Numa dimensão diferente escrita por Luna Drakon


Capítulo 8
Capitulo 6/7: Ohayo, Minna! Todd O'munde...


Notas iniciais do capítulo

YO! Peço desculpa mas não estou a conseguir postar semanalmente, escolinha sabem?
Não ainda não temos o narrador, ele está a ser tratado num hospício.



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Eu acordei, com o corpo pesado e dormente como se estivesse a dormir à muito tempo. Abri lentamente os meus olhos, onde estava? Olhei para todos os lados ainda com os olhos pesados. Reparei que estava dentro de uma cúpula a vidro. Estiquei as mãos e reparei que todo o meu corpo estava ligado a fios. Empurrei a parte de cima desta “caixa de vidro” e sentei-me, o que aconteceu? Enquanto tentava relembrar fui retirando os fios um a um. Foi então que um furacão de imagens, pensamentos, recordações e sensações reapareceu na minha mente…

“Sou Akane, Akane Suzuki e finalmente sei onde estou…”

Tudo por aquilo que passei, fosse bom ou mau, eu consegui relembrar, no meio de tudo, aquele sorriso do rapaz que eu tanto amei, aquela despedida…

Akane: Arigato, sayonara…”

Quando dei por mim, gotas transparentes de água rolavam-me pela face magra. Aquele sorriso melancólico entre lágrimas que eu vi, nunca ei de esquecer. Eu estou viva? Pensei que tinha morrido, eu fiz sofrer a pessoa que alguma vez mais amei, e isso deixava-me triste, ao mesmo tempo estava feliz, teria oportunidade de rever o seu sorriso.

Olhei para fora da cúpula, tinha pouca luz, pouco dava para enxergar, eu saltei da cúpula visto que não dava para ter noção de distancias com aquela luz, ao saltar descobri que o chão afinal, não estava assim tão longe, estava descalça por isso escorreguei e caí de costas que bateram na lateral daquilo que parecia ser uma cúpula, lá havia qualquer coisa que eu senti com as costas, olhei para cima e vi as luzes a ligarem. Quando ligaram na totalidade, tive de fechar os olhos devido á quantidade de luz, visto que os meus olhos se habituaram à escuridão. Lentamente e com alguma dificuldade abri os olhos. O cenário era o seguinte: uma sala branca e grande com máquinas por toda a volta cada uma com um fio que se ligava a uma cápsula de vidro transparente, um pouco no fundo da sala havia uma mesa com alguns papéis em cima. Eu estava vestida com um vestido preto pelos joelhos com uma abertura nas costas, ao meu lado um par de sandálias negras de tacão médio brilhavam, pareciam novas… Com dificuldade levantei-me, as minhas pernas bamboleavam, ainda estavam fracas, o que aconteceu depois de perder a consciência? Com estas perguntas antes de me calçar tentei-me “habituar” às minhas pernas, quanto tempo estive deitada?

Caminhei até à mesa com alguma dificuldade, quando lá cheguei peguei num papel que dizia “Ficha pessoal”

“Paciente: Akane Suzuki

Idade: 17 anos

Óbito:

7 de agosto, 2057

Hora: 20 horas 33 minutos

Relatório:

– 1 paciente do projecto LTR (Life Total Recovery)

– 6º mês – Recuperação em progresso, avanço notável. Situação controlada.

–12º mês – Desaceleração da recuperação, progresso diminuído. Situação instável.

– 15º mês – Progresso quase nulo, recuperação sem qualquer resultado. Situação perigosa.

– 18º mês – Abortar projecto, recuperação anulada. Situação fora de controlo. Abandono do estabelecimento.

