Você, Paixão escrita por Camila J Pereira


Capítulo 11
Capítulo 11




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Renée Dwyer sempre foi a garota popular da escola, descolada, gostava de curtir com a galera. Desde cedo ficou claro que a sua praia era a dança, por isso pediu para os pais lhe colocarem no balé. Essa decisão foi muito útil em sua vida, lhe ajudou a ter disciplina e a ser saudável. Ela queria ser uma bailarina prestigiada e trabalhou duro.

Participou de concursos em sua cidade, dançando em grupo. Era o seu lugar feliz, estar com suas amigas do balé, ensaiar até a exaustão. Quando entrou na adolescência o seu gosto para as baladas ficou tão apurado quanto para o balé, e nessas festas conheceu o álcool e algumas drogas. Tudo era válido para que ficasse mais alegre com a galera.

A sua salvação foi o Charlie Swan, que quis tê-la como namorada. Ele tinha se apaixonado fácil por Renée e ela por ele. Talvez a diferença entre os dois tenha sido a causa da paixão. No início ela tentara não sair tanto para as festas com os amigos, Charlie não gostava e muitas vezes preferia não a acompanhar. Alegava que ela não era a mesma quando saiam. Com todo o burburinho e pressão dos amigos, além das drogas licitas e ilícitas ela sempre acabava cedendo a outros homens.

Charlie havia descoberto a sua infidelidade e eles terminaram. Renée não sabia que ficaria tão arrasada, parou de sair e pediu perdão a Charlie. Sua insistência e maneiras mais recatadas o fez dar-lhe mais uma chance. Eles voltaram e quando pensava em ir a faculdade, percebeu que estava grávida. Casaram assim que a gravidez foi confirmada. Isabella nasceria dentro de uma família. Por um tempo as coisas pareceram melhorar. Charlie fez uma faculdade perto e incentivou Renée a continuar seus estudos, mas ela não quis. Ele seria um ótimo marido e pai, mas Renée aos poucos se cansou da vida recatada. Voltou a sair e a beber, logo estava saindo com outros homens enquanto sua filha estava em casa.

Tudo começou a desmoronar, Charlie exigia dela atitudes de mãe e esposa dignada, mas Renée se irritava ainda mais acabando fazendo coisas ainda piores. Ela estava farta daquilo tudo, de ser julgada por ele por seus gostos. Se não fosse pela filha que amava muito já o tinha abandonado mais cedo. No entanto, não suportou por muito mais tempo. Renée saiu de casa e para a sua surpresa Bella aceitou ir com ela. Ficou feliz por ter a filha ao lado, ela não a recriminava como o pai fazia.... Até crescer mais um pouco.

Sabia que a filha se preocupava com ela, por causa do seu namorado. Sabia também que Eric não era um bom moço como Charlie, mas gostava dele e da forma com que a fazia sentir-se jovem e descolada. Novamente voltou a se drogar, mas não estava viciada como a Bella constantemente lhe dizia. Poderia parar a qualquer momento, bastava querer, foi assim da primeira vez.

Mesmo não sendo uma mãe exemplar, não estava ignorante quanto as atividades sexuais da filha. Bella nunca pareceu querer esconder dela, mas também não falava sobre. Às vezes sentia como se a filha estivesse lhe desafiando, mas ela se omitia. A filha sempre foi inteligente e mostrava-se muito madura para a idade e sabia que ela se cuidaria.

Bella estava se afastando cada vez mais dela. Não aprovava o seu namorado e desastrosamente descobriu o que tem feito. As drogas voltaram sim em sua vida, não sentia vontade de parar no momento. Bella teria que aceitar e respeitar a sua decisão, tanto quanto a de continuar com o Eric quanto a de viver a sua vida como quisesse. Pegou o bilhete que estava preso a geladeira. Ela nem ao menos lhe pediu permissão ou comentou sobre aquilo. Para onde teria ido?

***

“Ficarei o final de semana fora. Bella. ”

Era o que constava o seu minúsculo bilhete que deixara para a mãe à tarde depois da escola. Renée estava cada dia pior, faltava as aulas e soube que alguns pais dos alunos estavam reclamando. Aquilo não estava nada bom, Renée só se afundava mais e mais e mal a via. Provavelmente nem notaria a ausência da filha durante o final de semana. Estava a cada dia mais chapada que mal sabia o dia em que estava.

Edward abriu o porta-malas assim que a viu. Eles não tinham muito tempo, para serem invisíveis tinham que agir rápido antes que alguém notasse o que estavam fazendo. Entraram meio atrapalhados no carro, ambos nervosos com a aventura que iriam viver. Bella nunca tinha passado um final de semana com alguém, nem mesmo havia dormido uma noite com um homem. Aquilo era novo, tudo estava sendo diferente com o Edward.

– Nem acredito que está aqui. – Edward virou para falar com ela.

