O Diário de Melody Moore 2.0 escrita por K17TY


Capítulo 5
Ajuda


Notas iniciais do capítulo

Espero que estejam gostando da história... Desculpa dar umas sumidas, mas é que o tempo tá curto, então eu escrevo e posto na hora. Mas não abandonei a fic não tá? Continuem acompanhando.

# Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/641375/chapter/5

Eu não poderia simplesmente dar as costas. É uma vida que está em jogo, ou até mais do que isso. Mas como salvá-la se nem ao menos sabemos nos defender?

= O que vamos fazer? – Robert continuou me encarando.

= Temos que salvá-la. Precisamos pensar em um jeito rápido.

= Eu vou atrair o que quer que esteja lá dentro aqui pra fora, enquanto você entra e vê se a pessoa ainda tá viva e a trás para o carro. A Dany permanece no carro.

= Não... Ela vem comigo, aqui não é seguro, ainda mais sozinha. – Abri a porta de trás segurando sua mão e a trazendo para fora. Robert se dirigiu para a porta da casa. = Rob... – Ele olhou para trás. – Tenha cuidado.

= Digo o mesmo. – E continuoou seu caminho até a porta da frente da casa.

Ele pegou uma pá que estava escorado no portão da garagem e começou a bater na porta fazendo muito barulho.

= Hey, Dany. Fique sempre ao meu lado. Não desvie sequer um minuto, okay? – A pequena assentiu, com medo e segurou minha mão.

Robert abriu a porta fazendo com que dois infectados saissem cambaleando e grunindo em sua direção, e batendo com a pá no chão ia os atraindo para fora da casa. Após se afastarem um pouco, eu e a Dany entramos pela mesma porta da frente, procurando entrar mais algum infectado, mas felizmente, não havia mais nenhum.

= Olá?... Olá?... Tem alguém aqui? – Perguntei em um grito-sussurro. – Subimos a escada devagar. Dany sempre segurando minha mão. – Olá? Nós viemos ajudar... – No andar de cima, há coisas quebradas e está uma bagunça, marcas de sangue pelo chão me assustaram e a pequena Dany também.

= Aqui! – Uma voz chorosa respondeu. – Socorro!

Entramos no quarto de onde vinha a voz. Uma mulher estava sentada no chão, aos prantos, escorada na parede, ao lado do guarda-roupas, segurava e abraçava uma criança em seu colo, morta com uma mordida no pescoço, Confesso, essa cena me fez congelar, e tudo o que eu consegui foi ficar parada, na porta, sem conseguir ter reação nenhuma, até a Dany apertar a minha mão que não soltara até agora. Olhei para ela que sussurrou um “Rob”, e me lembrei que ele está lá fora, e pode não aguentar por muito tempo.

= Vamos. Eu vou te tirar daqui. – Soltei a mão da Dany e estendi para a mulher.

= Eu não vou sari daqui sem a minha Katlyn. Não.. não... – Ela está chorando muito, deve ser uma dor inimaginável perder alguém que ama.

= Temos que ir, senhora. Ela pode se transformar a qualquer momento.

= O QUÊ? Do que você está falando?? – Pasma, era como ela me encarava agora. Por que fui abrir a minha boca grande?

= Ela foi mordida. Deixa eu te ajudar? – Estendi novamente a mão. – Por favor... – A mulher olhou para a sua filha, e olhou para mim novamente. – Ainda há esperança. – Após alguns segundos, ela segurou a minha mão e a ajudei a se levantar, e dei uma pequena assentida para ela, dando a entender que foi a escolha certa a ser feita. – Vamos. – Descemos a escada e em pouco tempo estavamos do lado de fora da casa. Olhei em volta. Onde está a Dany? Meu coração bateu um pouco mais acelerado. – Vá para o carro, e nos espere lá dentro. – Apontei para o veiculo.

Voltei para a casa, procurando pela garotinha. Se algo acontecer a ela, eu não sei o que vou fazer, porque coloco minhas esperanças nela, em conseguir salvar e dar a ela um lugar melhor para viver. Como pude soltar sua mão? Subi as escadas novamente, ela não estava no quarto onde a mulher estava, mas a sua filha não estava mais lá no chão, como haviamos deixado, havia rastro de sangue fazendo um caminho até o quarto rosa ao lado. Onde estava a Dany, sentada no chão brincando com algumas bonecas, e um gato cinza, e a Katlyn, se arrastando até ela.

