As Aventuras de Merlin - Final alternativo escrita por Fatima Vargas


Capítulo 3
Cap. 3 – Arthur




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Durante sete dias os Altos Sacerdotes Sidhe trabalharam em Arthur. O fragmento de espada havia chegado ao coração e havia uma forte hemorragia, quando foi trazido para o centro de tratamento. Foi muito difícil estancar a hemorragia, o pedaço de espada não queria sair. Por mais que tentassem, ele permanecia onde estava. “Bem, pensaram eles, se você não pode com o inimigo, junte-se a ele”. Usando uma magia poderosa, envolveram o fragmento e o mantiveram preso à parede externa do coração. Eles sabiam que o encantamento não duraria muito tempo, uns dois ou três anos, talvez. Mas isso daria tempo à Arthur de selar as alianças, fortalecer a paz entre os Reinos Unidos, tornar Albion uma realidade.

Durante o tempo que esteve desacordado, Arthur chamou várias vezes por Guinevere e Merlin. O jovem Rei ainda levou três dias até acordar. Quando acordou, na manhã do décimo dia, estava muito fraco, chamou por Merlin e tentou se levantar, O sacerdote que estava junto a ele, o atendeu.

– Calma majestade, não se mova. Você passou por maus bocados, precisa de repouso.

– Quem é você? Onde está Merlin?

– Meu nome é Edwin. Aquele que chama de Merlin, está sendo mantido ocupado com outros problemas, para não atrapalhar sua recuperação. Por ele, não teria saído de seu lado, porém isso atrapalharia nosso trabalho.

– Onde estou? - Perguntou após beber o que lhe fora oferecido.

– Em Avalon. - Mas agora você deve descansar. Em breve o Alto Sacerdote Aimos, virá te ver.

Arthur tentou falar, mas o sono foi mais forte.

Quando acordou novamente, havia outro homem sentado ao lado da cama. Ele estava se sentindo melhor, não tinha nenhuma dor, e estava com fome.

– Bom dia Arthur. - disse o homem – Fico feliz que tenha acordado. Como está se sentindo.

– Bem. Não sinto dor, nem cansaço. Mas estou com fome.

– Ótimo, estava esperando por isso. De início você não poderá comer nada sólido, passou mais de uma semana se alimentando apenas de líquidos. Seu organismo precisa se “reacostumar” a se alimentar. Venha, vou ajudá-lo a se sentar – falou Aimos colocando travesseiros nas costas de Arthur, para que ele pudesse recostar.

– Quem é você?

– Eu sou Aimos, alto sacerdote Sidhe. Tome isso, vai ajudá-lo a se fortalecer. - falou dando a Arthur um caldo grosso, que tinha um sabor bem mais agradável do que sua aparência.

– Onde está Merlin? Porque não está aqui?

– O jovem mago está aguardando que eu vá chama-lo para poder vir te ver. Já soube que perguntou por que estou demorando tanto para fazer isso, pelo menos uma dúzia de vezes, mas sabe que só poderá vir quando você estiver pronto para recebê-lo.

– Como assim, pronto para recebê-lo?

– Jovem Arthur, sei que você está se sentindo bem, mas tem algo que precisa saber. Como não conseguiram chegar aqui mais cedo, o fragmento da lâmina chegou ao seu coração. Quase o perdemos. A persistência de Emrys, a sua força e uma magia poderosa, fizeram você estar aqui agora. Porém, seu destino é mais forte. Estava escrito que você morreria pelas mãos de Mordred, e isso vai acontecer.

– Como, se Mordred está morto?

– Seu ferimento, Arthur, não pode ser completamente curado. Nós “atrasamos” os seus efeitos, mas isso durará apenas um período de tempo. Quanto tempo, não sabemos. Mas terá tempo de ver florescer Albion, de fortalecer a paz tão duramente conquistada. Emrys estará ao seu lado, te ajudando e protegendo, como sempre fez.

