Supernatural the beginning escrita por MayDforever


Capítulo 9
O Campeonato (Parte 1)




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/640544/chapter/9

Oitavo dia:

Assim que faltavam duas horas para o despertador tocar sinto uma energia passando através de mim acordo assustada olho ao meu redor como não vejo nada volto a deitar assim que olho para o despertador vejo que tenho menos de dois minutos para dormir então decido levantar logo. Desorientada e com muito sono caminho até o banheiro fico pensando se deveria me abrir mais com Bobby se podia confiar realmente nele afinal  não tenho escolhas eu também faço parte do caso e agora ele sabe disso graças a esses pesadelos. Nesse momento tive raiva por mais que eu não me abrisse Bobby saberia que á algo de errado será... Não pode ser... Era isso o tempo todo Bobby já desconfiava de mim provavelmente por causa do demônio que me vigiava por isso é que ele topou me ajudar a ser uma caçadora por isso ele me ligou foi tudo arquitetado por ele. Bobby sabia do meu interesse pelo sobrenatural como eu poderia ter sido tão estúpida e não ter percebido isso antes então é assim dessa maneira que eu posso controlar ele - Pensava enquanto ligava o chuveiro.

— Isso tudo é inútil ! Não ira conseguir nada de mim – Disse o demônio no momento em que Bobby desce as escadas.

— É o que veremos – Disse Bobby se aproximando do demônio tirando o pano que o cobria Bobby se afasta e vai até uma mesa com tudo que ele usava para tortura-lo.

— Vocês estão procurando por algo e eu quero saber o que é.

— E porque eu contaria para você?

— Não sei talvez por causa disso. – Disse Bobby quando joga um copo cheio de água benta no rosto dele quando o demônio se contorcia de dor Bobby se aproxima levanta sua cabeça e enfia sal na sua garganta.

— Fale! Não me faça perder a paciência com você. – Disse Bobby enquanto o demônio se recuperava e cuspia o sal misturado com sangue

Enquanto me vestia recebi uma mensagem da Melody além de me desejar sorte ela também disse que haveria um aquecimento antes de começar o campeonato, mal acreditava que esse dia tinha chegado nem parecia verdade quando estou descendo a escadas também descubro outra coisa que não parecia ser verdade meu avô por parte de mãe havia morrido.

— Eu sinto muito  – Disse indo até Madyson que estava sentada no sofá.

 - Nós precisaremos ir até Ottawa. – Diz Madyson olhando fixamente para Mayara.

— O que? Como... Como ficara o campeonato? – Digo surpresa.

— Não se preocupe eu sei como esse dia é importante para você por isso iremos amanhã quando o campeonato acabar.

— Você ainda vai me ver né?  - Pergunto meio ressabiada.

— Sinto muito Mayara terei que passar no hospital para resolver algumas coisas a respeito do seu primo e agora tenho que ver isso também receio que não dará para ir te ver. 

— Eu... Eu preciso pegar algo no meu quarto antes de tomar café. – Disse visivelmente triste.

— Tudo bem pode ir – Disse Madyson levantando-se e indo até a cozinha.

Quando cheguei ao meu quarto senti uma raiva enorme que me dominava guiada por ela bati a porta e me joguei na cama com os olhos lacrimejando desde que eu era pequena meus pais nunca foram em uma apresentação minha da parte do meu pai eu até posso entender já que sempre esteve trabalhando era difícil sairmos juntos só eu e ele, mas minha mãe essa eu nunca entendi eu fazia de tudo para que ela se orgulhasse de mim entrei para o balé e em seguida para o teatro e mesmo assim ela nunca foi sempre surgia alguma coisa para fazer ou um imprevisto. Eu fui uma idiota em pensar que esse ano seria diferente, mas eu deveria saber já que em todo momento ela foi contra e agora usava a desculpa de que seu pai morreu aposto que nem verdade é - Pensava quando me levantava.

