Avatar A Lenda de Aira escrita por JuliaMiguel


Capítulo 20
Livro Um Fogo - Capítulo 20: Alívio


Notas iniciais do capítulo

Oi gente tudo bem com vocês?
Bem sei que demorei para postar um capítulo novo mas tenho explicações.
Tudo isso foi devido ao meu último período da faculdade, TCC, Formatura, Baile então eram muitas coisas então não tive muito tempo nem cabeça para poder postar.
Então esse capítulo é um pouco rápido e com alguns pequenos detalhes.
Espero que gostem e boa leitura...



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—Os ataques a nação do fogo ficaram mais fortes nos últimos dias. A fênix já cercou parte das regiões mais isoladas da nação e a capital já está em alerta… - Dizia mulher na televisão.

Ryu estava sentado no quarto que utilizava na mansão Sato vendo as reportagens sobre sua nação como todas as noites. A mídia era manipulada de forma que parece que a Nação do Fogo estivesse perdendo. Ele sabia que isso não era verdade. Mas sabia que as coisas não estavam as melhores. Decidiu que era hora de dormir quando no jornal anunciou uma notícia de última hora.

—A sede das indústrias Varick aqui em cidade república acaba de ser invadida. De acordo com a polícia a situação já está sobre controle, mas não foi informado se a mortos e o número de feridos. Porém os dois irmãos Cho Varick e Chun Varick se encontravam presentes no local na hora. Ao que nos foi informado um deles está feridos. Todos os feriados estão sendo levados para o hospital Katara no centro da cidade. Voltamos a qualquer momento com mais informações.

Ryu desligou a tv rapidamente, no mesmo instante pegou a chave do carro que se encontrava ao lado do aparelho e o casaco sobre a maçaneta da porta e saiu em disparada.

 

***

Chun estava no corredor do hospital, como não havia tido nenhum ferimento além de arranhões leves, foi liberada rapidamente. As paredes brancas com linhas azuis deixavam ainda mais nervosa. Tay estava na porta ao lado que dava para ala cirúrgica do hospital. Estava apreensivo, mas mantinha a calma. Havia mais seis seguranças no hospital, dois na entrada do hospital, dois no fundo e dois ao lado de Chun.

Cho estavam passando por um cirurgia. A bala havia acertado sua perna esquerda. Pelo o que os médicos haviam dito, não havia nenhum risco a aparente, porém o moreno havia perdido muito sangue.

Alguns passos foram ouvidos vindo em direção a eles. Era possível ver o casal com alguns seguranças chegaram de longe. Abba Varick era uma mulher elegante e que sabia se impor, tinha os mesmo olhos de Cho, mas a aparência delicada e os cabelos de Chun, mesmo com toda sua briga com a filha mais nova e a intolerância do seu marido com o filho mais velho, era a apaziguadora das situações mais complicadas da família. Já Toro Varick era completamente frio e indecifrável, alto com os cabelos brancos devido a idade, os olhos azuis iguais da filha sempre sem demonstrar emoção nenhuma, o mesmo rosto fino sem nenhuma expressão aparente. Nunca demonstrou muito afeto pelos filhos, principalmente ao mais velho.

Chun levantou a cabeça e viu os pais se aproximando. Levantou ao encontro de sua mãe  que a abraçou de forma carinhosa. Já o senhor Varick foi ao encontro de Tay. Todos sabiam a opinião do mais velho sobre a relação do segurança com seu filho, algo que não era aprovado e muito menos tolerável. Assim que chegou ao encontro do jovem deu uma bofetada na cara dele, assustando a filha e esposa.

Tay não moveu um único músculo, ou revidou a ação continuou no mesmo lugar.

—Onde você estava? Isso é culpa sua! Você deveria estar com eles na fábrica! - falou com o tom de voz um pouco diferente do usual. - Saia daqui, está demitido! - disse apontando para a saída do hospital.

—Não se mova Tay! - interrompeu Chun indo ao lado do pai. - O senhor está errado meu pai, Tay não tem haver com nada disso. Cho já o havia dispensado horas antes, ele até havia jantado comigo e com nossa mãe, mas voltou a fábrica sozinho sem avisar ninguém. E eu fui atrás dele, já que aquela casa sempre está vazia sem a presença de ninguém para me fazer companhia.- Falou olhando fixamente nos olhos do pai. - Você não tem autorização para demiti-lo. Diferente dos outros seguranças, Tay não é funcionário das indústrias Varick e sim meu e principalmente do meu irmão, somente nós dois podemos demiti-lo.

