Laftel escrita por Nanahoshi, ariielelopes


Capítulo 5
Capítulo 4 - Para encontrar Atlântida...!


Notas iniciais do capítulo

OIEEE MINNA!
Desculpa a demora para atualizar! Eu estava com um bloqueio criativo.... ^^'
Eu preciso muuuuito que vocês comentem sobre o que acharam desse capítulo! Agora que eu comecei a realmente interagir com os Mugiwaras... Não sei se estou fazendo isso da melhor forma... Então preciso muuuuito muito muiito da opinião dos meus leitores divoooss!!!
Ah! Uma dúvida: dentre os termos que eu poderia isar para me referir ao Bando dos Chapéu de Palha, vocês estranhariam se eu usasse Mugiwaras?
Me ajudem!
Boa leitura!!



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–Ah! - disse Luffy afirmativamente.

–Somos gêmeos. Hihihi! – completou a menina com um risinho.

Os outros quatro encararam os dois por um bom tempo.

Gêmeos?, pensou Nami. Sem chance.

O Luffy ser irmão gêmeo dessa beldade?, ruminava Sanji mentalmente. Impossível...

Luffy tem uma irmã gêmea? Eles nem se parecem..., ponderou Usopp

Gêmeos!?, Zoro exclamou mentalmente.

–Qual o problema? – Mizuki perguntou olhando acuada para os olhares concentrados dos companheiros do irmão.

–Hahahaha! – Luffy apenas ria com uma cara lerda.

–Hmmmm... – começou Usopp. – É que... Estamos tentando entender... Como você pode ser irmã gêmea do Luffy...

Os quatro analisaram-na. Era verdade que tinha a mesma cor de cabelo, pele e olhos de Luffy. Porém o rosto era extremamente delicado, os olhos pareciam ser inteligentes e o olhar confuso dava um ar de pureza para a garota. Além disso, nenhum dos quatro daria mais que quinze anos para a Mizuki. Sem chance que um ser quase angelical seria irmã de uma criatura feito Monkey D. Luffy.

–Somos gêmeos, mas eu nasci primeiro. O Luffy é alguns minutos mais novo que eu. – e com essa declaração completamente deslocada, ela abriu um enorme sorriso.

Nami, Usopp, Zoro e Sanji olhara atentamente para o sorriso de Mizuki.

O sorriso é igualzinho!!, exclamaram os quatro mentalmente.

–NANI? ISSO É MENTIRA! Eu sou o mais velho! Eu sou mais forte que você!

–E QUEM DISSE QUE SER MAIS VELHO TEM A VER COM FORÇA, BAKAYARO!? – berrou ela para o irmão com uma careta. Ela parou um segundo para processar o que Luffy havia falado e, então, gritou ainda mais alto – E QUEM FOI QUE DISSE QUE VOCÊ É MAIS FORTE QUE EU!?

–Eu. – declarou pura e simplesmente o garoto.

–NANI-OH?

–Oi, oi... – fizeram os quatro tripulantes em coro.

–É, ela é mesmo irmã gêmea do Luffy. – declarou Nami com um suspiro. – Ai... Ter que agüentar Luffy em dose dupla no navio não vai ser fácil...

Neste momento, uma luz cegou momentaneamente a navegadora. Assim que a intensidade diminuiu, ela pode distinguir um vulto no horizonte.

–Ah! Estão vendo aquela luz? – exclamou.

Mizuki e Luffy pararam de brigar e olharam na direção que Nami apontava. Os outros três viraram os olhos na mesma direção.

–É algum farol? – perguntou Sanji.

–É a tal “luz-guia”. – explicou ela. – No final daquela luz está a entrada... para a Grand Line!

Uma vibração espalhou-se pela tripulação, abrindo um sorriso de ansiedade nos companheiros de Luffy. Mizuki encarou o farol com uma expressão séria.

Lá vou eu... de novo.

–E aí? O que querem fazer? – Nami deu uma risadinha.

–Não é melhor esperar essa tempestade passar, hein!? – tremeu Usopp.

–Então vamos fazer uma cerimônia de entrada nesse grandioso mar... E dar as boas vindas à nossa nova companheira!

–Ei! Vocês estão me escutando...?

Mizuki arregalou os olhos para o cozinheiro.

–O quê?

Ele abriu um sorriso para ela enquanto carregava um barril para o proa.