Por outro lado ela quase não falava sobre Ottawa conheci mais sobre a cidade na internet do que com ela parecia que não gostava de falar sobre sua infância ou algo do tipo por esse motivo pode ser verdade meu avô morreu mesmo. Nesse momento a raiva foi ficando maior. – Caralho! Por que o meu avô tinha que morrer justo hoje o dia mais importante da minha vida – Disse jogando uma almofada no chão.

— Não... Eu não posso falar irei morrer se contar.

— Também ira se não me contar então que escolha você tem? – Disse Bobby.

— No ano de 1997 um cometa atingiu a parte norte de Ottawa...

— Sim fiquei sabendo sobre isso continue. – Disse Bobby interrompendo o demônio.

— Então – Disse o demônio visivelmente nervoso. – A criança nós estamos atrás dela que hoje claro é uma adolescente.

— Por isso você ficou observando aquela garota?

— Sim ela me chamou atenção eu tinha que vigia-la até que você apareceu.

— O que te chamou atenção?

— Chega! Eu não devia ter falado nada nós iremos achar e nem você nem ninguém nos impedirá.

— É mesmo... Não me convenceu me conte toda a verdade ou não terei escolha. – Disse Bobby quando o demônio o encarava.

— Nada! – Disse Bobby em seguida começando a falar um exorcismo enquanto o demônio começava a se debater.

Minha mãe teve que sair enquanto eu estava tomando café antes me desejou sorte e me deu um beijo na testa o mínimo que ela poderia fazer já que não iria me ver, mas eu não perderia tempo com isso precisava estar bem tanto fisicamente quanto mentalmente para o campeonato peguei o livro do Bobby e continuei a lê-lo até a hora de sair.

Quando cheguei à escola alguns alunos estavam finalizando algumas coisas antes do campeonato começar todos estavam muito animados seguindo em direção ao banheiro vejo uma pequena multidão olhando algo no mural então eu invado a multidão e vejo que é a tabela com as rodadas classificatórias o jogo seria às nove horas e nosso time jogaria contra o Colégio Pandora depois de ver sigo meu caminho até o vestuário.

— Finalmente você chegou Mayara por que a demora. – Disse Melody assim que entrei no banheiro.

— Calma Melody! Mayara está na hora não se preocupe. – Disse Raquel amarrando o cabelo.

— Acho melhor você beber um pouco de água está muito nervosa eu vou com você  - Disse Raquel saindo com Melody.

— O que aconteceu nunca vi Melody assim? – Pergunto confusa.

— Deve ser a pressão junto com o nervosismo é muita responsabilidade. – Disse Amanda.

— Você tem razão deve ser mesmo.

— E você como está?

— Tranquila por enquanto e você?

Assim que eu termino de perguntar Fernanda entra no banheiro junto com Diana nesse momento Amanda sai do banheiro e fala que está me esperando lá fora percebo os olhares de Fernanda sobre mim parecia que ela estava querendo falar comigo tanto quanto eu, mas não podia cansei de tentar entender assim que termino de amarrar meus tênis vou embora a encarando também.

A pessoa que estava possuída não resistiu assim que Bobby voltava após cuidar do corpo pensava no que o demônio disse mesmo que não tenha sido o suficiente Bobby obtivera aquilo que queria descobrir se o primeiro demônio havia falado a verdade. Quando ele mexia em seus livros dera falta de um e sabia com quem estava a partir dai começou a desconfiar de que Mayara não havia falado toda verdade com relação aos pesadelos por estar ligada ao caso. Será que essa era a sua motivação para se tornar uma caçadora? Será que o gosto pelo sobrenatural tido como passatempo era mais do que isso? Eram perguntas que no momento ficavam sem reposta.

Melody era uma garota bastante determinada e transpassava isso como capitã afinal foi através dessa determinação que ela tornou-se capitã de acordo com a norma da escola esse feito seria impossível, mas o diretor Ricardo abriu uma exceção para Melody que sempre foi responsável e boa aluna por isso conquistou a confiança do diretor e começou como auxiliar do treinador no começo foi difícil, mas depois todo esforço foi recompensado ficamos em terceiro lugar ano passado e hoje temos tudo para conquistar a liderança nunca vi Melody tão dedicada assim nem parece uma aluna como nós. Graças ao empenho dela e do treinador Gustavo todo time está em um mesmo entrosamento confiante de que esse ano a vitória será nossa.

