Senhor dos Dragões escrita por Monique Góes


Capítulo 2
Capítulo 1 - Mal Começo


Notas iniciais do capítulo

É, primeiro capítulo oficial da continuação de Motsatt g.g Eu realmente gosto desse aqui, porque... Bem. Leiam e digam o que acham!



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Capítulo 1 – Mau Começo

Havia coisas muitas coisas que Klodike achava ruim. Acordar com alguém pondo uma faca em seu pescoço, ser uma criança durante um tsunami, ficarem fazendo perguntas idiotas pelo fato de ser o segundo Galrdai...

Mas nenhuma era tão ruim quanto ser obrigado a seguir dragões em uma caverna escura depois de quase ser queimado e/ou devorado por eles, nu em pelo.

...Na realidade, nem pelos possuía mais. O fogo levara seu cabelo e suas sobrancelhas, provavelmente havia salvo seus cílios devido ao fato de ter escondido precariamente os olhos com as mãos. Não queria saber como estava sua imagem, sabia que veria uma figura patética e estranha.

Sua pele ainda doía, um latejar odioso, resultado do fogo. Escapara ileso – se não contasse, novamente, com seu cabelo e roupas -, o que era algo teoricamente impossível, conhecendo-se tudo o que era dito quanto às chamas de dragão. Não sabia se deveria ficar aliviado ou se deveria ter ficado tão desesperado quanto ficara quando fora capturado no acampamento.

A claridade tenra começou a surgir, mínima, e mesmo só tendo visto apenas dez dragões até então – número que considerava mais que o suficiente -, teve certeza de que jamais veria tantos dragões em apenas um só lugar. Havia dezenas, centenas, talvez milhares. O local era enorme, como se o interior da montanha fosse oco, mas ainda assim haviam diversas formações rochosas semelhantes à altas paredes que mais pareciam imensos altares de pedra por onde os imensos lagartos apinhavam-se, todos encarando-o com olhos julgadores enquanto Klodike passava pelo que parecia ser um imenso corredor formado naturalmente devido a isso.

Os dragões que seguia simplesmente alçaram voo, e assim teve de seguir sozinho. Jurava ouvir exclamações à medida que mais e mais dragões ficavam à suas costas. Sentia-se constrangido já que se encontrava nu, mas onde arranjaria roupas? Sabia que não conseguiria sair do interior da montanha facilmente.

O caminho ia progressivamente subindo, quase como uma ladeira, até que parou em frente à o que lhe pareceram ser um conjunto de monstruosas colunas de pedra. Haviam duas mais baixas, onde em uma havia um dragão completamente negro, deitado com as patas dianteiras elegantemente cruzadas. Na outra, havia um dragão completamente branco empoleirado, a cabeça meio pendida para o lado, recordando fortemente Klodike de um cachorro.

As duas altas eram ocupadas por outro dragão negro, porém bem maior e musculoso do que o que se encontrava abaixo, e um dragão vermelho sangue, de aparência ameaçadora, chegando ser ainda mais musculoso do que o segundo dragão negro.

A coluna do meio abria-se em seu topo quase como um ninho de pedra, e bem sobre ela havia uma abertura no topo da montanha, a qual permitia que um feixe de luz caísse certeiro sobre o dragão ali, a luz reluzindo nos outros.

Não sabia diferenciar os parâmetros entre dragões como gênero e idade, mas logo percebeu que jamais veria dragão tão velho, embora não houvesse nada que indicasse aquilo. A luz fazia com que suas escamas brancas e douradas reluzissem como joias, e uma fina crista de marfim erguia-se por seu tronco, as asas elegantemente dobradas. O dragão ergueu a cabeça, os olhos dourados fitando-o intensamente.

– Então Aquele Que Não Queima surgiu. – começou, a voz indicando que era uma dragoa. Embora não fosse uma voz envelhecida, ela passava à Klodike a sensação de uma velha e amorosa avó, a qual com suas palavras começaria a desdobrar toda sua sabedoria. – Estranho... Por que vejo as feições de meu Nadezdha em seu rosto? – ela fechou os olhos, balançando a cabeça brevemente e soltando um suspiro cansado. – Bem, não importa mais. Qual seu nome, pequenino?

–... Klodike. – respondeu, forçando a voz a sair devido à boca seca. Aquela dragoa lhe passava uma sensação de calma que não conseguia explicar, quase fazendo-o esquecer de tudo o que acontecera. Quase.

– Klodike. “Chama fria”. É um nome apropriado. – ela ergueu-se, sentando-se em seu ninho e atraindo a atenção de todos os outros quatro dragões ali. – Controlas fogo?

– Sim.

– Controlas água?

–... Sim.

O maior dentre os dragões negros abriu a boca, quase fazendo Klodike se encolher, mas ela continuou.

