Damien Beast Crimson

Um pequeno menino de não mais que 3 anos estava acorrentado a uma parede da cave escura, ele estava coberto de sangue seco e fresco, cortes abertos e não cicatrizados corriam por seu corpo, cicatrizes cobriam suas pequenas costas pálidas, mas uma única cicatriz se destacava mais que as outras, era uma cicatriz que atravessava seu olho direito e acabava na mandíbula, foi feita com um facão de cozinha porque sua mãe estava bêbeda demais. Ele realmente não se importava em ser torturado, fora sua culpa, mas ele não se arrependia que sua mãe o torturasse o triplo que ela antigamente fazia, desde que Rose e Trevor estivessem seguros da louca que se auto nomeava sua mãe.

Ele olhou para cima quando ouviu a porta abrir, se preparando mentalmente para o que estava por vir, mas nada o poderia ter preparado para o que ele iria ver, sua mãe estava lá agarrando seus irmãos por suas gargantas, ambos com medo por suas vidas e aterrorizados pelo estado de seu irmão mais velho.

–Tu sabes Damien, deu-me uma vontade de quebrar nosso trato, é que eu não posso resistir ao ver criancinhas inocentes e felizes na minha casa sem fazer algo a respeito.-Disse ela numa falsa voz triste.

Ela então pegou nas ferramentas que ela usava para o torturar e começou a fazer cortes a torto e a direito sobre seus irmãos ignorando os gritos de horror de seu filho mais velho, as pequenas crianças de só 1 ano de idade estavam inconscientes, sua mãe havia quebrado seus braços e pernas, seus olhos estavam roxos, caras inchadas e a sangrar por todos os lados, ela então pegou num galão de gasolina e subiu as escadas para encontrar lume deixando Damien olhando para seus pequenos irmãos que muito provavelmente já estavam mortos até agora.

Sua mãe voltou e fechou a porta, mas o que ela não sabia foi que ela trancou a porta do lado de fora e ninguém agora podia sair, ela despejou a gasolina sobre os corpos de seus filhos mais novos e deixou cair o lume iniciando um incêndio.

–Adeus Damien, tem uma boa vida no inferno.-Disse ela ironicamente e subiu as escadas para abrir a porta mas a mesma não abriu.-O que se passa? ABRE COISA ESTÚPIDA.-Gritou ela em pânico vendo o fogo se aproximar.

O fogo comeu-a viva mas também arrebentou com as correntes que seguravam Damien contra a parede, ele olhou em volta para uma rota de fuga mas só avistou uma pequena janela, felizmente era o tamanho ideal para ele atravessar, ele correu e apoiou um pé na parede para conseguir escalar melhor. Ele correu por 10 minutos sem saber por onde ele ia até que ele ouviu um grande boom e soube que a casa explodiu. Ele continuou a correr até ao parque infantil perto de casa quando colidiu com alguém.

–Eu sinto muito.-Disse ele de cabeça baixa.

–Não te preocupes querido, eu estava muito distraída, eu sou Rhea, e tu?-Perguntou a mulher gentilmente.

–Damien Crimson, senhora.-Respondeu olhando finalmente para cima. A mulher era muito bonita, cabelos castanhos que caíam por suas costas e olhos castanhos gentis.

–Vem comigo Damien, tu estás muito magro e precisas de urgência médica.-Pediu ela.

–Porque está a fazer isto senhora?-Perguntou o menino cauteloso.

–Tu és o filho de meu marido, então tu és da família, vem comigo para um lugar seguro onde terás uma casa, pessoas que te amam, uma família e poderás ver o teu pai. Ele tem andado muito furioso por ver o que tua mãe te fez, mas ele não pôde fazer nada.-Respondeu.

–Ok então, eu acho que não pode fazer mal.-Ele concordou e Rhea pegou sua mãe piscando ambos para o Monte Otris.

Zale Cole Sprouse

No Aspen Valley Hospital uma mulher estava dando à luz seu filho com grandes dificuldades, Joanne Castre sabia que não ia sobreviver ao parto, então ela fez a única coisa que poderia fazer para que seu filho pudesse viver uma vida feliz.

–Se eu não sobreviver, eu quero que meu filho se chame Zale e seja enviado para o Mercy and Sharing, por favor.-Ela disse entre respirações forçadas à enfermeira e a mulher concordou sentindo pena da mulher.

3 horas mais tarde nasceu Zale Castre, mas morreu sua mãe que não conseguiu sobreviver devido ás complicações do parto.

