Meu passado desconhecido escrita por Joko


Capítulo 16
Capitulo 17


Notas iniciais do capítulo

I'M BAAAAAAAAAAAAAAAAACK, MY LITTLE LOVERS!
Estou toda remendada, nunca me machuquei tanto quanto nessa viagem, mas valeu a pena. E vejam bem, trouxe um capítulo novinho para vocês. Espero que gostem... o que eu acho que vão. Até a amanhã, boa leitura e boa noite.


Joko *V*



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Thiago me apertou novamente pelo pescoço, escondeu o rostinho na curva do meu pescoço enquanto eu apenas continuava a segura-lo em meus braços, empurrando o carrinho pelo supermercado.

– Ora, vamos, macaquinho. – ri pondo-o na cadeirinha do carrinho. – Aguente firme, já estamos acabando com esse corredor e então iremos para o caixa, encontrar com a tia Rachel.

– Mas eu com sono, mamãe. Por que temos de comprar essas coisas a essa hora? A gente nunca compra nada assim. – choramingou ele recostando na cadeira.

– Porque isso que estamos comprando é para a tia Rachel e a tia Artêmis, vamos dormir lá hoje. Lembra-se disso? – o loirinho assentiu, parecendo um pouco mais animado. – Além do mais, ainda são seis da tarde.

– Mas eu com sono.

Ri pondo um pacote de marshmallows dentro do carrinho, o empurrando logo em seguida. Mal entrei no corredor que me levaria para o caixa e logo vi duas cabeleiras vindo em minha direção, discutindo. Arqueei as sobrancelhas para as duas, que me encararam segurando, cada uma, um pacote de balas diferentes.

– Reyna, fala para essa pirralha que Buttle Caps são muito melhores que isso ai! – Artêmis parou ao meu lado direito, pegando Thiago no colo, já que o mesmo estava amando ser carregado pela ruiva.

– O que?! Mas nunca! Wingers Gummies são mil vezes melhor que essa coisa ai! – bradou a outra ruiva.

As duas me encararam.

– Fala para ela!

Eu e Thiago rimos quando finalmente chegamos ao caixa. Dei de ombros.

– Os dois não são Wonka? Podemos levar os dois.

– O que?!

– Eu também quero! – animou-se Thiago, nos fazendo rir.

Nós pagamos tudo em um cartão que eu separei para estourar o limite, já que eu pesquisei e descobri ser de Octavian, estava no nome dele e eu poderia estourar o limite a vontade.

Lurdes ainda nos seguia, mantendo distancia, como sempre, e mandando-me as fotos que ela poderia ou não mandar para Octavian. Admito que estava sendo divertido, pois eu via algumas coisas engraçadas nas fotos que eu não percebia quando ocorria. Rachel escondia as mãos atrás do corpo sempre que eu ficava muito perto, por exemplo, e também ela corava sempre que a abraçava, mas logo voltava ao normal. Era até considerado bonitinho, mas eu não podia ficar com tais fotos, eu precisava me concentrar e enganar Octavian, para que, quando ele voltasse, eu pudesse por meu plano em prática.

Ele mandou uma mensagem para mim algumas horas após eu sair do shopping, já estava chegando em casa. Na mensagem, ele dizia que passaria em torno de três semanas fora resolvendo algo com empresários por todo o mundo, não que ele não tenha deixado bem claro que a minha babá espiã ainda estaria atrás de mim. Tive vontade de rir ao ler tal mensagem, mal sabia ele que eu já tinha praticamente tudo sob controle.

Rachel estacionou o carro na frente de um prédio grande e nós descemos. Dei pacotes leves para Thiago e peguei alguns outros junto das duas ruivas. Olhei para o prédio e logo percebi que ele não era dos mais luxuosos, mas também não era algo medíocre. Era arrumadinho, bonitinho e até parecia algo mais bonito que minha casa. Nós pegamos o elevador e logo saímos no ultimo andar, onde tinham dois apartamentos. Surpreendi-me ao ver cada uma das ruivas ir para um lado e eu e Thiago ficarmos parados no meio do corredor olhando, cada um, para uma ruiva.

