Descobrindo o amor escrita por Lailla


Capítulo 23
Desentendimento


Notas iniciais do capítulo

E piorou ainda mais 'kkk



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Durante aquela semana, eu pensava no que faria. Akashi me disse naquele dia que seria melhor eu ligar para ele e pedir para conversar pessoalmente. Fiquei pensando constantemente sobre isso até o meio da semana. Tive finalmente coragem, vendo o exemplo dele de covarde, e pedi o número para minha mãe. Ela me olhou sério quando eu pedi, mas ficou contente e me abraçou, dizendo que não precisava ter raiva dele. Que ele é uma pessoa boa e que não a enganou nem a traiu, apenas encontrou um novo amor. Acalmei o olhar, querendo chorar, mas me segurei. Ela me deu o número do telefone e eu liguei do meu celular, me trancando no quarto. Tocou algumas vezes e uma mulher atendeu. Imaginei que seria a esposa dele. Que legal...

– Moshi moshi?

– A-Anou... É Yume Mina. Posso... Falar com Yume Madoka?

– Yume Mina? – Ela perguntou surpresa, sorrindo alegre – Hai! Só um minuto!

Ela largou o telefone e parecia ter corrido pelo som que eu ouvi. Aquilo me deixou surpresa, será que a esposa dele era legal mesmo? Pelo que eu sabia de madrastas, elas não eram muito legais. De repente só queria não criar uma inimizade comigo. Depois de um tempo, alguém pegou o telefone.

– Moshi moshi? Mina? – Meu pai disse.

– H-Hai. – Disse sem jeito.

– Anou... – Ele dizia surpresa – Eu não... Pensei...

– Hai. – Confirmei – Eu... Pensei esses dias.

Ele escutava. Fechei os olhos, tomando coragem. Parecia que eu estava fazendo aquilo mais por Akashi do que por mim, mas no fundo eu queria conhecê-lo mesmo. Bem no fundo...

– Eu... Pensei como foi querer meu pai do meu lado esses anos todos. – Disse – Então... Eu... Quero te conhecer.

– Mina... – Ele disse surpreso, parecia emocionado – Arigatou.

Acalmei o olhar, cerrando o punho. Esperava que ele fosse uma boa pessoa mesmo como minha mãe disse, porque agora eu estava quase o odiando.

– Você... Quer sair comigo nesse sábado? – Ele perguntou – Seria... Sabe... Como pai e filha.

– Hum. – Assenti – Hai.

– Hai. – Ele disse aliviado – Eu... Te busco às quatro no sábado então.

– Hai.

– Hum. – Ele sorriu – Ja ne.

– Ja.

Ele desligou e eu fechei o celular, querendo jogá-lo longe. Eu espero... Espero mesmo... Que ele seja uma pessoa boa. Porque pra mim ele ainda é o pior.

...

Na sexta-feira, Akashi foi pra minha casa depois da aula. Era de tarde e minha mãe ainda não havia chegado. Queria compensá-lo pelo sábado que não passamos juntos como havia marcado e próximo, já que eu sairia com meu pai. Além do domingo que ele ficou me consolando. Entramos no meu quarto e eu fechei a porta, mas havia uma dúvida em mim. Ele pôs minha bolsa e a mochila dele perto da minha cama. Eu encostei na escrivaninha, pensando. Ele se virou pra mim e me olhou.

– Nani? – Perguntou em dúvida.

– Hum. – Balancei a cabeça – Pensando. – Abaixei o olhar com a mão cerrada próxima aos lábios.

– É sobre seu pai? – Ele se aproximou.

– Mais ou menos. – Disse sem olhá-lo.

– Nani? – Ele perguntou gentilmente, pondo uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

O olhei, corada por ele estar frente a frente comigo e perto daquele jeito.

– Meu pai... Deixou minha por outra... Porque achou um novo amor. – Disse quase inaudível – Eu... Anou...

– Acha que um dia eu faria isso também? – Ele perguntou com um sorriso irônico.

Assenti com a cabeça, envergonhada. Ele deixou uma risada escapar e se aproximou ainda mais de mim, pondo o braço em volta da minha cintura e me fazendo chegar mais perto. O olhei, corando levemente.

– Não acredito que me perguntou isso. – Ele sorriu.

O olhei em dúvida e ele me pegou pela cintura, me sentando na escrivaninha.

– E-Etto...! – Exclamei surpresa – Nani...?

Ele abriu minhas pernas e ficou entre elas, encostando seu corpo em mim e sorrindo maliciosamente, se aproximando da minha orelha.

