Mamãe, precisava ficar um tempo sozinha com você. Estou muito curiosa para ver o que tem do outro lado. Queria ver como são as pessoas de lá. Mas papai não deixa.

Eu queria ter mais aventuras com pessoas diferentes. Minhas amigas também são ótimas pessoas, mas ás vezes ficam ocupadas demais com alguns problemas familiares. O que aconteceria se eu passasse a divisória?

Bem, é só isso que eu queria falar. Até!

Da sua querida filha: Lucy.

Lucy foi para a janela e ficou olhando para o além. Depois ela desce para o escritório do seu pai.

Toc Toc...

– Entre!

– Oi, papai! Eu posso ir passear com minhas amigas? - A garota entra na sala do pai.

– Que amigas?

– Juvia e Levy. - Falou como se fosse óbvio.

– Não!

– Mas...

– Sem mas! - Interrompeu. - Vá para seu quarto.

– Daqui a dois dias é meu aniversário.

– E eu com isso? - Lucy saiu da sala estressada.

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– Filho, agora é a hora!

– Eu não quero... - Num canto escondido da sala, Virgo olhava tudo atentamente a conversa de pai para filho.

– Você não tem mais tempo, já decidiu, agora vá! - Ordenou Igneel.

Natsu saiu de casa e viu que tudo estava pronto para o ataque, muitos guardas estavam armados e também vários demônios. Não podia mais desistir, era agora ou nunca!

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Lucy estava de olhos arregalados, aquilo não estava acontecendo. A Cidade dos Anjos tinha sido atacada e por demônios.

– Lucy-sama, esconda-se rápido! - Então, escondeu-se no armário junto com ela.

Perto da grande casa dos Heartfilias, Erza lutava com um garoto de cabelos azuis. Ele não tinha chifres e nem asas, mas tinha a marca de um demônio.

Do outro lado Levy estava com dificuldade, ela lutava com um homem forte cheio de piercing.

Wendy e Juvia estavam desmaiadas e os que estavam lutando com elas levaram-nas, estilo noiva, para o ponto vermelho que era o território deles.

Natsu passava por todos como se não tivesse acontecido nada. Entrou na grande casa e viu Jude que estava em posição de ataque. Só com o olhar o derrotou. Subiu as escadas e abriu a primeira porta que viu. O quarto de Lucy.

Chegando lá não tinha ninguém, mas ouviu respirações vindo do armário. Abriu com raiva e viu as duas. Puxou elas pelos cabelos.

– Eu não preciso de você. - Jogou Áries na madeira da cama e começou a sair muito sangue.

– Nãããããooo!

– Pare de gritar! - Natsu levou-a para fora da casa. Ela viu que Erza e Levy estavam inconscientes.

Depois de um tempo andando, eles jogaram elas numa prisão suja e fedorenta.

No dia seguinte...

Lucy era a única que tinha acordado, estava tão perdida nos pensamentos que não viu um certo rosado chegar.

– Não dormiu?

– E tem como?

– Está com fome não está? - Abriu a cela.

– O que você acha?

– Então vem cá! - Pegou-a pelo braço. As outras meninas ainda estavam dormindo.

Ele empurrou-a na parede e passou o pulso na boca dela, só para ela sentir o cheiro.

– Você quer?

– Eu não posso. Eu como outra coisa.

– Mas você sabe para que os anjos bebem o sangue dos demônios?

– Nem todos. - Ele riu.

– Para serem marcados. Como se fossem um casal.

– Não somos um casal!

– Somos sim. - Chegou no pescoço dela, sentiu o cheiro e mordeu.

A garota não aguentou e começou a gritar. Natsu parou e colocou o pulso na frente dela.

– Beba! - A loira chegou perto e hesitou. - Beba!

– Tô nem aí! - Mordeu e começou a beber tudo o que podia. Natsu não gritou mas continuou mordendo o pescoço com muita fome.

Depois de um tempo ele levou-a para a prisão de novo, trancou e saiu. As meninas começaram a acordar e viram a marca.

– Le... Levy...

– O que foi Juvia? - Apontou para onde estava a marca.

– Lucy!

– Ela tem a marca! - Erza assustou-se.

– Wendy não tem como você usar alguma magia para isso sair?

– Sabe que não existi Juvia. Depois de marcada não tem como voltar mais atrás.

__

O rosado foi para o quarto e seu pai chegou ao mesmo tempo.

– Parabéns filho, - bateu palmas. - conseguiu pegar os anjos melhores.

– Eu sou forte, pai.

– Continue assim e ganhará sua recompensa.

– Qual?

– O seu casamento o mais rápido possível. - Saiu do quarto cantando feliz.

Eu não vou casar com aquela branquela.