Alfredo: Qua!

Narrador: Mas que…

Autora: …porra…

Narrador: …é…

Autora:…ESTA! O QUE É QUE FAZ O ALFREDO NA ZONA DE ESCRITA!

Narrador: Ainda por cima este capitulo…

Autora: Shiu! Nada de spoiler!

Alfredo: QUA!

Autora: Não falo patês!

Narrador: Chega para lá deixa ver se percebo, qua, quaqua, qua?

Pato: Qua qua qua!

Narrador: Qua…qua qua?

Pato: Qua!

Narrador: Qua!

Autora: E então?

Narrador: Não percebi porra nenhuma…

–-- Após este incidente mandei o Alfredo de volta para a fic e o narrador para um hospício, tenha uma boa leitura---

Passou um ano, um ano com a minha família, cada dia que passava deixava um pouco de solidão e daquele mundo sujo para trás, cada dia sentia ainda menos falta do que abandonei, realmente não havia nada para mim lá. Cada dia que entre na guilda, me sinto mais feliz e completa, os risos, os saltos, as brigas, a alegria, tudo me envolvia, aquele mundo puxava-me cada vez mais para si, e não era nada mau era como se fosse um longo abraço de um amigo de infância que não via á muito tempo. Mas nem tudo é perfeito, afinal, ate o mais antigo amigo de infância tem uma face que não se conhece, e tudo vem ao de cima com uma simples missão.

Akane: Que preguiça… (deixei cair a cabeça em cima dos braços no balcão)

Lucy: Que preguiça… (imitou-me)

Kaito: Humph… (e vão 3)

Yui: Porra… (uau 4)

Natsu: Querem fazer missão comigo com o Happy, com o Gray, com a Erza, com a Wendy e a Charles?

Todos os molengas com a cara espetada no balcão: Hummmm….

Gray: Queres ver eles a levantarem se já todos? APARTAMENTO, DINHEIRO, RENDA!

Akane: Eu alinho…

Lucy: Bora…

Kaito: O que é a missão mesmo?

Yui: Quando começamos?

A Lucy já é o habitual, eu, o Kaito e a Yui alugamos um apartamento….

Natsu: Miraaaa…Vamos em missão!

Mira: Boa, deixam-me a lista de pessoas e o papel da missão e podem ir.

O Natsu entregou os papei e a Mira teve um mini ataque de coração, subiu as escadas para a sala do mestre pouco depois voltaram dois zumbis.

Mestre: E mesmo isto que querem fazer?

Akane: Mas afinal que raio é esta missão?

Mestre: Investigar o desaparecimento de alguns caídos … numa CIDADE! DIGAM ADEUS AO ORÇAMENTO DA GUILDA!

Gray: Não é assim tão mau…

Kaito: Claro que não, se tu não provocasses o idiota do Natsu por ele chamar cisne a pobre da Akane… PARA ISSO ESTOU CA EU!

Gray: ELA É A MINHA ONE-CHAN!

Então eu não aguentei e soltei uma gargalhada baixa e bastante fofa, ando a aprender a ser mais atenciosa e querida com a Mira… O Kaito e o Gray olharam para mim e sorriram.

Kaito: Vamos?

Todo mundo que vai em missão: Aye

Happy: ISSO TEM DIREITOS DE AUTOR!

Natsu: Ei o que disseram? Estava a comer antes da missão porque lá nessa cidade só tem folhas no chão que eu possa comer mesmo porque vocês não me deixam ir a um restaurante…

Todo mundo: Atrasado…Pera ai comes qualquer coisa mesmo…

*Natsu está chocado*

Natsu: Isso é mentira eu comi a Lucy…

TURN DOWN FOR WHAT!!! *Lucy esta chocada*

Lucy: NÃO COMES-TE NADA SEU CANIBAL, ANDAS-TE FOI A DEPENAR O POBRE DO ALFREDO PARA LHE COMER AS PENAS! * Alfredo está chocado*

Natsu: NÃO ANDEI NADA, ANDEI FOI A DEPENAR AS PENAS DA CISNE POR DIVERSÃO! *Cis…quer dizer, Akane está chocada*

Kaito manda cadeira á cara do Natsu *Cadeira está chocada*

Mira: Não quero interromper mas não têm uma cidade para des… quero dizer, uma missão para fazer? Cuidado vão agasalhados que é um local frio…

Toda a gente (para deixar o mundo descansar né?) : Bora!

