"— Morra, malditos! – O felino cravou a espada no peito do lobo alfa. Ele mal pode se defender, estava muito destraido matando aos poucos a fêmea de panda, já totalmente ensanguentada e mal conseguia chorar.

A luta começou. A matilha não aceitou que o macho alfa tivesse sido atacado desta forma, foi inaceitável, então dois deles o levaram a um lugar mais longe aonde não tivesse a presença deles, outros foram procurar por Shen que estava rondando todo o local, os demais ficaram para lutar. Alguns felinos foram atrás de um curandeiro a ordem de Deshi Wu, levando a panda.

A luta era intensa, alguns Corpo a corpo outros com armas brancas.

—Você é meu, gatinho! – A frase surgiu do lobo beta, a Deshi que avançou com a espada ensanguentada.

O Sangue surgia de seus olhos de tanta raiva, a imagem da violência o desconcentrava várias vezes. Alguns socos e chutes eram mal feitos, então caiu ao chão devido à Força do lobo.

— Cadê toda sua força, mané? – o macho beta debochou. Deshi Wu estava fraco.

Algo Inesperado acontece..."

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Po olhava Tigresa nos olhos, aqueles belos e raros pares âmbar, sorria, até deu uma pequena gargalhada, ela estava ruborizada ao ponto do panda perceber. Ele estava tranquilo, ela, inquieta.

— P-Po?! O-o quê qu-que você está fazendo?!

— Você é linda quando fica sem graça. – Este a olhara com olhos apaixonantes. Tigresa estava ficando incomodada.

— Po, para. Me solta, se o mestre Shifu vê isso, nossas cabeças vão rolar.

— ...Eu encontrei seu ponto fraco... — Po ignorou o que ela dissera.

— Po, me escuta!

— A durona tem fraqueza! Hahaha! — A pata que estava presa à de Tigresa foi levada ao rosto, gargalhando sem parar.

— Pára! — Respondeu a felina constrangida.

Tigresa empurrou Po ao ouvir um barulho estranho vindo de cima, provavelmente era Shifu os procurando. Observava cada local que poderia ser um espelho para refletir a imagem que estava atrás dela.

Ela encontrou um espelho, porém não era um bom espelho.

O panda viu diante dele a felina se duplicar: a boa e a má Tigresa.

— T-Ti. — Os olhos de Po estavam demonstrando pavor.

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"Dalai cutuca o lobo, este se vira e a pantera acerta a lâmina de sua kunai na face do animal, atingindo seu olho. Dalai o empurrou após o ato e ajuda seu amigo como irmão. Aquele Lobo ficou cego de imediato. Estava impotente devido a dor. Dois outros lobos o tiraram do local para não ser morto. Foi levado a um local distante do cenário de guerra.

— Mataram a panda?

— Felinos apareceram... — Respondeu o lobo que ajudava a carregar o cego.

— Senhor S-Shen – Balbuciava o animal.

— Imprestável! Não serve para matar uma fêmea! Estou cercado de estúpidos! – O pavão se retirou junto com dois gorilas.

Tal lobo ficou decepcionado com a friesa de seu líder. Tantos anos de fidelidade e quando já não tem mais forças, é descartado. A única coisa a fazer era continuar ao seu lado, já não tinha família, e não queria ser morto. Não tinha outra opção."

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30 anos e 7 meses atrás

Fang Ying já aparentava gravidez por causa do tamanho da barriga, desde então se engajou a aprender crochê junto com uma amiga e Qiu, a cunhada, fazendo roupinhas brancas para o neném que estava para vir ao mundo.

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Dado científico:
Uma Tigresa leva em torno de 100 a 108 dias para dar cria entre 1 a 4 filhote. Leva aproximadamente um pouco mais de 3 meses para parir.
Fonte: vi no Tio Google.
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Mesmo passado meses após a morte de Lin, Xia ainda não aceitou, estava desnutrida, angustiada, aonde ia o clima alegre se convertia em tristeza. Já não participava de nada, só sabia chorar.

A incômoda angustia se alojava em todo o Palácio Âmbar, a felina em prantos ia de encontro ao escritório onde estavam seu padrasto, e seu tio e o imperador, que é seu primo. O barulho do bater na porta atrapalha uma conversa importante para dar voz à uma outra.