Morte declarada: 7 de fevereiro de 2059

Notas: Desculpa, eu não podia fazer nada, havia um grande risco de as máquinas rebentarem. Se estiveres a ler isto fico feliz. O ataque que levaste era apenas para te roubar a consciência mas correu mal e o teu corpo não aguentou. Eu cheguei tarde demais. Tu morres-te. Eu tentei usar esta máquina de onde saíste, ROL.3 (recuperador de vida/ recuperator of life) o 3º protótipo, serviria se fosse concluído para recuperar no mínimo 50 vidas perdidas apenas numa hora, ou seja, a máquina apenas poderia recuperar 50 vidas, depois seria autodestruída, a pessoa teria de ser posta dentro de uma hora após a sua morte se não, não funciona. A máquina começou a criar erros atrás de erros. Começou a desenvolver radiação que se fosse libertada causaria a minha morte, a máquina não foi desligada pois a radiação seria expelida, por isso tenho a esperança que talvez o projecto tenha tido sucesso. Quando leres isto tenta pegar na capa e neste papel. Leva o para o mestre, ele saberá o que fazer. Foge e fecha o portão principal. Não deixes a Mari tocar nesta máquina.

P.S: O contador de vidas desta máquina a contar contigo é 2.

Karina Suzuki”

Eu obedeci, peguei em tudo, guardei os papéis numa mala que lá estava, calcei-me e comecei a correr. Uns pormenores nas notas deixavam-me intrigada. Quando cheguei lá fora peguei no medalhão que estava na porta por instinto e esta, que era feita de pedra fechou-se. Eu olhei para tudo á minha volta, um grande castelo antigo se encontrava á minha frente, á sua volta flores bonitas como um mar colorido se estendia sob um longo céu azul, realmente era uma visão agradável, lágrimas me escorriam pela face sobre um sorriso largo.

Akane: Afinal vou ter uma 3ª oportunidade de viver…não é?

O meu corpo apesar de um pouco magro estava diferente, tinha-se desenvolvido dentro da cápsula e o meu cabelo alcançava os joelhos. Tinha de chegar ao Kaito, mas como? Comecei a sentir magia fluir no meu corpo, fechei os olhos ao sentir uma leve brisa, então memórias dele floresciam na minha mente. Comecei a ouvir barulhos de carroças e berros de pessoas…espera…o quê? Abri os olhos, estava em frente a um edifício enorme com um símbolo da Fairy Tail, comecei a chorar de alegria, não podia acreditar… Quanto tempo teria passado desde que fui abandonada naquele laboratório? Como estará toda a gente?

???: Como sempre vais destruir uma cidade, idiota…

???1: Estás me a insultar, princesa do gelo?

???: Queres lutar, fogueira ambulante?

???2: Ei vocês os dois, estão a discutir?

??? e ???1: Não, claro que não Erza-sama!!!

!!!: Mentirosos!!!

???1: CALUDA ALGODÃO DOCE!

!!!: OLHA QUEM FALA!

!!!1: QUA!

#: Que foi Alfre… (então ele voltou os seus olhos muito abertos para mim, eu sorri)

???2: Que foi Kaito?´

#: A…ka…ne…

???2: Sim realmente se ela estivesse connosco…

#: NÃO É ISSO, OLHA PARA A FRENTE!

Então todos eles olharam para mim com um ar de incrédulos. E eu entre lágrimas de felicidade apenas acenei e disse:

Akane: Ohayo, minna!

– Kaito POV-

Quando a vi sorrir naquele momento enquanto desaparecia, não pude evitar, sorri também, aquele sorriso não deixava qualquer um ficar triste. Fechei os olhos e senti um leve enjoo, quando voltei a abri-los estava no portão da cidade. Todos estavam lá na porta do “inferno” então os meus olhos viraram-se para a esquerda, para a direita, para a frente e para trás, nada, não havia nada, nem nada dentro daquela cidade nem no meu coração, afinal, ela não estava lá. Deixei-me cair de joelhos, não consegui parar de chorar.

Kaito: PORQUE? PORQUE? PORQUE?

Mandei um soco no chão que ficou amolgado, a verdade é que não pude fazer nada e no fim sacrificou-se para que todos eles estivessem agora bem.

Yui: Estamos aqui todos? Espera, a Akane? Onde está?

