Pequenos Grandes Problemas escrita por Pipe


Capítulo 1
Os problemas começam




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/6424/chapter/1

 

TITULO: PEQUENOS GRANDES PROBLEMAS

GENERO: HUMOR/DRAMA

CLASSIFICAÇÃO: LIVRE

SINOPSE: Os lideres do Weiss e Schwarz são encolhidos. Muita confusão e diversão até a "cura".

AUTOR: PIPE




PEQUENOS GRANDES PROBLEMAS

CAPÍTULO 01 - OS PROBLEMAS COMEÇAM

A missão era muito simples... "Search and destroy"... As informações eram de que as Scheirents estavam mantendo um laboratório secreto num galpão qualquer e mantendo reféns como cobaias (oooooohhh, da onde será que eu tirei isso? Mas que idéia original!!). Mas onde se encontram Scheirents e Weiss também se encontram os Schwartz, como se formassem um triângulo amoroso viciado. Enquanto os "gatinhos" queriam destruir tudo, os vilões queriam tirar vantagem de alguma coisa... Afinal, elas podiam ser malucas, mas eram químicas inteligentes... Elas batiam firme, mas estavam preocupadas em salvar a fórmula... E de repente, sem aviso, Schöen tinha colocado duas agulhas na ponta de um frasco e atacou Aya com ele, cravando na jugular. Ele caiu, atordoado. Hell fez o mesmo com Brad, que não teve como prever um improviso desses. Muita fumaça, muita confusão e os grupos se viram sem os seus líderes.

-K\'so! Pra onde elas foram?

-E Aya-kun?

Yohji fez sinal aos dois que o seguissem. Viram Nagi erguendo alguns entulhos e dando um grito estrangulado. Schuldig deu uma olhada breve e uma risadinha sarcástica:

-Aqui jaz... será mesmo? Que de nossos poderosos líderes só sobraram os óculos, a jaqueta do terno, o sobretudo e a katana? Eu não acredito, hein? Que final mais fuleiro...

-Eu sempre quis uma katana... - e Farfarello já ia pegar, quando Schul não deixou.

-Larga aí. Está quebrada... Como os óculos... Deixa pros ratinhos se espojarem no seu próprio desespero... 

-Acha mesmo que eles estão mortos?

-Se não estiverem, virão atrás da gente... Brad nos atormentaria mesmo se virasse um fantasma... Huhuhuhuhu, você tem medo de fantasmas? - O ruivo ergueu os braços, primeiro pra cima de Farfarello, que só tirou o rosto, depois pra cima de Nagi, que ficou olhando pra ele com cara de "hahaha-agora-podemos-ir?."

Assim que os Schwartz se afastaram, os Weiss pularam para o centro dos entulhos, Omi estrangulando um grito de horror, as lágrimas correndo dos seus olhos como cascata, Ken esmurrando o chão, Yohji negando com a cabeça... Pegou o sobretudo, embrulhou a katana quebrada e segurando no braço de Omi, levou os dois pra casa...

Mas na verdade, a fórmula de rejuvenescimento de Chizuru era um sucesso. Ela tinha transformado Aya e Brad em crianças! Dois meninos de dois anos e pouco olhavam para as três com uma raiva adulta estampada no rosto.

-Deu certo! Vamos ficar milionárias com essa fórmula...

-Sim. E vamos poder nos livrar desses incômodos pivetes...

-Eu vejo que vocês vão se ferrar, suas vacas!

-Olha a boca, moleque! - Kitaura deu-lhe um tapa na boca, o que levou Brad a arregalar os olhos, tanto pela surpresa do golpe quanto por sentir seus olhos se encherem de lágrimas.

"Porque eu não previ isso? Porque eu não consegui desviar? E porque eu sinto medo delas? Será que é efeito colateral?"

Aya estava calado, pesando a situação.

"Meu corpo rejuvenesceu, mas minha mente ainda raciocina como adulto. Primeiramente tenho que pensar em tirar nós dois daqui. Sim, porque deixar outra criança nas mãos dessas histéricas é um crime... Depois, pensar em como ir pra casa... E encontrar um antídoto... Crawford não previu o golpe nem se desviou... Que tipo de efeitos colaterais enfrentaremos?"