– Nem acredito que estou aqui. – Trêmula pôs o cinto de segurança.

– Não se arrependerá. – Edward garantiu antes de iniciarem a viagem. – Chegaremos no final da tarde, poderemos descansar e amanhã estaremos dispostos a explorar o lugar. – Bella concordou. – Tudo bem com o seu trabalho e com a sua mãe?

– Sim. – Bella preferiu admirar a paisagem lá fora do que ser delatada pelo olhar de Edward. Ela não falaria sobre a situação nada agradável que se encontrava em sua casa.

– Fiquei contente quando disse que poderia vir. Gosto muito da sua companhia, Bella. – Tomando coragem, virou-se para enfim olhá-lo. Por um segundo Edward devolveu o seu olhar e viu aquele brilho característico nos seus olhos verdes.

– Gosto da sua companhia também, Edward. - O clima naquele carro estava ficando mais que aconchegante. Era leve e delicado, Bella estava tranquila. – Conte-me sobre as suas mudanças de planos.

– Conhece a velha casa na rua a uns três quarteirões após o bar do Daniel?

– Aquela casa deveria ser cuidada. Já a imaginei reformada... – Bella soube naquele momento o que Edward queria dizer e buscou em seu rosto alguma confirmação. Edward sorria vendo que ela entendeu sem ao menos ele lhe dizer nada demais. – Edward Cullen, você a reformará?

– Sim. Desde criança eu a achava diferente de tudo, algo maravilhoso e à medida que fui crescendo a vi sendo cada vez mais maltratada pelo tempo, sem cuidados necessários. – Ele deu uma pausa respirando. Estava empolgado. – Daniel, é o primo do Sam Uley, dono da casa e nos conhecemos. Tudo foi natural, estou com esse projeto e ficarei mais tempo em São Miguel.

– Isso é ótimo, Ed. E é claro que te deixa feliz. Aquela casa realmente é especial. Já posso vê-la pronta. – Bella fechou os olhos e Edward quase se atrapalha com o volante ao se permitir vê-la daquela forma falando sobre um sonho dele. – Todas as vigas restituídas, o telhado, terá uma pintura em tons claros, não é? Acredito que tenha que fazer uma réplica das portas já que devem estar destruídas, mas isso é possível, não é? E o jardim.... Terá um belo jardim. Edward a casa ficará fabulosa e ainda valorizará a rua. – Ela despertou do torpor. – Você deveria comprar aquela casa. – Ele ficou mudo, quase estático enquanto dirigia. Bella notou o seu silêncio e até certa tensão. – É claro que eu não sei nada sobre reformas de casas ainda mais aquela, mas não precisa ficar assim, Ed. – Tentou brincar, mas Edward estava ainda calado pensando em como ela poderia ter aquela visão muito próxima da dele, leiga, é verdade, mas bem próxima e ainda lhe incentivar a compra-la. Em menos de um mês, a sua amante estava sendo mais namorada, companheira e o entendia melhor do que a sua ex noiva. – Edward? – Bella estava preocupada naquele momento.

– O que? – Edward despertou do torpor.

– O que? – Bella não acreditou que ele tinha mesmo estado ausente. – Você está dirigindo Edward Cullen, não pode desligar dessa maneira. O que aconteceu?

– Você. – A sua resposta a deixou ainda mais perdida.

– Eu? – Edward parou o carro no encostamento.

– Você é maravilhosa. – O beijo foi sem aviso, num átimo de segundo ele a pegou firme e a beijou. Tentou resistir, fazê-lo explicar tudo aquilo, mas não resistiu aos beijos e se entregou.

– Não faça mais isso. – Ela enfim se afastou. – Não enquanto estiver dirigindo. E se não sairmos daqui não chegaremos antes do escurecer.

– Ok. – Seu peito estava preenchido, era um sentimento bom. Sabia que estava tudo relacionado a Bella Swan. A garota que queria conquista-lo e depois se cansaria como fez com tantos outros. Talvez ela estivesse mudando de ideia, como ele mesmo estava.

Bella tentou não pensar no que tinha acabado de acontecer, aquilo foi estranho e ao mesmo tempo a deixou com uma sensação boa. Tentou relaxar no banco quando voltavam a se mover e seus olhos distraidamente passaram para as mãos enormes que estavam no volante. Edward mal fechava os dedos longos nele, dedos que a faziam lembrar-se de coisas vividas e que estavam prometidas para um futuro próximo. Eram perfeitos aqueles dedos, até mesmo a marca mais esbranquiçada de um anel que não estava mais lá.

– Edward... – Ela tinha que saber. – Você está sem aliança?

– Imaginei quando perceberia.

– Porque, Edward? – Foi um tom de pânico que notou na voz da garota ao seu lado.