– Com tudo o que eu já fiz... – Ele sussurrava – Você acha que eu faria isso com você?

Corei, fechando os olhos. Ele começou a desabotoar a blusa do meu uniforme e a tirou, deixando-a cair no chão. Ele afrouxou a gravata, tirando-a e tirou a camisa dele, me beijando e tirando aos poucos minhas meias. Corei, imaginando que aconteceria ali mesmo. O beijava com as mãos em seu peito, sentindo seu calor contra meu corpo. Nunca imaginei que um garoto ficaria tão próximo de mim assim. Ele tirou minha calcinha por baixo da saia e eu engoli a seco. Seria ali mesmo! Ele tirou uma camisinha de dentro do bolso e abriu a calça, deixando-a cair um pouco. Arregalei os olhos, vendo. Nunca o vi pôr a camisinha e fiquei vermelha por ver.

– Uhm... – Gaguejei.

Ele me olhou e corou, se aproximando de mim.

– Não me olha assim. – Ele disse sem jeito – Dá vergonha.

Acalmei o olhar, ainda corada.

– H-Hai.

Ele deixou uma risada leve escapar e mordeu de leve minha orelha, o que me fez corar mais e me encolher.

– Baka... – Disse – Você estava com isso o tempo todo?

– Hai. – Ele sorriu – Agora eu sempre tenho por precaução.

Corei.

– H-Hum.

Ele sorriu, achando graça e me puxou, me fazendo chegar mais perto. O abracei e ele se encaixou em mim de repente.

– Uhm...! – Exclamei ofegante.

Ele começou a ir pra frente e pra trás e eu acalmei o olhar, pondo os braços em volta de seu pescoço. Ficamos ofegantes e ele começou a ir um pouco mais rápido. Quando desacelerou, me pegou no colo me segurando pelas coxas e me pôs em cima da mesa baixa que eu tinha no meu quarto, continuando ajoelhado no chão. Ele segurava minhas coxas e eu segurava a mesa, olhando ofegante pra ele. Estava realmente bom, mas me perguntava por que ele mudou de lugar comigo. Normalmente fazíamos na cama, mas agora ele mudou tudo. Aos poucos ele tirou meu sutiã e minha saia, continuando. Fechei meus olhos e apertei as mãos, ainda segurando na mesa. Aquilo estava vindo de novo e eu tentava fechar as pernas, mas ele estava entre elas. Akashi ficou mais ofegante e gemeu ao mesmo tempo em que eu gemi quando aquilo chegou. Ele parou aos poucos e me olhou ofegante.

Depois daquilo, estávamos deitados na minha cama, debaixo das cobertas. Ele estava de lado, acariciando meu cabelo e eu de lado, o olhando.

– Gomen. – Ele disse – Te machuquei?

– Não. – Disse suavemente – Só... Me assustou... Um pouquinho.

– Gomen...

– Nee? – Disse.

– Hum.

– Por que mudou tanto de lugar?

– Como assim?

– Hum, a gente só fazia na cama. – Disse sem jeito.

Ele sorriu, achando graça.

– É que... Eu queria fazer daquele jeito. Experimentar... – Ele disse sem jeito.

Não entendi e o olhei em dúvida.

– Não fica bom na cama?

– Não é isso. – Ele sorriu – É que... Hum... Nunca pensou em um jeito diferente que você quer dormir comigo?

– Não. – Disse simplesmente.

Ele riu.

– Como posições diferentes.

– Você sempre fica por cima de mim e é bom. – Disse.

– Por cima de você? – Ele disse, parecendo ter uma ideia.

– Hai. Nande?

Apenas o vi se sentar e ir até as mochilas, pegando outra camisinha. Arregalei os olhos, pasma.

– Q-Quantas você trouxe?! – Perguntei assustada.

– Três.

– Uhm...! – Gaguejei.

Ele ficou do meu lado de novo e tirou as cobertas de cima de mim.

– Oe...! – Corei, tentando me cobrir.

– Quero que você tente.

– Nani?! – Exclamei corada.

– Mudar de posição.

– Não conheço nenhuma! – Exclamava envergonhada – Por que quer que eu faça isso?

– Quero que você sinta prazer também com as posições que você gosta.

O olhei surpresa.

– Eu não sei nenhuma...

– Hum. – Ele sorriu, achando graça – Então vamos descobrir juntos.

