You Love me? escrita por SleepLove


Capítulo 17
Your monster


Notas iniciais do capítulo

Adivinha quem voltou?? Eeu.
Gentee, eu sei que demorei. Desculpe. Boa leituraa!!
😘😘



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No capítulo anterior:
– Eu to bem Trish, ele só acertou meu ombro. – Respondo e percebo Trish rasgando um pedaço de sua calça e amarrando o retalho com força no meu ombro. Gemi de dor.
– Eu seu que dói Dez, mas temos que estancar o sangue. E obrigado por salvar minha vida. Eu te amo.
..........................................
Pov Ally
Dallas saiu me puxando pelo braço, e me arrastando para fora de casa, minha perna, cujo gesso antes era branco com algumas assinaturas de amigos, se encontrava em um vermelho total.
Eu tentava a todo custo me soltar, mas o máximo que fiz foi deixar Dallas ainda mais zangado.
Ele praticamente me jogou dentro de sua limusine, de um preto que consegue camuflar - se na noite, e o brilho, refletir as estrelas.
Como é possível que ninguém tenha visto? Tudo bem que não está cedo, mas também não está tão tarde assim a ponto de todos os meus vizinhos estarem encerrados dentro de suas casas e não ouvirem nenhum dos meus gritos (que na minha opnião, eram incrivelmente altos).
– Cala essa boca Ally! – Dallas gritou, com seus olhos ardendo em raiva. – Você não consegue ver? Lutar é inútil, sua vadia burra.
– Não me importo que você ache inútil, pois é isso que eu vou fazer, todos os dias da minha vida. Eu lutarei com todas as minhas forças até me ver livre de você! SEU MONSTRO! – Falei com o máximo de convicção que pude, minha perna ardia intensamente. Na realidade, era uma mistura horrível de dores. Ardia, como fogo, a sensação que tinha, era como se várias facas estivessem sendo cravadas em mim, de dentro para fora, já me sentia tonta.
Tenho quase certeza que perdi uma quantidade significante de sangue, e a prova disso, era que tudo ao meu redor estava girando. Sem mais forças para continuar, deixei a escuridão vencer.

Pov Austin
Nada da Ally em lugar algum! Merda!
Chegamos no aeroporto a uma meia hora, já entramos em todos os aviões, olhamos em todos os rostos. Mas nenhum deles é o da minha Ally, eu não acredito que o Dallas vai vencer, não acredito que vou perde –la. Talvez não tenhamos nascido para ficarmos juntos, afinal, ela iria para longe de qualquer maneira.
Não! O que eu estou dizendo? É claro que nascemos para ficarmos juntos, se não, por que o destino nos juntaria, não é?
Ele se atreveria a apenas nos fazer sofrer? Isso só o tempo poderá dizer.
– Austin! – Chama o policial. – Ta dormindo acordado? Ainda tem mais um, segundo minha lista, é um jato particular, vamos logo. – Eu apenas o segui.
Sabe aquela sensação de que tem algo errado? Como se algo ruim fosse acontecer? Estou sentido isso a cada passo que dou atrás do policial Josh, mas se ele quer me ajudar, por que essa sensação estranha.
– É aqui policial Josh? – pergunto ao pararmos de frente para uma escada, que levava para dentro do jato.
– Sim – ele respondeu. – E me chame de Águia. – Concluiu.
– Águia? – pergunto.
– É meu codinome na polícia, se um bandido escuta, tem menos chances de pesquisarem minha vida, e a da minha família. – Ele responde.
– Entre primeiro, se a Allycia Marie te reconhecer, certamente que ela irá até você. – Diz o “Águia “.
Entrei no jato e vejo Ally dormindo em um dos bancos com a perna ensanguentada, corri até ela e tentei acorda -la. Dei leves tapinhas no seu rosto e chamei seu nome. Mas nada.
De repente, percebo algo, me levanto, ainda de costas para o policial Águia, e digo:
– Eu não te disse que o sobrenome dela era Marie. – Nesse momento me viro, e o encontro com uma arma apontada para minha cabeça.

Pov Piper
Sabe, eu sempre tentei lutar pelo que acredito, eu ajudava em várias causas, sejam elas humanas ou até mesmo animais, sempre dei o meu melhor para o mundo.
E agora, só agora, eu percebo o quão ingênua fui.
Acreditando que conseguiria mudar o mundo com o poder de um sorriso.
Mas sabe, o mundo não é movido a sorrisos, e sim a vingança. Vingança, ganância e dinheiro. Isso, e apenas isso move o mundo.
E nesse momento, eu já nem sei mais o que me move.
Perdi todo o meu ser quanto levei aquele tiro, quando tentei ajudar pela última vez.
E agora percebo que foi inútil. Dallas levou Ally, Trish e Dez, e eu vou morrer.
Não estou com medo da morte, estou com medo de que a minha idéia sobre eu não ter feito diferença alguma no mundo seja verdade.
Eu sei que não estou a caminho do hospital, uma infeliz coincidência (ou não). Dallas controla a cidade inteira. Se eu ao menos pudesse dizer isso para Ally. Argh!
Me sinto uma inútil. Tudo o que posso fazer é ficar agonizando enquanto a morte não me atinge.
É estranho como as pessoas dizem que sua vida toda passa diante dos seus olhos no seu leito de morte, isso é só lorota.
O que você realmente vê, são seus arrependimentos. Por quê?
Porque você não gasta tempo se lembrando das coisas boas que já fez, apenas das que poderia ter feito, e acreditem, isso é um saco.
Acho que minha hora chegou. Não posso mais lutar, até porque, não tenho motivos para isso.
Deixei toda minha família em Miame para viver meu sonho, fazer faculdade, conhecer o mundo.
Vocês devem estar se perguntando, como seus sonhos e sua família não te movem em momentos como esse?
Porque eu sei que mesmo que eu lute, que eu me recupere, Dallas virá atrás de mim, e da minha família. Assim como sei que já deve estar fazendo isso com a de Elliot.
Merda Piper, nem ele você conseguiu ajudar! Agora inocentes irão pagar por isso.
E aqui estou eu, uma fonte de arrependimentos dizendo adeus ao mundo, a vida.
Então, é isso.

Adeus.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Eu admito que primeiramente, eu tinha colocado o Pov Piper pra enrolar, porque eu queria, e ainda quero, deixar um suspense sobre o Pov Austin. Mas acabei tendo umas idéias aqui. Bjss!! Até o próximo. (Provavelmente domingo)



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