Quando chegamos ao centro comunitário formamos dupla como eram sete pessoas Kevin teve que esperar enquanto as duplas formadas treinavam passes e arremessos conforme Melody os instruía. Depois de um tempo fazendo isso Melody pediu para que Raquel descansa-se um pouco enquanto isso Kevin treinava no seu lugar e assim foi se sucedendo até umas oito horas quando voltamos para escola. Enquanto todo o time seguia para escola algo me chamava atenção Dany estava sentado no banco onde eu e Fernanda sentávamos e fazia algo em seu caderno aproveito sua distração para me aproximar.

— Posso me sentar? – Pergunto parada em frente ao Dany.

— Mayara pode claro – Disse Dany em um tom surpreso fechando o caderno.

— O que foi? – Perguntei ao perceber que Dany não parava de me olhar.

— Nada desculpa não foi minha intenção ficar te olhando dessa maneira – Disse Dany visivelmente constrangido.

— Tudo bem acontece com todo mundo – Disse o tranquilizando. – Nem acredito que á poucos minutos o campeonato irá acontecer parece um sonho. - Continuo.

— Não se preocupe dará tudo certo afinal de contas você é ótima jogadora.

— Você acha isso? – Disse surpresa.

— Sim

— Obrigada – Digo encarando Dany quando sinto meu celular vibrar.

— Dany eu preciso ir vejo você na quadra.  – Digo me levantando ao mesmo tempo em que guardo o celular.

— Mayara – Disse Dany levantando-se também – Eu...Eu queria... Quer disser se você... Deixa para lá não é nada eu não quero te atrasar pode ir. - Disse Dany sentando-se novamente quando Mayara seguia para escola. Quando Mayara está bem distante ele pega de novo o caderno e o abre.

— Isso vai ser interessante – Pensa Dany com os olhos totalmente pretos.

Segui rapidamente para a quadra havia uma entrada como das quadras de beisebol ou basquete todos esperavam a abertura dos portões ali assim que cheguei o time já estava reunido Melody e Gustavo já haviam começado a falar faltavam dez minutos para o início do jogo e o colégio Pandora não havia chegado ainda.

— Finalmente você chegou – Disse Amanda assim que viu Mayara se aproximando – Onde você estava por um momento pensei que havia seguido com todos.

— Desculpa eu estava conversando com um amigo não pretendia demorar.

— Hum sei diz ai esse amigo é bonito – Disse Amanda com um tom sarcástico.

— O que? Não é nada disso que você está pensando – Disse um pouco nervosa.

— Eu não estou pensando nada é você que esta levando para outro caminho.

— Quietas ao invés de ficarem de conversa paralela deveriam estar prestando atenção no que a Melody e o Gustavo estão dizendo. – Disse Kevin visivelmente incomodado.

— Você não escapou dessa conversa Mayara – Disse Amanda baixinho.

— Eu sei que não – Penso prestando atenção nos treinadores.

As cinco para nove os portões da quadra foram abertos ao público às líderes de torcida foram as primeiras a entrar podia se ouvir a galera vibrar e isso deixava a gente com um frio na barriga nesse momento o outro time se posicionava do nosso lado o sentimento era algo inexplicável assim que a contagem regressiva foi feita a cada número a ansiedade aumentava. Nosso time foi o primeiro a entrar ver aquela gente toda ali torcendo por nós foi incrível é como se uma energia tomasse conta de mim e eu sentia que pudesse fazer qualquer coisa ao olhar para Monique pude perceber que ela sentia o mesmo assim que entrávamos nos posicionávamos conforme as orientações de Melody da mesma forma o outro time fazia. Bobby continuava com sua pesquisa em cima do caso frustrado ele abaixa o seu notebook e vai até a cozinha pegar uma cerveja quando decide ir até casa do Harold.