– Bem, isso é mais do que podia esperar. Não pensei que conseguiria sobreviver. Ter tempo para ver o futuro que sonhamos se tornar realidade, é uma benção.

– Muito bem, jovem Rei. Fico feliz com suas palavras. Agora vou buscar Emrys, tenho que conversar com ele antes que vocês se encontrem. E ainda teremos que conversar muito, os três. Descanse, em breve voltarei com seu amigo.

– Obrigado, Aimos. Só mais uma pergunta, porque vocês chamam Merlin de Emrys?

– É seu nome entre os druidas. Há muito tempo é esperada sua chegada, muitos séculos na verdade.

– Ele é realmente um mago poderoso?

– Talvez o mais poderoso que já existiu. Mas somente agora ele está tendo conhecimento do seu real poder.

– Gostaria de ter sabido mais cedo.

– Ele teve seus motivos para não contar. Vocês vão poder conversar sobre isso. Ele é um amigo leal, Arthur, apesar de ter precisado te esconder sobre a magia. Vou busca-lo agora, antes que ele enlouqueça Eoin. - falou sorrindo – Agora descanse. Quando acordar, Emrys estará ao seu lado.

Apesar de não estar se sentindo cansado, Arthur sentiu seus olhos pesarem e logo estava dormindo tranquilamente.

Aimos se dirigiu até o prédio onde Merlin estava alojado e foi até o quarto do jovem mago.

– Posso entrar, Emrys?

– Aimos – falou Merlin levantando-se da cadeira e se curvando – Como está Arthur? Já acordou?

– Sim jovem mago. Seu amigo está bem, e você logo poderá ir vê-lo. Mas tem algumas coisas que você precisa saber, antes de ir.

Aimos, então, colocou Merlin a par da situação de Arthur. Quando terminou, Merlin tinha os olhos cheios d'água e falou.

– Então o destino dele se cumprirá, ele morrerá pelas mãos de Mordred.

– Sim Emrys, mas não como estava previsto. Ele não deixará Albion orfã. Pelo contrário, se tudo der certo, ele será um reino forte, onde a paz, a honra e a justiça reinarão. Vocês devem conversar agora. Vou levá-lo até ele.

Quando Merlin entrou no quarto de Arthur, se sentiu aliviado. Seu amigo estava com uma aparência ótima, apesar de ter emagrecido um pouco. Mesmo sabendo que ele não estava completamente curado, estava feliz por terem mais tempo juntos para realizarem seus sonhos. E afinal, pensou, nenhum de nós sabe quanto tempo tem para viver mesmo.

Merlin sentou ao lado da cama de Arthur. Nesse momento, ele abriu os olhos e eles ficaram se olhando algum tempo, sorrindo. Merlin foi o primeiro a falar:

– Posso te pedir um favor? - e falou sem dar tempo de Arthur responder – Não faça isso de novo não, está bem. Esses foram os piores dias da minha vida.

Arthur riu alto e falou:

– Pior do que quando te fazia polir minha armadura, limpar minhas botas, afiar minha espada e limpar meus estábulos tudo ao mesmo tempo?

Dessa vez foi Merlin que riu.

– Pode acreditar, muito pior – falou ficando sério – Pensei que você fosse morrer, que tinha falhado contigo, com Camelot.

– Não Merlin, mesmo que eu tivesse morrido, você não teria falhado. Mas fico feliz de estar aqui, de termos tempo de acertas as coisas.

– Mas eu tive chance de mudar as coisas. Eu sabia que Mordred seria o causador da sua morte, tinha que ter ido atrás dele logo assim que derrotei os saxões, mas não fui rápido o suficiente.

– Antes de continuarmos, gostaria de te perguntar uma coisa. Porque você não me acompanhou, nessa batalha, desde o início?

– No dia que fomos à taverna...

