Steroline - O Amanhã escrita por Desconfia
Notas iniciais do capítulo
Criticas são sempre bem vindas.
20-25 dias será postado um capítulo novo.
Boa Leitura.
Dei mais alguns passos e chego na casa, olho para a garagem e o carro de sua mãe não esta ali. O celular começa a tocar, olho para o identificador é Zach que está ligando. Ignoro a chamada e coloco no vibrador.
Bato na porta de vidro.
– JÁ VOU - Caroline grita e escuto o barulho dela descendo a escada correndo.
Ela abre a porta e me olha suspresa. - Chegou rápido. - Ela diz me abraçando.
–Estava perto. - Sorrio e por impulso a abraço de volta sem tirar uma das mãos do bolso.
Entramos na casa, já vim aqui algumas vezes com os amigos mas nunca sozinho. Ela me puxa para o sofá ao lado da mesa de centro e fico ali sentado em silêncio, pensando no que deveria contar para ela.
–Conversou com seu irmão?
–Sim
–E como foi?
–Bem. - Digo desviando o olhar para que ela não veja a mentira. Quando olho, ela está com uma sobrancelha levantada e me encarando.
Não consigo evitar e resolvo contar tudo para ela.
– Lembra da festa antes das férias? - Contínuo olhando para ver sua reação.
Ela desviando olhar parecendo um pouco chateada mas logo em seguida vejo que está dando um sorriso.
–Sim, eu me lembro.
Olho para a frente e começo a contar:
– Damon disse que não se lembra quando eu o avisei que estava indo embora. Ele continuou bebendo e depois de algum tempo foi me procurar. Andou por toda a casa e encontrou com Elena e acabou derrubando bebida nela. Eles foram procurar o banheiro para ela se secar. Eles foram para o banheiro de um dos quartos. Ela tirou a blusa para secar e os dois começaram a se beijar. Ele disse que quando percebeu o que estava fazendo deixou ela lá e foi embora...
Olha para Caroline e ela ainda está olhando pra mim, não parece prestar muita atenção na história e sim minha reação ao conta-la. Olho para o lado evitando olhar para Ela.
... Encontrou com alguém falou que eu tinha ido embora, ele diz que não se lembra de quem foi. Bonnie buscou ele e o deixou em casa. De manhã eu contei para ele sobre Elena e o Matt. E ele não me contou nada, nem no tempo em que eu fiquei fora.
– E você não acredita nele?
Fico em silêncio. Acredito? Não sei. Não entendo o porque ele não me contou. E olho para o minha mão ainda no bolso. Será que ele sabia que eu iria ter essa reação!?
– Você acha que não foi só isso, que ele não te contou tudo?
– Eu não entendo como meu irmão pode fazer uma coisas dessas comigo.
– Ele deve ter ficado... - A interrompol
– Ainda mais esperar tanto tempo para me contar.
– Pode ter sido por causa da Elena, de vocês voltarem. E por causa da Bonnie.
– Eu ja disse pra ele que não gosto dela.
– Nem um pouco Stefan?
Olho para ela e com a maior convicção de todas. Analiso o quadro em geral. E como me sinto muito bem conversando com ela.
– Não posso mentir!?
– Não Stefan. Comigo você não precisa fingir.
– Não, não preciso. - Digo a mais pura verdade.
Ela se ajeita no sofá cruza as pernas e senta virada para mim. Dobro uma das pernas e viro para ela.
– Gostei muito dela, isso é um fato. Foi o primeiro interesse. Mas quando paro para pensar não me senti bem. Eu tive que mudar muito para que desse certo.
– Todos mudam com relacionamentos. - Ela diz
– Sim mas ambos tem que mudar Cah e ela era a mesma e eu não ... parecia eu.
– O tempo que ficou fora foi bom. Vocês pode avaliar tudo. - Ela da uma meio sorriso - Todos os momentos foram ruins?
– Não . Tem sim alguns momentos que ficam na mente e que me senti bem. Mas no geral tenhamos mais brigas do que bons momentos. Não me sentia eu mesmo e não me sentia bem. Fico feliz que nos terminamos.
– Você ainda gosta dela?
– NÃO, não gosto mais. Os sentimentos mudam e o tempo também. Elena agora está no passado. Ela não era quem eu pensava. E se tivermos um futuro será somente como conhecidos. Não é fácil esquecer os momentos. Mas superei. Três meses foram muito tempo para pensar.
– O quê você acha que aconteceu com ela?
