You're an asshole but I love you escrita por dude


Capítulo 3
Ela é a prefeita e bem, eu sou apenas eu.


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde!! A Cath (@cathdepp) fez esse vídeo incrível para fic. Estou amando muito, obrigada mais uma vez, sweet. Assistam e se apaixonem.
https://www.youtube.com/watch?v=uJEQC6bdNpQ


Obrigada pelo carinho de todos, os comentários de você me deixam nas nuvens :) Obrigada também pelos acompanhamentos e por terem favoritado!



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Kathryn e Emma adentraram na mansão na Rua Mifflin, número 108 vinte minutos mais tarde. Emma trazia consigo apenas uma bolsa nas costas, nunca se apegara a coisas materiais como a maior parte das pessoas, tinha duas ou três coisas que guardava com muito apreço, uma deles era uma manta, a única coisa que tinha da sua família. O que a fez refletir em tantos momentos. O capricho naquela manta vai contra ao abandono que sofreu, apenas não fazia sentindo.

“Bem vinda à casa dos Mills, quer dizer a parte do ‘dos’ será quando o pequenino nascer.” Kathryn afirmou, enquanto levava sua mão à barriga de Emma em um gesto carinhoso. “Então, a sala de estar, subindo as escadas ficam os quartos...’’ Depois disso Emma já não prestava atenção em nada e não pode esconder a admiração. A casa era imensa, espaçosa, sabia que o bebê teria uma boa vida, sabia que realmente ele teria a sua melhor chance com Regina. Emma colocou a mão por cima da de Kathryn e a tirou o mais delicadamente que pôde da sua barriga, não se sentia à vontade com isso. Kathryn parecia que não tinha percebido e continuava apontando cada cômodo com um sorriso no lábios.

“Vamos subir... E conhecer seu quarto.” Disse animada.

— SQ —

Kathryn abriu a porta e deu passagem a Emma. “Regina me pediu para preparar tudo... Gostou? Ela deu palpite em tudo, nossa! Seria mais fácil se ela mesma fosse e escolhe-se’’ Afirmou rindo.

Emma assentiu, enquanto corria os olhos pelo quarto, os móveis eram de um marrom escuro, uma cama de solteiro estava no centro do quarto com uma cocha de linho branco; ao seu lado uma mesa lateral com um abajur; um guarda-roupa ficava ao sul do quarto; a oeste dele uma janela clareava o lugar, trazendo uma sensação gostosa ao ambiente; uma poltrona azul com estampa de penas ficava no lado direito da mesma, e do lado oposto uma escrivaninha. Uma porta entre aberta indicava um banheiro. Tudo tinha um toque simples, muito diferente do escritório de Regina e muito aconchegante também.

Kathryn sentou-se na cama e bateu no seu lado e indicando para Emma sentar.

“Emma, espero muito que sua estadia seja prazerosa. Regina é uma pessoa difícil, mas, ela parece se importar com você... Nunca a vi tão preocupada com alguém que não fosse ela. Perguntou ao obstetra se as escadas seriam um problema para você” Emma não pode deixar de sorrir.

“Kathryn, ela se importa com o bebê, ok? ’’

“Pode ser, mas... É que você vai perceber... Regina não se importa muito com os outros, é o jeito dela, não julgo. Mas, ela cuidou de você ainda em Boston, sempre preocupada. Parecia até que queria que o quarto combinasse com você... O que era difícil, já que nem conhecemos você. Mas, ela quis por que quis... Ela é alguém determinada... Admiro isso nela’’ 

Emma pensou pela milésima vez aquele dia que Kathryn falava demais, era estranhamente bom, principalmente, porque era mais uma fonte sobre Regina. Ela ouvira falar de algumas facetas dela, mas, quem de fato seria Regina por trás daquela máscara? 

Alguns minutos mais tarde, as duas desceram, Emma parou na porta, se sentindo estranha por ter que ficar num lugar que não conhecia e sozinha. Como se fosse uma intrusa. Ou melhor como uma intrusa que era.

 “Agora tenho que ir, Emma, os papéis que Regina comentou estão na escrivaninha do seu quarto. Tem comida na geladeira, esquente-a no micro-ondas se sentir fome. Qualquer coisa ligue para o escritório. Os números estão anotados lá em cima’’

Despediram-se na porta e Emma ficou olhando até o carro da outra virar a esquina. Estava sozinha naquela casa imensa, sentindo se tola e vazia É assim que sempre se sentia: vazia, sabia que não seria capaz de se perdoar pelas atitudes que estavam tomando; mas o que mais ela podia fazer? Qual alternativa seria melhor que essa?