–É MESMO! – berrou Luffy. – Mizuki, seja minha companheira!

A garota mordeu o lábio.

–Ah, é... – o chapéu de palha inclinou a cabeça para o lado levando a mão ao queixo. – O que você disse que ia fazer no mar mesmo?

Mizuki abaixou os olhos.

É seguro contar?

Depois, lentamente, ergueu a cabeça e analisou um por um.

Luffy não escolheria qualquer um para ser seu companheiro. Se aqueles quatro estavam no navio com ele, rumo à Grand Line, deviam mesmo considerar Luffy de verdade. E se seu irmão confiava neles...

–Eu... Preciso ir pra Ilha Laftel. – disse Mizuki por fim, como se anunciasse que tinha que comprar comida.

–NÃO DIGA ISSO COM TANTA NATURALIDADE! – protestaram Nami, Usopp e Sanji.

Zoro sorriu de leve.

–HAHAHAHA! – Luffy gargalhou. – Estamos indo pra lá também! Vamos encontrar o One Piece!

–Mas... Por que você precisa ir pra Laftel? – perguntou Nami, curiosa.

Mizuki sorriu.

–Eu quero encontrar o décimo portão perdido de Atlântida. E ele está em Laftel.

Silêncio.

–ATLÂNTIDAA!? – Luffy berrou. – ATLÂNTIDA EXISTE?

–Nossa, Luffy... Eu contei a história um milhão de vezes pra você...

–V-você tá dizendo q-que quer encont-trar o portão da Atlânt-tida verdadeira? – gaguejou Usopp. – A cidade d-dos t-tritões l-lendária?

–Ah! – ela balançou a cabeça afirmativamente, sorrindo.

Pra declarar isso com tanta naturalidade... tinha mesmo que ser irmã do Luffy, riu-se Zoro internamente.

–E por que você quer encontrar ele? – voltou a interrogar a navegadora.

–Se eu encontrar o portão, vou poder procurar por Atlântida!

Todos (exceto o capitão) se entreolharam.

–SUGEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE! – chiou Luffy. – Eu também quero encontrar Atlântidaaaa!

Mizuki riu. E ecoando o riso dela, o resto da tripulação também sorriu.

Todos nós temos sonhos malucos, pensou Sanji. Por que iríamos imaginar que o sonho dela não seria também?

Sugeeee, então Atlântida realmente existe?, Usopp se maravilhara.

Se nós realmente encontrarmos Atlântida, vou poder desenhar um mapa da cidade!, vibrou a navegadora.

–YOSH! AGORA VOCÊ É NOSSA COMPANHEIRA! – Luffy passou um braço pelo ombro de Mizuki e os dois começaram cantarolar. – Para Atlântida! Para Atlântida!

–Yooosh! Agora... – Sanji colocou o barril entre os membros da tripulação do Chapéu de Palha.

O cozinheiro levantou uma das pernas e apoiou o calcanhar na tampa.

–Pra encontrar os mares do All Blue.

Luffy imitou Sanji ruidosamente.

–Pra me tornar o Rei dos Piratas!!

–Pra me tornar o maior espadachim do mundo!

Nami ergueu a perna e acertou o calcanhar na madeira do barril com força.

–Pra desenhar o meu mapa-múndi!

–P...P...PRA ME TORNAR UM VALENTE GUERREIRO DO MAR!! – exclamou Usopp alto demais.

Faltava apenas Mizuki. Ela fitou seus companheiros e, depois, pousou os olhos no irmão.

Luffy...

Tinha confiado naquele idiota desde o dia que se encontraram no Monte do Corvo, e ele nunca a decepcionara. Sim, se existia alguém capaz de levá-la até o final da Grand Line e além... Esse era seu irmão... Monkey D. Luffy.

E em quem ele confiasse, Mizuki também confiaria. Porque... ela confiava nele.

Ela ergueu a perna direita e pousou sobre a madeira. Fitou momentaneamente os seis pés apoiados sobre o barril.

–Obrigada por me receberem, pessoal. Desculpa ter entrado de supetão, mas... Eu prometo que vou me esforçar. Darei o melhor de mim como companheira de vocês e... pra encontrar Atlântida!

Os seis Chapéus de Palha se entreolharam sorrindo.

