A Maldição de Hans escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 8
Capítulo 8 - O Casamento e o Enterro


Notas iniciais do capítulo

Capítulo curtinho, é eu sei povo lindo, obgda á JJBlack por comentar, (te amo,falando nisso) e aqui vai mais um pouquinho da historia do nosso shipp favorito: Hannabeth



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Depois que meus irmãos e eu traçamos um plano para matar o rei, eu fiquei cada vez mais temerosa com o dia do casamento, pois o vinho que seria servido na hora da cerimônia conteria os cinco venenos arranjados por Rudi. O plano foi traçado apenas entre os irmãos, mas a parte em que o rei bebe o vinho antes da esposa só acontece logo após eu ser declarada a rainha. Porém eu não haveria com o que me preocupar, os venenos surtiriam efeito rapidamente, fazendo o sangue que era do rei nos lembrar da gema de um ovo devido ao aspecto grudento e outros detalhes á mais. Até a véspera do dia do matrimônio, o castelo havia sido todo decorado com bandeirolas de uma pomba segurando um ramalhete em seu bico, o que para nós representava a paz e a unificação de diferentes povos seja por sua etnia, raça, gostos ou modo como tende a se vestir.

O meu vestido havia sido o mais caro comprado pela realeza até então, diziam que custou mais de noventa e sete milhões, isso por que o vestido foi praticamente feito de diamante negro, a tiara que usei tinha detalhes em rubi e diamante, meu véu era enorme, era feito de renda e tinha uns trinta metros de comprimento. Eu usei sapatilhas com detalhes em diamante azul e um presente de mamãe: sua pulseira mais valiosa feita com diamantes de todas as cores que haviam sido achados até agora. Quem me acompanhou até o altar havia sido Lars, assim como meus irmãos, ele também ficara abismado com minhas vestes, todavia não tive tempo de lhe dar explicações já que a música começara muito rápido após as portas do castelo se abrir para minha entrada. Fiquei meio intimidada por notar que todos olhavam para mim e não pude deixar de notas os milhares de suspiros que se originavam de todos os cantos. Quando eu subi no altar e fiquei de frente para meu pai, ele tirou o véu de meu rosto com uma das mãos e só então o padre começou á recitar os dizeres da cerimônia:

– Caros amigos, estamos aqui hoje reunidos para celebrar o matrimônio entre o rei Keith das Ilhas do Sul e a princesa Annabeth Grace das Ilhas do Sul. Vossa Alteza Princesa Annabeth minha querida, a senhorita aceita cuidar de seu futuro marido na saúde e na doença até que a morte vos separe?

– Aceito. – Por um segundo eu não disse que protestava contra tudo aquilo.

– Vossa Alteza Rei Keith, o senhor aceita cuidar de sua futura esposa na saúde e na doença até que a morte vos separe?

– Sim, eu aceito.

– Então vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. – Sentir a barba áspera de meu pai em meus lábios não foi nem de longe a melhor coisa do mundo a se fazer, mas tudo fazia parte do plano. – Para selar seu matrimônio perante o sangue e corpo de cristo, deverás beber e comer do pão e do vinho meu rei.

– Creio que neste caso deveriam ser primeiro as damas. – Ele disse com um sorriso. Pegou a taça com o vinho e me estendeu, e então eu encostei apenas os lábios na taça e fingir beber (quando na verdade eu estava engolindo da minha própria saliva)

– Muito bom, meu bem. Agora pode beber do sangue de Cristo Vossa Alteza. – Papai pegou a taça e bebeu. Segundos depois, ele caiu no chão, o que assustou a todos. Um dos convidados foi chamar o médico do reino, mas quando este apareceu, já era tarde demais, o rei estava morto e agora havia uma jovem rainha em seu lugar para comandar o reino.

O enterro não marcou a presença de muita gente fora os representantes comerciais de outros reinos, e havia uma senhora que eu nunca havia visto que estava lá, mas pelo que Hans me contara, aquela mulher de capa preta era a irmã de Keith: Tia Gothel. Os únicos que pareciam de luto com a morte súbita do rei eram os súditos, pois apenas a família real e os empregados pareciam até felizes com a morte do monarca, já que sabiam o que ele fazia com a esposa e com seus quatorzes filhos.

POV NARRADOR

O primeiro decreto de Annabeth como rainha era que todas as tarde da uma da tarde até ás sete da noite os restaurantes, padarias e outros estabelecimentos eram obrigados á dar comida de graça para as crianças de rua, e quem desobedecesse seria punido perante decisão da rainha. Ela agora tomava o lugar do pai na mesa de jantar e durante algumas reuniões comerciais, nas quais sob a ajuda de Lars, Annabeth conseguiu com sucesso aumentar os lucros do reino em cerca de 30%, o que resultava numa renda de até seiscentos mil apenas em exportação de tecidos e pescaria.

Mas acredite, pois receber tantas responsabilidades não a estressava muito pelo contrário, ela até se divertia só de ter resolver alguns assuntos em particular. Mas também não se esquecera de que o irmão Hans estava diferente ela tentava a todo custo trazer aquele que ela tanto amava de volta á vida.


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