– Não faço a menor ideia. Deve estar na casa de algum dos seus namorados ou com algum parente. Te garanto que não sei e diferente do que a Polícia pensa não sei ou fiz nada.
– Eu sei que você Não fez.
– Pode dizer a Polícia e a todos da cidade por favor - Digo brincando.
Ficamos em silêncio e ela estava avaliando todas as minhas palavras.
– Falo o mesmo sobre eu e o Tyler. - Ela diz depois de um tempo - É muito óbvio que sempre brigamos. E só hoje ele já me enviou 5 mensagens.
– Será uma reconciliação? - Pergunto mas não querendo saber a resposta.
– Não, disso eu tenho certeza. Também preciso seguir em frente.
– Quem bom. - Não sei porque mas ouvir ela falar isso me deu um certo alívio.
– Somos o tipo de pessoas que procura não machucar para não sermos machucados.
Ela se levanta e vai para a cozinha e volta com duas latas de refrigerante geladas e coloca na mesa. Não me oferece e nem toma.
Senta de novo no sofá e olha para mim.
– O que? - resolvo perguntar.
– O que aconteceu depois do Damon te contar?
– Nada - Fujo do assunto.
– Tem certeza?
– Sim, tenho.
– Stefan, eu te conheço muito bem. Você não e o tipo de pessoa que não faz nada. E vamos ser sinceros você deixa seu corpo falar mais rápido que sua mente.
O que ela quis dizer com isso!?
Ela estende a mão para mim - Deixa eu ver como e está a sua mão?
Tiro a mão do bolso com um pouco de dificuldade. Minha mão esta um pouco inchada, preciso de gelo. Coloco na dela, ela olha e vira a Palma para cima. Manda que eu mexa os dedos para ver se estão quebrados.
– Como você sabia?- Digo emvergonhado.
– Eu te conheço. E além do mais você nunca me abraçou com uma só mão.
– Verdade - Sorrio
Ela se levanta e me entrega o refrigerante.
– Não beba, so segure para diminuir um pouco o inchaço.
– Tudo bem.
– Espera um pouco. - Ela diz a meio caminho do segundo andar.
Meu telefone vibra, não me dou ao trabalho de olhar e coloco ele na mesa. Não quero falar com ninguém, nem ver ninguém. Depois de uns 2 minutos Caroline desce a escada com uma caixa. Coloca em cima da mesa e a puxa para mais perto do sofá.
– Vamos da um jeito nessa mão.
Ela da total atenção a minha mão. Toda hora perguntando se está doendo. Tenho certeza que esta torcida e cortada. Limpa, faz um curativo no corte que tem nela e espera desinchar.
– Como ficou o Damon?
– Pior - Meu telefone vibra.
– Que bom. Mas você não devia ter feito isso.
Não respondo só continuo acompanhando o seu trabalho.
– Muito obrigado.
– Não há de quê. Mas, vocês precisam conversar, com palavras e não com o punhos dessa vez.
– Prefiro evitar por algum tempo.
Minha mão diminui e ela coloca uma faixa nela. Junta as coisas e guarda em algum lugar. Volta e me entrega um refrigerante e se senta do meu lado.
– Obrigado!– Digo. - Você sempre me ajuda Care.
– De nada, sempre que precisar. Mas não vamos fazer disso um hábito.
O telefone vibra de novo. Caroline pega e me entregá. Coloco de novo na mesa sem nem olhar. Ela pega e atender.
– Alô. ... Tudo bem e com você? .... Ele está aqui sim....Vou passar pra ele.
Ela me entrega o telefone, faço que não com a cabeça. Ela me entrega do mesmo jeito. E vai para outro cômodo.
– Alô?
– Stefan você está bem?
– Estou sim, não precisa se preocupar.
– Como não me preocupar. - Ele diz um pouco desesperado. - Vocês brigam e ai você some por horas sem dar noticias.
– Me desculpe...
– Por quê não atendeu minhas ligações?
– O Celular estava no silencioso.
– Ou pensou em me avisar?
– Desculpa, queria ficar sozinho.
– Entendo, você está bem mesmo?
– estou e Ainda quero ficar sozinho tio.
– Venha pra casa menino.
– Hoje não.
– Mas.., - O interrompo.
– Vou ficar bem, vou dormir em algum lugar. Não se preocupe.
– Falar é fácil.
– Te vejo amanhã antes da aula. Tchau.
– Tchau, se cuida.
Desligo o celular, Care esta encostada perto da escada. coloco no bolso e me aproximo e a abraço, dessa vez com os dois braços. Ela me abraça de volta de volta e diz.