“Ela é a prefeita, e, bem eu sou apenas eu’’

—SQ—

Emma estava sentada na poltrona, eram quase quatro horas, tinha tomado banho e estava devorando avidamente uma ameixa. Discou um número no celular, enquanto segurava uma chave em mãos.

“Vocês têm o endereço? Certo. Entendo que hoje não tem como... Nós vemos amanhã. A tarde, por favor... Até’’

E desligou.

Ele era tudo que ela tinha. Queria muito não se importar... Mas se importava. E muito.

Emma deitou-se na cama e não tardou a dormir, um sono perturbado e com pesadelos. Monstros do seu passado incerto chocavam-se com os do seu futuro mais incerto ainda. O seu presente, que a assustava tanto ou mais que os outros tempos, parecia ser a única coisa em seu devido lugar.

—SQ—

Regina todo dia saía do escritório as sete, chegava em casa as sete e quinze, tomava um banho e as sete e meia descia e preparava algo simples e saudável para comer; as oito e meia deitava sob os lençóis, questionando-se porque parecia que apenas ela não podia ser feliz, por mais que tentasse... Seu final feliz parecia algo distante. Ou impossível. E nada que fizesse diminuía o vazio que era sua vida.

Hoje, Regina não queria chegar em casa, tardando o máximo o reencontro com a garota; tinha deixando alimentos fáceis de preparar para mantê-la nutrida. Foi quando as sete e quarenta, não tendo com adiar mais ela estacionou o carro na porta de sua casa. O único barulho na rua era de seu salto e de seu coração, que parecia palpitar com intuito de sair pela boca. Sem compreender o que passava consigo, a mulher se viu abalada. Regina não entendia aqueles sentimentos.

Caminhou até a porta e entrou. Tudo parecia calmo ali dentro, tudo era familiarmente igual, tirando o cheiro doce que lhe invadiu os sentidos. Envolvendo-a. Emma parecia não estar em lugar algum.

Subiu as escadas lentamente. Ao passar pelo quarto, viu que a moça se encontrava deitada, parecendo em paz consigo mesma. Lá dentro o cheiro floral era ainda mais evidente. Regina deu um meio sorriso, que logo se desfez, e, foi em direção ao seu quarto. Entrou e fechou a porta, já tirando suas roupas e correndo em direção ao banheiro, querendo se livrar dos sentimentos intrusos que lhe invadiam a mente.

—SQ—

Alguns minutos antes...

“Boa noite, Regina. Como foi seu dia? Não... Merda, ela vai me achar uma intrusa’’ Dizia Emma em frente ao espelho. “Boa noite, você quer jantar? Sei fazer umas panquecas deliciosas... E molho branco. Jesus, não, não... Parece um encontro, seja casual... Talvez um ‘boa noite’ sejam suficientes...” Deliberava consigo mesmo, até que ouviu um carro estacionando na frente da casa e sentiu seu coração parar de bater no peito; correu até a porta e viu Regina sair do carro. Correndo de um lado para o outro, sem saber ao certo onde ficava.

“Merda, Emma. Pense.’’ Ouviu apenas os saltos da mulher lá fora cada vez mais perto, quando uma ideia ousada lhe veio em mente “EUREKA!’’ Disse sentindo-se vitoriosa pela brilhante ideia. Então correu escada acima o mais rápido e cuidadosamente que pode, temendo cair e rolar até o chão, entrou no quarto, se deitou na cama e fechou os olhos.


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Notas finais do capítulo

Enfim, esse capitulo não é dos mais animados, mas espero que gostem. Será importante no decorrer da fic...
O que acharam? Contem tudo! Já sabem do que se trata a ligação de Emma?? haha
A internet não me dá trégua aqui, então se dê, posto amanhã de novo... Caso contrário nós vemos semana que vem. E espero que não tenham problema com capítulos grandes, pois o próximo será.
Pausa para o surto: VINTE E NOVE DIAS PARA OUAT. E as fotos que estão 'vazando'?? OMG! Como li no twitter: Deus acima que Swan Queen domina!! haha

Beijo grande, swens.