Nós partimos, fomos buscar as malas que já estavam feitas, ao fim de um ano habituei-me ás missões á ultima da hora. Fomos todos ter á porta da Fairy Tail.

Akane: Bem qual é a cidade? Só sei que é um lugar frio…

Erza: Aqui diz Āku mizu*, que fica a 10 horas daqui de comboio e 1 dia e meio a pé…

Natsu: Bora a pé? Ah? Quem apoia?

Todo o resto: Não!

Fomos muito animados até á paragem de comboio e a partir daí foi exactamente a mesma coisa, puxar o Natsu para o comboio, ver a Erza a adormece-lo á força (socos na barriga e bolo de morango resolvem tudo segundo a Erza) a Wendy , a Lucy e a Yui a conversarem animadamente e a adormecerem com o Happy e a Charles, eu própria a deitar a minha cabeça no ombro do Kaito enquanto me faz festinhas na cabeça até eu adormecer. Tudo era agradável, tão agradável que eu me esqueci a quase daquela conversa que tivera com o mestre á um ano atrás, ou seja, o meu maior descuido.

Chegamos á cidade ela era realmente bonita, todas as casas eram feitas de cristal opaco e gelo basso e duradouro, rosas azuis floresciam em todos os cantos, pessoas qua andavam felizes e atarefadas de um lado para outro, uma grande fonte no meio da cidade com um anjo no meio. Aquilo era encantador. E dava para ver porque se chamava Āku mizu parecia tudo feito de cristal de água

Dirigimo-nos á morada do papel, era uma mansão enorme. Não parecia ser diferente do resto da cidade. Eu bati á porta mas algo estranho existia naquela cidade. Entra-mos a casa guiados pelo mordomo, a mansão tinha um aspecto um pouco diferente por dentro, era feita de mármore mas simples, não era tão espanpanosa quanto parecia mas mesmo assim era bonita e grande. Todos entramos num grande salão cheio de core e, mais parecido com o material usado de fora, toda azul cristal com detalhes de gelo. Algo estava errado, uma mansão tão rica e grande vazia? Sem um único movimento, apenas um mordomo e a proprietária(o) da casa, isto é estranho, olhei para o Gray, dava para perceber que ele teve a mesma ideia que eu, tal como a Erza. Entrou na sala uma mulher de doces olhos vermelhos e cabelo branco, parecia jovem e usava um vestido negro e branco de género gótico. Aquele mordomo não me é estranho.

Proprietária: Bom dia, vocês devem ser membros da Fairy Tail, estou certa? O meu nome é Mariane Fernandez, prazer! (Mariane… onde ouvi isto?)

Mordomo: Eu sou Renald Corona, necessitam de algo? (Ren…ald? Eu já ouvi este nome…)

Mariane: Não muito obrigado, os quartos estão prontos?

Renald: Sim minha senhora, estão prontos…

Apresentamo-nos, fomos levados até aos nossos quartos, com doces e com a desculpa de que a missão apenas começaria amanha, nada nos faria prever o que aconteceria, e quando reparei o mundo que me abraçou acabou estava agora a engolir-me.

