Rush Kappa Kappa Tau escrita por Ivashkov


Capítulo 4
Pretty Evil


Notas iniciais do capítulo

Grandes mudanças estão por vir na fic (aquela luazinha), espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/641926/chapter/4

CHANEL

KKT - SALA DE ESTAR

21h15

– ALGUÉM ATENDE A PORTA! EU TÔ NA MINHA SEÇÃO DE BELEZA! - berrou Chanel, sentada na penteadeira que ficava no canto da sala.

A sala da Kappa Kappa Tau estava lotada. Hester limpava as cortinas, Zayday passava pano no chão e Grace estava fazendo as unhas de Chanel #5. Chanel #2 estava sentada no sofá.

– Uma das empregadas vai... - começou Chanel #5.

– Não quero que as Chanel's tenham os músculos das pernas fracos! Vai você, Chanel #2!

Ela bufou e levantou.

– Espero que seja um motivo muito bom para estarem batendo à porta às... - ela olhou o relógio do celular e viu que tinha uma mensagem de Chanel #3, mas ignorou. - Nove e quinze da noite!

A morena abriu a porta. Olhou para os dois lados e não viu ninguém.

– Mas que palhaçada é essa? - ela olhou para baixo e ficou horrorizada. - AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH - gritou.

– O que foi, lata de sardinha? - berrou Chanel.

– AI MEU DEUS! AI MEU DEUS CHAMEM UMA AMBULÂNCIA, RÁPIDO!

– O que houve? Quebrou a unha? - ironizou Chanel, levantando-se e indo até a #2. - Por quê você tá.... - ela olhou o corpo ensanguentado e esfaqueado de Chanel #3. - AI MEU DEUS!

Chanel #5 veio correndo para ver o que houve. Colocou as mãos na boca e gritou. Logo em seguida, começou a chorar. Chanel #2 se ajoelhou ao lado do corpo e verificou o pulso.

– Ela está morta.

– Não me diga! - ironizou Chanel.

– Não sei como você consegue ser assim em uma hora dessas. - disse Chanel #2, secando uma lágrima.

A líder a ignorou e pegou seu celular.

– Olhem, tem uma mensagem dela... Não interessa... RED DEVIL... OFURÔ!

– Não acredito que ela pediu ajuda e nós a ignoramos! Vou me sentir mal para sempre. - disse #5.

A líder revirou os olhos.

– Tragam o corpo para dentro. Amanhã nós vamos dar um jeito nisso.

***

ZAYDAY

QUARTO DAS EMPREGADAS - KKT

23h05

As meninas estavam chocadas com a morte de Chanel #3. Se ela havia sido morta, o que impediria de elas serem mortas também?

Zayday estava sem bateria em seu celular, por isso, não estava jogando. Ela estava odiando ser da Kappa Kappa Tau. Quando disseram que qualquer um podia entrar, ela não imaginou que seriam feitas de escravas! Estava odiando cada segundo que passava com aquelas piranhas terroristas idiotas.

A única coisa boa que havia acontecido era que tinha feito duas amigas. As garotas agora conversavam.

– Nunca mais estaremos seguras... - choramingava Hester. - Vou voltar para casa... Vou voltar para casa... Vou...

– Não fica assim. - Grace abraçava a amiga. - Ele já deve ter conseguido o que queria. Ele já deve estar indo embora. - Ela olhou para Zayday à procura de apoio moral.

Ela se tocou na hora.

– É... Sim, claro! Ele já deve ter ido embora! Menino mau!

Hester olhou para Zayday e riu. Logo depois, todas estavam tendo ataques de risos, dentro do quarto minúsculo.

– Já são 23h40, meninas. Melhor irmos dormir, para sermos exploradas amanhã de manhã. - disse Grace.

– Aff! Só até meia noite! - disse Zayday, levantando e indo até o armário embutido na parede, para pegar um pacote de Cheetos.

– Quem quer? - ofereceu.

As amigas passaram o resto da noite conversando e comendo Cheetos. Elas riram, choraram, contaram segredos e admitiram quedinhas por meninos da universidade.

Por um momento, esqueceram que eram as escravas desajustadas da Kappa Kappa Tau.

***

PETE

LANCHONETE

08h14

Pete estava carregando caixas e mais caixas para o estoque da lanchonete. Trabalhava lá para pagar os estudos na Wallace haviam seis meses. Ele não tinha muitos amigos, apenas Earl, um garoto da sua aula de matemática avançada. Com quem conversava agora.

– Não, aquilo não foi um touchdown! - berrou Earl, brandindo seus braços no ar. Sua pele morena escura contrastava com a camisa vermelha. - Isso foi uma falta! - ele olhava fixamente para a televisão, que transmitia o reprise do jogo da semana passada. Pela oitava vez.

Eu gostaria de uma ajuda aqui... - disse Pete. - Essas caixas estão pesadas.

– Só mais um minuto.

Pete pegou o controle da televisão e desligou a mesma.

– EI!

– Você já viu esse jogo! É a oitava vez que passa!

– Eu sei, mas eu gosto muito daquela falta... quer dizer... touchdown.

– Aham, sei. Vem, vamos me ajudar.