Tot estava olhando fixamente para os dois... Sem aviso, começou a rir e bater palmas, achando que tinha encontrado uma nova diversão:

-São tão lindinhos... Deixa eu brincar um pouquinho com eles? Deixa, deixa? Eu sempre quis ter irmãozinhos...

Schoen rolou os olhos, assim como os garotos. Hell concordou, avisando a loira baixinho:

-Assim que ela se cansar, mate-os!

Nanami levou os pequenos para o quarto e pegou uma tesoura. Aya se preparou para avançar nela, mas ela só pegou a camisa de Brad, despiu e cortou as mangas e um pedaço, para ficar tipo uma túnica.

-Pronto, agora você pode correr sem tropeçar na camisa. Vem cá, ruivinho, que eu vou fazer o mesmo em sua camiseta. (Ufa, ainda bem que não era aquele suéter laranja... já pensaram...) Vamos brincar do que? Vamos brincar de mamãe e filhinhos? Eu sempre brinco com o Mr. Rabbit disso...

Aya teve um insight!

-Não. Vamos brincar de esconder. Você conta até 30 que a gente vai se esconder. Não vale olhar, hein?

Ela bateu palmas de alegria e virou-se para a parede. Aya puxou Brad pelo quarto. O líder dos Schwartz tava revoltado.

-O seu cérebro encolheu? Nós vamos brincar de esconder?

-O SEU cérebro com certeza encolheu. Baka! A gente vai aproveitar que ela se distraiu e fugir...

-Que jeito? As outras duas malucas estão só esperando terminar a brincadeira pra nos pegar de novo...

-Esse tamanho deve servir pra alguma coisa... Algo como... Se esgueirar pelos cantinhos e fugir por pequenas frestas... 

Seguindo devagar pela beirada na parede, foram deslizando até encontrar uma saída do lugar... Brad deu um "oh" surpreso ao saírem.

-Que foi?

-Que nojo... Estamos descalços, se lembra? Pisei numa coisa gosmenta...

-Então nem olhe... Vamos para aquele lado. Lá você limpa os pés...

Foi acabar de falar, as luzes se acenderam. Schoen tinha ido ao quarto de Tot verificar o porque de tanto silêncio, achou a garota contando ainda, e nada dos garotos. Deu um tabefe na menina e saiu correndo, gritando. Aya puxou o outro menino pelo braço na direção da rua. Empurrou-o estabanadamente por um buraco no muro, ralando bastante o quadril e os joelhos do outro, que nem teve tempo de chiar, porque já estava sendo puxado novamente. Correram pela estrada, ouvindo o portão da chácara onde estavam abrindo e um carro saindo à toda. Aya puxou Brad para o acostamento e se enfiou com ele num cano de passagem de águas pluviais. O moreno não gostou nada:

-ECA! Aqui ta molhado, sujo e deve ter ratos passeando...

-Esteja à vontade para subir e se entregar. Se elas te derem um caixão digno ele estará limpo e seco. Mas garanto que nem isso você vai ter. 

-Você é sempre direto assim?

-Você não? Agora cala a boca.

E ficou atento aos ruídos da noite. Quando achou que tudo estava tranqüilo, puxou o resmungão para fora, arrastando-o para um lugar mais seco e seguro. Tinham que dar um jeito de voltarem para a cidade. Mas dois menininhos praticamente nus e sozinhos chamariam muito a atenção... Crawford bocejou:

-Simples... Temos que descobrir um telefone na beira da estrada. Aqueles de emergência.

-Mas o acostamento vai acabar com os nossos pés descalços... Precisamos protege-los... Se houvesse um lixo por aqui perto...

-Nem morto eu coloco sapatos achados no lixo!

-Porque eu não te deixei lá? E eu que achava o Balinese insuportável...