Corei, admirada. Ele queria mesmo que eu sentisse o mesmo que ele. Isso era tão incrível! Me sentei, corada e sem saber o que fazer. Ele me pôs sentada em cima dele de frente e colocou a camisinha. Corei de novo e ele me fez encaixar nele, o que me fez gemer levemente. Pus os braços em volta de seu pescoço, acalmando o olhar. Ele começou a movimentar devagar meu quadril. Comecei a ficar ofegante e ele encostou a testa no meu peito, mordendo o lábio e respirando ofegante. Eu comecei a movimentar meu quadril sozinha e ele me abraçou, gemendo às vezes. Aquilo era incrivelmente bom e eu comecei a apertar um pouco a pele dele quando aquilo começou a vir de novo. Ele começou a chupar meu seio com a mão no outro e me olhou, ofegante. O olhei e o beijei ofegante, gemendo. Ele passou os dedos pelas minhas costas, apertando-os contra elas e me fazendo ficar ainda mais ofegante. O abracei forte, gemendo alto e apertando os olhos quando chegou ao passo que ele me abraçou forte. Respirava ofegante e corei de vergonha por ter gemido alto daquele jeito. Era vergonhoso demais.

– Viu? – Ele perguntou ofegante, ainda abraçado comigo – Foi bom?

– Hum... – Disse corada.

Ele deixou uma risada escapar e me deitou ao seu lado, deitando comigo.

– Mina... – Disse ofegante – Você é incrível.

– Nande? – Perguntei, corada – Isso é vergonhoso.

– Não... – Ele sorriu – Sabe como é o outro nome pra isso? Sem ser “sexo”.

– “Tran...sar”?

– Não. – Ele riu, eu era uma completa ignorante nesse assunto – É “fazer amor”.

O olhei surpresa, arregalando um pouco os olhos.

– É? – Perguntei, admirada.

– Você não sabe nada mesmo. – Ele riu.

Fiz cara de tédio.

– Baka... – Me virei, ficando de costas pra ele.

Ele continuou a rir e me fez virar, me beijando em seguida.

– Amo fazer isso com você. – Ele disse com a testa encostada na minha – Te amo.

Corei, admirada. Acalmei o olhar e sorri.

– Baka... – O abracei – Te amo.

Ele ficou surpreso, mas sorriu, me abraçando. Nos deitamos e começamos a conversar, rindo de algumas coisas. Pensei que nossa tarde não pudesse ficar melhor. Nós conversávamos e ríamos, mas de repente a porta do meu quarto se abriu e meu pai apareceu com um pacote retangular na mão, nos vendo deitados na cama. Akashi olhou para ele e arregalou os olhos. Eu o olhei em dúvida e me virei para ver o que era, arregalando os olhos também e me sentando rápido, me cobrindo.

– N-Nani...? – Disse nervosa – Pai...

– Oe! O que estão fazendo?! – Ele exclamou com raiva – Vim te fazer uma surpresa e te pego com um garoto na cama?!

– Ele é meu namorado... – Disse surpresa – Akashi Sei...

– Eu sei quem ele é! Que comportamento é esse? – Ele exclamava.

Fiquei surpresa. Akashi sentou, segurando meu braço levemente.

– Isso não é comportamento de uma jovem! Você devia se respeitar mais! – Ele exclamou com raiva – Foi tudo minha culpa. Não devia ter te deixado aos cuidados da sua mãe. Por isso você é assim!

– Oe...! – Akashi ia exclamar com raiva.

– Quem você pensa que é?! – Exclamei.

Ele me olhou surpreso, assim como meu pai.

– Você nunca esteve com a gente! – Exclamava com raiva – Você não sabe de nada! Chegou no final da minha adolescência e acha que pode ser um “pai” pra mim?! Você não é nada! É só um estranho!

Ele me olhou, perplexo. Franziu o cenho aos poucos e pôs o pacote que segurava em cima da minha escrivaninha. Eu o encarava e ele saiu, batendo a porta do meu quarto. Apertei o cobertor contra meu peito, angustiada e querendo chorar. Akashi vestiu a cueca e foi até minha escrivaninha, pegando o pacote e o abrindo. Ele ficou surpreso e me olhou. Meus olhos estavam marejados e ele veio até mim, me mostrando o que era. Eu olhei aquilo e comecei a chorar, era uma foto minha e dele de quando eu tinha dois anos. Me encolhi e abracei meus joelhos. Akashi me abraçou gentilmente.

É extremamente irônico e irritante como as coisas estão tão bem e em segundos tudo fica ruim.


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Notas finais do capítulo

Estão curtindo??? xD