Você, Paixão escrita por Camila J Pereira


Capítulo 14
Capítulo 14




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– Vamos, vamos... Ah qual é! – Novamente a ligação foi para a caixa postal.

Já não sabia mais se insistia. Tinha enviado uma mensagem antes de ir começar a trabalhar na casa pela manhã bem cedo e não recebeu um retorno. E ligou durante o caminho de volta para a casa dos seus pais, mas sempre caia na caixa postal. Ela poderia ter esquecido o aparelho em casa, ou estava no silencioso ou...

– Ela não quer falar comigo? – Jasper entrou em casa nesse momento.

– Ei, Jas. Você viu a Bella hoje?

– Sim, vi. – Jas tentou seguir caminho, mas Edward parou bem na frente dele.

– O que está havendo? Ela não retorna as minhas ligações.

– Eu não sei, cara. – Jas tentou desviar. Edward teve certeza que ele sabia de algo.

– Desembucha. – Exigiu.

– Vocês ainda me deixam com um trauma terrível para a minha vida adulta. – Edward rolou os olhos impaciente. – Ok, eu não sei o que deu nela. Está introspectiva, parecendo aborrecida. E quando tentei falar sobre você...

– O que ela disse? – Edward ficou curioso.

– “Foda-se ele. ”

– O que?! – Não podia acreditar naquilo. – Porque ela diria isso? Não entendo.

– Ela não me explicou. – Jasper se afastou para não sobrar para ele. Edward não estava com uma cara boa.

– Ah sim... – Parecia ter tido uma revelação. – Quando a Ângela estava aqui, Bella me ligou e eu não lhe dei muita atenção.

– Não parece algo que ela ficasse tão chateada.

– Ela está muito chateada? – Edward perguntou preocupado.

– Eu iria com cuidado, Edward. – Jasper avisou antes de sair.

Ele tinha que vê-la para esclarecer as coisas. Decidiu dar um tempo e ir ao trabalho dela para marcar um encontro mais tarde, já que ela não atendia aos telefonemas. Pensou que a encontraria na loja, mas Bella estava em sua bicicleta ainda no caminho. Edward emparelhou com ela.

– Oi, Bella. – Ele abaixou o vidro para falar com ela.

Bella apenas lhe lançou um rápido olhar, estava com aquele nariz empinado que a deixava ainda mais linda. Edward não conseguiu desviar o olhar de suas pernas e do movimento que elas faziam. Pareciam tão firmes, ele sabia que eram.

– Andei te ligando.

– Eu sei. – Ela continuou olhando para frente e sem intenção de parar para falar.

– Você está chateada? Estava resolvendo um problema, as coisas ficaram tensas e precisei desse tempo.

Bella não disse nada o que o afligiu. Edward parou o carro, enquanto ela continuava a pedalar. Ele teve que correr para alcança-la. Segurou no coxim da bicicleta fazendo-a parar.

– Mas que merda, Edward! – Seus pés pisaram no chão e ela tombou meio de lado sendo amparada por ele. Ela o repeliu com tapinhas e voltou a segurar a bicicleta. – O que deu em você?

– O que deu em você? – Ele rebateu. – Preciso te falar o que aconteceu.

– Não quero saber. – Seus lábios faziam um biquinho infantil.

– Não quer? O que isso significa? – Ele segurou no guidom firmemente, desafiando-a. Bella olhou para os lados, não queria que ninguém os visse daquela forma. Não queria que ele tivesse problemas, não deveria nem estar pensando nele. Mas não conseguia evitar.

– Acabou, Edward. – Disse tão baixo que nem ela mesma acreditou.

– Acabou? Por causa de um telefonema?

– Por que a sua noiva está na cidade. – Edward foi pego de surpresa.

– Como sabe que ela estava na cidade?

– Não é uma cidade muito grande, não é mesmo? – Raiva, era o que Edward via em seus olhos. Ele sorriu, sorriu abertamente o que a desconcertou.

– Você está com ciúmes. – Bella afastou a mão dele rudemente do guidom de sua bicicleta.

– Ciúmes?! Você é mesmo um metido! O que eu quero, é preservar você. E me preservar. Não quero problemas.

