Mom, I Love a Criminal escrita por arine


Capítulo 24
[Bonus] "You? The Knight of Hell? I don't believe."


Notas iniciais do capítulo

Oláááááá! Olha quem voltooooooooou? Eu mesma!
Andei um pouco sumida por causa do meu curso técnico, mas já estou de volta!
Tenho uma proposta pra vocês nas notas finais, então, vejo vocês lá c:
Espero que gostem do capítulo :)



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Aly's POV

Normalmente, quando eu, Gabriela e Rebecca saíamos para um banho de sangue, usávamos máscaras pretas, daquelas que só cobrem a região dos olhos. 

Precaução. 

Era uma da manhã, ainda estava cedo para mim. Peguei a máscara e coloquei sobre os olhos. A máscara limitava minha visão, de modo que eu só enxergava direito o que estava na minha frente. 

Fui andando até perto de minha cama e me agachei, puxando debaixo dela uma maleta de ferro grande e pesada. Abri a mesma, revelando minhas armas "brancas". 

Eu tinha de tudo. De soco inglês até a mestre das espadas. A Katana. E foi exatamente ela que eu escolhi para a chacina de hoje. 

Bom, não seria um banho de sangue daqueles, como eu fazia junto com as garotas. 

Falando assim, até parece que isso é normal. 

Mas para mim, é.

***

Desci do carro. A rua estava deserta, mas ainda havia algumas almas por ali, então decidi ser bem rápida. 

Subi os degraus de uma casa e bati na porta, desesperadamente. 

Que o teatro comece.

— Socorro! — Disse, repetidas vezes, até uma moça de cabelos loiros, uma vestido azul e avental na cintura abriu a porta. 

Seu sorriso se desfez quando viu minha espada e o meu apareceu quando notei terror em seus olhos. 

À medida que eu me aproximava, ela se afastava. 

Fechei a porta num chute e manobrei a espada no ar. 

Ela tentou gritar bem na hora que a lâmina de minha Katana foi fincada em sua garganta. Abri um sorriso satisfeito e retirei a mesma de lá, deixando que o corpo da mulher caísse no chão, sem vida. Dois garotos que aparentavam ter cinco anos assistiam a tudo. 

Olhei para eles, e os mesmos começaram a gritar.

— PAPAI! — E correram escada acima. 

Caminhei calmamente até a escada e parei em frente à mesma. O pai estava no topo, me encarando.

— Quem é você? — Perguntou, e eu me aproximava. 

— Eu sou uma coisa que você só vê uma vez na sua vida — Parei na frente do homem e abri um sorriso de lado — Sua morte — Sussurrei. 

Ele estava em choque. 

Esperava alguma reação ou algo do tipo quais-são-suas-últimas-palavras. Perdi a paciência por causa do choro dos garotos no fim do corredor e empurrei a lâmina da Katana bruscamente contra o peito do ser à minha frente, esperando ter acertado, nem que de raspão, o coração. 

Eu estava cega. Sedenta para matar. 

Sentia que havia alguém mais vivo além dos dois garotos naquela casa. 

Puxei a espada de volta, e me aproximei os garotinhos. A espada derramava gotas de sangue da mãe e do pai daqueles meninos. 

Por um momento, a pena quis me consumir. 

Um milésimo de segundo. 

— Poupe as crianças. — Disse uma voz masculina no fim do corredor. 

A primeira coisa que passou na minha mente foi que eu seria presa naquele instante. Virei-me lentamente e visualizei a figura. Um homem alto, piercing preto no lábio inferior rosa, tatuagens nos braços e no pescoço e olhos azuis de fazer qualquer garota desmaiar.

Ele não parecia um policial. 

— Quem é você? — Perguntei. 

— Um cara qualquer... — Começou — Que quer contratar uma das assassinas em série mais cruel dessa cidade. 

Ele abriu um sorriso de lado.

— Trabalho por conta própria — Rebati. 

— Não foi o que Gabriela e Rebecca disseram. — Respondeu.

Quando ouvi aquilo, minha mão se abriu, permitindo que o som da espada caindo no chão preenchesse o lugar. 

Os garotos correram, mas o homem os segurou.

— Se contarem a polícia, ela irá matá-los. 

— Eu os quero matar agora — Exigi.

Ele sorriu e soltou as crianças.

— Ops.

Grunhi e corri até ele, pronta para acertar um soco em seu estômago, mas ele se esquivou e empurrou meu pé para a frente com o seu, fazendo com que eu perdesse o equilíbrio e caísse no chão. 

O homem riu baixo e agachou-se ao meu lado. Eu o fitava com ódio. 

Quem ele pensa que é? 

— Meu nome é Andrew Knight — Disse ele — Conhecido como Cavaleiro...

— Do Inferno... — Completei. 

Não era possível. 

Se ele fosse mesmo da linhagem dos Knight, eu já estaria morta. 

Soltei uma risada e me levantei, fazendo Andrew o mesmo. 

— Está blefando. — Disse. 

— Acredite se quiser. — Retrucou.

— Se for ele mesmo, vai saber qual sigla o Cavaleiro do Inferno desenha na pele de suas vítimas. — Cruzei os braços. 

— ITKC — Respondeu na lata. 

Estremeci. Ele havia acertado.

— Só o verdadeiro sabe o significado. — Insisti e ele sorriu.

— I'm The Knight Caim. 

Senti vontade de sumir.

Era ele. Andrew era o assassino mais cruel que já ouvi falar. 


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Notas finais do capítulo

"Meu Deus, MILAC passou de ação pra terror, aff"
USHAUSHA Gente, então, eu to sentindo falta de MUITA gente, muita mesmo. Então eu pensei em uma meta de do mínimo 5 comentários, e eu faço o próximo capítulo um dos mais f*das de Mom, I Love a Criminal, com mais de duas mil palavras.
Vocês não vão se arrepender, haha. E não custa nada deixar um "gostei" aí se você leu, né? Bom, quero saber de vocês o que acharam desse cap. Bônus ;)