– Hã... meninas? – elas me olharam. – Pensei que fossemos ficar em um apartamento.

– E vamos. – concordaram elas juntas.

– Mas são dois apartamentos aqui... – para uma porta de cada vez, equilibrando a sacola.

– Ah, isso porque fizemos Artêmis é chata e não quis dividir o apartamento comigo, mas ficaremos no apartamento dela. Só vou pegar algo aqui e já lhes encontro lá. – Rachel piscou para mim e entrou no apartamento.

Eu e Thiago seguimos a outra ruiva para dentro do apartamento, o qual era muito lindo e bem decorado. Supus que ela amava lobos, luas e estrelas, já que a casa era cheia de enfeites assim, mas também era muito bonita. Eu diria que eu preferia morar ali que morar na minha casa, com enfeites de velho -nada contra velhinhos, eles são uns amores... mas enfeites não dá!

– Podem se sentir a vontade, vou guardar essas coisas. – Artêmis disse pegando as sacolas das nossas mãos e indo para a cozinha.

Tirei meus sapatos e os de Thiago e os pus em um canto, onde vi que tinha um par de tênis, um de botas e um de chinelas. Logo a ruiva voltou e sorriu para nós.

– Thiago, quer ver algo na televisão?

Logo o loirinho estava sentado no sofá assistindo Disney Junior enquanto eu ajudava Artêmis a fazer pipocas, preparar o chocolate quente, entre outras coisas. Estavamos em um papo agradável, mas eu não parava de pensar que Rachel estava demorando de mais.

– Ela vai ficar bem, Leynita. – Artêmis me empurrou de leve pelo ombro com o ombro dela, sorrindo divertida. – Não precisa ter pressa.

– Nã-não estou com pressa, só estou preocupada. Pode ter acontecido alguma coisa, sei lá. – dei de ombros abaixando o olhar, já que eu começava a corar.

Artêmis riu, acocorando-se para por os brownies no forno.

– Leynita, escuta, eu te conheço desde que era pequena. Você e minha irmã invadiam meu quarto com ou sem permissão e, acredite, tiveram vezes realmente constrangedoras. Só existem duas pessoas que te conhecem melhor que eu... Rachel, obviamente, e sua irmã. – ela se encostou no balcão e sorriu gentilmente.

– Por que me chama de Leynita? – questionei tentando mudar de assunto enquanto pegava algumas louças e começava a lavar.

Artêmis sentou no balcão ao meu lado e começou a balançar as pernas, olhando para um ponto na sala, supus ser Thiago.

– Quando Rachel de conheceu, ela não sabia pronunciar seu nome direito, já que ela tinha problemas em pronunciar o R, então ela te chamava de Leyna, o que era engraçado, já que você ficava puta por isso. Então eu te chamava assim, era legal. – ela riu.

Olhei para Artêmis com um sorriso divertido.

– Quero dizer que Rachel falava igual ao Jimmy Five*? – a ruiva riu assentindo enquanto eu começava a rir junto. – É sério?

– É... e ela ainda tem recaída, quando fica nervosa demais ou com vergonha, às vezes ela buga e fala errado. Uma vez, vocês estava discutindo, já quando estavam namorando, e eu estava na sala com minha ficante, então vocês começaram a brigar e ela ficou muito nervosa e começou a errar todas as palavras com R que pronunciava, você começou a rir e não conseguiu mais brigar com ela. Aliás, todos na casa riram.

Gargalhei terminando de lavar a louça. Imaginando aquele momento, era bem possível que eu não conseguisse ficar com dela mesmo, aliás, eu tinha certeza de que eu já mais conseguiria ficar com raiva dela ao extremo... ou se quer irritada.