–Senhor, a mãe pediu que ele seja levado para o Mercy and Sharing.-Informou a enfermeira ao doutor e o homem acenou com a cabeça em acordo o levando para lá ele mesmo.

1 ano depois...

–Nós queremos adoptar o menino mais jovem que vocês têm aqui.-Pediu Karen Sprouse, seu marido, Tobias, estava a seu lado na recepção.

–Vocês têm sorte, o menino mais jovem tem só 1 ano, seu nome é Zale e sua mãe morreu no parto, seu pai era um biólogo marinho e morreu antes de ele nascer.-Informou a recepcionista e foi buscar o menino.

–Obrigado.-Agradeceu Tobias pegando no bebé, olhando para aqueles olhos azuis brilhantes ele soube que ele tinha feito a escolha certa ao adopta-lo.

–Zale, esta é a tua nova casa.-Disse Karen em uma voz de bebé fazendo seu novo filho rir e então Tobias o levou para seu quarto que foi decorado em vários tons de azul e verde.

4 anos depois...(desculpem, é só mesmo para apressar um pouco a história)

Zale cresceu num menino feliz e borbulhante muito contagiante, ele poderia fazer até mesmo a pessoa mais rabugenta do mundo sorrir e rir com ele, nesse caso, a pessoa rabugenta era a mãe de Tobias, mas tudo mudou um dia.

Oceanus achou que era a hora de seu filho começar a treinar na ilha e foi até à casa mortal, ele olhou pela janela e viu seu filho dormir, então ele entrou na casa, ele destruiu todas as fotos dele e com seus pais adoptivos então foi para o quarto de ditos pais, ele colocou ambas as mãos em suas testas e os fez esquecer de tudo que aconteceu nesses 4 anos e consequentemente fez toda a gente que alguma vez conheceu Zale se esquecer sobre ele, ele então se virou para sair mas viu seu filho na porta.

–Tu és parecido comigo, tu és o meu papa?-Perguntou o menino inocente agarrando seu ursinho em seus braços.

–Sim Zale, e eu venho para te levar para casa.-Respondeu o homem pegando o pequeno menino.

–Ok.-Ele deu de ombros, colocou a cabeça em seus ombros e adormeceu.

Zephyr Crow Noire

Zephyr acordou no seu armário debaixo das escadas(um outro Harry Potter, YAY), ele se vestiu e foi pôr a mesa, ele ainda não era alto ou velho o suficiente para começar a cozinhar, é por isso que sua mãe só lhe dava as tarefas que não incluíssem cozinhar ou mesmo lavar a louça. Falando nela, ela entrou na cozinha e começou a fazer o pequeno almoço, olhando para a mesa de relance.

–Não está perfeita, eu quero uma mesa perfeita.-Exigiu ela e Zephyr correu para melhorar o estado da mesa, ela lhe deu um olhar de nojo e desgosto mas não disse mais nada.

–Mãe, eu tenho as minhas notas do jardim de infância.-Disse o pequeno menino e entregou as folhas a sua mãe, ele tinha tido a nota máxima.

–Não sabes fazer nada rapaz, devias ter elaborado mais as repostas, tenho a certeza que foste o pior da classe.-Gritou ela lhe tapando na cabeça com as folhas, apesar de ele não mostrar, machucava muito quando sua mãe o rejeitava.

–Eu vou fazer melhor no próximo, mãe.-Respondeu Zephyr.

–É melhor que faças, aqui tens o pequeno almoço.-Disse ela lhe entregando uma tosta queimada e um pequeno copo de água.

–Obrigado.-Ele disse.

Mais tarde, durante a noite...

Zephyr estava a dormir e não notou quando sua mãe abriu a porta do armário e o tirou de lá a nojo, ela o colocou no carro e se dirigiu ao orfanato mais longe de casa, ela o colocou na porta e então deixou.

O menino acordou com os gritos da recepcionista do orfanato, ela tinha vindo para fumar e encontrou o menino de 3 anos deitado na porta da frente.

–Onde está minha mãe?-Pediu ele começando a chorar.

–Eu não sei pequeno, mas vem para dentro, vais ficar com gripe.-Respondeu a moça preocupada com ele.

Zephyr nunca mais recuperou de sua mãe o rejeitar completamente todas as famílias que o adoptaram sempre o devolveram porque ele não falava com eles, não dormia em sua casa e também não comia sua comida, então ao fim de dois anos seu pai apareceu e o levou para a ilha, Zephyr estava feliz que pelo menos seu pai se importava com ele.