As my life flashes before my eyes. I'm wondering will I ever see another sunrise? So many won't get the chance to say goodbye. But it's too late too pick up the value of my life.

Enquanto a minha vida passa diante dos meus olhos. Me pergunto, verei outro nascer do sol? Muitos não têm a chance de dizer adeus. Mas é tarde demais pra pensar no valor da minha vida.

Anoiteceu e eu sai rumo ao local, dirigi por cerca de vinte minutos ate me aproximar do local. Estacionei o carro um pouco longe, por meio de escondê-lo. O lugar era exatamente onde eu tinha imaginado onde que eles estivessem. Uma cabana abandona que passou a ser movimentada quando James a descobriu e resolveu usá-la como cativeiro dos reféns.

            Aproximei-me devagar da casa e olhei por uma janela. Nela eu vi James e Jacob sentados vendo televisão. Caminhei mais um pouco ate a outra janela e olhei para ver quem estava naquele cômodo. Era Alec.

– Joshua! – Ao me ver, disse meu nome sem emitir som.

– Shhh. – Coloquei meu dedo indicar nos meus lábios para que ele ficasse quieto. Fiz outro gesto indicando que entraria daqui a pouco. Ele acenou positivamente com a cabeça.

Quando ouvi alguém remexendo na fechadura do quarto onde ele estava abaixei-me e fiquei escutando um pouco a conversa dos dois. A outra voz era de James.

– Parece que seu “amigo” não vem, não é mesmo?

– Eu confio nele e eu sei que ele vai aparecer.

            Caminhei ate a porta já com a arma em punho e contei ate três antes de entrar. No três, eu chutei a porta para arrombá-la, entrei no cômodo e vi Jacob assustado com sua arma em punho.

– Que diabos esta acontecendo Jacob? – Gritava James lá do outro cômodo.

– Acho melhor você vir ver, chefe.

            Este apareceu com Alec e a arma dele estava apontada para sua cabeça. Agora ele era um refém, de verdade.

– Achou que ia ser tão fácil assim Urie?

– O que eu acho não te importa.

            O olhar dele era de uma pessoa apavorada. Olhei por um instante em seu olhar para lhe transmitir segurança. Eu estava sob a mira de duas armas, porem os outros dois estavam na mesma situação. Uma coisa que aprendi é que é sempre bom ter duas armas em punho, para eventualidades como essa.

            Jacob veio para cima de mim para me desarmar e acabou se dando mal, fui mais rápido e dei um tiro na sua perna, seguido de outro que foi certeiro em seu coração. Este já estava morto. James olhou para mim incrédulo, por ver que eu tinha um reflexo excelente.

– Assustado James? Ainda da tempo de desistir.

– E quem disse que eu vou desistir Urie?

– Não é o que parece.

            Ele realmente esta preocupado, passou uma das mãos no rosto e voltou a ficar concentrado em mim.

– Veja bem Urie, eu tenho algo que te pertence bem aqui sob a mira de um revolver.

– E você sabe contar quantos revolveres estão apontados para você?

– Você é muito atrevido Urie.

– E você muito idiota James.

BANG! Ele atira em mim e o tiro faz com que eu caia no chão. Ouço Alec gritando meu nome desesperado pensando que eu tivesse morrido. Aos poucos vou me levantado.

– Mas não é possível. Você deveria estar morto Urie.

– Mas não estou James, eu trago alguns truques na manga. – Disse afastando um pouco da minha camisa e mostrando o kevlar.

– Quero ver o que você vai fazer agora.

– Você é muito patético James. Seus planos são sempre uma merda.

– Vamos ver se meus planos são uma merda mesmo Urie.

            Este largou Alec e eu o puxei para mim. Ele ficou atrás de mim para se proteger enquanto eu mantinha James na mira. Eu também estava na mira de seu revolver. Alguns minutos de conversa e ele finalmente se distrai, a oportunidade perfeita para eu acabar com esse pesadelos de uma vez por todas. Atrás de mim tinha um Alec assustado, virei meu rosto e falei para ele tampar os ouvidos e o fez rapidamente.

            Milésimos de segundos e eu atirei naquele em que tinha me oferecido essa vida miserável. Ele caiu lentamente no chão com a mão esquerda em seu peito. Mirei bem no coração e o tiro foi certeiro. Alec estava apavorado e com medo atrás de mim, virei-me e o abracei.

– Vamos embora daqui Alec.

– A gente precisa conversar Joshua.

– Agora não, é melhor amanha. Hoje vou cuidar dos seus ferimentos.

            Ele não disse mais nada. Apoiou seu braço esquerdo no meu ombro e fomos caminhando assim ate o carro. Abri a porta para que ele pudesse entrar e sentar no banco. Entreguei alguma coisa para ele comer. Não falou nada no caminho, preferiu descansar um pouco.

            Já em casa, o carreguei ate o quarto e ele acordou.

– Vá no banheiro que vou te ajudar com essas feridas.

– Mas Joshua...

– Sem mas, Alec, apenas vá.

            Cinco minutos depois ele estava na banheira e nu. Ajudei a se lavar e para que as feridas não infeccionassem. Sai para que ele pudesse se trocar. Estava a sua espera no quarto na cama com um quite de primeiros socorros.

            Ele sentou-se de costas para mim e deixou que eu cuidasse das suas feridas. Umedeci um pedaço de algodão com álcool e passei nas feridas. Ele reprimia seu corpo por causa da dor. Isso também doía em mim, sua dor era a minha dor.

            Quando terminei de limpar as feridas ele deitou-se adormecendo. Deitei do seu lado para caso ele precisasse de alguma coisa durante a noite, o que foi desnecessário.