– Não vem com essa, Bella. Você não se importa com isso. Está morrendo de ciúmes. Está apaixonada por mim, Bella? – Bella ficou tão vermelha que ele riu ainda mais. Ela soltou alguns xingamentos e voltou a pedalar. Edward a deteve novamente fazendo com que ela se irritasse ainda mais.

– Você quer me deixar em paz?

– Você não quer que eu te deixe, Bella. – Edward sem parecer se importar onde estavam segurou-a pela nuca. - Você me quer. Me quer tanto que apenas com uma sútil sugestão de me perder você enlouquece.

– O seu ego é enorme.

– Eu também quero você. – Revelou. – Não estou com a Ângela, não voltaremos. Não precisa ficar chateada. Vamos nos encontrar depois do trabalho, te pegarei em sua casa. – Bella afastou-se dele. Um carro passou, um casal de passageiros, sorriu para eles.

– Talvez seja melhor...

– Bella, beije-me. – Ele estava falando a verdade. Queria que o beijasse no meio da rua.

– Não estamos em Blue Hill.

– Beije-me. – As mãos dele já a seguravam na nuca e ela não viu outra alternativa, nem queria saber se havia outra, apenas o beijou. – Assim é bem melhor. – Ele encostou sua testa na dela. – esteja pronta, ligarei para você.

Ainda sorrindo ele a deixou, Bella ficou desconcertada por causa da sua reação e dos seus sentimentos. Edward Cullen estava no controle, como tantas vezes esteve ao se relacionar com os outros homens. Ele parecia exatamente saber como lidar com ela.

Ela entrou na loja ainda tonta pelo beijo, vestiu o seu colete bizarro e dirigiu-se para o seu corredor. Resquícios da raiva que sentiu pelo Edward ainda estavam em seu coração, mas algo muito maior do que a chegada daquela noiva azeda lhe angustiava. Edward havia perguntado se ela estava apaixonada. Ela estaria?

Não parava de pensar nele, mas não da forma que pensava nos outros. Não era apenas sexo, ela queria o bem-estar dele acima de qualquer coisa. Acima do seu próprio bem-estar. Queria-o realizado e feliz. Ansiava que ele reformasse aquela casa e que ele tivesse uma casa parecida para ele no futuro. Sentia as prateleiras aproximarem, espremendo-a, estavam compactando-a. Tudo parecia abafado e apertado, ela sufocava. Segurou em uma prateleira e manteve a cabeça abaixada, respirou fundo algumas vezes e tudo parecia voltar ao normal. Estava prestes a sofrer de um mal súbito? Era pânico? Teve um ataque de pânico sim, porque... “Droga! ”, pensou. Porque estava apaixonada por Edward Cullen.

– Bella? – A voz do gerente a despertou. Tentou manter-se em uma postura digna ao olhar para ele e um rapaz novo ao seu lado. – Sente-se bem?

– Ah sim.... É que vim pedalando muito depressa, ainda não recuperei o fôlego. – Sentiu que ele via a sua possível palidez e tentava julgar se ela estava tendo um ataque.

– Veja, este é o John. – Ele indicou o rapaz de cabelos encaracolados ao lado. – Ele começará hoje conosco. Passará por outros setores e virá para cá. No final, ele ficará em seu lugar depois que ir para a faculdade. – Ele sorriu para os dois.

– Olá, John. Seja muito bem-vindo. – Bella estendeu a mão para o garoto um pouco tímido.

– Obrigado.

As horas passaram rapidamente, logo estava do lado de fora destravando a sua bicicleta para voltar para casa. John, o garoto novo estava ao seu lado, saíram conversando. Ele também tinha uma bicicleta e tinha ido pedalando também.

– Para que lado vai? – Bella apontou para a direção da sua casa. – Eu também. Posso te acompanhar?

– Claro.

Eles seguiram calados, Bella ainda pensava no encontro que teria com o Edward logo mais. Seu estomago estava inquieto. Suas mãos suavam mesmo com a temperatura que estava cada vez mais baixa em São Miguel. Nervosa por causa de um homem. Aquilo era novo.

