O dia em que meu Percy sumiu escrita por Petit Gâteau


Capítulo 1
-Você viu meu Percy ? Capitulo unico


Notas iniciais do capítulo

Nossa, essa era a minha primeira fanfic de PJOHDO, nem preciso dizer como estava, né? Mas eu dei uma super arrumada na história e agora ficou bem melhor, então se você leu a ultima versão só posso pedir desculpas. Espero que goste da nova versão!

E se você chegou agora, já disse "de nada" para o mundo hoje? Porque eu agradeço por sua existência só pelo fato de ter se interessado por essa história. Espero que goste dessa one shoot!



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            Deixar-se levar pela emoção não era uma opção para a filha de Atena, sempre foi muito analítica diante de situações complicadas, sabia que essa era a melhor maneira de achar a solução. Só que daquela vez foi diferente não pensou duas vezes, diante de tanta escuridão lá estava a sua única luz. Sabia que quando se tratava do Senhor Cabeça de Algas não precisava pensar duas vezes em questão de confiança, foi em sua direção.

            Só havia um problema tirando sua respiração, não importava o quanto corresse não era capaz de alcança-lo. Lá, parado no mesmo lugar, sem ao menos se mexer, apenas a olhava de forma fria. Por que aquele cabeça de algas não se mexia também?!

            — Nico, prometa. — Foi a única coisa que ouviu Percy dizer e então? Então caiu.

            Quando chegou ao final percebeu que estava no chão do chalé, havia sido tudo um sonho, ao invés de rodeada por escuridão, agora estava rodeada de risadas de seus irmãos. Todos sabiam de sua situação, mesmo assim é como dizem, quem perdoa é Zeus (raramente), não o chalé do acampamento, mesmo sendo o mais sério entre todos.

            Fazia dias que seu Percy havia sumido e nada podia fazer sobre isso, primeiro pensou em chorar, no entanto percebeu que aquilo não adiantaria de nada. Era a filha da deusa da sabedoria, não havia desistido de carregar o céu, mesmo depois de horas, e não desistiria assim tão fácil de achar o seu Percy Jackson e quando o encontrasse, iria lhe dar um murro por ter sumido e um beijo por ter o encontrado.

            Tomou uma atitude por menor que fosse; no desespero tudo era bem vindo. Até mesmo lidar com dois novatos completamente estranhos. Parou diante dos dois. Annabeth não sabia como estava a sua aparência, deveria está horrível, porque os dois a encaravam de maneira estranha. Piper foi a primeira a dizer algo:

            — Tá tudo...

            — Vocês viram o meu Percy? — A filha de Atena teve que interromper, não tinha tempo para perguntas cuja resposta era óbvia.

            — Infelizmente, nós... — Jason até tentou responder de maneira bonita, mas Annabeth o ignorou também. Seu Percy podia estar em qualquer lugar, não podia perder nenhum segundo que fosse.

            Saiu correndo pelo acampamento como uma verdadeira filha de Afrodite em busca do amor verdadeiro, ou melhor, como uma filha de Atena procurando desesperadamente o seu cabeça de algas. Foi então que esbarrou em uma pessoa que nunca pensou que ficaria feliz de ver.

            — Clarice! — Se alguém fizesse isso com Clarice, era provável que recebesse um soco de primeiro, daquela vez não, a filha de Ares apenas olhou para Annabeth estranhando a enorme reação de felicidade — Por acaso você viu o meu Percy?

            — Não, eu não vi o seu Percy. — Ela respondeu friamente — E caso o contrário ele já estaria morto. Acha que eu me esqueci daquele lance com o apelido?

            Nos últimos dias uma história antiga tinha voltado graças aos gêmeos Stoll, agora todos pelo acampamento chamavam Anfitrite dos Vasos, em homenagem ao dia em que Percy “acidentalmente” explodiu os banheiros. Claro que com os nervos a flor da pele, Clarisse não deixaria de culpar Percy por isso.

            Encontrar dois deuses na floresta do acampamento era sempre um mau sinal, só podia significar uma única coisa: missão, missão, missão. Só que Annabeth Chase não tinha tempo para missões, já estava em uma, achar o seu namorado. Então nem quis ouvir o que nenhum dos dois deuses iria dizer, soltou logo um:

            — Onde está o meu Percy?!

            — Nem os deuses sabem. — Poseidon respondeu — Sei disso porque sou um deles.

            — Mas se quiser pode vir chorar no ombro do grande deus do sol. — Apolo pareceu ter uma resposta bem diferente da que agradaria — Sou tão quente que vou transformar essas suas lágrimas em vapor rapidinho.

            E foi assim que semideusa mais confiante de todas durante cinco livros inteirinhos abriu um berreiro de bebê. Como podia lidar com isso sem chorar daquele jeito? Nunca foi tão forte como parecia e se realmente fosse, não importava, até as pessoas mais fortes precisam descansar de vez em quando. Principalmente depois de ouvir uma coisa dessas.

            — Meu Percy achava que isso tinha alguma coisa haver com sol. — Explicou-se e depois saiu correndo. Missões, profecias, ajudas, nada disso importava no momento, precisava achar o seu Percy.  Continuou correndo pela floresta.

            — Espera ai, garotinha. — Disse uma linda moça, colocando-se a sua frente — Eu, preciso te dizer uma coisa.

            Para quem estava com os poderes fracos, os deuses estavam com um fogo no buraco central da cavidade anal. Estavam aparecendo na floresta do acampamento mais rápido do que aquelas formiguinhas pequenininhas quando veem doces. Uma prova dessas era Afrodite, a deusa da beleza, bem na sua frente.