– Poderias virar de costas?

Sem entender muito bem, acatou o pedido, virando-se para a assembleia de dragões atrás de si. Escutou novamente as exclamações dos dragões e abaixou o olhar, tentando entender o que havia ali de tão impressionante ao ponto de chamar a atenção daqueles seres. Recordou-se da tatuagem que surgira então, no dia em que falara com Dekhi. Era um dragão, não era...?

– É Desiderius. – uma voz grave dos dragões atrás de si constatou num tom incrédulo.

– O dragão negro e jovem. É ele. Ambos são. Volte-se para cá, Klodike. – retornou sua frente para os quatro dragões. Agora todos estavam sentados, encarando-o com uma intensidade assustadora. Via a calma da velha dragoa e os olhos questionadores dos outros quatro. Ela ergueu-se, batendo suas asas e todos pareceram voltar-se a ela, surpresos com o fato de ela estar voando. – Quero que me siga.

Ela voou para algum lugar atrás de seu ninho, e timidamente Klodike se dirigiu até lá, rodeando a construção e a encontrando já no chão da entrada do que lhe pareceu ser um túnel. Franziu o cenho ao perceber que ele era perfeitamente cavado numa forma retangular, as paredes, chão e teto pareciam ser cimentadas. Manteve-se quieto e a seguiu enquanto entrava no lugar, o brilho emanado por Klodike iluminando fracamente o caminho.

Permaneceram assim por um longo tempo, a dragoa andando devagar, calmamente, o ombro do Galrdai quase roçando em suas pernas dianteiras. Ele a olhava com o canto do olho, questionando-se o que ela queria consigo.

– Chamo-me Saadi. – começou. – Agora, deve-se perguntar porque foi trazido aqui, certo? – Klodike assentiu. – Há muito o que dizer. Demais para se explicar.

Escutou o roçar de sua cauda no chão atrás de ambos.

– Pergunto-lhe agora, Klodike... Quantos que controlam água e fogo existem lá fora, no mundo além das montanhas?

–... Poucos, se formos comparar à outras raças. Há uma guerra entre Bergais e Talbordais, e até onde sei, nós estamos sendo caçados, dependendo da situação... Eu e meus irmãos fomos os primeiros a nascer.

– Errado. – Saadi disse simplesmente.

–... Errado?

– Você e seus irmãos não são os primeiros a controlarem água e fogo. – Se Saadi fosse humana, Klodike poderia jurar que haveria um sorriso triste em seu rosto. – Os primeiros em muito tempo sim, mas os primeiros...? Não.

– O que quer dizer?

– Eu sou velha. Muito velha. – começou. – Até mesmo para nós, dragões. Faz alguma ideia de minha idade?

–... Não. Quer dizer, tenho essa sensação de que é muito velha, como disse, porém não sei dizer assim, dar um palpite quanto à sua idade.

– Eu tenho trinta e um mil anos. – Klodike quase sentiu os olhos empurrando-se para fora das órbitas do tanto que os arregalou. – Por isso, sei o que digo. Faz tanto tempo... Aqui, nessas montanhas, vivia um povo que eram praticamente deuses em terra. Eles controlavam água e fogo, dominavam os segredos da magia de tal modo que conseguiram criar centenas de novas raças, entre elas as tão famosas Bergal e Talbordai.

– Está dizendo que...

– Sim. Eles não surgiram, foram criados. Os quatro deuses gêmeos do fogo e as quatro deusas gêmeas da água foram os primeiros da criação. Além da magia, essa raça desenvolvia com maestria tudo o que um ser como eu consegue imaginar. Eles eram poderosos o suficiente para ferirem os dragões e por fim nós acabamos por nos curvarmos, jurando servidão à eles. Porém, ao invés de nos tratarem como servos, escravos, nossa raça e eles acabaram por desenvolver laços que são impossíveis de ser descritos. Eles eram chamados de Dragoneses.

– Dragoneses... Mas se eram tudo isso, por que nunca ouvi uma palavra sobre eles? O que houve com eles?

– Você verá.

Seguiram por aquele túnel até Klodike sentir a brisa contra sua pele. Piscou, aspirando fundo e sentindo o frescor contra sua pele nua. Certamente era vento. Logo, seus ouvidos captaram o som da água corrente, além de ver a fraca iluminação surgindo ao fim do comprido corredor.