– Dessa vez com os dois braços.
Ela diz e começo a rir e ela ri junto. Solto ela, viro de costas e vou em direção a porta.
– Muito obrigado de novo. - Digo
– Onde você pensa que vai?
– Embora.
– Nada disso, você falou que não ia voltar pra casa. - Ela se aproxima de mim pega minha mão e diz - Então você dorme aqui.
– Tem certeza?
– Claro que sim. - Não consigo evitar e sorrio com a rapidez que ela respondeu.
Pegamos travesseiros e uma coberta, Ela improvisa uma cama para mim no sofá. Não estou com sono, porém cansado, o dia foi muito tenso em minha mente não vai se acalmar rápido.
– pronta, está com sono?
– Nem um pouco- respondo.
– Agora o que vamos fazer? - Ela diz olhando em volta.
– Filme? - Pergunto pra ela.
– Pipoca - Ela grita sorrindo e me leva pra cozinha.
Encostado na bancada enquanto pego refrigerante e succos na geladeira observo Caroline abrir as prateleiras pegando vasilhas e sacos de doce. Quando a pipoca fica pronta tira do microondas, joga mais no chão do que no pote. Pego as coisas e coloco na mesa da sala. E olho em volta. Mas cadê a TV?
– Care, cadê a TV?
– Está no quarto da minha mãe. Vamos assistir no meu. -Ela sai da cozinha ainda com mais vasilhas na mão.
– Tudo bem. - Falo
Subimos a escada, e ela me conduz até o quarto. Estava bem diferente da última vez que estive aqui, três meses atrás. Ela colocou as comidas na cama, colocou um filme de terror e encostou a porta.
– Não prefere que eu coloque a TV na sala? - pergunto preocupado com a reação de sua mãe ao me ver aqui.
– Claro que não aqui é melhor, e além do mais minha mãe não deve chegar de madrugada. - Ela responde, sempre lendo meus pensamentos.
Deitamos na cama e ela apertou play e começamos a assistir. O filme é bom, o roteiro também e até da alguns sustos, ainda mais em Caroline que espalha pipoca por todo o lugar. Ainda no meio do filme e a já comemos tudo.
Começa a ficar frio, fechamos a janela e pegamos um cobertor. Ela deita mais perto de mim e de dois em dois minutos tampa o rosto de medo. Toda vez rio de sua reação. Tem medo mas não consegue deixar de assistir.
Pisco os olhos e quando abro o filme ja terminou e Caroline esta dormindo encostada em mim e com a mão no meu peito. Olho para ela, tão serena, e tranquila. Não consigo evitar e sorrio. Ela sussurra algo e se encosta mais em mim e coloca a cabeça no meu ombro.
Não me mexo para que ela não acorde. Eu podia sentir o calor de seu rosto no meu peito. Olho para ela, tenho certeza que igual a um bobo. Ela se vira e encosta o rosto em mim. Escuto apenas o som lento de sua respiração se misturando com as batidas do meu coração.
Tudo o que eu queria era ficar deitado do lado dela, envolve-la nos meus braços e dormir. Só dormir juntos, e continuar com o sentimento de alegria que ela me traz.
C
ontinuo olhando para ela e a pergunta me vem a mente.
" O que seria de você sem ela?"
Realmente é uma pergunta que não sei responder.
Só de imaginar não poder conversar com ela, a ajudar, e ver ela sinto um aperto no peito. Só desmontando o quanto me sinto bem perto dela e de sua amizade. Se ela esta triste nao consigo evitar em ficar também. Não gosto quando alguém a maltrata ou faz pouco caso dela. Odeio ver o modo que o Tyler a trata e tenho certeza que ela consegue alguém bem melhor. Ele sempre deixa as pessoas felizes e me pergunto se alguém a faz. Sempre vou ajudar e a apoiar, mesmo se ela não pedir e sei que ela faria o mesmo por mim. Meu coração comeca a bater forte,
Minha pele comeca a esquentar onde ela esta encostando. Pego com cuidado a sua mão e a tiro do meus peito. Minha pele formiga e meu coração acelera ainda mais. Coloco seu rosto no travesseiro, e me sinto triste porque não está mais no meu ombro. Levanto com o maior cuidado possível e a cubro. Fico olhando por algum tempo, não tinha como negar ela parece um anjo dormindo.
Afasto os pensamentos. Abro a porta do quarto e saio. Paro no corredor até me acalmar. Desço as escadas, me jogo no sofá e fecho os olhos para tentar dormir.
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