—Chun, você não tem o direito…

—Tenho sim! - interrompeu o pai mais uma vez. - Tenho todo direito sim! Pois se eu estou aqui com vida hoje e meu irmão podem fazer essa cirurgia é porque Tay chegou a tempo de eu não levar um tiro bem no meio da minha testa. E foi Tay que treinou toda essa equipe de segurança. Então agradeça a ele por ter seus filhos vivos hoje senhor Varick.

Toro sabia como os filhos eram determinados, mas nunca haviam enfrentado ele antes, principalmente Chun.

—Me avise se algo acontecer estarei lá em baixo. - falou para o segurança ao lado de sua esposa.

O senhor Varick seguiu para a recepção. acompanhado dos seus dois seguranças.

Assim que o pai saiu Chun respirou aliviada.

—Você não vai a lugar nenhum Tay, vai ficar aqui até Cho acorda.

—Obrigado. - respondeu o moreno.

Chun se sentou novamente no banco e sua mãe sentou ao seu lado colocando uma manta que havia trazido sobre o ombro da filha.

—Estou orgulhosa de você, minha filha.

 

***

—O que vocês fizeram? -esbravejou o ninja aos homens ajoelhados a sua frente.

Haviam cinco homens que não foram pegos pela policia de metal ao ataque aos Varick. Eram fugitivos da prisão a qual a fênix havia libertado.Alguns haviam se reunido e resolvido atacar as indústrias Varick como vingança a suas prisões, quebrando a ordem da fênix de só aparecerem quando fosse necessário a fénix. Estavam em uma sala escura e fria, com as mãos amarradas para trás.

—Foi ideia do Colos senhor, ele achou… - disse um dos ex-presidiários

—Achou? Onde eles esta agora? Preso outra vez! - Disse a mulher loira de cabelos verdes.- Vocês perderam a única chance de redenção da fênix a vocês! Vocês traíram a ordem maior, atrapalham planos,vocês nãos tem menor noção do estrago que fizeram!

—Lia se acalme! Não vamos assustá-los! - disse Tea.

Tea olhou para Dark e Lia com um sorriso perverso nos lábios. Ela detestava aqueles homens a sua frente.

—Dark cuide disso. Lia temos que voltar a central, estão esperando por notícias.

As duas se retiraram da sala deixando Dark com os cinco.

Dark desembainhou a espada de sua cintura, era uma espada fina e curva com um desenho de Vato em seu corpo.

—Espero que suas almas sejam bons alimentos para os espíritos!

Do lado de fora da porta era possível ouvir os gritos de pavor e dor dos que estavam lá dentro, as duas mulheres riram uma para a outra perversamente.

 

***

 

Ryu chegou ao hospital e passou correndo pela recepção somente pedindo informação e seguindo direto ao encontro de Chun. Fazia anos que nao sentia isso em seu coração. Ao chegar ao corredor avistou Chun sentada com a cabeça baixa ao lado da mãe, havia alguns seguranças e Tay na porta do centro cirúrgico. Ryu foi em direção a garota,mas foi barrado por um dos seguranças que impediram sua passagem.

—Deixem o passar.- disse Tay fazendo com que eles liberassem a passagem do moreno que correu ao encontro de Chun.

—Você está bem?- Falou abaixando olhando nos olhos da garota.

—Assustada. Eu vi uma arma apontada para mim na minha cara Ryu. Se não fosse Tay eu e Cho não estaríamos aqui.

Ryu olhou para o negro na porta agradecendo ao segurança que retribuiu o olhar.

Neste exato momento o médico passou pelas portas do centro cirúrgico.

—E então doutor ? -perguntou a senhora Varick.

—Ele está fora de perigo. Logo ele irá para o quarto.

—Graças a Deus ! - suspirou aliviada a mãe de Cho.

Mas o principal alívio era do negro encostado na porta que pela primeira vez desde que isso tudo começará.

 


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam?
Caso tenha algum erro de português me avisem não tive muito tempo para corrigir direito.
Obrigada pelo leitura e até o próximo.



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