Quando finalmente saíram de dentro do confinamento da terra, Klodike sentiu o choque e o aterramento. Havia uma imensa cidade, construída dentro da montanha. As milhares de construções erguiam-se, imponentes, em um mar de cores vibrantes com telhados dourados. Haviam torres altíssimas erguendo-se como faróis em meio ao mar de casas. Ao fundo, havia um imenso palácio cuja extensão parecia abarcar toda a extensão da cidade, e era todo construído num metal que desconhecia, negro e branco, parecendo ser uma perfeita mistura entre arquitetura Bergal e Talbordai. Havia uma abertura no topo da montanha, que assim como ocorrera com Saadi em seu ninho, parecia incidir sua luz diretamente sobre a construção. Mas não era aquilo que iluminava o local: Toda a pedra das paredes da montanha pareciam ser revestidas por uma espécie de mineral fluorescente que variava entre o azul claro e o verde-água, deixando-a iluminada.

Havia um rio logo a sua frente, correndo calmamente, com uma imponente ponte dourava e vermelha, e quando a viu, pensou que seu coração simplesmente parara em seu peito. Corpos. Dezenas de corpos, todos espalhados por toda a extensão da ponte, ainda caídos em sua posição de morte. Não eram fósseis, nem cadáveres em decomposição. Pareciam ainda trazer o rubor decadente da vida, os olhos de todos abertos, fitando o nada, o sangue ainda parecia úmido, escapando dos lábios. Muitos traziam as mãos em seus pescoços, como se sufocassem, e jurava ainda ver rostos manchados por lágrimas, a vermelhidão – em alguns casos, era um tom arroxeado – ainda presente em seus rostos.

– Há trinta mil anos – Saadi disse. -, num dia como outro qualquer... Todos morreram.

... Todos?!

– Em um dia, toda uma raça desapareceu. – a dragoa aproximou-se, tocando delicadamente o corpo caído de uma criança de no máximo quatro anos com seu focinho. – Homens, mulheres e crianças. Não houve distinção. Todos sufocaram e afogaram-se com seu próprio sangue por toda Aurtrai, enquanto nós, seus companheiros de milênios, só poderíamos observar sem fazer nada.

Klodike aproximou-se também, embora sentisse como se estivesse sendo desrespeitoso de se aproximar estando totalmente despido. Engoliu o seco, percebendo só então em um detalhe.

– Espere, Saadi... Você disse que eles morreram há trinta mil anos?! – a dragoa pareceu assentir. – Mas... Esses corpos... Eles literalmente...

– Dragões são criaturas extremamente mágicas. – respondeu. – Mesmo quando morremos, nossos ossos, escamas, carne e tudo mais que existe em nós não apodrece, eternamente exalando os resquícios de nosso poder. – Ela virou-se para Klodike. – Milhares de dragões morreram nestas montanhas, e mais dragões morreram aqui, em Amardad, e seus corpos foram mantidos aqui, em Nidhi. É tanta magia, tanto poder, que simplesmente preveniu a ação do tempo nesta cidade.

–... Nidhi?

– Esta cidade chamava-se Nidhi. Era a mais importante das cidades dragonesas. Vamos, me siga.

–... Saadi?

– Sim?

– Pode parecer algo... Banal, porém não me sinto bem andando nu por meio destes cadáveres.

– Oh sim. Esqueço-me que vocês duas pernas tem a necessidade de se cobrir. – ela indicou a ponte. – Essa era a principal rota dos mercadores. Deve haver algo que possa usar. Porém, há algo que peço: Não cubra seu tronco.

Mesmo sem entender o porquê daquele pedido, foi até a ponte. Sentia calafrios terríveis por toda sua pele por andar daquele modo entre pessoas há tanto mortas. Acabou mexendo nas coisas, em cestos e caixotes ainda presos ao corpo de criaturas que jamais vira na vida, sentindo como se estivesse violando um túmulo. Encontrou calças que o serviram, além de sandálias. Um pouco mais confortável – embora não totalmente -, retornou para a dragoa, que o esperava pacientemente.

Seguiram pelas ruas. Aparentemente, aquela cidade seguia a ideia Talbordai de “todas as ruas levam ao bazar”, porém ao invés de levar ao mercado, levavam ao imenso palácio que erguia-se imponente sobre o lugar. As ruas também eram inacreditavelmente amplas, o suficiente para que ele andasse ao lado de um imenso dragão como Saadi e ainda houvesse um grande espaço livre.

Sentia um aperto na garganta. Não importava para onde direcionasse seus olhares, em todos os lugares haviam cadáveres. Exatamente como a dragoa dissera: Homens, mulheres e crianças. Não havia distinção entre eles na morte, eram uma raça extinta. Percebeu uma característica comum entre eles: seus olhos eram como os de dragões, as pupilas afiladas e as escleras negras. Suas orelhas eram ligeiramente afiladas, embora não tanto quanto as de um elfo, e por diversas bocas entreabertas via as presas visíveis e brancas.

Dragoneses... Eles pareciam versões humanas de dragões.