Eu e Artêmis pegamos os chocolates quentes, colocamos alguns marshmallows dentro e pusemos em uma bandeja. Logo depois, pegamos os brownies- os colocamos formando uma pirâmide- e alguns pratos fundos com balinhas de vários sabores e marcas. Então saímos equilibrando as coisas nas duas bandejas e as pusemos em uma mesinha de centro, que ironicamente estava no canto da sala. Enquanto Artêmis arrumava o Xbox para ligar o Just Dance, fui por Thiago em um quarto que ela indicou, já que o mesmo tinha acabado de pegar no sono.

Quando eu estava voltando, ouvi vozes. As reconheci de imediato: as duas ruivas. Estavam conversando baixinho, mas eu ainda pude ouvir algo como:

– Ela parece ter voltado ao normal para mim. – Artêmis murmurou mexendo no controle e escolhendo a música.

– Eu sei disso, Artêmis, não precisa jogar na minha cara. Eu só tenho medo, falou? Eu ainda a amo, mais que tudo nessa vida. Não adiantou nada eu ter ficado com outras garotas depois dela, eu nunca consegui esquecer ela e hoje eu vejo isso. Mas e ai? Ela lembra de tudo, vai embora e eu volto para a bad? – murmurou Rachel.

– Maninha, já lhe falei mil vezes para parar de besteiras. Reyna ama você, eu vi isso nos olhos dela, então para de ser mimada, senta essa bunda no sofá e cala a boca. Nós duas sabemos que você quer ir agora mesmo lá no quarto beijar ela e se duvidar até mais, então apenas contenha-se. Aqui em casa, sexo é só para mim e meus ficantes.

– Odeio o fato de você ser uma bi extremamente certa e irritante. – a ruivnha se jogou no sofá. – Eu te odeio, Artêmis.

– Ainda bem que sei que você diz isso para todos que ama. – ela riu e roubou um beijo na bochecha da irmã. – REYNA, RACHEL CHEGOU. VAMOS JOGAR.

Demorei mais um tempo antes de aparecer na sala, sorrindo feito idiota e usando a desculpa de que era porque Thiago parecia um anjinho enquanto dormia, o que não deixava ser, em partes, verdade.

A primeira música foi Bad Romance, fomos as três. Eu ganhei logo de cara, o que irritou muito Artêmis e ela expulsou Rachel e fez uma revanche só eu e ela. Acabou que eu ganhei de novo, ela ficou ainda mais irritada- o que era engraçado-, mas desta vez Rachel quis ir na revanche, fomos nós duas com uma outra música: Maps, Maroon 5. Não venci, mas só porque eu prestava mais atenção no sorriso e nos olhos de Rachel que na televisão.

Joguei-me no sofá pegando o chocolate quente, agora meio frio, e comi um pouco enquanto as duas irmãs faziam uma competição acirrada ao som de You're On My Mind, de uma banda que eu não prestei atenção o nome. As duas se xingavam cada vez que a coroinha sumia da cabecinha das bonequinhas delas, era engraçado.

Depois de muito dançarmos, nos jogamos no sofá e comemos da pizza que Rachel tinha pedido e o porteiro veio deixar. Nós comemos com refrigerante de abacaxi e logo depois estávamos rindo feito idiotas das histórias que Artêmis contava sobre os caras que ela pegava, algumas vezes sobre as meninas. Era bem engraçado. Acabei descobrindo que Artêmis estava namorando naquele exato momento, mas ela não nos contou quem era, disse que conhecíamos, mas que ficaria em segredo até que a outra quisesse contar.

– Ok, o que fazemos agora? – perguntei deitada no tapete fofinho. – Dançamos todas as músicas já...

– Hã... eu estou morta para fazer qualquer coisa. – murmurou Artêmis de olhos fechados. – E acho que vou vomitar... – ela sentou apressada e correu para o banheiro.

Eu e Rachel rimos.

A ruiva se aproximou de mim e sorriu de canto.