Já era quase noite, de repente, um tremor abalou todo o edifício, eu levantei-me da cama onde lia e abri as cortinas, o que acontecia era um espectáculo um pouco macabro, todo o cristal e o lindo gelo transformou-se em madeira, as rosas eram negras cor da noite e a agitação alegre transformou-se num bando de marionetas com fios que caiam no meio do chão. Eu não queria acreditar no que se passava, vesti-me rapidamente e fui até á sala onde fui apresentada á Mariane, a mármore branca era agora restos de tinta e madeira caídos do teto e rebentados na parede, quando cheguei a porta todos já lá estavam, menos a Wendy, espera onde está a Wendy? Pensa, rápido…

–---Flash back (1 ano atráz)---

Mestre: E o seu nome é Mari…

–---Flash back OF---

Akane: ANE…

Kaito: O quê?

Akane: Fomos enganados…

Mal disse estas palavras, a porta do salão abriu, não existia lá nada, estava tudo escuro, nós entramos, tentamos observar mas estava demasiado escuro, começou tudo a ficar claro aos poucos, então vimos um rapaz muito jovem com uma faca encostada ao pescoço da pobre garotinha de cabelos azuis e um trono ao centro da sala.

Charles: Wendy!

Mal ela começou a voar, com um mínimo movimento do dedo Mariane ela foi atirada contra a parede com uma brutalidade que me deixou chocada, o Happy foi logo em direcção da pobre gata branca em seu auxílio.

Mariane : Peço desculpa pelo incómodo, irei passar a apresentar-me (levantou-se com os olhos a brilhar de um vermelho sangue, ela era assustadora), o meu nome é Mari, o vosso pior pesadelo…

Todos nos assustamos um pouco, eu já percebi que com esta gente as probabilidades não contam mas vale a pena tentar…

Akane: Então (fiz a cara de ironia psicopata que só eu sei fazer né?) Mari? Que tal devolveres a criança e lutares como uma mulher, ah? Seria uma boa ideia ao invés de atacares gatos…

Mari: Realmente não és nada má, tens razão foi muito indelicado da minha parte trazer a criança assim, Ren solta a pirralha…

A Wendy foi libertada e cheia de medo correu e pegou na Charles e no Happy , veio ter comigo e com uma ordem minha agarrou-se á minha mão e pôs-se atrás de mim. Todos os presentes na sala estavam chocados e assustados, á excepção do Natsu que paralisou aquilo era um pesadelo.

Akane: Parece que agora nos intendemos, que queres de nós desgraça?

Mari: Não preciso de explicar-me para cadáveres, Totsuzenshi*! (esticou o braço uma onda negra avançou contra nós, mas espera, ela era usuária de psico-magia, aquilo era magia negra pura…?)

Akane: Merda, KÕRI NO TENSHI DÕMU*! Estiquei o meu braço contrário que criou uma cúpula de gelo dourado que protegeu toda a gente (todos eles tinham acordado do transe em que se encontravam e estavam prontos para lutar mas quando se tentaram aproximar o Ren aproximou-se deles que começaram a lutar. Eu tinha um plano para sair dali. Enquanto o escudo estava a retrair para mim de volta quem ainda ficava dentro dele era a Wendy que curava a Charles com o Happy e a Lucy ao lado.)

Akane: Wendy, Lucy, Happy sigam exactamente aquilo que eu vou dizer…

O escudo desapareceu e o plano começou a decorrer, o Happy voou pelo local para visualizar aereamente assim seria mais fácil, a Wendy correu pela porta, o plano era ela chegar até ao portão da cidade usar o seu rugido para dar inicio, iria usar uma magia de teletransporte curta distancia que é o único que consigo dominar completamente e iria mandar toda a gente para lá inclusive eu. Iriamos apanhar o 1 comboio e quando chegasse-mos iriamos reportar o acontecimento ao mestre.

Akane: Hane surudoi kōri no enjeru*!

Mari: Kuro shi o shīrudo*…

Começamos a lutar trocando socos e técnicas a diferença de poder era incrível, eu estava a ficar esgotada cheia de feridas, a sangrar muito, enquanto ela com aquele vestido lutava sem sofrer qualquer dano.

Mari: Queres jogar um jogo? Os teus pais jogaram… e perderam… (eu estava pasmada, o que os meus pais tinham a ver com isto?)