= Hey! Katlyn! – A pequena infectada me olhou... – Você quer carne? Sangue? Que tal um pouquinho de pele? – Os seus olhos mortos se fixavam em mim enquanto eu a atraia para fora do quarto. – Isso, isso mesmo, vem aqui... – Ela constinuou vindo e grunindo, como se estivesse com uma sacola de doces em mãos. – Corre Dany, vá para o carro! – A garotnha me olhou, pegou o gato, uma boneca e saiu correndo, descendo as escadas. – Sinto muito pelo que acenteceu com você, Katlyn, sinto muito mesmo, mas a sua mãe ficará bem. Não se preocupe.

Ela avançou na minha direção, segurei sua testa e seu peito a empurrando para o quarto, e me afastando, fechei a porta a trancando lá dentro. Corri e voltei para fora da casa. Rob estava agachado abraçando a Dany. Apenas parei na porta do passageiro e respirei fundo. Me virei para a Dany.

= Nunca mais faça isso! Ouviu? Nunca mais saia de perto de mim! – Gritei com ela, mas logo depois me arrependi ao ver seu olhar se encher de lágrimas. Me ajoelhei. – Se eu demorasse mais um segundo, eu não quero nem imaginar o que poderia acontecer. Por favor, nunca mais saia de perto de mim, okay? – A abracei. Não consigo nem descrever o quão aconchegante e sincero é o abraço de uma criança.

= Vamos. – O Robert, entrou no carro, logo após fechar a porta de trás para Dany e entrar no carro, ele deu partida, seguindo para o Norte.

Olhei pelo retrovisor e a Dnay entregou o gatinho á mulher que estava sentada ao seu lado, tentato controlar seu choro. E a abraçou tentando reconfortá-la. O que fez a senhora chorar um pouco mais, mas de uma forma diferente, com gratidão no olhar. Elas se afastaram e a mulher colocou o pequeno filhote de gato no colo da menina e disse:

= Ainda não tem nome. Você pode escolher, se quiser. – Enxugou as lágrimas e deu um meio sorriso.

= Teddy.

= Teddy? Legal, eu gostei. Esse vai ser o nome dele então. – A senhora competou o sorriso, achando a cena no minimo estranha e ao mesmo tempo gratificante. Perder a filha, mas encontrar uma menininha que lhe faz sentir ter esperança para lutar

= Mell, esse é o Teddy. – Ela estendeu o pequeno felino em minha direção; Coitadinho, não deve ter a minima ideia do caos em que o mundo se tornou.

= Oh, olá Teddy. – Fiz carinho na cabeça dele e o Rob fez o mesmo.

= Hey amigo.. Belo nome. Mas a moça ainda não nos disse o seu. – A Dany sorriu e olhou apra a mulher.

= Margot. – Sorriu em agradeceimento.

= Prazer Margot. Sou o Robert, essa é a Melody, - acenei - e a pequena ao seu lado, é a Princesa Daniela l. – A menina sorriu e fez um gesto como se estivesse de vestido e se abaixando, para se apresentar, gesto titpico de princesa.

Nada melhor do que um sorriso por algo tão simples, para relaxar um pouco depois desses minutos tensos que passamo. Peguei o meu diário na mochila que estava aos meus pés, e descrevi esse minutos intermináveis e claro, sobre os nosso novos sobreviventes: Margot e Teddy. Espero que cheguemos logo ao abrigo, e que a minha mãe esteja nele, meu coração se aperta cada vez mais a cada minuto que passo longe dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então, o que acharam desse priimeiro resgate? E dos novos personagens? Dei a louca e coloquei um felino na história, porque sim. E se quer saber o porque do nome dele, deixe um comentário que te contarei tudinho ! E diga nos comentários também, se estão gostando do rumo da história ou não.. Já que escrevo no hora o capitulo, dá para adaptar o gosto de vocês.

# Beijos e até o próximo capitulo !



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Diário de Melody Moore 2.0" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.