- Que comece a nomeação. –Dissera Caius, em tom solene.

         Riley caminhou até Aro que estava em pé em frente ao seu assento e abaixou sua cabeça em tom de obediência.

         Aro sorriu, Marcus e Caius continuavam em seus lugares esperando o momento exato para se levantarem.

         - Meus jovens amigos – Aro começou seu épico discurso – O momento da nomeação é o mais importante na vida de um vampiro, não de um vampiro qualquer – deu uma pausa – mas importante na vida de um verdadeiro vampiro – suspirou e continuou – Ele receberá plena autoridade e honra, e o nosso venerado sobrenome. Volturi.

         Jane se aproximou de seu mestre com o colar de honra, Ollyvia trazia seus novos trajes e Nina lhe trazia uma taça com sangue, o mais puro sangue.

         - Não há honra sem o derramamento de sangue – Aro disse olhando fixamente a taça com o liquido viscoso.

         Marcus levantou-se do lugar e ao lado de seu irmão, com um livro nas mãos disse:

         - Repita essas palavras, jurando com suas mãos sobre este livro.

         Riley assentiu e assim repetiu as palavras que Marcus dizia.

         - Eu, Riley, a partir deste dia prometo obedecer e honrar todas as regras e o sobrenome, jurando acima de minha própria vida ou morte, sabendo que qualquer descumprimento de regra ou vergonha serei condenado à destruição. Sabendo disso, juro com as mãos neste livro, o sagrado livro do código de honra dos vampiros, serei astuto e absoluto, servirei aos meus senhores e destruirei os que ousarem envergonhar o nosso nome. Volturi.

         Carol e Gih comentavam inquietas, até que Alec as mandou calar a boca.

         - Mais respeito, ou nunca terão esse privilégio.

         Gih revirou os olhos.

         - Por isso que está solteiro até hoje.

         O jovem a encarou com fogo nos olhos, se não estivessem em meio a uma cerimônia iria mandar Nina ou Ollyvia acertarem as contas com a garota.

         Caius desceu um degrau e pegou o colar da almofada que Jane segurava.

         - Um Volturi de honra. – e assim colocou o colar em seu pescoço.

         Marcus pegou o sobretudo negro e jogou em seus ombros.

         - Um Volturi disposto a servir.

         E a última vez foi de Aro que pegou a taça com sangue e jogou sobre a cabeça de Riley.

         - Um Volturi legítimo.

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        - Foi legal até... – Nanda comentou enquanto se jogava em sua cama.

         Felps bufou, estava impaciente porque já estavam ali a tanto tempo e ainda não haviam conseguido ser consagradas.

         - Meu, se o Aro não consagrar a gente logo, eu vou embora.

         Gih riu. Como se isso fosse possível, pensou.

         - Você é muito apressada, acho que deveria curtir um pouco mais – Miih disse com um brilho no olhar.

         - Eu sei o que você quer curtir... um certo Romeno que eu não vou dizer o nome – Concluiu Thais.

         - Porque será que a Ollyvia quer cuidar dele? – perguntou Miih, achando tudo aquilo muito estranho.

         - Você sabe que ela tem controle sobre o corpo das pessoas, ela pode fazer ciúmes para o Alec usando Riley – disse Bruh.

         - É, você está certa, mas isso não faz sentido – Gih pensou um pouco. – Está tudo muito estranho, pensem comigo – suspirou – Nós aqui prisioneiras, os Alemães e os Romenos aqui, um novo Volturi...

         - Eu sei o que eles querem afinal – Lili disse, estava deitada na cama com a cabeça para fora da cama, e as pernas para cima.

         - Então diga – Carol Maeve interveio.

         Lili suspirou e estalou os dedos. – Vocês são tontas, eles querem uma coisa simples. Acabar com a família do Carlisle.

         As amigas de Lili se surpreenderam com a jovem e a encararam, isso elas desconfiavam, mas não entendiam o porquê de Aro querer acabar com a jovem família de Forks.

        - Sabe, ai tem coisa que a gente nem imagina – concluiu Karoll.

         E realmente, por trás dessa guarda cada vez mais forte, havia muito mais desejos próprios do que vingança.

         Jane abriu a porta do quarto das jovens e no baque as fizeram se assustar.

         - Desçam, venham para a festa conosco.

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         - Nossa jovem Ollyvia poderia tocar algo para nós, com suas belas mãos. – Aro pediu levando uma mão até o peito.

         A jovem levantou-se e foi até o piano, onde Nina rapidamente se instalou ao seu lado, para cantar, com uma voz melodiosa.

http://www.youtube.com/watch?v=kj2qnRcmKj4

(My Immortal – Evanescence)

Enquanto a jovem e sua amiga se entretinham em sua música, Aro estava feliz por ver que seus desejos seriam realizados.

         Um telepata, uma clarividente e Carlisle de volta, sem falar em Isabella com seu poder e a menina híbrida.

         - Você acha que vai conseguir, assim, tão fácil? – perguntou Marcus.

         Aro demorou um pouco a responder.

         - Estamos preparados desta vez, meu irmão. – suspirou – Conseguiremos trazer eles para cá.

         - Vai ser difícil, você acha que vai ser assim fácil, mas não vai ser, você brinca demais – Caius disse.

         - Quem brinca aqui é a sua avó, aquela velha desmiolada. – murmurou Aro sem encarar o louro.

         - Você esqueceu-se do resto da família – murmurou Marcus.

         Aro soltou uma gargalhada.

         - Não irei destruí-los, nem separá-los, eles de certa forma me trarão alguns benefícios. - O jovem louro pode controlar as emoções – continuou – A loura pode atrair as pessoas, ela é linda afinal – sorriu – o grandalhão pode... bem, ele deve ser um bom caçador.

         - Que isso não manche nosso honrado nome, Aro. – Marcus disse pela última vez antes de se levantar e retirar-se do salão.

         As jovens se levantaram do piano e Ollyvia rapidamente foi entreter-se com Riley.

         - A jovem me concederia a honra de uma dança? – perguntou o rapaz.

         Ollyvia desviou o olhar até Alec que conversava alegremente com Heidi.

         - Claro, porque não?! – sorriu e pegou na mão do rapaz que a guiava em lentos passos.

         - Pode me dizer como está controlando toda a sede de um recém criado? – perguntou curiosa. Era mais que óbvio que os vampiros em seus primeiros meses de vida não se controlavam e faziam estragos por onde passavam.

         - Não sei se é controlar a palavra certa, mas já que sou um Volturi, tenho que honrar esse sobrenome e não chamar a atenção para mim.

         Ollyvia sorriu e continuou sendo guiada por ele naquela dança lenta.

         As outras jovens estavam entretidas com os Alemães e Romenos, era algo engraçado de se ver, uma pegação que só elas conseguiam fazer.

         Nina aproximou-se de Aro, ficando ao seu lado.

         - Elas têm potencial, porque não nomeá-las?

         - Elas serão nomeadas, quando realmente estiverem prontas para isso.

         Nina suspirou.

         - Prontas para ser nomeadas ou prontas para dividir a família Cullen?

         Aro não respondeu, dali em diante as coisas iriam mudar, e o plano teria que ser seguido mais a risca. Dessa vez os Volturi não seriam feitos de palhaços, era questão de honra.

(Continua...)