            — É sobre o meu Percy? — Perguntou. Porque se não fosse não ia nem gastar seu tempo.

            — É. — Pronto! Afrodite tinha achado um jeito de Annabeth ficar lá ouvindo o dia inteiro se fosse preciso — Como os deuses não fazem ideia de onde está seu namorado estava pensando em te arranjar um novo. Olha, acabaram os meus senhores supremos do banheiro e que dia no banheiro, eu achando que você era certinha. — Ela deu uma piscadinha que fez a filha de Atena atingir cinquenta tons de vermelho — Mas eu tenho outras coisas como um urso panda fofo; um cara tão quente que pega fogo, literalmente e... Já sei! O que acha de um gótico que curte Mc. Donalds? Vai ter uns probleminhas, mas com os ajustes certos vai.

            — Tá falando do Nico? Não! Ele é o meu amigo e eu só quero o meu Percy.

            — Desde quando você e o tumblrzinho gótico são amigos?

            — Desde que descobrimos que gostamos das mesmas coisas.

            — Há, vocês gostam das mesmas coisas. As mesmas coisas. A Annabeth e o Nico bem que gostam das mesmas coisas. Coisas iguais. — Então a deusa ficou repetindo isso enquanto Annabeth saia de fininho sem entender coisa nenhuma.

            Sair do acampamento sem avisar ninguém podia ter várias consequências negativas. A maioria delas envolvia morrer de forma dolorosa sem ninguém. Só que agora não era tempo para pensar nisso, tinha que achar seu Percy e não queria envolver mais ninguém nisso, até porque perder duas pessoas era sacanagem demais. Então foi andando sem rumo, parando somente assim que viu a primeira loja de sorvete.

            — O Percy gosta daqui. — Disse olhando para a vitrine — Servem sorvete azul.

‘           Parou no primeiro casal que viu, eram os únicos no lugar. A pequena sorveteria ficava sempre muito vazia, às vezes eles fugiam para lá durante a noite, sabiam que eram verdadeiros imãs para monstros, porém todas as batalhas ficam melhor quando sua recompensa é sorvete azul.

            — Vocês viram o meu Percy? — Perguntou.

            — O que é um Percy? — Droga! O homem respondeu com uma pergunta, era o pior tipo de resposta de todas.

            — É o meu namorado. — Teve que explicar — Ele parece um golfinho azul hiperativo.

            — Não, não imos o seu Percy. — A mulher respondeu já puxando o marido para fora daquele lugar. Annabeth se sentiu um pouco mal por afastar os dois últimos clientes.

— O que é um Percy? -O homem perguntou.

— É meu namorado e parece um golfinho hiperativo -Disse Annabeth.

— Não vimos o seu Percy, com licença. -A mulher disse se levantando e puxando o homem.

Voltou cabisbaixa para o acampamento, já estava escurecendo e você não pode achar o seu Percy se estiver pela metade. No meio do caminho, é claro, não deixou de encontrar outros deuses, todos queriam dizer alguma coisa, mas como ninguém tinha visto o seu Percy, apenas ignorou. Que os poderosos resolvessem seus assuntos sozinhos. Tinham muitos semideuses por ai ansiosos por uma missão, ela estava ansiosa para achar seu Percy.

Não estava muito acostumada com o papel de mocinha desolada, era muito mais difícil do que parecia. Para piorar a sua situação, tudo ao seu redor lembrava o seu namorado. Aquele golfinho na boca do neném, sorvete azul, até os vasos sanitários da loja de artigos para casa. Mas o pior de tudo era aquela televisão azul, Percy teria adorado aquela televisão azul.

"Um grupo de jovens causou grande confusão no Alasca, destruindo grande parte de uma das cidades, o único jovem qual o rosto pode ser visto. O jovem de cabelo liso preto, usando uma camiseta roxa, pode ser visto no vídeo” Disse a repórter. Ótimo, até o garoto do jornal lembrava seu cabeça de algas.

            “O que sabe sobre eles?” a mulher perguntou para a vítima que estava sendo entrevistada. “O garoto do vídeo estava do meu lado no ônibus, além de ser muito mal criado ele baba enquanto dorme” a senhora respondeu. Não só lembrava o seu Percy como era ele!

            — É meu Percy! — Gritou chamando a atenção de todos. Só que não se importava, tinha achado o seu Percy.

            Correu feliz de volta para o acampamento, não seria bom encontrar nenhum monstro por ai. Mesmo assim aquela felicidade não ia para lugar nenhum. Estava feliz de achar o seu Percy sem nenhum defeito, podia até estar um pouco quebrado, mas ainda babava enquanto dormia e só o seu maravilhoso golfinho faria isso tão bem. Quando o encontrasse trataria de contar para ele.

            Agora tudo o que precisava era voltar e descansar, nada como uma boa noite no chalé sonhando com o seu namorado – provavelmente teria mais um pesadelo como mensagem dos deuses, só estava tentando ser um pouco mais positiva agora. Pobre Annabeth, mal sabia o que teria que enfrentar, só que isso é história para o Tio Rick.


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Notas finais do capítulo

Olá! Então o que você achou da história? Se você gostou, deixa um comentário, eu vou adorar saber o que te atraiu nessa historinha maluca. Se você não gostou ou odiou, deixa um comentário bem malvado, porque eu adoro comentários malvados, como eles no café da manhã. Se você acha que eu preciso melhorar, deixa ai nos comentários no que, porque eu não tenho bola de cristal. Resumindo: comenta ou eu jogo a maldição da Hera louca em você e você não vai querer saber como é.



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