— Bobby confesso que fiquei surpreso com sua ligação – Disse Harold sentando-se no sofá junto de Bobby - o que eu posso fazer por você? – Continua ele.

— Quero que você me conte sobre o seu treinamento com a Mayara.

— Você acha que ela tem mesmo alguma coisa haver com o que o demônio disse? – pergunta Harold curioso.

— Desde que eu a vi sempre achei ela suspeita e o seu interesse pelo sobrenatural me chamou a atenção era a desculpa perfeita para conhecê-la melhor, mas agora não tenho tanta certeza. – Disse Bobby em um tom confuso.

— E porque você acha isso?

— Além do demônio que eu te falei eu consegui capturar o que eu vi seguindo a Mayara e o interroguei ele me confirmou o que o primeiro disse todos eles estão seguindo uma ordem há um plano arquitetado pelo chefe deles e Mayara faz parte disso tenho quase certeza.

Assim que Bobby terminou de falar Harold levantou- se e foi até a sua biblioteca Bobby ficou sem entender nada apenas observava em pouco tempo Harold retorna com um livro na mão.

— O que é isso? – Pergunta Bobby.

— Mayara estava lendo este livro quando voltei do segundo andar ele fala sobre demônios é baseado em um documentário. – Disse Harold entregando o livro ao Bobby que começa a esfolheá-lo. - Tudo bem eu irei te contar o que você deseja saber. – Disse Harold quando Bobby colocava o livro em cima da mesa em frente ao sofá.

— Obrigado Harold – Disse Bobby.

O jogo estava tenso faltavam poucos pontos para que o Colégio Pandora pudesse ganhar cada movimento executado por nosso time era minucioso e nesse momento a sincronia adquirida nos treinos contava muito. Nosso time colocaria a bola em jogo novamente e Kevin estava encarregado disso assim que ele termina de se posicionar lança a bola que passa direto para o time adversário que da o rebote a bola ultrapassa a nossa rede indo na direção de Raquel (levantadora) que da uma manchete na bola e Amanda (Que se encontra na parte defensiva à esquerda) termina o lance. O Colégio Pandora tenta impedir, mas a bola acaba caindo na quadra marcando nosso ponto. Nesse momento a torcida vibra junto com todos nós. O Colégio Pandora se prepara e assim que o árbitro autoriza lança a bola que acaba acertando a rede e caindo no chão. Novamente o árbitro autoriza desta vez a bola ultrapassa a rede e vem em minha direção (Na parte ofensiva à esquerda) sem perder tempo executo um passe a bola vai parar nas mãos de Raquel  que termina o lance a bola ultrapassa a rede o Colégio Pandora rebate, mas desta  vez não conseguimos efetuar o rebote e a bola acaba caindo no chão marcando ponto deles.

Ao executar o rodizio olho para Melody que estava visivelmente preocupada e a todo tempo olhava o placar assim que assumi minha posição antes do time colocar a bola em jogo abaixo minha cabeça e respiro fundo tentando me manter calma. O árbitro apta e Amanda coloca a bola em jogo que passa para a parte defensiva em direção a Raquel  que com um passe rebate a bola para o adversário. Enquanto o campeonato rolava Dany conversava com o diretor na diretoria.

— Só pode ser brincadeira né? Você só pode estar zoando com a minha cara. – Disse Ricardo inconsolado com o que acabara de ouvir seus olhos estavam totalmente pretos.

— Não senhor infelizmente o pior aconteceu. – Disse Dany seus olhos também estavam totalmente pretos.

— Caralho! Vocês não conseguem fazer nada direito às ordens são simples mais mesmo assim algo tem que dar errado não é? Como se nosso esforço não valesse a pena tem que vir um incompetente filho da puta para estragar isso e se não me bastasse um mandam dois. – Disse Ricardo visivelmente irritado.

— O que iremos fazer?

— Temos que limpar a bagunça para variar o plano não pode falhar precisamos ser mais cautelosos não podemos chamar a atenção desses vermes que insistem em nos atrapalhar.