– Sim, no dia que você ganhou todo dinheiro que levei. - riu Arthur.

– Exatamente, - riu Merlin - quando cheguei no meu quarto cai na cama direto. - falou ficando sério. - Acordei com um barulho estranho e fui atacado por uma criatura que nunca tinha visto ou ouvido falar antes. Gaius me salvou, desmaiei, e quando acordei descobri que tinha perdido minha magia. Fiquei sem saber o que fazer, nunca na minha vida havia ficado sem ela. Depois de refletir muito, decidi ir até a Caverna dos Cristais, o local onde a própria magia nasceu, para tentar recupera-la. Não tinha como ir com você, só atrapalharia. Morgana descobriu que eu iria para lá e quase me matou, mas dei sorte, ela me trancou num local próximo ao centro da caverna. Segui a luz dos cristais, mas estava fraco, e ao chegar na câmara, desmaiei. Quando acordei, tinha recuperado minha magia. Foi quando mandei o recado pra você, falando sobre a passagem que o exército de Morgana iria usar para flanquear vocês.

– Eu tenho que te agradecer por isso, se você não tivesse me avisado teríamos sido pegos de surpresa.

– Quando sai da caverna, fui para Camlan o mais rápido possível. Mas devia ter ido atrás de Mordred primeiro. Aliás, devia ter nos livrado de Mordred há muito tempo. Deveria ter deixado Morgana morrer quando caiu da escada, mas preferi cura-la. As coisas poderiam ter sido muito diferentes.

– Você fez o que achou melhor. Merlin, porque você não me contou que era um feiticeiro?

– Como poderia, Arthur? No dia que cheguei a Camelot, vi um homem ser decapitado por usar magia. Fiquei apavorado. Quando Gaius descobriu, ficou me controlando para não usar, porque magia pra mim é algo natural, instintivo. Eu nasci com ela Arthur, usava mágica antes mesmo de falar. Era quase impossível pra mim não usa-la. Gaius teve muito trabalho comigo. - falou sorrindo – Aos poucos fui usando magia para te proteger, pra te ajudar. Mas não podia te contar. Uther jamais aceitaria, e mesmo que você aceitasse, teria de mentir para seu pai, seu rei. Não podia fazer isso com você.

– E depois da morte de meu pai? Porque não me contou?

– Você estava devastado com a morte dele, achando que a magia tinha causado sua morte. Você estava certo...

– Estava? Aquele feiticeiro matou meu pai? - falou se enfurecendo.

– Calma Arthur. Não, ele não matou seu pai. Ele só queria curar Uther, afinal, o feiticeiro era eu.

– Você?

– Sim. Mas Morgana descobriu que iríamos usar magia para curar o Rei, provavelmente por Agravaine e enfeitiçou um cordão que foi colocado no pescoço de Uther. Gaius encontrou o cordão quando foi examina-lo. Esse encantamento fez o inverso do meu feitiço de cura. Ele fez com que a magia que usei para curar seu pai, agisse contra ele.

– Você e Gaius sabiam sobre Agravaine o tempo todo?

– Não no início, mas começamos a desconfiar quando ele foi perguntar a Gaius se ele conhecia um feiticeiro chamado Emrys. Somente eu, Gaius e Morgana conhecíamos esse nome.

– Emrys. É como os sacerdotes daqui te chamam.

– É meu nome druida. Foi Mordred que me chamou assim, pela primeira vez. Eu não conhecia esse nome até ele chegar em Camelot, ainda criança. - falou dando uma pausa. - Como não imaginávamos Agravaine se unindo aos druidas, pensamos logo em Morgana. Quando ficou claro que havia um traidor entre nós, Agravaine percebeu que Gaius desconfiava dele, e resolveu virar o jogo, fazendo você acreditar que Gaius era o traidor. Ele e Morgana armaram o sequestro de Gaius para tentar faze-lo falar quem era Emrys.