– Nós dragões nos isolamos após a morte dos Dragoneses. Nunca me esqueci de que na época, o que mais me chocou além da extinção repentina foi o fato de que nas horas após a morte de toda a raça... Simplesmente qualquer outra raça de Aurtrai imediatamente esqueceu-se da existência deles. – Klodike a olhou ainda mais surpreso. – Aréis, Nellacs, Denores, e até mesmo suas criações: Talbordais e Bergais. Para eles, foi como se nunca houvessem existido. Mas nós dragões não esquecemos. Vimos a tudo, presenciamos tudo e lembramos de tudo.

– Como pode ser? Milhares de pessoas morrem num mísero dia, e simplesmente...

– Há coisas além de nossa compreensão. A morte dos dragoneses é uma delas. Mas havia algo, uma ponta solta. Aquela sensação de que não era o fim. – respondeu. – De que uma hora ou outra, surgiriam outros semelhantes, capazes de fazer lembrar aos outros os nossos companheiros.

Klodike levou um tempo até perceber o que ela queria dizer.

–... Aquele Que Não Queima...?

– Exato.

Eu?! – sentiu novamente aquele desespero crescendo em si, mas era um desespero diferente. Não sabia dizer porque estava desesperado. – Você está dizendo que acha que eu...

– Se acalme pequeno. Logo chegaremos, logo entenderás.

Seguiram em direção ao palácio, a pulsação de Klodike rimbombando em seus ouvidos como um tambor com o que ela dissera. Era surpreendente o modo que a cidade fora construída, dentro das paredes da montanha como um tesouro escondido sob o seio da terra, porém mais surpreendente era a história dos dragoneses. Não seria o tipo de coisa que acreditaria, que acharia que eram apenas baboseiras, porém havia a sua frente aquela infinidade de corpos provando-lhe exatamente o contrário.

– A organização deles – Saadi chamou sua atenção quando já subiam as escadas do palácio. – era coletiva, mas centralizada. Havia um conjunto de pessoas acima de Nidhi. O número variava de geração para geração. – pararam por um mísero momento diante os imensos portais, inteiramente entalhados em branco com cenas incompreensíveis à Klodike, porém ao centro havia ao centro um imenso dragão com um globo entre suas patas, as asas abertas, e sob ele, havia um homem de túnica e longos cabelos, as mãos estendidas em direção ao globo. Foi o que conseguiu entender em meio àquilo tudo e as portas abriram-se sozinhas, aceitando os primeiros visitantes em tantos milênios.

O interior não era sequer poeirento. Havia uma infinidade de pessoas ainda caídas ao chão, bandejas viradas, taças que ainda traziam seus conteúdos, músicos ainda com seus instrumentos e diversas pessoas meio jogadas sobe almofadas, ainda com seus pergaminhos meio abertos em mãos. Foram em linha reta em direção à uma escadaria negra e lustrosa, tão brilhante que se esforçou para não encarar seu próprio reflexo nela.

– Aquelas pessoas eram conhecidas como Dragões. – finalmente continuou. – Dragão mago, dragão profeta... Sempre havia dois deles, um homem e uma mulher, sempre. – chegavam até outros portais, dessa vez também negros. Eles já jaziam abertos, e havia um gorducho caído no longo tapete carmesim disposto no chão tão polido que mais parecia um espelho. Havia mais pelo menos uma dezena de pessoas ali caídas mortas, mas o que Klodike via era o que estava ao fundo.

Parecia ser uma profusão de ossos, garras, presas e escamas negras, curvando-se nas paredes do grande salão de maneira imponente, até que com seis imensas asas, abria-se um trono negro ao centro, feito dos mesmo material, totalmente retorcido e de um padrão forte e imponente à Klodike. Sentado nele havia um homem de compridos cabelos negros, a grande parte presa num rabo de cavalo enquanto duas grossas mechas jaziam soltas, caindo-lhe até o colo coberto por uma túnica ricamente bordada púrpura. Sua cabeça pendia sobre um ombro, os olhos fechados, as mãos descansando nos encostos da cadeira, as garras negras visíveis ao longe.

– O que determinava sua liderança, era uma marca. Um dragão surgia na pele do Dragonês, e ele era levado para seu treinamento, aonde descobriria sua vocação. Havia um porém, que isso não ocorria. Dois, na verdade: O dragão negro e o dragão branco. Apenas um à cada geração, e eles viriam se tornar os governantes de Nidhi e dos Dragoneses. Este à sua frente foi Shirong, o dragão negro da época. Mas agora sei que ele não é o último. Porque você, Klodike, será o próximo.


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Notas finais do capítulo

Observação: Lembram-se do prólogo de Motsatt? O Nadezdha e a Prasanna? Os dois morrendo? Pois bem, aquela narrativa era o último dia dos dragoneses. Não me recordo se pus aqui isso, mas o Nadezdha comenta sobre estar vendo Saadi no prólogo :v
Viram como eu consigo conectar as coisas? XD



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