Valentine escrita por Anny Lemos
Notas iniciais do capítulo
obrigada por acompanharem ^^
— Eu disse: Okay, você venceu Dulce. Somos namorados agora. — falei em ritmo preguiçoso, suspirando entediado. — Mas você vai ter que falar com Naty, sobre isso. — me antecipei.
— “Mas você vai ter que falar com Naty, sobre isso.” — Ela me imitou. — Mas é claro que eu não vou falar com aquela ... aquela... aquela coisa! Isso. Ela é uma coisa, você aceite ou não. — Ela parou pra pensar. — E você vai ter que falar com minha mãe, porque você sabe como ela é. — ela disse fazendo careta.
Duas semanas depois, tudo estava resolvido para Dulce. Eu havia terminado com Natália lhe dando uma desculpa esfarrapada para total alegria da ruiva, e havia falado com a mãe dela sobre nosso namoro, como um bom namoradinho faria, além de andar pelas ruas de mãos dadas e dando alguns beijinhos em público por aí. De longe, podia-se perceber que aquele não era nosso estilo. Quero dizer, não fazíamos esse tipo de casal, que anda de mãos dadas e beija em público, não mesmo. Mas Dulce, como queria todo custo mostrar a todos da cidade que enfim havia desencalhado, fazia isso, porque como ela mesmo havia dito, quanto mais gente soubesse, melhor. — Coisa que eu não via necessidade.
Eram três da tarde quando ela me ligou dizendo que eu arranjasse um terno legal, para que na festa de Anahí, fossemos o casal mais bonito do baile. Sério, havia alguém mais fresca que aquela menina?!
No dia do baile de Anahí, tratei de ficar lindo. Mais do que já sou na verdade. E Dulce também fez isso, ela estava deslumbrante. Chegamos na festa, havia muitas luzes, muita gente, e logo umas meninas vieram perguntar se Dulce e eu estávamos namorando...É, parece que o plano da ruiva estava dando certo. Dançamos, trocamos uns beijos, os quais eu gostei muito, e por fim acabamos bêbados. Lembro-me de ter visto Dulce discutindo com Anahí antes de virmos para casa, eu realmente estava esgotado e precisava da minha cama.
—Não Christopher! Não poderia ter arranjado ninguém pior pra fingir um romance, que não fosse com você! Nem me defender, você me defendeu! — Dulce esbravejou no carro. — Vai ver que ela deve estar rindo da minha cara agora. — Ela cruzou os braços e fez um bico antes de dizer — E a culpa é sua!
— Dulce... Dulce você está mesmo bêbada? — Perguntei fazendo cara de... cara de bêbado. — Sério, preciso da paz aqui, estou com dor de cabeça. — Disse por fim.
— Hunf! Ah Christopher, eu não te contratei pra nada. Estou decepcionada.
— Eu também. Poderia estar dormindo agora. — Disse colocando a mão na cabeça, numa tentativa inútil de aliviar minha dor. — Vem, deita aqui. — A puxei para deitar a cabeça no meu ombro, mas ela estava elétrica. — Vem, Dul. — Me fiz de vítima. — Relaxa e me deixa relaxar.
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