– Quero te mostrar algo... no meu apartamento. – disse ela em um sussurro.

– Mas e o Thiago? – perguntei começando a ficar em pé a ajuda dela.

– Artêmis olha ele, acho que desta vez ela não dorme no quarto dele. – nós duas rimos saindo do apartamento.

Ainda de mãos dadas, nós atravessamos o corredor e entramos no apartamento dela. Era LINDO! Todo colorido, as fotos era na parede, pintadas e todas elas perfeitamente pintadas. Os enfeites pareciam todos ter sido feitos a mão e, ainda sim, eram lindos. Claro, era o apartamento de Rachel, ou seja, era uma bagunça. Tinha coisas de tinta, pincéis, quadros por terminar por todo canto da sala, além de ter papéis jogados em uma lixeira no cantinho.

– Uau... – foi tudo o que consegui dizer adentrando o cômodo enquanto ela fechava a porta.

– Hã... ignora a bagunça, ok? A faxineira não veio hoje e ontem a noite eu estava preparando algumas coisas para uma exposição amanhã. – ela parou do meu lado e sorriu. – Vem, o que quero te mostrar fica no meu quarto.

Assenti deixando que ela me levasse, me puxando de leve pela na direção do ultimo dos três cômodos do apartamento. Quando estávamos perto, ela fechou meus olhos e começou a me levar ainda mais devagar na direção do quarto. Ouvi a porta se fechar, então supus que foi com o pé dela, já que as duas mãos dela ainda tapavam meus olhos.

– Um... – ela começou a sussurrar no meu ouvido, o que fez meus pelos da nuca se eriçarem. – Dois... e... três. – ela tirou as mãos dos meus olhos.

Quando eu abri os olhos dei de cara com uma pintura na parede. Eram dois chibis, duas meninas na verdade. Um usava vestidinho, tinhas cabelos longos e a cabeça baixa, não dava para ver o rosto dela, ela estava desenhada como se estivesse indo embora e uma chuva caía. Atras dessa, tinha outra. Ela usava um casaco colorido, tinha algumas mexas ruivas para fora e tinha mão estendida para o chibi de costas, entregando-lhe uma rosa, ela segurava um guarda-chuva colorido. Apenas a parte que era coberta pelo guarda chuva era colorida, o resto era em um preto e branco meio amarelado.

– É... lindo. – murmurei.

– Não acabou... – Rachel me virou de lado para o lado, logo eu percebi que cada desenho os chibis se moviam, até que a de vestido ia para debaixo do guarda-chuva e trocavam um beijo fofinho. – Agora sim... pode dizer o que achou.

– É... como um filminho? – perguntei ainda encarando o ultimo.

– Hã, é. Pode se dizer que sim, é. – ela deu de ombros.

– Eu amei... é lindo. – virei-me para ela e sorri. – Nos desenhou.

A ruiva corou instantaneamente.

– Nã-não somos nós... é um casal qualquer. – ela tentou me enganar, mas a medida que eu me aproximava dela, ela ficava ainda mais nervosa e corada. – Po-pode ser qualquer casal...

– Pode mesmo? – prendi-a contra a parede e sorri. – Somos nós, Rachel... eu e você.

– Não somos não! – ela insistiu. – Eu sou mais branca e tenho cabelos mais cumpridos. Você é mais alta, tem cabelos mais escuros, longos e ondulados, uma pele bronzeada linda e... mais bonita.

– Admita... – sorri para ela. – Elas duas são fofas, são idênticas a nós duas...

– POLA, NÃO SOMOS NÓS, CALALIO! – gritou ela irritada. – Pode ser qualquer pessoa, Leyna! Não plecisa necessaliamente ser nós! – bradou irada.

Gargalhei ao ouvi-la falar daquele jeito. Era tão meigo e doce, que eu não me contive.

– Olas... digo, oras, pare de rir de mim, Reyna!

