Quando me dei conta minha boca na estava esmagada na de Cobra. Sem pensa muito abri um pouco meus lábios para poder aprofunda o beijo. Depois foi a fez de Cobra, a língua dele praticamente invadiu minha boca e eu permiti. Nossas línguas se encostavam, e essa sensação era tão boa. Quando me dei conta que precisaria desgrudai-me os lábios de Cobra, não pensei duas vezes e dei uma leve mordida no lábio inferior e o soltei. Cobra olho entre meus olhos, parecia surpreso.

— Ka, Ka! Espera! — Gritou passando por mim e correndo atrás dela. Fiquei atônica com isso. Como assim ele me beijava e vai atrás da maria macho? Todos me olhavam, em quando eu observava Cobra se ir.

— Parece que ele prefere a machinho que você. — Disse um garoto atrás de mim. Me virei para velo. Ele era um pouco mais alto que eu, cabelo raspado, mas não totalmente. Tinha os braços fortes. Resumido, era bem gostoso.

— Eu só lamento pelo mau gosto dele. — Falei cruzando os braços e o olhando.

— Já eu não tenho mal gosto, sabia? — Falou chegando perto do meu pescoço e cheirando o mesmo.

— E mesmo?

— Uhum. — Agora ele começou a dar leves beijos no meu pescoço, mas infelizmente o sinal bateu.

— Quem sabe depois, gatinho. — Falei saindo de perto dele e indo ate o moral para ver onde se encontrava a minha sala. Dei sorte, era umas das primeiras, não precisaria de ajuda para encontra-la. Cheguei lá e já tinha bastantes alunos, mas o professor ainda não se entrava-la.

— Oi classe, sou a professora de educação física, mas vocês perderam a primeira ao comigo por que o diretor quer dar alguns comunicados. Deixe suas coisas ai e vamos para o auditório. — Ao ouvir a professoras todos os alunos se encaminhavam para porta, e uma idiota derrubou minhas coisas no chão, caindo tudo que tinha dentro da minha bolsa.

— Quando sai encosta a porta. — Falou a professora antes de sair. Eu a diria que não sei a onde se encontra o auditório, só que ela se for antes. Ajuntei minhas coisas e iria saindo quando dou de frente com o Cobra. A gente se da um encontrão.

— Ai não, de novo não. — Ele falou me vendo.

— Sai pra lá garoto. No encontrão hoje de manha você se aproveito para me beija. — Falei dando um passo para trás.

— Eu? A gente se beijou, garota. Se liga. — Falou colocando sua bolsa em cima da carteira que se encontrava ao lado da minha.

— Eu nunca iria beija uma pessoa como você. — Falei cruzando o braço e o olhando.

— Uma pessoa como eu o que? Em, garota? — Ele perguntou com raiva se aproximando de mim.

— um bronco, estúpido, imbeci, que nem fala direito sabe.

— Cala a boca, garota. — Ele falou chegando perto de mim. — Você se acha né? Só por que e bonitinha, riquinha e veio ta cidade grande. Mas agora você ta aqui agora. E quer sabe? Você não passa de uma garota arrogando que ninguém suporta. — Depois que despejo as palavras em cima de mim, ele se virou para sair, mas o impedi segurando em seu braço.

— Que você pensa que e para fala assim comigo? Você nem me conhece. — Falei em quando soltava seu braço.

— Não conheço e nem pretendo conhece. — Falou.

— Ae? — Falei indo ate ele e colocando minhas mãos sobre seus ombros. — Eu duvido. — Falei aproximado nossos rosto e quase encostando nossos lábios.

— Não, Jade. Eu não posso. — Ele falou tirando meus braços de cima dele.

— Por que não? — Perguntei surpresa.

— Por que eu to namorando com a Karina.

— Você ta namorando com a Karina. — Repedi mais pra mim mesma.

— Estou. — Respondeu simplesmente.

— Você ta com a marina macho? — Falei com raiva.

— Não chama ela assim. — Ele gritou com raiva.

— Eu a chamo do jeito que eu quiser chama.

— Não, não. Você não vai magoar minha namorada chamando ela assim. Eu te proíbo. — Falou pegando meu braço e o apertando com força.

— Karina marina macho, Karina maria chamo. — Falei o provocando.

— Cala boca! — Gritou me encostando na parede.

— E se eu não calar? — Falei olhando para boca dele. Queria que ele me beijasse agora. E foi isso que ele fez. Com uma das mãos coloco por de baixo da minha nunca e outro apertando a minha cintura me puxando mais para ele. Era um beijo de puro desejo, senti sua língua quente invadi minha boca. Eu queria que aquele beijo durasse para sempre, mas não era assim.

— Me desculpa. — Cobra disse me soltando.

— Não faz mal. — Disse sem pensar muito.

— Tenho que ir. — Falou tentando sair e o impedi de novo da mesma forma.

— Fica. Eu sei que você quer fica.

— Não quero.

— Quer sim. — Falei tentando o beija novamente.

— Já falei que não quero. — Ele se alterou e saio de perto de mim. — Entendeu garota? Eu não quero nada com você. Eu to namorando a Karina e com ela que eu vou fica. Agora me esquece. — Falou saindo. Sem eu permiti as lagrimas começaram a sair. Por que eu to chorando por causa desse idiota? Que raiva. Fechei a porta da sala, e fui me escorando na mesma ate chegar ao chão. Lá eu desabei, não sei por que esse não dele doeu tanto.