–GRAND LINE!! LÁ VAMOS NÓS!!!

|x|

–Essa não, Nami! A luz sumiu! – Luffy berrou pendurado de cabeça para baixo na carranca da caravela. – E agora como a gente faz sem a luz-guia?

–Era a luz de um farol. Ela tem que sumir e ficar pra trás, mesmo. E é pra essas horas que você tem uma navegadora a bordo. Fique tranqüilo, eu sei a direção.

–Ô, até que você é boa nisso. – comentou Luffy segurando na cabeça da carranca e olhando para Nami.

–E você deveria sair daí!

–Não! Este lugar é meu!! Procura outro!

–NÃO ESTOU QUERENDO TOMAR SEU LUGAR!!! Francamente... – suspirando baixinho, Nami voltou a analisar o mapa. – Acho que vamos ter problemas maiores do que se perder... Pela direção que estamos indo... os boatos parecem ser verdadeiros!!

Ela ergueu a cabeça.

–Luffy, vamos entrar. Preciso explicar uma coisa pra todo mundo...

|x|

–É um navio muito bonito. – comentou Mizuki analisando a cabine onde estava. – A carranca dele é tão bonitinha...

–O nome dele é Going Merry! – disse Usopp. – Foi um presente meu para o Luffy. – ele cruzou os braços e tentou fazer pose de herói.

–Sério!?

–Ué, Usopp... Não foi a- - Zoro analisava a lâmina de uma de suas espadas enquanto desmentia o atirador, mas ele o interrompeu.

–Cala a boca, Zoro! Oi, Mizuki, não dê ouvidos a ele...

A porta da cabine abriu-se com violência.

–NAMI-SWAAAAN!! – Sanji voou como um furacão na direção da navegadora, mas ela o parou com um soco.

–Eu preciso explicar uma coisa sobre a entrada da Grand Line. – ela começou em tom solene. Nami pousou o mapa sobre a mesa e suspirou. – A porta de entrada da Grand Line... É uma montanha.

–Montanha!?

–Reverse Mountain... – sussurrou Mizuki baixinho.

–Isso mesmo. – Nami começou a explicar. – Eu tinha visto na carta náutica e não acreditava... Mas vejam.

Todos se debruçaram sobre a carta.

–A luz-guia estava apontando nessa direção, a da Reverse Mountain. Ela fica na Red Line, que é conhecida também como “continente da terra vermelha”.

–Tá dizendo que a gente vai bater numa montanha?

–Nada disso. Está vendo este canal? Vamos passar por ele. – ela indicou uma linha no mapa.

–Canal? – Usopp já começara a tremer. – Mas que bobagem. Por mais que tenha um canal, um navio não sobe uma montanha!!

–Mas está escrito no mapa.

–Isso mesmo!! A Nami-san não se enganaria nunca!!

–Pra começo de conversa, qual é a necessidade de entrar pela “porta da frente”? Não é só ir mais pro sul e cruzar qualquer ponto?

–AH, NÃO É BEM ASSIM NÃO!! – Luffy apontou um dedo acusador para o espadachim.

–É verdade. Tem uma razão pra isso.

–É SEMPRE MAIS LEGAL ENTRAR PELA PORTA DA FRENTE!! Seu mal educado...!!!

–Não é nada disso!! – Nami socou a cabeça de Luffy.

Mizuki sentiu uma sensação estranha. O navio...

–Ué? Gente!! A tempestade parou de repente. – Usopp meteu o nariz em uma das janelas da cabine.

–É verdade que silêncio...

–Hã? Não pode ser... Era pra gente chegar à entrada durante a tempestade... – Nami começou a morder os lábios, nervosa.

–Olha só !! Que tempo bom!! – Luffy saltou para o convés.

–Que coisa doida... – Usopp suspirava aliviado, mas ainda olhava nervosamente para os lados.

Mizuki correu para fora. Realmente, as nuvens da tempestade haviam desaparecido. O sol brilhava quase à pino, e o céu nunca estivera tão azul.

Entretanto... Algo estava tremendamente errado.

Mizuki olhou para as velas. Depois, para a jolly Roger do Merry.

Não havia vento.

–Essa não... – Nami estava parada ao lado de Mizuki, em choque. – Caímos no Calm Belt, o cinturão do silêncio.

–Sim... – a garota concordou olhando para os lados.

–Calm Belt? O que é isso?