– Desculpa, Liliun, é que... – segurei-a pelo rosto, pondo suas mãos entre as minhas. – É muito fofo ouvi-la falando assim.

– Idiota... – ela bufou.

Sorri. Meu olhar caiu nos lábios dela, tão rosados e pequenos... pareciam tão solitários ali... pareciam implorar um beijo. Talvez... um beijo não fosse assim tão mal, certo? Um beijo inocente não mata.

Mas antes que eu pudesse ceder ao desejo, Rachel me puxou pela nuca e juntou nossos lábios em um beijo quente. Logo eu já brincava de conhecer o corpo dela, minhas mãos passeando pelo corpo dela coberto pela roupa enquanto ela cuidava de bagunçar cada vez mais meus cabelos. Meus lábios se desgrudaram dos dela e logo eu tracei uma linha da boca dela até o pescoço, depois o colo e então pescoço de novo. Deixei leves mordidas e chupadas por onde passava e ela logo estava arfando.

Ela me abraçou e me puxou para outro beijo. Ela me empurrou de leve até a cama e eu nos virei bem a tempo de cairmos na mesma, comigo por cima dela. Senti as mãos dela entrarem na minha calça e apertarem minha bunda, enquanto isso eu fazia o favor de passear com uma mão dentro da blusa dela e apertar a cocha com a outra. Não demorou para que eu arrancasse a blusa dela e o short jeans, ela fez o favor de tirar a sapatilha.

Ela se afastou um pouco de mim para que eu subisse na cama, assim eu fiz. Ela tirou minha blusa e logo seu rosto se encontrava entre meus seios enquanto suas mãos tiravam minha calça- eu estava descalça. Eu a empurrei para deitar na cama logo que fiquei livre minha calça e fiquei por cima dela, minhas mãos passeando pela pele macia dela enquanto eu lambia ao redor do peito dela. Livrei-me do sutiã dela e abocanhei um de seus seios enquanto minhas mãos massageavam o outro. As mãos dela não ficavam tão atrás, uma já tinha tirado meu sutiã e brincava com meu mamilo enquanto a outra apetava minha bunda.

Soltei uma arfada quando a senti tocar meu clitóris com dedo por cima da calcinha, o que fez com que eu soltasse o peito dela e passasse a beija-la. Logo depois, eu prendi os dois braços dela, o que a fez rir, e tracei uma linha de beijos da boca dela, pescoço, passando entre os seios, barriga e logo então beijando sua calcinha, levemente molhada. Arranquei-lhe a calcinha e logo comecei a lambe-la e chupa-la, ouvindo ela gemer de prazer, vez ou outra falando meu nome. Aproveitei que estava ali e a penetrei com a língua, a fazendo gemer. Uma de minhas mãos subiu para os peitos dela, começando a massageá-lo e os dedos brincando com os mamilos. Abocanhei o clitóris dela, chupando-o sem pena e ela parecia estar gostando. Então eu fiquei por cima dela, sorrindo, e ela me encarou como se perguntasse porque eu tinha parado. Então eu lambi dois dedos meus e logo eu os penetrei nela, o que fez ela se contorcer. Deitei por cima dela, com minha cabeça virada para ela, sem tirar meus dedos dela, e comecei a beija-la. Logo senti que devia acelerar e assim eu fiz, para logo depois a sentir gozar em minha mão. Lambi apenas um de meus dedos e depois a fiz lamber os outros, para que ela provasse do próprio sabor, o qual era delicioso.