— Eu já sei o que fazer senhor

— Eu confio em você Dany nunca se esqueça disso se você falhar comigo.

— Pode deixar senhor às ordens do chefe serão executadas. - Disse Dany confiante.

— Assim espero agora vai antes que alguém desconfie – Disse Ricardo os seus olhos havia voltado ao normal.

O clima havia ficado mais tenso o set estava caminhando para os seus momentos finais quem marcasse agora venceria enquanto eu caminho para colocar a bola em jogo sinto meu coração acelerar me posiciono e assim que o árbitro autoriza estico meu braço direito segurando a bola e com o outro bato nela com minhas mãos fechadas. A bola ultrapassa a rede o Colégio Pandora da o rebote a bola vai em direção ao Robert (Que se encontra na parte defensiva à direita) que executa um passe a defesa do adversário imediatamente levanta os braços e a bola cai no chão marcando o ponto deles e o fim do primeiro set.

A nossa escola havia inserido uma regra não oficial ao campeonato ao final de cada set haveria um intervalo de 30 segundos nesse momento as líderes de torcida mostrariam um desempenho especial uma pequena competição contra as líderes do time adversário nos primeiros campeonatos com essa regra foram estranhos era algo bem diferente, mas com o tempo foi sendo aceito a torcida ficava mais empolgava e os jogos fluíam de uma maneira mais emocionante enquanto eu bebia água assistia as líderes Fernanda estava incrível era notório seu talento estava orgulhosa dela e queria que de alguma forma ela soubesse disso.

O segundo set começou com força total perder não era uma opção o Colégio Pandora estava jogando muito e queria conquistar o set de qualquer forma suas jogadas estavam bastante difíceis de defender mediante a isso Melody resolve fazer algumas alterações no time Amanda é substituída por Monique (Que passa a ser a levantadora) e Robert é substituído por Caio (Que ocupa a parte defensiva da quadra no centro) com isso a partida permanece em certo equilíbrio mais não o bastante para virarmos o placar ao nosso favor o clima de incerteza e tensão se instalou também na torcida que fazia de tudo para driblar essa negatividade. Era minha vez de sacar qualquer movimento errado podia custar a nossa classificação ao caminhar para a posição respiro fundo e me concentro ao fazer isso me lembro das histórias que Bobby me contou sobre suas caçadas então encaro aquele jogo como uma caçada e assim que o árbitro autoriza efetuo o saque à bola ultrapassa a rede o colégio Pandora da o rebote só que a bola acaba batendo na rede e caindo no chão. Todos comemoram enquanto eu olho o placar falta pouco para o set acabar ainda podemos vencer digo a mim mesma quando o Colégio Pandora efetua o saque à bola passa pela nossa área defensiva indo em direção ao Nilo (Que esta ao lado do levantador) que efetua um passe fazendo a bola parar na direção de Caio (Que se encontra na zona defensiva à esquerda) rapidamente Raquel e Kevin pulam com os braços levantados a defesa do time Pandora faz o mesmo, mas já era tarde a bola cai no chão. O set segue e estávamos a um ponto de vencer era hora de ir para o tudo ou nada a torcida vibrava enquanto gritava o nome do time em meio ao desgaste do jogo era como se todas as minhas energias fossem renovadas estava mais confiante do que nunca Nilo executa o saque à bola chega em minhas mãos (Agora como levantadora) dou um passe a bola passa direto para Colégio Pandora que efetua o rebote desta vez a bola passa por Kevin (Ao lado de Nilo na parte ofensiva) que executa uma manchete a bola ultrapassa a rede novamente o Colégio Pandora efetua o rebote a bola vem novamente em minha direção me preparo e efetuo o passe. Meu coração batia mais forte toda vez que a bola ultrapassava aquela rede depois de duas jogadas incríveis a bola vem novamente para nosso lado Monique (Agora na parte ofensiva a direita) executa uma manchete o Colégio Pandora tenta rebate-la mais não consegue chegar a tempo marcando o fim do set. A torcida vibrava de uma maneira como se já estivéssemos classificados a caminho das cadeiras para beber água e aguardar o próximo set muitas coisas se passaram na minha mente o quanto Melody nos apoiou juntamente com Gustavo o quanto investiu em nós de uma maneira que nunca ocorrera no começo foi difícil ter que me acostumar com os treinos puxados que pensei até em desistir, mas depois todos se acostumaram aquilo acabou fazendo parte da nossa rotina só nos aproximou mais como time e como equipe também só mais um set e estaremos perto das semifinais.