Pete estava tenso. Earl sabia que tinha alguma coisa preocupando o amigo.

– O que ue houve, cara? - perguntou, pegando uma caixa de donuts e colocando em cima do balcão.

– Nada, tô com sono.

Mas claro que havia alguma coisa.

***

CATHY

ESCRITÓRIO DA CATHY

12h33

Ser reitora de uma universidade era difícil. Ela tinha que fazer contas, arrumar funcionários, prezar pela segurança dos alunos...

Mas claro que ela estava pouco se ferrando para os alunos. Contanto que continuasse ganhando seu dinheiro...

Ela estava na sua sala, conversando com Chad, namorado da Chanel. E, aos acasos, seu amante secreto.

– Eu juro que a Chanel não tem nada a ver com o Red Devil... - começou Chad.

– Não acredito nela. Ela pode muito bem ter descoberto sobre nós e agora quer vingança.

– Não. Ela é muito burra para entender.

Cathy passou as mãos pelos curtos cabelos brancos em sua cabeça.

– Mas e se...? Soube que uma empregada dela... A tal de Chanel #3, morreu.

– Chanel nunca mataria uma de suas companheiras. Ela pode não demonstrar, mas ama elas.

– Que seja... Algum palpite de quem seja?

– Não... Todos podem ser o assassino.

– Eu acho que seja algum jovem. Todos os professores foram evacuados da universidade, para garantir a segurança deles.

– O QUÊ? Mas e os alunos?

– O Red Devil continua atacando, certo? Então com certeza é um dos alunos. Então os alunos permanecem aqui.

– Você é completamente maluca!

Chad se levantou e saiu da sala.

Logo em seguida, Gigi entrou.

– Cathy...

– Nem venha, Gigi. Não estou com cabeça para isso.

Com isso, a secretária puxa-saco saiu da sala, bufando assim que fechou a porta.

***

DENISE

VIATURA DA POLÍCIA - PÁTIO PRINCIPAL DAS FRATERNIDADES

13h00

Denise estava dentro do carro, juntamente com Shondell, sua amiga, também policial. Conversavam sobre... rosquinhas.

– Mas é claro que a de creme é melhor! - disse Shondell.

– Nã, claro que não! As de chocolate com abacaxi são melhores! - rebateu a delegada.

Tsc Tsc.

As duas se olharam e começaram a rir, deixando a caixa de rosquinhas de lado, por um minuto. Elas eram amigas desde que tinham entrado para o batalhão... de policiais de shopping.

Nenhuma das duas era, oficialmente, uma policial bem treinada. Elas eram apenas seguranças de shoppings, que foram contratadas por Cathy, para se passarem de delegadas. Para que ninguém desconfiasse de que ela pouco se importava com os alunos.

Os estudantes transitavam de um lado para o outro, segurando mochilas e cadernos, voltando das aulas que imaginavam que teriam. Todos os professores haviam sido retirados da universidade. Até mesmo Wes, que foi proibido de falar com a filha.

Denise achou essa atitude cruel, mas era para o bem das "crianças."

***

CHANEL

KKT

20h57

Chanel já havia ido se deitar. Não parava de pensar em o que poderia fazer para melhorar aquela fraternidade. Chanel #3 havia morrido? Sim. Mas ela já tinha superado. Afinal, já havia se passado quase um dia, e, Chanel não era uma pessoa muito sensível.

Ela pensou e pensou no que estava faltando. O que ela tinha... Chanel #2, Chanel #3, Chanel #5....

Uma ideia iluminou sua mente. Ela ia pagar de boazinha e conseguiria uma nova Chanel #4! Isso! Ela era um gênio!

Mas só tinha um problema.

Quem seria?

Ela pensou em todos da universidade. Nenhum parecia a seu agrado. Então ela pensou nas desajustadas.

Nossa, Chanel, você vai se rebaixar a isso? , pensou.

Era a única solução. Ela faria um teste com cada uma das três amanhã. Elas que se preparassem para o que estava por vir.

***

PÁTIO PRINCIPAL DAS FRATERNIDADES

23h59

Abriu a porta de trás da viatura e se sentou no banco de trás. Não sabia qual das duas matar. Qualquer uma servia. Não mataria as duas porque uma tinha que sobreviver para contar a história. As duas policiais estavam dormindo, pesadamente.

Escolheu sua vítima, antes que acordassem.

Sacou sua faca, empunhou-a e cortou a garganta da delegada.

Percebeu que Denise estava se mexendo, então apressou-se, esquecendo da faca no pescoço de Shondell.

Saiu da viatura, fechou a porta. E, depois, correu para seu esconderijo, para tirar a fantasia.

***

DENISE

PÁTIO PRINCIPAL DAS FRATERNIDADES

00h07

Ela acordou do pequeno cochilo. Olhou para o lado e viu sua amiga, Shondell, dormindo feito uma pedra.

– Não acredito que dormimos. - balançou a amiga para ela acordar.

Shondell não se mexeu. Sua cabeça pendeu para o lado e Denise notou uma faca presa no pescoço dela.

– AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHH! SHONDELL, POR QUÊ VOCÊ TEM UMA FACA NA SUA GARGANTA?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rush Kappa Kappa Tau" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.