De Menina À Mulher - Interativa escrita por Happy


Capítulo 6
Capitulo 6 - Contando a notícia


Notas iniciais do capítulo

Helloooo meus leitores mais divos de todos!!!
Bom, nesse capitulo acontece tretas muuuuuuuito legais no finalzinho... *-*
Agradeço muito a:
>Louquinha Negra (:3)
>Rubi de Sangue (me braça de novooooo o/)
>sakurita1544 (:D)
>rickdeck (desculpe por seu personagem não aparecer nesse :'( vai aparecer no próximo!)
>Sophia Malfoy (mil desculpas pela Miss não aparecer tbm... os outros vão aparecer no próximo, que é na escola *-*)
>Giovanna (sua personagem aparecerá no dia que a Julie entrar pro trabalho, daqui a 1 ou 2 capitulos, mais ou menos >.<)
>Dudaah (:))
>Lizzy (me abraça só não! Vou amarrar voce e a Rubi em mim, pra sempre ♥ - ♥ )

OBS: Meu teclado está com problemas nos acentos, então se aparecer palavras sem (o que é bem provável), ignorem. Por favor! E outra coisa: se não ficou muito bom, desculpem :( Estou tendo muitas provas, então fiz rápido, sem taanta criatividade :/



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POV. Julie

Já se passaram cerca de 3 meses depois do teste positivo de gravidez. Acho que por instinto mesmo, volto a vir aqui na farmácia. É a única pessoa que sabe de tudo é Jennifer, ou melhor, Jenn, a filha dos donos da farmácia. Pensei em contar pra minha mãe, mas ao pensar em como ela reagiria, fico com medo. Hoje quero contar pra Ashley e para Alyna, pois são as que eu conheço a mais tempo e convivo a mais tempo, então acho que seria bom contar a elas.

Jenn me diz que tenho que contar pra Thomas primeiro que todo mundo, mas chego a pensar em como vou destruir a vida dele... olha isso: eu já não vou poder ir fazer faculdade onde consegui bolsa, vou ter que arrumar um emprego pois tenho que comprar coisas pra criança, tenho que arranjar um casal que queira o bebe, tenho que contar pros meus pais. E fazer o mesmo com Thomas?! Ele também passou em faculdades, planejou sua vida e quer viver; e não ser pai!

Mas Jenn me disse que pelo o que eu disse de Tommy, ele, provavelmente vai me apoiar e ficar com raiva se não contar. Sem contar que não é só minha culpa... até porque foi ele quem me levou pra dentro de casa... Ah, chega! Vou contar pra ele e ponto final! E vai ser agora mesmo, porque senão é desisto...

Ligação on:

Thomas: Julieta?

Julie: Ah... Oi Tommy! Er... eu tava precisando falar com você, sabe?

Thomas: Pode falar, Julie! Eu tava lavando o carro do meu pai aqui, mas to livre pra ouvir.

Julie: Não, é que eu preciso falar pessoalmente... é algumas coisas que não posso falar por telefone. – Só agora percebi que estou andando de um lado pra outro. Faço sinal pra Jenn parar de me encarar.

Thomas: Julieta, estou ficando preocupado! O que está acontecendo? Vou pra sua casa agora! To saindo já!

Julie: Não, Tommy, não precisa ser agora... vou conversar com as meninas primeiro e depois te falo, okay?

Thomas: Julieta, não me engane! Voce só iria falar alguma coisa com as meninas DEPOIS DE ME DEIXAR CURIOSO se fosse uma coisa muito importante!

Julie: Thomas... não grita comigo! – Sério que eu estou chorando? Me deu maior vontade de matar ele, é bom que ele não apareça por aqui. – Olha aqui, queridinho, NÃO fala assim comigo, okay?!

Thomas: Julie, você está chorando? Me desculpa... é que eu não queria ficar sem saber uma coisa tão importante assim e que você veio falar comigo e... – Ele estava se atrapalhando todo. BEM FEITO!

Julie: Tudo bem, Thomas. Eu também fui infantil chorando... eu to meio sem controlar meu humor atualmente... Na hora que for pra voce vir eu te ligo, okay?

Thomas: Tá...

Ligação off

Sei que é maldade, mas amei fazer ele de idiota. Quantas vezes esse babaca brigou comigo e eu gritei de volta mas acabava chorando?! Quem ele acha que é?! Eu sou Julieta Collins, querido!

Não, espera... o que foi que eu fiz? Por que eu briguei com ele? Ele só estava preocupado... eu sou muito idiota! Mas quer saber, DANE-SE! Essa minha bipolaridade está me incomodando. Chega!

Olho para Jenn e corro pros seus braços, chorando. Ela me acolhe por poucos minutos, mas sei que ela não gosta taaanto de demonstração de afeto, então me afasta dela e me coloca pra sentar em uma cadeira atrás do balcão.

–- O que aconteceu? – pergunta ela. Explico toda minha conversa e enquanto explico, choro e me irrito. Xingo Thomas de tudo que é palavrão, mas depois me arrependo. No fim, recebo um bom tapa na cabeça por ser tão idiota, um conselho de contar pras minhas amigas e depois falar com Thomas.

***

–- Nossa... e você vai fazer o que? – pergunta Ash com olhos cheios de água como os meus. Ela está sentada na minha frente, me observando.