Todos olharam para mim, com os olhos tapados com o cabelo, ainda com lágrimas nos olhos levantei-me, fiquei estático, a loucura e a raiva envolviam-me, uma nuvem negra surgiu na minha mente, mais nenhum pensamentos alcançava a minha mente, no meio do nevoeiro da minha cabeça as palavras “Matar,matar,matar”, a esta altura a minha sanidade já teria ido pelo ralo. Eu ria-me, a minha visão e a minha mente estavam tão negros como o meu coração.

Gray: EI…o que se passa…a Akane? Onde está ela? KAITO!

Eu estava de costas, virei-me para eles, levantei a cabeça e deixei a cair no meu ombro, os meus olhos eram vermelhos, uma nuvem de loucura e insanidade apareceu á minha volta, a cara de susto deles foi admirável.

Kaito: Eu…vou…matar-te…Mari…a ti…e a quem…quer seja…que se oponha…ESTÃO A OUVIR-ME?

Yui: Kaito, o que se passa?! O que aconteceu?

Kaito: Sacrificou-se para que estivesse-mos todos aqui…Ela levou o tiro por mim…Teletransportou-nos e não teve força para se teletransportar a si mesma. AHAHAHAHAHAHA! MARI VAIS MORRER!

O Natsu começou a caminhar em minha direcção com os olhos tapados com o cabelo, quando chegou á minha beira levantou a cabeça, ele também chorava tal como todos os outros.

Natsu: Karyūnohōkō!

Uma rajada de fogo alcançou-me e mandou-me contra a grade do portão, eu olhei para ele.

Natsu: Não é o único que sofre, não és o único que a amava fosse amizade ou não, todos aqui a amavam de sua forma estranha, todos temos os nossos defeitos tal como ela, mas todos a amávamos, afinal ela faz parte da nossa, não podemos perder a sanidade, não era isso que ela queria, não é?

Assim com um sorriso entre as lágrimas esticou a mão.

As emoções voltam aos poucos e assim as recordações da Akane tomam conta da minha mente. Eu sorrio também e seguro a mão dele. Nós corremos para a paragem de comboio, chegamos por volta 1 da manha á guilda, ainda la estava toda a gente, nós falamos com o mestre. Toda a guilda foi de teletransporte, quando lá chegamos a cidade estava em chamas. Por entre os escombros entramos naquela casa e fomos aquela sala onde a tínhamos deixado. Lá apenas havia uma poça de sangue no lugar onde Akane tinha estado, nem sinal da Mari ou do Ren, apenas uma mulher de cabelo azul caminhava com uma outra ao colo que não dava para sentir a presença, mas por entre as chamas reconheci aquela pessoa que estava morta, tentei correr em sua direcção mas a mulher de cabelos azuis , apenas virou a cara para mim, deixando assim ver os seu olhos dourados e então sorriu. Uma explosão e por entre as chamas a mulher desapareceu. O exercito apareceu e tomou a cidade, apagou o fogo, investigaram mas nada, não foi encontrado nada. Foi feito um pequeno funeral, onde choramos e rimos nos lembrando de cada situação. Então passaram 3 anos e ela continuava presente para mim, ainda não a tinha conseguido transformar numa memória. Um dia saí da guilda com a Erza, o Natsu, o Gray, o Happy, a Charles, a Wendy, a Lucy, a Yui e o Alfredo que tinha crescido bastante mas nunca esquecera a Akane, afinal todos os dias ia para a porta do quarto dela como esperando que ela sai-se de lá e disse-se “Vamos?” mesmo sabendo que isso não aconteceria, eu não posso falar muito afinal, todos os dias entro no quarto dela dizendo “Ohayo”. Nestes 3 anos investiguei a Mari mas ela era um beco sem saída, nunca ia dar em alguma coisa. Ela nunca mais apareceu.

Nós íamos em missão.

Gray: Como sempre vais destruir uma cidade, idiota…

Natsu: Estás me a insultar, princesa do gelo?