Mari: Eu gosto de ser jovem, e consegui a juventude eterna, e tu queres deixar os teus amigos envelhecer ou preferes mata-los, levá-los ei para esprementar algumas coisas? Só tens de te entregar…

Akane: Mas o quê?

Mari: Suponho que tenha sido não, vou começar com o garanhão de cabelo castanho, o que achas?

Akane: KAITO!

Ela apontou para o Kaito que se virou com o som do meu grito, tudo aconteceu rápido, com a explosão do rugido de um dragão celeste que estava no portão da cidade e o embate da magia, eu como reacção corri e pus-me á frente dele, então senti uma pontada no peito e a força a sair por entre os meus dedos, tudo á minha volta começou a rodar, eu caí para trás, senti alguém a segurar-me, o Kaito pôs-se de joelhos com a minha cabeça no peito dele e a segurar as minhas costas com os braços, eu podia ver lágrimas a cair dos seus olhos, ele soluçava baixo mas eu podia ouvir, aconcheguei-me nos seus braços e estiquei a mão e limpei-lhe as lágrimas, no meio das lutas, das explosões eu tinha acabado de ser engolida por este mundo.

Akane: Não chores, então?

Kaito: Desculpa, e-eu não posso…

Eu apenas sorri, havia uma coisa que eu tinha de fazer, pus minha mão na sua cara e com algumas das poucas forças que me sobravam, levantei um pouco a cabeça, ele aproximava-se também da minha cara, as nossas respirações cruzaram-se, encostei os seus lábios aos meus. Eu realmente amava aquele tipo com cabelo de chocolate… eu agora pensava em tudo o que passei durante este ano… “Eu: Saiam de cima gordos!!!”…os amigos que fiz… “Alfredo: Qua!”…os idiotas que conheci…”Natsu: Cisne…”… dos poderosos gulosos…”Erza: O ALFREDO COMEU O MEU BOLO DE MORANGO!!!”… a família que criei…” Mestre: Então orgulha-te da tua família porque ela também se orgulha de ti!”… da simpática covardia…”Yui: CORRE NEGADA!”…do desespero das rendas…” Lucy: TENHO DE PAGAR A MINHA RENDA!”… daquele cujo o gosto em magia é fantástica “ Gray: One-san…”, das pessoas que quase assassinei… “Happy: Eles se goxxxxtam!”… da fofura inigualável… “Wendy: Akane-san J”… da esperteza em pessoa…”Levy: Segundo as estatísticas…” e do idiota pelo qual me apaixonei “Kaito: Baka*…”.

Os nossos lábios separaram-se, eu olhei para ele e voltei a por a minha cabeça no seu peito. Então as lágrimas vieram-me aos olhos enquanto falava.

Akane: Não chores por mim, um dia tu olharás as estrelas e irás ver-me a sorrir, vais lembrar-te de mim para sempre, serei a tua memória feliz… Agora vou teletransportar vos a todos, por favor não digas nada… Promete que te vais lembrar de mim…

Kaito (sorrindo): Eu irei lembrar-me de ti até morrer, tu foste e sempre serás a minha estrela, por isso tu viverás para sempre num canto do meu coração, tsukidaio* Akane…

Akane: Tsukidaio Kaito…Terepōtēshon ten*…

Levantei a minha mão, já era tarde, a Mari devia estar a recuperar-se daquele ataque que ela fez, tinha de ser rápida… Enquanto ele desaparecia por entra lágrimas eu apenas disse:

Akane: Arigato, Sayōnara…

Perante estas palavras ele sorriu e desapareceu, eu bati com as costas no chão, a Mari aproximava-se com um sorriso psicopata, eu fechei os olhos, juro que naquele momento ouvi a voz da minha mãe.

Akane: Ter partido á beira de quem amo não é assim tão mau pois não?

Depois de murmurar estas palavras, deixei de sentir fosse o que fosse.

“ Sou a Akane, Akane Suzuki e finalmente sei onde estou…”