–- Eu, com toda a certeza, não sei o que fazer. – digo, olhando para aqueles olhos cheios de pena. Viro meu rosto e encaro Wen, que está parada, estática, olhando para o chão.

Faz cerca de uma hora que eu e as meninas estamos sentadas no chão do meu quarto. Sei que estou o mais destruída possível: estou de pijama, com o cabelo bagunçado, abraçada a um urso de pelúcia e com olhos inchados. Wen e Ash já disseram que irão dormir aqui comigo já que não paro de querer me matar (só não me mato pois tem um ser dentro de mim pra viver e tenho muito o que viver). Estou com uma cólica extremamente forte e dor de cabeça, não aguento mais isso!

Como já são 17:00 da tarde, estou em dúvida se conto pra Thomas hoje ainda ou não. As meninas me encorajam a conversar com ele. Ash se ofereceu pra falar com ele no meu lugar e Wen disse que ia também e caso ele quisesse brigar comigo, ia bater nele junto comigo. Por fim, liguei pra Thomas e ele está vindo pra cá. Pedi pras meninas que só eu vá falar com ele.

Ouço o interfone tocar e já sei que é ele. Troco olhares significativos com as meninas e desço. Hoje, por sorte, meu pai ainda está trabalhando e minha mãe saiu pra buscar Jack na escola e depois vão no shopping buscar Anne lá.

–- Oi! – digo, quando abro a porta. Antes de dizer “Tudo bem?” sou atacada por um beijo surpresa de Thomas. Achei que ele estaria com raiva de mim, mas na verdade, me beija como se dependesse disso pra viver. Nos beijamos até que fico sem fôlego e nos separamos.

–- Estava com saudades. – ele diz, com um sorriso de canto que mostra suas covinhas. Dou um pequeno sorriso, mas sei que ele percebeu minha tristeza. – O que foi, princesa? – ele diz, entrando na minha casa, fechando a porta e sentando no sofá ao meu lado.

–- Thomas, preciso de dizer uma coisa realmente importante. – digo séria, encarando o chão. Levanto os olhos e encontro um sorriso divertido em seus lábios. Ele se aproxima, mas viro o rosto.

–- O que foi? – diz ele, e agora sim, ele está prestando atenção no que eu falo. Ele coloca um mecha do meu cabelo atrás da orelha e levanta meu rosto para encará-lo.

–- Tho-Thomas... e-eu... – sinto lágrimas começarem a cair pelo meu rosto. Ele as limpa, mas está com o maxilar travado, então, do jeito que é ciumento, deve estar achando que vou dizer que fiquei com outro cara.

–- Pode dizer, Julieta. Vai ficar tudo bem. – ele diz e eu percebo que nem usando “apelidos” ele está usando.

–- Okay, okay... vou dizer de uma vez, ta? Só não caia desmaiado ou fique com raiva de mim, ta? – ele me olha muito preocupado. – Thomas... eu estou grávida. – digo e sinto lágrimas caindo em cascatas. Abaixo minha cabeça e agarro uma almofada do sofá, a apertando.

–- O-o que? – ele diz, com uma voz incrédula. Encaro seu rosto e, ao invés do Thomas que eu conheço, este está com cara de raiva. Ele se levanta de supetão e começa a andar de um lado pro outro, ficando vermelho. – Como assim? Como você pode? – ele diz, cuspindo a acidez das palavras em mim.

–- Como assim eu que digo! – digo, me levantando também. – Olha aqui, Thomas, eu não fiz isso aqui sozinha! – aponto para minha barriga. – Além de tudo, foi você quem me levou pro quarto! E ele é SEU filho, então não fiz sozinha, ta?! – digo ficando nervosa, e minhas lágrimas secam.

–- Aham, acredito muito que esse filho é meu! – ele diz, dando uma risada irônica. – Minha filha, eu tomo cuidado, ta? Desculpa se você ficou com outro e ele não quer assumir!

–- Thomas! Onde está o Tommy que conheço? Onde está o que iria me apoiar? Por que está me tratando como se eu fosse uma vadia que, namorando você, fiquei com outro? Voce é esse idiota que não quer assumir! Olha pra mim! Voce me conhece desde pequena, sabe muito bem que eu nunca faria isso!

–- Não quero saber disso! E não quero muito menos que você venha atrás de mim, ta! Se isso for uma brincadeira, nem pense em voltar atrás. E se for verdade: não é MEU! – ele diz, abrindo a porta e saindo da minha casa.

Corro pra porta, abro-a e grito com todas as minhas forças: - Canalha, idiota, covarde, filho da puta, vai se fuder!

Volto pra dentro de casa, tranco a porta e deito no sofá, abraçando a almofada e chorando. Sinto as meninas me abraçando e deitando comigo no sofá. Ela me convenceram a subir pro quarto e, juntas, deitamos na minha cama. Elas me abraçaram e serviram de ombro amigo durante a noite toda.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, queria pedir desculpas pelos erros, mas é o meu PC :/ Bom, criticas? Elogios? Comentários? Opiniões? É bem vinda todas as opiniões *-*
Beijinhos de Luz!
Sunshine Happy (viu meu novo nome, Lizzy?



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