Conforme os 30 segundos iam passando a ansiedade aumentava agora era vencer ou vencer ao poucos todos foram voltando para o centro da quadra e se posicionando agora era o momento crucial da caçada e perder não era uma opção. O árbitro autoriza e começa o terceiro set era uma batalha de resistência os dois times estavam equilibrados executando ataques e defesas absurdas mais uma hora ou outra toda essa resistência iria diminuir e a partir disso as coisas ficariam mais interessantes.

Se eu fosse descrever esse set em uma palavra esssa seria determinação Monique preparava-se para sacar o Colégio pandora estava na vantagem era um momento de total tensão assim que o árbitro autoriza Monique executa o saque à bola ultrapassa a rede o adversário executa o rebote a bola vem em direção a nossa parte ofensiva Kevin (Nosso levantador) executa uma manchete a bola ultrapassa a rede o adversário executa o rebote só que desta vez a bola acaba caindo no chão marcando nosso ponto. Depois de uma comemoração rápida volto a me concentrar na partida a bola vem em minha direção (Ao lado do levantador) executo um passe a bola vai para a nossa parte defensiva Raquel  (A esquerda) complementando meu lance manda a bola para o Colégio Pandora que rebate só que desta vez não conseguimos rebater de volta e a bola cai no chão marcando ponto deles. Depois de muita tensão e incerteza conseguimos finalmente empatar a classificação estava cada vez mais perto eu podia sentir Kevin era o encarregado de colocar a bola em jogo assim que árbitro autoriza Kevin o faz a bola passa pela nossa parte ofensiva e vai direto para a nossa defesa que já prevendo o lance se prepara para pular. A bola cai no chão marcando nosso ponto não demorou muito para o time pandora ir enfraquecendo como uma forma de compensar isso o treinador deles executa duas substituições que obrigam Melody executar em nosso time também isso fez com que os próximos lances mantivessem certo equilíbrio na medida do possível. Estava na minha vez de sacar respiro fundo e com os olhos fechados me concentro na partida depois que árbitro apta abro meus olhos e executo o saque a bola passa com força total para o adversário que não consegue alcança-la a tempo de impedir nosso ponto, novamente executo o saque a bola ultrapassa a rede e o Colégio Pandora não consegue rebater quando me preparo para executar meu terceiro saque dou uma olhada no placar não acreditando acertando aquele lance nosso time venceria meu coração começa a bater mais forte todos me olhavam.  Quando o árbitro autoriza fecho meus olhos tentando assim afastar o nervosismo que poderia me atrapalhar agora é o momento em que a caçada chega ao fim assim que bato na bola abro meus olhos apreensiva a bola ultrapassa a rede o Colégio Pandora chega a executar o rebote, mas a bola acaba batendo na rede e caindo no chão marcando nosso ponto e fim do set.

A torcida vai a loucura começa gritar sem parar o nome do colégio enquanto as líderes de torcida comemoram do jeito delas com vários movimentos característicos permaneço no mesmo lugar chocada quando todos os jogadores vem me abraçar juntamente com os reservas depois do momento de emoção fomos falar com o Colégio Pandora que jogou muito bem. .Já no vestuário Melody nos abraça e faz um pequeno discurso enquanto Gustavo falava com os meninos.

— Que jogo foi esse por um momento pensei que tudo estava perdido – Disse Monica mexendo em sua bolsa.

— E aquele empate foi totalmente incrível – Disse Melissa tirando a blusa e indo até o chuveiro.