– Porque estou sem aliança? – Ele ficou incomodado com a reação dela. – Porque o noivado acabou, Bella. Está decepcionada?

– O que?! – Por aquela pergunta ela não esperava.

– Talvez preferisse sair com um homem comprometido. – Edward estava completamente diferente do homem que começou a viagem.

– Não posso me ofender por você ter falado isso, porque já sai com homens comprometidos.

– O que?! – Foi a vez do Edward não acreditar no que ouvia.

– Mas não estou decepcionada, só fiquei surpresa. Edward, você está a flor da pele hoje. Precisa me dizer se isso se prolongará porque posso dirigir se quiser. Assim evitamos acidentes.

– Não preciso que dirija, eu estou bem. – Não parecia aos olhos dela, mas não disse nada. – Desculpe, achei que tinha ficado decepcionada...

– Não diga mais isso por favor. – Ela pediu antes que terminasse a frase.

– Desculpe. – Repetiu.

– Porque terminaram?

– Ângela não estava tão mais afim como no início. Ela está focada na carreira dela, é cantora em uma banda. Está gravando o seu primeiro vídeo. Estávamos focados em objetivos opostos.

– O que você queria, Ed? – Foi com ternura e atenção que ela lhe fez a pergunta.

– Uma família, por um momento achei que conseguiria. Eu estava trabalhando feito um louco para conseguir nos deixar em uma boa situação. Ela engravidou e tirou o bebe, já estava decido antes mesmo que eu soubesse. Engraçado agora falando para você, percebo que ela só tenha me contado porque precisaria de mim, porque precisaria de cuidados. Mesmo pedindo que não, dando a minha palavra que eu cuidaria do bebe, ela fez.

– Ed... – Bella lamentava tudo aquilo, Edward parecia ter sido muito afetado com o que ela tinha feito. Sua mão pequena tocou a mão dele agora sem aliança, e seu corpo encostou no dele. Aquele pequeno carinho o confortou sobremaneira.

Bella achava que estava perdida. Nunca se importou tanto com um homem que havia saído como se importava com o Edward e aquela história que ele havia contado a entristeceu porque sentiu como ele foi magoado. Edward merecia a sua família.

Bella tentou não falar sobre assuntos delicados durante o resto da viagem. Ligou o som do carro e guiou a conversa por assuntos generalizados e leves. Mas a cada sorriso do Edward ela sentia seu coração balançar mais. Estava perdida.

Quando saiu do carro se alongou e sentiu os músculos tensos relaxando. Edward a observava ao seu lado e viu quando o short subiu um pouco revelando ainda mais as suas pernas. A cintura fina também foi exposta quando ela alongou os braços para cima, ele não suportou aquilo e a segurou em um abraço. Afundou o seu rosto nos cabemos dela e depois buscou seus lábios.

– Edward, está louco? – Bella o afastou.

– Estamos longe de São Miguel, deixe-me beijá-la quando quiser, onde eu quiser.

– Você está a cada dia mais doido. – Acusou-o. Edward deu de ombros e voltou a beijá-la, dessa vez ela permitiu. – Sinto o cheiro da maresia daqui.

– Estamos bem perto da praia. Na verdade, atrás dessas casas, na rua que há lá atrás já dá na praia. Gostaria que estivéssemos numa casa ainda mais de frente para o mar.

– Aqui parece perfeito. – Bella o beijou, podia se acostumar a demonstrações públicas de carinho facilmente.

– Vamos entrar. – Os dois pegaram as poucas bagagens e entraram na casa litorânea. – É pequena, mas aconchegante. – Bella podia sentir. A casa tinha apenas um andar com varanda em toda a sua volta. Os cômodos eram grandes apesar disso e lhe conferia claridade e frescor. E aquele cheiro do mar...

– É linda. – Nada mais do que isso.

– Linda mesmo. – Edward confirmou olhando diretamente para ela. Bella corou, estava claro que falava sobre ela.

– Preciso tomar um banho, acho que me ajudará também a relaxar os músculos. – Aquilo só fez com que o olhar de Edward ficasse ainda mais pidão.

– Posso ajuda-la nisso. Lhe darei um banho e farei uma massagem. – Os dedos dele passeavam através de seus braços, arrepiando-a. – Está bem assim? – Sua voz doce e seus carinhos não a ajudavam muito a pensar. – Ou prefere outra coisa? – Estava provocando-a.

– O banho está bom. – Forçou-se a sair do torpor.

Edward fez exatamente o que dissera. Ajudou-a até a tirar as roupas de maneira carinhosa, mas sensual. Ele tirou as suas próprias roupas e juntos entraram na ducha morna. O banho foi cheio de carícias, mas não chegaram a fazer sexo. Ficaram apenas nos estímulos, provocando-se e prolongando o prazer.

