Em frente ao balcão da recepção ambulatorial no primeiro andar, espalhadas no chão, muitas cores de fita plástica. Vermelho, azul, verde --- que guiavam o caminho para vários departamentos. Desses, eu segui a fita branca.

Andando cerca de 30 metros, à direita, a loja é vista. Do outro lado é a sala para fumantes. Na esquerda é a sala de espera para exame cirúrgico, e se você continuar até o fim, há um pequeno elevador.

Entro nele... E pressiono o botão para o andar mais alto.

Ding.

7º andar.

Diante dos meus olhos estava a estação das enfermeiras. Todas juntas, enfermeiras passaram a me olhar de um certo modo. Mas uma vez que elas me reconheceram, seus olhos se voltam para trás. Como se elas não me vissem, assim, retornando para seus trabalhos.

... Um teto alto, janelas que abrem apenas 15 centímetros. Aqui, tudo branco, bem iluminado, lugar estéril. E segui para a sala no final do corredor à esquerda.

Aqui há uma grande televisão. Um longo sofá. Um bom número de flores decorando as janelas. Temática de verão, os mini girassóis em vasos e as margaridas do gérbera em vasos de flores estavam florescendo colorindo o branco da sala.

... Todas essas coisas são familiares...

“Quantos anos tem sido desde... que eu vim aqui ...”

Tudo o que é diferente a partir de então são minhas roupas. Mudei de uniformes de marinheiro para pijamas cor de rosa. Além disso, a pulseira na minha mão --- de azul para branco --- era praticamente a única outra alteração.

“‘Você...”

Voltando-me para a voz que chama, foi uma senhora de meia-idade que eu não conheço. Não é “velha”, com certeza! Então, ela provavelmente deve estar ao auge de seus 40 anos.

O pijama e cor de pulseira dizem que ela é uma residente deste lugar.

“Você está visitando alguém? Ou um paciente de outro andar?”

“... Não é isso.” - Digo enquanto balançando minha cabeça negativamente e mostro minha própria pulseira branca.

“A-ah... entendo...” - respondeu a senhora desconfortavelmente. Pude sentir a nuance por trás dessas palavras.

'' E tão jovem... Que pena. ''

Claro, eu tive experiências semelhantes tantas vezes que chegava a ser cansativo. Eu não tenho vivido quase 10 anos assim pra nada.

... Foi só que, eu nunca pensei em ter um companheiro residente do 7º andar também até virarem os olhos de compaixão de mim.

“De qualquer modo... Em que vez você está?”

“... O que?”

“Aqui... Vindo para o 7º andar.”

Por um instante, eu não tinha ideia do que ela estava perguntando. Mas, antes que eu pudesse fazer uma nova pergunta...

“Parece que esta é a sua primeira vez.”

Com isso, minha dúvida era resposta suficiente para ela, que se dispôs a me explicar.

“Bem, então eu vou te ensinar muita coisa. Então ouça bem, ok? ... Em primeiro lugar, neste lugar chamado 7º andar...”

Mesmo que eu não tinha respondido, a senhora apenas continuou falando.

“... Não há quarta vez. A terceira vez que você está voltar será a última, então se prepare. Se você quiser fugir, você não deve ir para a estação A, e sim para a estação B. Não coma... isso coloca um menor fardo sobre sua família.”

Ela continuou falando sobre mais coisas do tipo. E eu permaneci ouvindo-a atentamente.

O mais provável é que era algo que apenas os moradores deste 7º andar deveriam saber... Apenas aqueles que estavam indo em direção à morte, ela continuou falando.

“Então, você entendeu?”

“Uhum.”

Uma vez que ela terminou a ampla explicação, de alguma forma, pareceu que sua expressão parecia melhor.

“Ufa, para dizer isso a alguém tão jovem como você chega a ser perturbador... Mas isso é também uma regra, por isso não fique zangada, está bem?”

Com isso, a senhora deixou o salão. Suas palavras de despedida foram: “Você deve repassar essas explicações para novos pacientes também, ok?”

...

Luz cegante do sol de verão e o som das cigarras.

Um céu de verão era visto por janelas que não podem abrir mais do que 15 centímetros. Hoje também parecia que seria um dia quente.

Deve fazer um bom tempo desde que eu vim para o 7º andar... O primeiro dia que eu vim como uma residente deste lugar... E as regras que me foram ensinadas. Na prática, elas provavelmente foram transmitidas apenas entre aqueles que residiram aqui.

“Mas... Certo número delas eu já sabia... Talvez tenha sido desde aquele dia... O fato de que eu teria de enfrentar um dia como hoje... Eu poderia ter tido uma premonição disso tudo...”

...

Continua...