— O que foi Fernanda não parece feliz? – Disse Julie penteando seus longos cabelos loiros.

— O que – Disse Fernanda sentada no banco pensativa ao perceber que Julie falava com ela.

— O que esta acontecendo com você hoje está já é a segunda vez que isso acontece.

— Não é nada preciso ir – Disse Fernanda levantando-se.

— Isso tem haver com a Mayara não tem? - Disse Julie fechando sua bolsa enquanto Fernanda permanece parada ao seu lado.

— Não! Eu não tenho mais nada com ela estou com vocês agora sou uma líder de torcida. - Disse Fernanda olhando para Julie.

— Tudo bem calma foi só uma pergunta é que eu reparei a maneira como você a via no jogo e pensei que...

— Pensou errado eu e Mayara éramos amigas sim, mas eu me cansei de andar com aquela pirralha para lá e para cá quero ser como vocês  andar com alguém mais maduro - Disse Fernanda antes de sair do vestuário.

— Porque será que eu não acredito em você? – Pensou Julie ao vê-la sair.

Todo time se preparava para comemorar na nossa lanchonete favorita quando guardando meu uniforme encontro algo na minha mochila que me chama atenção era uma pulseira com pedrinhas brancas, azuis e amarelas. Não pode ser pensei sem reação totalmente paralisada aquela era a pulseira que Fernanda me deu no dia em que nos conhecemos ao vê-la novamente me lembrei da nossa promessa.

— Eu fiz essas pulseiras na Alemanha antes de me mudar minha mãe me ajudou. – Disse Fernanda abrindo a caixa.

— São lindas – Disse Mayara olhando enquanto Fernanda as pega

— Toma essa é sua - Disse Fernanda entregando a pulseira para Mayara.

— Vamos fazer uma promessa – Disse Fernanda.

— O que é isso? – perguntou Mayara segurando a pulseira.

— É algo feito por duas pessoas ou mais um tipo de acordo.

— Vamos – Disse Mayara empolgada.

— Que sejamos para sempre amigas e que nada mude isso – Disseram as duas juntas enquanto colocavam as pulseiras.

Aquilo só serviu para aumenta a culpa que eu já sentia naquele momento não tinha certeza se estava agindo da maneira correta se as minhas convicções eram corretas quando escuto uma voz me chamar era Amanda imediatamente guardo a pulseira termino de ajeitas minhas coisas e saio.

— O que aconteceu? – Disse Amanda enquanto saímos da escola.

— Nada porque você acha que aconteceu alguma coisa? – Pergunto meio nervosa.

— Isso foi só uma pergunta eu não... – Disse Amanda quando eu a interrompo.

— Desculpe Amanda não quis ser grossa é que... – Digo quando Amanda me interrompe.

— Isso tem haver com a Fernanda não tem? – Pergunta Amanda sendo direta.

— O que!? Não – Digo insegura e nervosa parando no meio do corredor.

— Claro que sim você acha que eu sou cega algo ocorreu entre vocês todos do time notaram só que ninguém quis falar. Não precisa me dizer o que foi se não quiser mais saiba que pode contar comigo para qualquer coisa – Disse Amanda sorrindo enquanto olhava para Mayara.

— Você tem razão aconteceu mesmo algo entre mim e ela obrigada Amanda sei que posso contar com você  – Disse retribuindo o sorriso enquanto voltávamos a andar.

Os sanduíches estavam maravilhosos como sempre e o assunto predominante não poderia ser outro todos expressavam a sua opinião a respeito do campeonato em alguns momentos um interrompia o outro mesmo com o clima descontraído não conseguia parar de pensar no caso peguei meu celular e discretamente comecei as minhas pesquisas enquanto terminava de tomar meu suco. “Enoquiano” que bobagem é mais uma forma de enganar as pessoas e usa-las para suas próprias futilidades que ridículo – Pensava enquanto comia mais um pedaço do sanduíche.