Em um movimento rápido, Rachel ficou por cima de mim, sorrindo maliciosamente e beijando. As mãos dela brincavam felizes com meus seios enquanto ela aproveitava e dava leves mordidas entre nosso beijo. Logo ela parou de brincar com os meus peitos e passou a tirar minha ultima peça de roupa, jogando em um canto qualquer e começando a fazer movimentos rápidos e circulares no meu clitórios. Arfei entre o beijo, esse que logo foi deixado de lado, já que Rachel decidiu que a boca dela precisava fazer outra coisa... me lamber e me chupar, enquanto as mãos dela apertavam minha barriga, bunda, coxa. O que quer aparecesse, ela apertava. Soltei um gemido quando senti dois dedos dela entrarem em mim seguidos pela língua dela. Eles começaram a se mover dentro de mim e tudo logo começou a ficar extremamente bom. Não demorou para que eu sentisse leves espasmos pelo meu corpo e sentir-me gozar na boca de Rachel, que bebeu até a ultima gota, engatinhando na minha direção dela e me beijando ferozmente.

Puxei-a para mim, sentando-a em meu colo e sentei também. Minhas mãos passearam pelas costas nuas dela enquanto as dela estavam em meu pescoço e cabelos. Minhas mãos passaram pelas coxas dela e logo encontraram o membro dela, não perderam tempo a penetraram, agora mais voraz e com mais urgência. Era como se eu precisasse dela para conseguir respirar, apenas dela. A ruiva escondeu o rosto na curva do meu pescoço começando a arfar e arranhar minhas costas, mas eu ignorei a dor e continuei o que estava fazendo. Não demorou para que eu sentisse ela gozar em minha mão de novo.

Deitei-a e fiquei por cima dela, a beijando logo depois de ter lambido meus dedos. Caí do lado dela, arfando cansada. Meu coração batia desesperado e meu corpo suava, mas eu sabia que aquilo era algo bom. Rachel se aninhou em meus braços, me abraçando. Eu nos cobri com o lençol e lhe dei um beijo no topo da cabeça.

– Senti sua falta, Lovey. – murmurou ela, me olhando com os olhos verdes brilhando e um sorriso brincando em seus lábios.

– Eu sei... e, acredite, eu senti muito mais. – beijei-a uma ultima vez. – Boa noite, Liliun.

– Boa noite, Lovey... – ela fechou os olhos e, pouco antes de adormecer, murmurou. – Eu te amo, Lovey.

Sorri e a puxei mais para mim.

– Eu te amo muito mais.

Fechei meus olhos, pegando no sono logo depois. Eu esqueci completamente de Thiago, de Artêmis, de babá. Eu não estava dando a menor importância, naquele momento tudo o que importava era quem estava naquele quarto... ou seja, eu e Rachel. Principalmente, Rachel.

(Que coisa mais insensível de se dizer de um filho... mas deu para entender.) Eu só não queria que aquele sonho acabasse nunca... mas, infelizmente, estou na vida real, o que quer dizer que obviamente o sonho acabou horas depois, quando acordei com o telefone tocando. Fiquei em pé, caminhando pelo quarto e pegando meu celular no bolso da calça. Quando atendi, virei-me para a cama, onde Rachel dormia tranquilamente.

– Alô. – falei assim que atendi.

Precisamos ter uma conversinha, meu amor. E não adianta negar... quero você e a aberração em casa antes de eu chegar em casa. Estamos entendidos, meu anjo?

Engoli em seco.

– Octavian... – murmurei.

Eu sei o que aconteceu... chego às seis da tarde. Esteja em casa, entendeu? Sozinha... não quero empregados e muito menos Thiago. Deixe-o em qualquer lugar, contanto que ele não esteja em casa. Te vejo em casa, meu amor. Te amo. – e ele desligou.

– Merda... – encostei-me na parede, passando a mão no rosto agoniada.

Como diabos ele descobriu? Lurdes não seria capaz de algo assim, certo? Ela se tornou de minha amiga... Mas isso não é importante, preciso pensar em um modo de proteger Rachel e Thiago.


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Notas finais do capítulo

YEAH! Eu escrevi meu primeiro HOT, não está perfeito, porque nunca escrevi um hot na minha vida, mas está no minimo aceitável, certo? Certo. Espero que tenham gostado, até a amanhã e amo todos vocês.
Boa noite.


Joko *V*

*-> Jimmy Five é o Cebolinha na versão americana ;)



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