Uns bons minutos de caminhada renderam o encontro com o lixo de uma outra chácara, que continha uns trapos velhos. Secos, um tantinho sujos. Aya rasgou em tiras os trapos e enrolou nos pés dele e de Crawford. Formou uma camada protetora nos pés já esfolados. Brad reclamou, que eram trapos de limpeza de alguma oficina, cheirando a óleo e coisas assim. Mas o ruivo nem se dignou a responder, já caminhando cuidadosamente rente ao acostamento, procurando um telefone de emergência. Achou um, que era alto, relativo ao tamanho atual deles. Pedir ao Brad que se ajoelhasse no chão pra fazer de escada pra ele estava fora de cogitação. Ainda mais porque ele não faria o mesmo depois mesmo. Foi atrás de um galho comprido o suficiente para alcançar os botões. Ligou para a floricultura. Uma voz rouca o atendeu:

-Moshi-moshi?

-Omi! Omi, sou eu, Aya!

-AYA-KUN!! - o grito chamou a atenção dos outros dois, que estavam na cozinha, fazendo um café. Eles passaram a noite em claro, tentando fazer um relatório da missão e consolando uns aos outros...

-E se for uma armadilha? - perguntou Yohji.

-Ele ligou a cobrar... - Omi tapou o bocal por instantes. - Temos que nos arriscar. Onde você está? Como você está?

-Eu... eu estou bem. Aqui é... - olhou para a lateral do telefone. - O Km 32 da Estrada W87. O número do telefone é o D-07. Ficarei esperando no acostamento.

-E o Schwartz? Escapou também?

-Está comigo. Mas ele vai se virar sozinho.

Omi desligou e passou a informação aos outros. Pegaram suas armas, pelo sim pelo não. Enquanto Yohji dirigia, olhou para o retrovisor, encarando os olhos de Omi.

-Hey, Omitchi! Que foi? Está preocupado com alguma armadilha?

-Não, Yohji-kun... É que... a voz do Aya-kun... era dele, mas estava de algum modo diferente...

-Diferente como?

-Ah, não vou saber te explicar, Ken-kun... Diferente...

Brad não queria ligar. Estava com medo da reação dos seus companheiros... E odiava ter que pedir ajuda... Mas não podia ficar ali, naquele fim de mundo, vestindo trapos, certo? Ligou, ameaçou Schuldig com os piores castigos do inferno de Dante e desligou, incerto do seu futuro.

"Que merda! Eu sempre soube de tudo... Eu não vou perdoar essas vacas por me tirarem a segurança".

Schuldig nunca soube ao certo porque foi buscar Crawford naquela beira de estrada. Sempre colocou a culpa na curiosidade pra saber como ele tinha escapado. A verdade é que os dois grupos chegaram quase juntos, a surpresa de encontrarem as crianças desestabilizando qualquer reação normal na hora a não ser leva-los embora. A diferença é que Aya suspirou ao se livrar dos seus sapatos improvisados e se acomodou no banco traseiro, adormecendo em seguida. Brad jogou tudo fora e se empertigou no banco, preocupado que eles o atirassem fora do carro se tivessem chance. Nagi estava encantado com a possibilidade de proteger alguém, o próprio Brad, se apresentando ali, na frente dele. Schuldig se mordendo de curiosidade em saber como aquilo pode acontecer e o que aconteceria dali por diante. Farfarello confuso demais, um lado seu querendo judiar do moleque por vingança, outro lado também querendo protege-lo como ao irmãozinho que ele nunca teve.



N/A: Minha especialidade. Fic com crianças. Se preparem para muitas risadas, muita confusão, muito fluffy e um certo romance no ar... Porque apesar da oposição, eu gosto de Nagi e Tot... E prefiro deixar o yaoi de Weiss pra especialistas... O que vai acontecer agora? Imaginem...Queria agradecer as minhas betas, Su Tsukiyono e Evil Kitsune, que além de me incentivarem, corrigiram meus erros de tratamentos e aparências... Já me disseram que isso não vai ficar de graça (risos)... Bem, é um risco... Eu sou noviça nesse negócio de WK. Minhas mestras que tão me influenciando... Qualquer reclamação é com elas primeiro!! (risos) 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pequenos Grandes Problemas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.