Após o banho, ele os enxugou e a deitou na cama enrolada ainda em uma toalha. Também como prometido, ele lhe ofereceu uma massagem prolongada e gostosa. Bella estava se deixando embalar por todas as sensações físicas e emocionais que aqueles atos lhe transmitiam. Edward a beijava e mordiscava durante a massagem. Estava completamente relaxada quando ele a penetrou. Edward permanecia sobre ela, Bella deitada de bruços apenas se permitia.

Ele a virou de lado e ergueu a sua perna sobre a dele para que a penetração fosse facilitada. Edward tirou a toalha de seu corpo e a jogou de lado. Teve livre acesso a sua pele macia e fresca depois do banho. Tocou em seus seios, brincando com seus mamilos. Bella ficava cada vez mais inquieta, rebolando nele. Os momentos seguintes foram cheios de satisfação, ambos buscando e dando prazer sem pressa. Quando terminaram estavam mais satisfeitos do que cansados.

– Precisamos comer alguma coisa. Que tal sairmos um pouco dessa cama? – Edward cochichou em seu ouvido manhoso.

– Precisamos mesmo? – Estava tão bom aquele pós-sexo. Edward a abraça por trás e estava quase sonolenta.

– Sim, você precisa se alimentar. E eu, estou morto de fome. – Admitiu dando beijinhos em seu rosto.

– Ok, senhor faminto. Vamos comer. – Bella virou para abraçá-lo de frente. – Dê-me alguns momentos para que me arrume. – Somente depois de outros beijos ela levantou e foi ao banheiro começar a se aprontar.

Edward permaneceu na cama e espreguiçou-se com um sorriso feliz. Fazia muito tempo que não se sentia tão bem com alguém daquela forma. Talvez aquilo pudesse ser mais do que um caso. Bella poderia querê-lo mais do que apenas algo passageiro, ele via e sentia que ela também começava a nutrir um sentimento a mais. Percebia que ela estava mais carinhosa e até menos debochada. Ele podia conquista-la, só precisava de mais um tempo. A diferença de idade não deveria ser um problema, eles poderiam trabalhar para um ajuste.

Seu celular tocou em algum lugar, ele despertou e foi em busca do aparelho. Achou-o no bolço da sua calça aos pés da cama. Leu o visor e pareceu tudo se apagar de repente. Estava mesmo lendo aquele nome? Ângela estava ligando, mas para quê? Resolveu atender, querendo ter ignorado aquela ligação.

– Alô. – Não sabia o que dizer, provavelmente ela já tinha ouvido a sua caixa postal.

– Edward, ouvi a sua mensagem. Eu não acredito que terminará o nosso noivado. – A indignação sem fundamento da voz da sua ex-noiva o irritou.

– Porque está me ligando agora, Ângela?

– Como porquê? Você me deu um mês, ainda havia tempo. Você não pode fazer isso, Edward! – A exigência não estava ajudando.

– Viajei para longe. – Edward abaixou a voz e saiu do quarto para que Bella não o ouvisse. – Você nem ao menos me ligou para saber se estava tudo bem. Ângela, você não se importa comigo há muito tempo. A prova disso foi você ter tirado o nosso filho e depois que partir nenhuma palavra sua. Isso acabou. Agora você pode seguir com seus planos sem que eu atrapalhe.

– Temos que conversar pessoalmente. – Ainda o tom de exigência. Ela não entendia que ele não queria conversar?

– Não. Teve todas as oportunidades possíveis. Vamos fazer isso de maneira limpa, Ângela. Não precisamos nos encontrar e dizer coisas que só nos magoarão. – Foi categórico.

– Eu não irei te magoar e sei que você não faria isso comigo. – Agora ela parecia aflita. – Volte para casa, Edward. – Pediu.

– Voltarei para pegar as minhas coisas, mas não agora.

– Ok, eu posso ir até o Maine e podemos conversar. Tudo se resolverá. Estive ocupada, mas agora estou numa fase mais tranquila, meu amor.

– Ângela, eu não quero que venha.

– Eu irei, Ed. Ficaremos bem. – Insistia daquela forma que ele conhecia bem. – Um noivado não pode acabar assim.

– Ângela, não perca o seu tempo e nem faça perder o meu. Acabou. Por favor, não me procure. – Desligou chateado com tudo aquilo. Só agora depois de sua mensagem ela tia a ousadia de ligar? E ainda exigir que ele voltasse para casa, como se a culpa de tudo fosse dele, como se ele fosse o causador dos desentendimentos se ela estivesse perdoando-o.

– Ed? – Bella o encontrou na sala olhando para um ponto qualquer na penumbra da noite. Edward parecia pálido e bem chateado. – Alguma má notícia? – Percebeu que ele segurava o celular em uma das mãos bem apertado.

– Não... – Decidiu prontamente não falar sobre aquilo. Seria como se não tivesse acontecido. – Nenhuma má notícia.


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