Gray: Queres lutar, fogueira ambulante?

Erza: Ei vocês os dois, estão a discutir?

Gray e Natsu: Não, claro que não Erza-sama!!!

Yui: Mentirosos!!!

Natsu: CALUDA ALGODÃO DOCE!

Yui: OLHA QUEM FALA!

Alfredo: QUA!

Kaito: Que foi Alfre… (segui o olhar dele e encontrei uma rapariga de extremamente longos cabelos azuis escuros, profundos olhos azuis, faces cobertas de lágrimas, corpo bonito mas um pouco magro, de vestido negro de alças até ao joelhos e sandálias de saltos altos negros, uma marca azul da nossa guilda no braço, espera…aquela é a…)

Erza: Que foi Kaito?

Kaito: A…ka…ne…

Erza: Sim realmente se ela estivesse connosco…

Kaito: NÃO É ISSO, OLHA PARA A FRENTE!

Arregalei os olhos não podia estar bem, Akane? É mesmo ela? Ela chorava, e, com um grande sorriso de orelha a orelha acenou e disse…

Akane: Ohayo, minna!

–POV Akane-

Kaito: És mesmo tu? Não pode ser?

Eu comecei a andar e aproximei-me dele acariciei as suas faces enquanto limpava as lágrimas da cara.

Akane: Baka…

Então aproximei a minha cara da dele, senti a sua respiração de novo se cruzar com a minha, então os nossos lábios tocaram-se, ele pôs as mãos nas minhas ancas, todos á minha volta choravam de alegria. Os nossos lábios separaram-se e eu sorri.

Natsu: Bem bem bem, parece que o cisne voltou em grande…

Akane: O que me chamas-te miss tocha?

Gray: Boa… ( Luna: Sim eu sei, já vou continuar a comédia, Party hard por isso!)

Natsu: Assério menina dos patos ( o Alfredo já se atirou á Akane) queres que te depene?

Akane: Vem se tens coragem! *segunda temporada da treta louca sendo apresentad, bem vindo^^*

Gray: Bora, movimento apagar fogueiras ambulantes abaixo! (poderá se juntar a este movimento pelo valor simbólico de 100000 jewels)

Yui; EI! *cantinho da deprimência*

Erza: EI EI EI, PAROU ELA ACABOU DE CHEGAR! Akane, o que aconteceu durante os 3 anos em que não estiveste?´

Akane: Irei explicar depois quando estivermos com o mestre.

Alfredo: QUA!

Kaito: QUA?

Natsu: QUA!!

Lucy: QUA, QUA?

Happy: QUAAA!

Charles: QUA, QUA, QUA?!

Wendy: QUA!

Yui: QUAQUAQUAQUA!

Erza: QUA!

Akane: Que estão a fazer retardados?*modo gota: ON*

Todo mundo: Não faço a mínima…

“Pessoa com o nome” Todd Ho’ munde: Que foi? EU NÃO DISSE NADA!

Todo o mundo: Calou! *cadeira voadora vinda dos infernos que pelos vistos anda a treinar com a Lucy acerta na cabeça de Todd Ho’munde*

O Kaito deu-me a mão e surriu.

Kaito: Descuidada…Vamos?

Akane: Vamos… Exagerado…

O resto do dia foi rebentar a geral na guilda, sendo que á noite iria contar ao mestre e a toda a gente o que acontecera, eu fui abandonada naquele laboratório 1 ano e meio… Mas mesmo assim aquele sentimento de estar de volta sabe-me muito bem, esta é realmente a minha família.

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Luna: Para acabar tive de ir ao hospício o Narrador porque ele ajuda-me na comédia, e esta fic sem comédia não é esta fic!


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Notas finais do capítulo

Bem achocolatados, eu agora vou só dizer uma coisa rápida, por favor eu gostava de saber a vossa opinião eu não sei se estão a gostar ou não, acreditem que ajuda. ^^Ja e tarde e tenho sono, Kisses de chocolate



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