–Olha, pra lá ainda tem nuvens de tempestade... Mas aqui nem vento tem...

–NÃO FIQUEM AÍ PARADOS!! Baixem as velas e remem!! Temos que voltar pra rota da tempestade.

–Sim, Nami-san! – Sanji concordou soltando uma baforada do cigarro que tomou a forma de um coração.

–Por que ficou tão nervosa? E como você quer que a gente reme um navio a vela?

–Por que temos que voltar pra tempestade?

–CALEM A BOCA E OBEDEÇAM!!!

Enquanto os homens de reposicionavam, Mizuki ouviu uma movimentação na água. Foi aí que a presença deles preencheu sua mente.

Eles...!!

Mizuki correu para a amurada do navio. Nami ainda berrava com os outros quatro que ainda estavam sem entender o seu desespero.

Quando fixou os olhos na água, Mizuki os viu. O ar saiu de seus pulmões e ela arregalou os olhos.

–Quantos...!

–EXATAMENTE POR SER CALMO!! – berrou Nami.

A garota que se debruçava para fora do navio ergueu o tronco e gritou:

–PESSOAL! Eles estão aqui!

A navegadora parou de berrar e todos olharam para Mizuki.

–Eles? – perguntou Zoro.

Foi aí que a outra menina do navio congelou ao mesmo tempo em que o tremor tomou conta do convés.

–Uah! O que é isso!? Um terremoto? – o chapéu de Palha tentava se equilibrar.

–Estamos no meio do mar, aho!

–São eles!! – Mizuki jogou os braços pra cima e correu pela proa animadamente.

–DÁ PRA ESPECIFICAR, CACETE!? – irritou-se Zoro.

Entretanto, não era mais necessário que Mizuki explicasse. A tripulação a bordo do Going Merry viu com seus próprios olhos.

O céu correu diante dos olhos deles como se a caravela estivesse subindo na direção das nuvens. Os Chapéus de Palha se agarram nos suportes mais próximos e olharam para os lados.

–O que diabos...? – começou Sanji, mas sua voz aos poucos foi morrendo ao ver a enorme cabeça que se ergueu ao lado do Merry.

–......!!!!!????

A exclamação muda se espalhou entre eles enquanto Mizuki saltitava cada vez mais alegre.

–OOOOOI, PESSOAL! OOOOI! Sou eu, a Mizuki! Há quanto tempo!!

–QUE ENORMES...!!! – berrou Luffy.

–É justamente por ser calmo que este mar serve de casa... pros monstros do mar... e dos grandes... – Nami agora chorava agarrada ao mastro.

–OOOI!

Um deles, com cabeça de avestruz, virou-se na direção do navio.

–Mizuki, cala a boca!

–Ah, por quê? Eu só quero conversar com meus amigos...

O bando pregou os olhos na menina.

–A...migos?

–Uhum! – Mizuki riu.

Eles olharam embasbacados para os monstros marinhos. Um deles se aproximou lentamente da proa.

–Mizuki sai daí!!

–MIZUKI, CUIDADO!!

–Mizuki-SWAAAN!! Eu vou te salvar!

O monstro estava apenas há alguns metros dela. Com certeza iria engolir a menina com apenas uma mordida...

O enorme peixe-avestruz estava por um triz de encostar-se à lateral do Merry...

–ABUNAAAAAAAAAAAAAAAAAAI!! – gritaram os Chapéus de Palha juntos.

–IIIIIIIICK! – o monstro abriu o bico e... Sorriu.

–BEAK! É você mesmo!? – Mizuki ergueu os braços e acariciou o bico do avestruz.

–EEEEEEEEEEEEEEEEEEH? Esse monstro tem nome???

–Hm? – a menina se virou para os companheiros com uma interrogação no rosto. – Ah! Sim. Eu dei nome pra eles quando era mais nova. Esse é o Beak.

Ela olhou para o monstro.

–Beak, diga olá!

–IIIIICK! – peixe-avestruz bateu as nadadeiras, causando uma forte rajada de vento.

–Hi,hi,hi,hi! Ele não é fofinho?

Nami, Usopp, Sanji e Zoro se entrolharam.

–NÃO CHAME UM MONSTRO DO MAR DE FOFINHO!!!


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Notas finais do capítulo

E aí pessoal!? O que acharam do capítulo!?
Críticas? Sugestões?
Até o próximo capítulo o



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