– Foi ótimo conhece-la, Bella. Te vejo amanhã! – John pegou uma rua lateral.

– Até amanhã! – Bella respondeu.

Quando entrou em casa, deu de cara com Renée jogada no sofá. Estava com os membros direcionados para todos os lados, uma desorganização só. Parecia ter se jogado ou desmaiado e ficado ali como caiu. Bella já ia seguir seu caminho, mas voltou praguejando contra si mesma e tocou na testa de Renée, estava levemente fria. Ela pegou um dos pulsos da mãe e o sentiu, pelo menos ela estava viva. Bella agachou e começou a dar tapinhas no rosto dela para que acordasse.

– Renée, acorde. – Começou a chamar, mas ela parecia estar em sono profundo. – Acorde, mãe desnaturada! - Começou como uma brincadeira mórbida, mas chama-la em voz alta daquela forma lhe fez bem. – Incompetente, inconsequente e egoísta. Acorde, Renée! Você deveria ser presa, deveria estar presa em um manicômio, sua louca! Acorde! – Ela esbofeteou a mãe com mais força e ela acordou sem parecer sentir a verdadeira força do golpe que lhe atingiu. Bella estava novamente arfando.

– O que quer, Bella? – Ela parecia ainda tonta.

– Não seria mais confortável dormir em sua cama? – E menos prejudicial aos seus olhos e sua mente, estava pensando.

– Onde estou? Pensei que estivesse em minha cama. – Ela falava um pouco embolado.

– Está no sofá. – Renée olhou em volta.

– Chegou mais cedo do trabalho? – Ela cochou a cabeça antes de responder. Parecia completamente desleixada.

– A turma condensou, agora só tenho uma. Poucos alunos... – Bella se permitiu ficar com raiva daquela mulher em sua frente. Ela levantou e toda a compaixão que pensava sentir ainda, se desfez.

– Está perdendo alunos por causa das drogas. Não sei como ainda mantém você lá. Deve ser pena, mas até isso tem limite, Renée. Eles irão querer alguém que esteja a altura para ensinar aqueles alunos. Você está estragando a única coisa que fazia bem. E quando isso acabar também o que será de você, Renée? – Bella respirou fundo tentando se acalmar. Renée a olhava como se fosse uma filha recebendo uma reprimenda da mãe, mas Bella sabia que ela esqueceria aquilo em algumas horas e agiria ainda pior que antes. Ela olhava para aquela mulher e não reconhecia a sua mãe. A sua mãe havia partido. Bella sentiu-se tremendamente solitária naquele momento. Tentou segurar as lágrimas, mas foi impossível. – O que restará, Renée?

– Você. – Sua mãe balbuciou. Bella deixou as lágrimas correrem, sua mãe também parecia emocionada. Ela sabia que aquele era um dos raros momentos de Renée, não queria se apegar aquilo. Bella correu para o seu quarto e deixou-se ficar triste e solitária por um tempo.

O toque insistente do seu celular a fez enfim levantar-se para atender. Era Edward, o que não ajudava muito naquele momento. Bella não sabia se queria vê-lo, não naquele estado de espirito. Estava tudo muito confuso e triste.

– Oi, Ed.

– Que bom que não está me evitando novamente. – Nem mesmo o som do sorriso dele a fez melhorar.

– Não, Ed. – Ela tinha que melhorar aquela voz.

– Está chorando, Bella? – Bella fechou os olhos, não queria falar com ele sobre aquilo.

– Um ataque alérgico fulminante. – Foi o que lhe veio no momento.

– Você está bem? – Sempre preocupado, sempre maravilhoso.

– Sim, estou.

– Bella, eu acreditaria se não estivesse escutando o seu tom de voz. O que aconteceu, de verdade?

– Edward, eu já disse o que aconteceu.

– Estou vendo a sua casa de onde estou. – Bella arregalou os olhos e correu para a janela. Conseguiu ver parte do seu carro do outro lado da rua. – Como o combinado, estou aqui e espero por você. Ainda que esteja com raiva de mim. Preciso muito ver você. Estou morrendo de saudades, Isabella. E se falar que não vem me encontrar, eu vou até você.