— Syaoran, é necessário que eu vá a esta reunião? Depois do incidente com o panda eu não quero vê-lo nunca mais! Só de lembrar que Li Sheng proibiu nossa circulação pela China por causa de um incidente que ele mesmo cometeu?! Se não quer me ver preso por assassinato, então, não me leve! – O Tigre estava diante do imperador e ao lado do tio; apenas uma mesa de centro os separava.

Syaoran chamar Dewei para ir com ele para Gongmen City assistir uma reunião com os líderes e conselheiros de toda a China é um insulto ao Tigre dos olhos azuis.

— Quando se trata do povo, Dewei, devemos por nossos problemas no bolso e resolver os deles. Já não importa o que aconteceu, sacuda a poeira e siga em frente! – Chang respondeu Sabiamente.

— Tio, o senhor está compactuando com isto?!

— Você precisa contar sua versão para eles.

— Por quê?!

— Porque vão pressupor que está fugindo da verdade e vão o acusar de assassinato. – Syaoran respondeu por seu tio.

— Acha que eu seria capaz de matar minha própria esposa?! — Dewei perguntou, suando frio, porém estava tentando voltar ao estado de calma.

— Eu não, mas eles sim. Então para o seu bem, faça isso.

— Sim senhor. – O felino ficou cabisbaixo.

Syaoran estava para dispensar o tio e o irmão quando a porta bate.

— Entre. – Disse Syaoran.

— I-imperador? Com licença.

— Diga, Xia. Como posso ajudar?

— Quando eu irei partir?

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— Po e Tigresa estão demorando muito! É um porão, por favor! não todo o Vale da Paz. Não entendo a demora. – Impacientemente, Shifu andava pela sala de treinamento de um lado para o outro.

— Se acalme, mestre, logo logo chegarão. – Víbora tentava ser positiva, até um grito se ouviu por todo o Palácio de Jade.

— Po! – Exclamaram todos, correndo em seguida, de encontro ao porão, nos fundos da sala de treinamento.

Antes de chegarem por lá um grande estrondo se fez na entrada, um vulto familiar apareceu com semblante e sorriso demoníacos.

— Tigresa... – O velho mestre falava com voz trêmula e fraca. Sua filha adotiva tinha um aspecto sombrio, como uma aura escura que cobria sua alma.

— Olá, mestre Shifu. – Disse com um sorriso maldoso seguido de uma gargalhada assustadora. Tanto Shifu quanto os Cinco estavam pasmos.

— O que Po fez com você?!

— Um favor. – Sorriu – Agora posso ser eu de verdade, sem me esconder, sem fingir o que sou, sem me deixar enganar por você. – Dito isto, cerrou os punhos, o encarou com ódio e fugiu. De dentro se ouvia gemidos de dor e uma voz semelhante à outra, porém doce e preocupada:

— Calma, Po, vamos te ajudar.

— O que está havendo aqui? – Perguntou Garça, crendo que era a pergunta dos outros Furiosos.

Shifu desceu viu o panda com a pata na costela, com dificuldade de respirar e com dores fortes e a seu lado uma preocupada Tigresa, idêntica a anterior, porém com traços bondosos.

— Duas Tigresas? Oh, não... O ESPELHO! GARÇA, MACACO, vão Já atrás daquela Tigresa. Ela pode causar danos letais. Vão rápido!

— Sim, mestre Shifu.

— Po, você está bem? – O mestre desceu com companhia dos demais para atender o panda que se contorcia de dor.

— Adoraria dizer que sim, mas... Ai! Ela me deu um chute muito forte... – Respondeu o Dragão Guerreiro com timbre fraco.

— Po, evite falar, deixa que eu explico. – Interveu a delicada felina, a qual só explicaria se o grão mestre consentisse.

— Estávamos limpando o porão, eu tropecei numa vassoura e caí. Quando me levantei ouvi um barulho de cima, pensei ser o senhor, então procurei alguma coisa que servisse de refletor para ver o que estava atrás de mim. Eu olhei o espelho e cá estamos nós. – Tigresa sorriu delicadamente.

— Mas e o Po? – Interrogou Louva-deus.

— A minha parte ruim deu um chute muito forte na lateral da barriga dele, pegando na costela, sem mais nem menos! – De fato, a boa Tigresa demonstrava espanto. – Ela... Ela é muito perigosa! – Respondeu Cabisbaixa. – Ela... Ela sou eu... – Tigresa estava aflita, já não sabia como agir ou falar, então ajudou a levantar o panda e em seguida foi andando com ele, em silêncio.

