A guerra dos panteões escrita por gabooo


Capítulo 1
Capítulo 1 - Mundo pós guerra


Notas iniciais do capítulo

Eu apenas espero que gostem...



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2050, o mundo acabou de passar pela pior crise que já existiu, a economia foi abalada por uma guerra entre as grandes religiões Euro-Asiaticas modernas, que ocorreu em meados de 2030. Após a guerra “Santa” de quase vinte anos de duração, algumas religiões mitológicas que estavam adormecidas sob as areias do tempo se reergueram, e junto com seus fiéis conquistaram o espaço das atuais religiões monoteístas.

Então, os blocos continentais foram divididos em 8 panteões, a fim de evitar outra guerra. São eles: O panteão grego, egípcio, nórdico, maia, hindú, celta e chinês. Cada um deles possuindo seus deuses, costumes e leis.

Eu me Chamo Kurt Hussein, tenho 16 anos, magro, dos olhos tão negros quanto meus cabelos desleixados e dotado de um lindo par de pequenas olheiras. Eu moro no Panteão Grego com meus pais, Na cidade de Atenas, numa rua próxima a o Altar Olimpo, um grande monumento de gesso localizado no centro da cidade, feito em homenagem a os deuses olimpianos. Délia, minha mãe, é dona de uma Floricultura que fica ao lado de nossa casa. Já Elmo, meu pai, é um importante diplomata na cidadela ateniense.

Na quele dia, eu havia acordado meio zonzo, tinha dormido tarde, lendo a Odisséia, não que eu seja um beato, viciado em religião, mas a história dos deuses e etc, me fascinam. Minha divindade favorita é o Thanatos, o ceifador, o que justifica minha possível afinidade com o estilo Gótico a afins.

Saí do meu quarto, ainda de pijama, e caminhei até a cozinha onde meus pais tomavam café juntos, meu pai segurava em suas mão o Jornal de Atenas. Fui ao armário, peguei um tigela e dentro dela misturei cereal e leite. Mas ao me juntar a mesa algo me chamou atenção no jornal dele.

— Pai, quem é esse homem? — Eu disse apontando para a manchete de um homem mal vestido, que parecia não tomar banho a dias sendo brutalmente amarrado em uma camisa de força.

Meu pai virou o jornal e deu uma olhada no que havia me chamado atenção, me lembro que ele respirou bem fundo antes de falar.

— Um homem completamente alucinado, que se estabeleceu na porta da cidadela dizendo ser protegido do deus Moros, e que assim como seu suposto tutor ele podia enxergar o destino de cada um, e ainda por cima disse que os Panteões entrariam em colapso, um grande guerra. — Disse ele em tom de de negação, fazendo desfeita da situação.

— E se isso realmente acontecer ? — Perguntei curioso

— Tolice, meu filho, o sistema de Panteões é a melhor forma de assegurar a paz mundial. Que os deuses abençoem aos Lideres da ONU que tiveram essa brilhante ideia. — Meu pai fez uma pausa para tomar um pouco de café — Agora pare de se preocupar com idiotices e termine seu cereal.

Obedeci e continuei a mastigar o cereal com um tanto de pressa e ao terminar, minha mãe, que até então tinha permanecido calada, falou que o Erza havia passado aqui mais cedo, então decidi por uma camisa e uma calça para ir até a casa dele.

Erza é meu melhor amigo desde que me entendo por gente, e apesar dele ser a pessoa mais convencida do planeta, ele acaba sendo legal se você se acostumar com os autoelogios que ele solta de cinco em cinco minutos. Minha casa não fica muito longe da dele, algo por volta de um quarteirão. Dez minutos depois e já estava a frente da casa do Ezra, que como de costume, deixara a televisão da sala no volume máximo.

— As vezes dou graças aos deuses porquê não sou vizinho desse retardado — Pensei enquanto batia com força na porta.

Até que ele abriu a porta para que eu percebesse que apesar de não o ver a quase um mês ele não mudou merda nenhuma, pois havia mantido os mesmo olhos azuis e cabelos loiros que brilhavam contra a luz do sol ( O que eu esperava? que ele voltasse de cabelos verdes e olhos castanhos?)

— Cara quanto tempo — Disse ele sorrindo dando um high five — o que fez durante esse verão?

— Casa, rua, e uns rolês com a galera, nada de muito interessante e ti? Viajou para aonde que ficou um mês fora?

— Fui conhecer a Garganta de Hades — Os olhos de Erza brilharam ao falar da viagem — Pense num lugar perfeito, cara! Só tinha menina gostosa, Bastava minha mãe sair pra fazer aqueles passeios de adulto que eu saía pra fazer uma amiguinha nova. e depois, né, já sabe!

Foi então que eu percebi que certas coisas não mudam de jeito nenhum, e talvez realmente não devam ser mudadas. Mas algo atrapalhou minha reflexão quase poética sobre as mudanças da vida e tudo mais. Foram duas mãos pra ser mais específico, elas brotaram de trás do Ezra e se alojaram dentro de sua camisa.

— Amorzinho? — Disse uma voz feminina atrás dele.

E a dona das mãos mostrou-se, era uma garota da pele morena, porém clara, com cabelos castanhos e lisos que formavam pesados cachos na ponta.

— Ah! Você deve ser o Kurt — A menina sugeriu — Erza falou bem de você, Prazer eu sou Sarah Hanz — Disse ela estendendo a mão.

Eu estendi a mão para ela em êxtase e sem reação.

— Sarah Hanz? Filha do casal Hanz? Donos da franquia milionária de perfumes “Afrodite”? — Eu disse ainda surpreso.

— Sim — Ela sorriu e se voltou para o Ezra — Mor, eu vou saindo.

Ela lhe deu um breve beijo e se retirou da casa dele.

— Mor? Sério, cara? — Eu disse sarcástico

— Bestagem daqui a uma semana devo terminar com ela, Ezra é lindo demais pra ser de uma só garota, e essa cidade é cheia de lindas meninas pra eu fazer feliz. — Disse meu amigo sorrindo.

—Idiota — Eu acabei por rir junto com ele — Enfim por que foi lá em casa mesmo?

— A sim, quer dar um rolê na praça do Altar Olimpo?

— Vamos!

Então o Erza pegou as chaves de casa, trancou a porta e fomos andando para o centro da cidade enquanto ele me contava sobre os poucos passeios que fizera na garganta de Hades com sua mãe.


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Notas finais do capítulo

enfim, comentem, e se gostaram deixem suas recomendações, bjs ♥♪♥



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