– Renée está em casa. – Bella falou mais para desafiá-lo.

– Renée não será um obstáculo. Preciso te ver. – Ele frisou.

– Edward...

– Juro por Deus, que estarei batendo em sua porta em poucos segundos. – Bella não estava com ânimo para fazer joguinhos.

– Tudo bem, precisarei de alguns minutos.

– Estarei aqui. – Ele desligou. Como podia sempre convencê-la?

Tentou ser breve, e ao descer em direção a sala, tinha passado 20 minutos desde que Edward desligara. Renée não estava ali o que era perfeito, não teriam outra briga ou qualquer coisa estranha novamente. Atravessou a rua e entrou no carro do Edward, ele a olhou sorrindo.

– Você é linda. – Não esperou mais nada e a prendeu em um beijo longo e caprichado. – Desistiu de me encontrar hoje, não foi? Ainda está com raiva? – Edward não se afastou tanto dela, acariciava seus cabelos enquanto falava.

– Não estou com raiva.

– Não. – Ele afirmou olhando para ela. – Está triste. O que aconteceu? – Bella suspirou desviando seus olhos dos dele, mas não respondeu. – Renée? Bella, diga o que aconteceu.

– Edward, é complicado. – Enfim ela voltou a encará-lo. – Não pode me ajudar com isso, falar não resolverá. – A amargura em sua voz o deixou aflito. Ele tinha que a ajudar com aquilo de alguma maneira. Edward voltou a beijá-la, para compensar a sua incompetência naquele momento.

– Desabafar pode fazer bem. – Ele encostou o rosto no dela.

– Precisamos sair daqui, Edward. – Lembrou-lhe. Edward assentiu, sabendo que aquilo também era uma negativa a sua sugestão de desabafar.

Edward resolveu recuar um pouco, manteve-se falando sobre banalidades até chegar ao seu destino. Bella olhou para fora do carro e ficou surpresa ao ver onde estavam. Pensava que Edward a levaria para o hotel.

– O que estamos fazendo aqui?

– Você parecia ser uma admiradora da casa. Pensei que quisesse vê-la por dentro, assim saberá do antes e do depois. Algumas coisas já estão bem bagunçadas, mas terá uma ideia. – Bella saiu do carro assim como ele. Estava ali diante da velha casa agora com algumas lonas de proteção na sua fachada. Bella sorriu agradecida para ele, o que o fez sentir-se aliviado. Parecia que ela estava ficando mais animada.

Entraram na casa, Edward segurava a sua mão e a guiava protetoramente desviando dos materiais espalhados. Havia paredes com alguns buracos feitos deliberadamente, papeis de parede arrancados pela metade, madeiras espalhadas pelo chão. Edward lhe mostrava tudo e dizia como ficaria, quais os seus planos.

– O que acha? – Ele perguntou por fim.

– Obrigada por me trazer aqui. – Bella estava maravilhada com a casa e via perfeitamente como ela ficaria.

– É ótimo dividir isso com você. – Bella ficou sem jeito, não se sentia digna desse sentimento que ele possuía. – Venha. – Ele a puxou para atravessar a porta dos fundos.

Bella olhou para os fundos com pouco iluminação. Ela percebeu que havia uma piscina coberta no momento, e o que seria um belo jardim um dia. Ao seu lado direito viu que no chão, antes dos pequenos degraus que davam para a grama, havia uma toalha xadrez, almofadas, com pratos, talheres e taças protegidos individualmente com plásticos e duas sacolas térmicas, uma um pouco maior que a outra.

– Não poderia imaginar que tinha uma piscina aqui.

– É uma bela surpresa, não é mesmo? – Edward deu um passo adiante e admirou orgulhoso tudo aquilo.

– E o que teremos aqui? Um picnic?

– Na verdade, está mais para você sentir o clima da coisa toda dos trabalhos de construção e reconstrução. – Aquele olhar matreiro era um dos seus favoritos. – Com algumas melhorias, é claro.

– Sim, porque aposto que não tem almofadas para começo de conversa.

– Venha. – Ele a puxou para sentar. – Espero que goste da gororoba. – Bella realmente sorriu naquele momento.