– E eu areditei que Gaius, o homem que cuidou de mim desde pequeno, era um traidor.

– Eles fizeram tudo direitinho, até o sequestro foi muito bem preparado para que você não tivesse dúvida quanto a culpa de Gaius.

– Mas você não acreditou nisso.

– Não. Gaius jamais iria embora sem falar comigo. Procurei encontrar alguma pista de onde ele poderia estar e quando descobri, pedi a Gwaine pra ir comigo. Ao chegarmos lá nos separamos. Quando Gwaine encontrou Gaius, Agravaine estava com ele, mas de alguma maneira seu tio conseguiu convence-lo de que estava tentando salvar Gaius.

– Como pude ser tão cego quanto a Agravaine?

– Ele era seu tio Arthur, você não tinha nenhum motivo para desconfiar dele. Se ele não tivesse perguntado por Emrys, eu e Gaius não teríamos desconfiado também.

– Porque minha família se virou contra mim. Nunca fiz nada contra eles.

– Na verdade, não era contra você Arthur, era contra Uther e o que ele fez durante seu reinado. Morgana tinha medo e raiva de Uther pelo que ele fazia com aqueles que tinham magia. Ela vinha tendo pesadelos e premonições desde criança e só Gaius sabia disso. Ele tentou ao máximo que ela não descobrisse que podia ter magia, mas com o tempo isso foi ficando mais forte. Quando ela descobriu, o medo que tinha de Uther fez com que sua raiva aumentasse. Tentei faze-la entender que deveria usar a magia só para o bem, que tinha de mantê-la escondida – falou entristecendo – e ela me disse que eu não tinha ideia do que estava falando, que eu não sabia o que era sentir medo do que era, viver uma mentira o tempo todo. Calei a boca, não podia falar mais nada.

– Mas você sabia muito bem o que era isso.

– Mais que ninguém. Mas não podia deixa-la saber. Ela estava emocionalmente instável. Não contar pra ela foi minha sorte. Se ela soubesse, tinha acabado comigo.

– Mas todos dizem que você é o maior mago de todos os tempos. - falou ironicamente.

– É o que dizem – falou sorrindo – mas só agora estou descobrindo meu verdadeiro poder. Me esconder esses anos não ajudou muito meu desenvolvimento. Eu e Gaius sabíamos que se Morgana descobrisse sobre mim, iria diretamente a Uther e eu seria morto ou teria de fugir. De uma forma ou de outra, não teria cumprido meu destino.

– Todos falam desse seu destino. Que destino é esse Merlin?

– Te servir Arthur, te proteger, te ajudar a se tornar o rei que você é. É meu dever te ajudar a construir Albion.

– Quantas vezes você me falou que tinha salvado minha vida, e eu achei que você era louco ou estava de palhaçada comigo. Quantas vezes outros levaram fama pelo que você fez?

– Hehehehe, perdi a conta. Você mesmo levou fama várias vezes.

– E só você e Gaius sabiam.

– Eu, Gaius e Lancelot.

– Lancelot?

– Sim. Quando enfrentamos o Grifo – Arthur olhou para Merlin levantando a sobrancelha – Chegamos aonde vocês tinham ido e todos estavam inconscientes. Lancelot se preparou para enfrentá-lo, mas eu sabia que somente com uma lança preparada com um feitiço específico, ele conseguiria matá-lo. Era um feitiço muito difícil, que eu nunca tinha feito. Tive de repeti-lo várias vezes e Lancelot me ouviu recita-lo quando passou por mim. Mas era um homem honrado e jamais me traiu. Foi um grande amigo.

– Realmente, era um homem honrado – disse Arthur ficando sério.

– Você está pensando na traição dele e de Gwen não está? - Arthur balançou a cabeça afirmativamente. - Não faça isso, Gwen te adora. Encontrei Percival há alguns dias e ele disse que ela estava quase doente de preocupação. Aquela “traição” se podemos chamar assim, foi outra armação de Morgana.

