" E se as mais belas histórias de amor vividas na ficção, normalmente são amores proibidos, qual o erro em viver um amor proibido na vida real? "

Mansão dos Rivera/Nova York

Cirilo estava sentado em sua poltrona tomando mais um copo de whisky, ele observava atentamente mais uma prostituta nua sobre sua cama, o relógio já apontava ás quatro da manhã, e por algum motivo desconhecido o jovem adulto não conseguira pregar os olhos a noite inteira, é que as vezes ele sentia sua mente viajar para o passado, e as lembranças de uma época antiga brotava vagamente em sua cabeça.

– É Cirilo, veja o que você se tornou meu caro, olhe pra você agora, veja que aquele moleque inocente já não existe mais. - falou Cirilo consigo mesmo.

Apesar de todo aquele dinheiro, Cirilo sentia saudade mesmo sem querer admitir, ele sentia saudade da época que a sua única preocupação era jogar no campinho perto de casa, sentia saudade de quando um abraço dos seus pais era o suficiente para ele sorrir o dia inteiro, sabe do que ele mais sentia saudade? ele sentia saudade de sorrir, de gargalhar inocentemente, aquelas risadas eram mais verdadeiras do que as risadas maliciosas que ela dá agora.

Hotel Deluxe/Nova York

A banda tomava café calmamente, era uma raridade quando eles ficavam juntos sem brigar, acontece que todos estavam com dor de cabeça, devido a noite anterior, afinal, era de costume deles exagerarem na bebida.

– Ah que droga! minha cabeça está praticamente explodindo, se ao menos eu pudesse dormi até tarde. - reclamou Valéria, enquanto tomava seu café forte.

– Jaime? porque me deixou sozinha no quarto? - falou uma garota de cabelos loiros descendo as escadas.

Jaime olhou para os amigos e saiu puxando a garota pelo braço, de todos da banda Jaime Palilo era o mais pegador, o jovem nunca assumia nenhum tipo de compromisso com mulher alguma.

– Jaime e suas vagabundas, ele podia parar de dormi com várias mulheres assim! - falou Bia, visivelmente irritada.

– Nossa, porque toda essa irritação Beatriz? - perguntou Alicia sendo sarcástica.

– Isso não é dá sua conta! - respondeu Bia furiosa.

– E então Alicia vamos sair para jantar hoje a noite? - perguntou Janjão sorrindo maliciosamente.

– Para Janjão, não é só porque nós transamos ontem que eu vou começar um romance com você. - falou Alicia, mordendo uma maçã.

– Vem cá, cadê o paulo pessoal? - perguntou Valéria curiosa.

– Estou aqui, bom dia Ferreira, é sempre ótimo saber que você morre de saudade de mim. - falou paulo descendo as escadas junto com Ema.

– Good day ( Bom dia ) - disse Ema sentando junto com a banda.

– GOOD DAY ( BOM DIA ) - responderam todos os presentes.

Logo todos terminaram o café se seguiram para o ensaio, em meio a risos e brigas, como de costume, as vezes se tornavam tão bom quando eles agiam como crianças nem que fosse somente por alguns minutos.

Mansão Rabinovich/Nova York

Maria Joaquina passava algumas instruções para a preparação da festa que ela organizaria na mansão, seria uma jantar de noivado seguido de uma festa para divertir os convidados.

– A decoração será espetacular isso eu garanto, mais serão quantos convidados? – perguntou Marian.

– Será somente 1.000 convidados, vai ser apenas uma festinha para os amigos íntimos. – explicou Maria Joaquina.

– Como assim festa? Pensei que seria só um jantar de noivado. – falou Davi irritado.

– Nada disso, eu quero uma festa amor. – falou maria Joaquina com a voz doce.

– Tudo bem, faça a festa então. – disse Davi sorrindo.

– Sério? Aaaah! Você é o melhor noivo de todos. – disse maria Joaquina pulando no colo de Davi.

– Não exagere amor, ando muito longe de ser o melhor noivo do mundo! – falou Davi receoso.

– Porque? Claro que você é o noivo perfeito, e mesmo que você não fosse tão perfeito eu iria continuar tentando ser feliz com você, sabe porque Davi? Porque eu te amo seu bobo. – falou sorrindo.

– Eu também te amo, que tal apostar uma corrida até a piscina? – perguntou Davi com um sorriso sapeca.

– Só se for agora! – disse Maria Joaquina correndo.

Mansão dos Cavalieri/Brasil

Jorge se sentia um mostro, o garoto não aguentava mais esconder quem era de verdade, ele não suportava fingir gostar de Marcelina, mais era difícil assumir a verdade, as vezes ele se olhava no espelho e se sentia um completo imbecil, porque ele tinha quer ser assim? Porque Jorge Cavalieri tinha que ser gay?

– Senhor Jorge? Tem uma amigo seu lá fora. – disse uma das inúmeras empregadas da casa.

– Amigo? Que amigo? – perguntou Jorge confuso.

– Eu não sei senhor, ele não quis se identificar. – disse a empregada.

Jorge sentiu um aperto no peito, com certeza era ele, com certeza era o garoto que não saía dos seus pensamentos, era o único que o fácil sorrir, e foi passar ver os cabelos ruivos na sala que Jorge já sabia quem era.

– Kokimoto? – perguntou Jorge com a voz fraca.

– Olá Jorge, desculpa te incomodar, é que eu queria lhe fazer uma pergunta. – falou Kokimoto com a cabeça baixa.

– Que pergunta? – perguntou Jorge aflito.

– Olhe nos meus olhos e diga, você irá realmente se casar com a Marcelina? - perguntou o ruivo sentindo seus olhos lacrimejarem.

– Vou sim, e pretendo pedir ela em casamente o mais rápido possível, peço que esquece tudo que vivemos, eu sou um fraco e não mereço seu amor Koki. – disse Jorge chorando.

– Se eu pudesse escolher por quem devo me apaixonar eu nunca escolheria me apaixonar por um fraco como você Jorge, você está tão preocupado no que os outros vão pensar que esquece de ser feliz. – disse Kokimoto acariciando a mão de Jorge.

Jorge apenas encarou os olhos do garoto, até que de forma calma aproximou seus rostos selando seus lábio num beijo calmo e singelo, após o beijo Jorge apenas se retirou, Kokimoto foi embora logo em seguida, naquele instante os dois consideravam aquele beijo apenas uma mera despedida.