A Maldição de Hans escrita por Annabeth Grace da Ilhas do Sul


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Capítulo inadequado para menores de 16 anos



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POV Annabeth

Eu havia fugido de meu avô procurando por um lugar que me fornecesse privacidade e segurança ao mesmo tempo em que corri até minhas pernas nem aguentarem mais. Quando eu finalmente resolvi parar no meio da floresta ouvi algumas vozes tão grossas que eram impossíveis de serem dos Meninos Perdidos ou de Peter, com medo eu subi nos galhos mais altos de uma árvore e então me deparei com alguns homens que aparentavam serem piratas e outros serem índios.

– Andem logo, se não acharmos a menina ele irá matar Reed.

– Ele não iria fazer isso. – Disse um homem mais baixinho.

– Não diga isso novamente, Peter Pan não é do tipo que blefa.

Então ele estava me procurando? Dificilmente iria me encontrar considerando que eu não queria vê-lo novamente. De repente, um dos piratas olhou para cima e só tive certeza de que tinha me visto quando o senti puxar minha perna para baixo.

– Aqui está ela! – Disse o homem que havia me encontrado.

– Afastem-se! – Disse um rapaz meio alto se aproximando. – Até que você é bem bonitinha para a vadia que fez Peter Pan pegar um dos nossos. – Ele passou a mão por meu rosto.

– O que acham de deixarmos um presentinho com ela? – Sugeriu o homem que me encontrara.

– Essa é a primeira grande ideia que tem Nicholas. – O rapaz sorriu maliciosamente. Deslizou a mão direita por meu corpo até que chegasse a minhas pernas, então ele puxou uma espada e a encostou abaixo de meu queixo. – Se tentar fugir eu te vou te matar.

Com medo e já sabendo do que ele iria fazer fechei os olhos enquanto sentia cada parte do meu corpo tremer de medo.

– Não, por favor. – Supliquei, com as lágrimas escorrendo por minhas bochechas.

– Adoro quando meninas lindas me suplicam. Isso só me faz ficar com mais vontade! – Ele sussurrou em meu ouvido, seus homens me agarraram e me fizeram ficar parada de forma que eu não conseguia me mexer. O rapaz desafivelou seu cinto e foi nesse momento que fechei os olhos com força como nunca havia feito antes. – Deitem-na. – Eles o obedeceram, senti ele se deitar em cima de mim enquanto ainda não fazia aquilo que eu mais tinha medo. Então senti uma dor incomparável, tive vontade de gritar, mas não o fiz simplesmente por medo, mas então senti como se o cara tivesse sido praticamente arrancado de dentro de mim e quando finalmente tomei coragem para abrir os olhos vi todos os homens caídos no chão sob poças de sangue.

– Nunca mais fuja de mim! – Disse uma voz irritada atrás de mim, ao me virar pude ver Peter com a adaga na mão direita. Então me levantei e o deixei ir na frente enquanto Keith vinha atrás de mim como que para evitar que eu viesse a fugir novamente. Até voltarmos para minha cela, ele não olhou na minha cara e só por isso dava para ver o quanto estava irritado comigo.


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