– Morgana? Como assim?

– Quando Lancelot retornou a Camelot, todos ficamos muito felizes e eu mais ainda. Teria alguém, além de Gaius, com quem poderia ser eu mesmo. Estava com ele no meu quarto, conversando sobre alguma coisa e falei algo sobre como seria fácil de resolver usando magia. Ele me olhou e disse que se alguém tivesse magia, tudo seria muito mais fácil. Achei aquilo estranho e fui procurar o que poderia estar acontecendo e descobri que aquele Lancelot não era realmente quem parecia – Arthur olhou para Merlin sem acreditar no que ele dizia - era o que chamamos de “sombra”, uma criatura criada por Morgana, através da magia, que obedece todas as ordem de seu criador. E ela o criou para te destruir, abalar sua confiança. E que melhor maneira do que destruindo sua confiança em Guinevere. E tenho certeza que, de alguma forma, ela enfeitiçou Gwen também.

– Morgana fez tudo isso apenas para subir no trono de Camelot? Foi tudo por ambição?

– Exatamente. Depois que descobriu que era filha de Uther, esse desejo a consumiu. Tudo que ela queria era ser rainha de Camelot. Ela achava que o trono, por direito, era dela.

– Mas o povo e os Cavaleiros jamais a aceitariam.

– Eu sei, mas ela queria o trono assim mesmo, não importava o que os outros pensassem ou o que tivesse que ser feito para isso. O ódio e a ambição a dominaram completamente.

– Merlin, quando você matou Morgana, falou que se sentia culpado pelo que ela se tornou, por quê?

– Eu envenenei Morgana – falou olhando para Arthur com remorso nos olhos – Não queria faze-lo, mas não tive escolha. Lembra daquele doença do sono que abateu todo mundo menos ela? - Arthur fez que sim com a cabeça – Eu descobri que tinha sua fonte nela. Morgouse usou um feitiço em Morgana, fazendo com que ela transmitisse a doença. Não sei se ela tinha consciência disso, mas ela sabia que, de alguma forma, estava ajudando Morgouse a invadir Camelot. A única maneira de quebrar o feitiço era matar a fonte.

– Então você envenenou Morgana. E como ela sobreviveu?

– Eu tinha esperança que, com isso, Morgouse desistisse da invasão para salvar Morgana, e foi o que aconteceu. O que eu não contava, era que ela levasse Morgana com ela. Não tive tempo de conversar com ela sobre o que aconteceu, e Morgana nunca me perdoou por isso. Quando a encontramos, ela chegou a me enganar dizendo que entendia o que eu tinha feito, mas era mentira. Àquela altura tudo o que ela queria era destruir Uther e tomar o trono para si.

Arthur parou, tentando entender tudo o que estava sendo dito. De repente olhou para Merlin e perguntou:

– Aquela vez, há muito tempo, quando você foi envenenado e eu fui até a floresta de Baloch tentar conseguir a folha da flor Morteaus para fazer o antídoto, uma luz me guiou e me salvei graças a ela. Foi você.

– Foi. Estava inconsciente, ardendo em febre, mas uma parte de mim sabia que você estava em perigo e eu precisava te proteger. Criei aquela luz e a mandei para guiar você. Tentei fazer você me ouvir, mas estava muito fraco. Quase morri por causa disso, mas consegui te proteger, você voltou a salvo e me salvou. Agora acho que já falamos demais, - falou Merlin vendo o esforço que Arthur fazia para se manter acordado. - Você tem que descansar. Aimos vai querer falar com nós dois em breve, mas acho que antes você precisa repousar. Ainda temos muito que conversar, mas não agora. Isso deve ficar para depois da conversa com o Alto Sacerdote. Descanse, estarei aqui quando você acordar.

O esforço da conversa foi suficiente para que Arthur estivesse dormindo em poucos minutos.


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