A Maldição de Hans escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 22
22 - O Príncipe Ruivinho


Notas iniciais do capítulo

Gente,último capítulo da fanfic, obrigada á todo mundo que comentou e me apoiou durante a saga de Annabeth,este aqui é o último capitulo (sem contar o epílogo) e espero que comentem



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POV Annabeth

Eu não sabia ao certo como contar para Hans e Kristoff o que eu estava sentindo, quer dizer, eu amava Kristoff, mas não poderia me casar com ele por conta do que ele fez para vir até mim:Ele abandonou outra garota por minha causa e isso não é de forma alguma certo, portanto não posso me casar com alguém que fez isso, ainda mais por que meu coração pertence á outro menino e eu não posso abandoná-lo por alguém, eu nunca faria isso, mesmo sabendo que poderia magoar algum amigo ou pessoa próxima á mim.

Eu estava andando pelo corredor onde ficavam os quartos de meus irmãos e eu, deduzindo que Kristoff estivesse no meu, entrei pela porta e o encontrei sentado na poltrona de frente para a lareira, suspirei meio apreensiva com a situação, me aproximei e me sentei na poltrona ao lado.

— Kris... - Chamei.

— Oi Anna. - Ele olhou para o meu rosto e percebeu que havia algo de errado. - O que houve?

— Precisamos conversar. - A expressão em seu rosto agora era meio tristonha. - Não posso me casar com você Kris.

— Como assim Anna?O que houve? Eu fiz alguma coisa que não deveria?

— Sim, você fez Kristoff, mas não foi á mim que você atingiu, foi á Anna de Arendelle.

— O que ela tem a ver com isso? - Me levantei da poltrona, meio irritada com Kristoff por ele ainda não ter entendido a situação.

— Como pôde abandona-la por minha causa Kristoff? Ela nunca mereceu isso, tanto que foi até por causa disso que ela e a Elsa nos emboscaram e nos enviaram para Storybrooke, por causa da sua besteira, Kristoff.

— Annabeth, me perdoe. Mas eu não amo a Anna, eu te amo de um jeito como nunca seria capaz de amar qualquer outra pessoa.

— Se realmente me ama Kristoff, então por favor, vá atrás dela e lhe peça perdão, volte para Anna. - Ele se levantou da poltrona e se aproximou de mim.

— Está bem. Farei isso por você, mas só por que eu te amo.

 – Antes de ir, saiba de uma coisa: Eu posso pertencer á outra pessoa, mas meu coração sempre será teu e você pode pertencer á Anna, mas seu coração sempre será meu - Kristoff pôs as mãos sob minhas bochechas e me beijou uma última vez, depois disso, ele se afastou ao mesmo tempo em que saía do quarto e só então tive a estranha sensação de que ele estava chorando.

"Um já foi, falta o outro", pensei, decidida á fazer o que eu mais queria naquele momento. Entrei no quarto de Hans e o encontrei olhando a vista da janela que pendia do teto ao chão.

— H? Será que podemos conversar um pouco? - Hans se virou para mim parecendo meio confuso. Mas então ele percebeu que eu estava chorando e veio rapidamente até mim, me acolhendo em seus braços e me aquecendo com o calor de seu corpo da mesma forma que fazia quando éramos crianças.

— O que houve? - Perguntou preocupado, porém sua expressão foi alterada rapidamente e deu lugar á uma expressão de raiva e ódio. - Foi aquele idiota daquele loiro não foi? O que foi que ele fez para você?

— Não Hans. - Respondi baixinho, assustada com seu tom de voz. - Eu sou culpada por minha própria infelicidade. Eu pedi á ele para me abandonar e voltar para Anna.

— Por que você fez isso?

— Por que eu pertenço á outra pessoa. - Peguei em sua mão. - Eu te amo Hans. Você não é simplesmente o meu irmão, você é e sempre foi muito mais do que isso, você é o meu melhor amigo, o meu sonho realizado, o meu anjo da guarda. E mesmo que você cresça e se case e forme uma família, quero que saiba que nunca jamais deixará de ser o meu príncipe ruivinho.

Um sorriso surgiu em seu rosto.

— Eu sinto a mesma coisa por você Annabeth. - Ele se apoiou num só joelho e tirou uma caixinha do bolso e na hora eu soube o que era:

— Princesa Annabeth Grace Westergard das Ilhas do Sul, quer casar comigo? - Meu coração começou á bater com tamanha força e rapidez que temi que ele pudesse saltar de meu peito. Sorri de orelha á orelha como se eu fosse o Gato Risonho de "Alice no País das Maravilhas" e abracei Hans, sabendo que eu acabara de fazer uma das melhores escolhas da minha vida.


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