Edward abriu a sacola e retirou algumas embalagens de isopor com emblema de um restaurante.

– Você me enganou! Cadê a gororoba?

– Ah desculpe, da próxima vez trago sanduiche de pão dormido, senhorita. – Estavam os dois brincalhões novamente.

– Me recuso a comer no prato, será assim mesmo se era para eu sentir o clima.

– Uau, você é mesmo do ramo.

Os dois comeram entre brincadeiras e beberam bastante. Edward já estava ao lado de Bella completamente alto e rindo demais. Mas ele tinha que falar aquilo, esclarecer as coisas para ela.

– Fiquei louco quando você me ignorou. – Ainda entre risos ele começou a falar, mas Bella sentia que era a parte do papo sério. – Não quero que aquilo aconteça novamente. – Edward pegou a sua mão e entrelaçou seus dedos nos dela. Naquele momento ele já estava sério. – Jasper encontrou com a Ângela hoje. Ela ainda está na cidade. – Ele suspirou. – Bella, ela é no momento uma mulher transtornada. Ainda acredito que vá entrar nos eixos novamente. Terei que resolver isso, Bella, mas não quero que isso te afaste de mim. Ela faz parte do meu passado, mas estou vivendo no presente. Sobre o futuro, ele é agora... – E Edward se curvou e deu um selinho em seus lábios. – E agora... – E outro. – E agora... – Mais um.

– Sou louca por você. – Aquilo saiu de seus lábios e a deixou espantada por um segundo. Viu que ele também não esperava, mas a vontade de tê-lo era maior do que tudo.

Bella o agarrou desajeitadamente entre os pratos e restos de comida. Mas já não estava tão desajeitada quando tirou seu vestido. Edward estava quente e sabia como agradá-la como sempre. Ela queria não somente aquele corpo, ela queria tudo o que pudesse vim dele. Sabia que teria que se recompor depois, deixar de depender tanto dele. Ela tinha que voltar a ser a Bella de antes, mas poderia ser depois... Depois de tirar a roupa dele e de beijá-lo por inteiro. Depois de ser penetrada por ele repetidas vezes.

– Diz de novo. – Edward pediu quando estava visivelmente prestes a gozar. – Diz de novo que é louca por mim.

– Sou louca por você. Louca por você, Edward. – Por alguns momentos ela não conseguiu pensar em mais nada. Sentia apenas o seu corpo em êxtase, flutuando depois.

Os dois estavam jogados no chão. Edward a puxou para cima do seu corpo e cheirava os seus cabelos.

– Eu sou louco por você, Bella.

– Eu sei. – Ela murmurou e ele sorriu. – Rosie saiu hoje para comprar a sua roupa de formatura. Será na próxima semana. Vamos todos para lá. Estou te convidando para ir conosco.

– Não acho que é uma boa ideia. – Bella se aninhou na lateral do seu corpo, mantendo o seu rosto na curvatura do seu pescoço. – É algo para a família e os mais íntimos.

– Alice e Emmet irão.

– Emmet? – Bella não sabia que Rosie tinha uma amizade com o seu ex caso.

– Eu não te contei? Rosie e Emmet estão saindo. – Edward tirou uma peso em seu coração quando viu que a sua surpresa era mais divertida.

– Oh meu Deus! Mas até que eles combinam mesmo. – Bella ficou pensando um pouco e voltou a olhar para Edward assustada. – Oh meu Deus! Ela foi até a minha casa com aquela conversa de que eu fiquei com o Emmet.... Ela sabe... E você ainda me convida para ir? Ela vai querer me matar.

– Não irá. Como foi que ela agiu no dia?

– Ela pareceu não se importar com esse fato isoladamente. O problema, foi estar com você depois disso.

– Rosie às vezes fala demais. – Edward deu de ombros. – Então, irá comigo?

– Todos os outros estarão lá como um casal. Ficará estranho se eu for. – Edward a afastou para sentar, estava completamente nu assim como ela. Bella permaneceu deitada olhando para o rosto de repente um tanto grave a cima.

– Não ficará estranho Bella, porque você me acompanhará como o meu par.


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