Diante da portinhola destruída que se encontrava no teto, ela deu um grande impulso, fez força suficiente para pular e levar o panda consigo. Po estava ficando triste por ela e quis mudar o estado emocional da boa parte da amiga.

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Caos, era a palavra que vinha a cabeça de Sora ao ver a ruína que Gongmen se tornou. Ainda que o principal objetivo de Shen seja exterminar os pandas, ele não deixaria barato que a entrada principal ficasse bem. Também enviou tropas para lá, saquear todos os metais que tinham.

A segunda tropa enviada por Zhang se voltou para uma pequena casa onde se encontrava um lince e um leopardo-das-neves carregando uma panda destruída. Sora e dois outros felinos da tropa entraram na casa.

— O que houve? – Perguntou Sora.

— Uma matilha espancava ela até a gente aparecer. Nós a trouxemos para cá para conseguir salvá-la, ou ao menos tentar...

— E Deshi Wu, como está?

— Lutando, assim como os outros, mas precisamos de ajuda. Há uma grande concentração de lobos lá.

Sora pensou por uns instantes breves e tomou a palavra:

— Vocês vão rondar por aqui, eu irei para lá ver o que se passa.

— Mas senhor, você mesmo deu as ordens. Há uma regra! – Retrucou o lince, que depositou a fêmea desmaiada aos cuidados de uma curandeira.

— Regras foram feitas para serem quebradas. – Sora cumprimentou a todos e partiu veloz.

—Ele ainda vai morrer nessa teimosia... – Comentou um dos felinos que estava com Sora, de braços cruzados.

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— Pode entrar!

— Senhor Li Sheng?

— Sim, sou eu.

— Prazer, sou Zeng, mensageiro do Palácio de Jade. — O ganso reverenciou, tendo o ato imitado pelo panda gigante que se levantou.

— Notícias de meu filho?

— Não. Mestre Shifu me mandou aqui.

— Pode dizer. – Li Sheng se sentou.

— Mestre Shifu acredita ser mais útil que o senhor e sua comitiva vão ao Vale da Paz por conta própria e usar o Palácio de Jade como um ponto de partida junto com os guerreiros até a província do Sul.

— Bom, se assim ele quer, então está tudo bem.

— Ele também deseja saber quando irão partir e quantos vão.

— Dentro de até três dias, no máximo e apenas irá Lei Lei, Mei Mei, o concelheiro de Dragão e eu.

— Sim senhor. Deseja dar algum recado ao mestre Shifu ou a Po? – Perguntou o ganso.

— Sim, avise ao Po que tenho muita saudade dele.

— Sim senhor. É só. Até breve! – Saudou e foi.

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No tempo passado do imperador Syaoran

— O quê?! – Tanto Syaoran quanto Dewei interrogaram surpresos.

— Eu acredito que seja minha ora de partir. Até mais tarde rapazes. – Chang falou, se retirando.

— Até mais... – O terceiro felino se foi, dando maior privacidade ao trio. – Que história é essa, Xia? Como assim "ir embora"?! – Syaoran levou a felina a sentar no lugar do embaixador — e tio dos três, Chang.

— Explique-se. – Dewei ordenou friamente, de braços cruzados.

— Bom, é que já que minha mãe se foi, já não posso ficar porque não tenho nada mais com o Palácio nem com que mora aqui... – Ela respondeu, cabisbaixa, pranteando. O imperador foi a ela e lhe deu um abraço, dando um conforto ao rosto inundado de lágrimas.

— Você não pode ir embora. Para onde vai se não tem mãe, pai ou marido?

— Eu não sei! – Respondeu entre soluços.

— Você é nossa pequena. A vi crescer. Não aguentaria viver sem minha prima aqui. – O imperador a olhou com ternura, a tinha como filha depois da morte de Sora. Xia engoliu o choro de tristeza e perguntou se poderia ficar. Claro que a deixaria morar com eles, com apenas uma condição.

— Qual condição?

— Você é uma linda jovem de 26 anos. Precisa se casar. Assim como Dewei.

— Syaoran, onde quer chegar? – Dewei arqueou a sobrancelha, de braços cruzados, sentado na poltrona que usava há poucos conversando com o próprio.

— Sugiro que vocês se casem.

— O quê?! – Xia e Dewei abriram os olhos o máximo possível.