Uma coisa não dava para negar a palavra fazia parte da árvore nasceu com ela da mesma forma que uma marca de nascença faz parte de alguém. A palavra “Fé” é muito utilizada no sentido da religião, mas seu significado não se refere somente a isso fé também significa confiança ou credibilidade, mas confiança em quem ou em que? E credibilidade em quem ou em que? Eram perguntas que não obtinham respostas, além disso, fé também é um espirito de total crença, mas em quem ou em que?.... No bebê é claro só pode ser pensava enquanto terminava meu lanche e guardava o celular o esforço que aquela mulher teve ao proteger a criança e o interesse daqueles homens encapuzados no mesmo fazia todo sentido seguindo essa linha de raciocínio, mas como um meteoro fez surgir uma árvore era algo que nem a ciência conseguia explicar quanto mais eu totalmente leiga no assunto.

— Em que posso ajudar à senhora? – Disse Lucia fechando a porta.

— Você sabe o que eu quero Lucia – Disse a mulher loira virando –se seus olhos logo ficaram totalmente pretos Lucia conteve o medo e ao mesmo tempo surpresa e tentava agir naturalmente.

— O que você quer desgraçado? – Disse Lucia andando cautelosamente pra trás na tentativa de chegar às gavetas de sua mesa.

— Lucia – Disse o demônio dando uma risada de escárnio – Você sabe o que eu quero. – Continuou o demônio indo na direção de Lúcia à medida que ela se afastava.

— Não! Tudo menos isso deixem ela em paz – Disse Lucia abrindo a gaveta discretamente.

— Guarde as suplicas para quem se importe com elas agora....- Disse o demônio antes que pudesse terminar a frase Lucia vira-se e bruscamente enfia uma faca em seu peito o demônio rapidamente a tira e furioso lança Lucia contra a parede ao seu lado.

— Uma faca não me faça rir sabia que você estava a tentar alguma coisa patética por isso entrei no seu jogo, mas a brincadeira acabou – Disse o demônio se aproximando de Lucia olhando fixamente nos seus olhos. - Você ira me dizer onde está Fernanda por bem senão não me responsabilizo pelos meus atos. – Continuou o demônio ameaçando Lucia.

— Para saber de Fernanda só passando por mim seu desgraçado. – Disse Lucia tentando se mexer.

— Eu não posso te possuir devido a sua tatuagem, mas eu posso fazer outra coisa bem pior se você não me contar. – Disse o demônio esperando alguma reação de Lúcia – Nada bom você que sabe – Continuou o demônio que em seguida lançou Lúcia contra a mesa no centro da sala bruscamente fazendo com que sua cabeça atingisse a quina da mesa provocando um corte em sua testa foi quando se ouviu um barulho de chaves.

Estava muito cansada quando cheguei a minha casa tanto que nem acompanhei todas as partidas de hoje fui direto para o quarto joguei a mochila em cima da cama e segui para o banheiro o banho estava perfeito era como se eu tivesse tirado um peso das minhas costas deitada na cama o cansaço me dominava e eu não pretendia resistir.

— Tia o que aconteceu?! – Disse Fernanda correndo em direção a sua tia desmaiada no chão quando a mulher tranca a porta.

— Quem é você? O que você quer? – Pergunta Fernanda nervosa levantando-se e virando na direção da mulher que permanece imóvel Fernanda vai até ela e quando ameaça falar algo uma enorme fumaça preta sai da boca da mulher e entra em sua boca. Fernanda abre a porta e vai embora Lucia acordava a ponto de vê-la sair.

Acordei com o despertador já estava na hora de me encontrar com o Bobby nem acreditei que havia dormido isso tudo resolvi comer alguma coisa antes fui ao quarto dos meus pais que dormiam descendo as escadas notei que tinha algo na mesa de cozinha era um bolo de chocolate. Rapidamente peguei um suco na geladeira e fiz meu lanchinho retornei ao quarto dos meus pais para me certificar de que estavam dormindo e saio rapidamente.

— O que está acontecendo comigo? Porque eu não notei a presença daquele demônio? – pensava Lucia sentada na cama.  - Isso é tudo culpa minha eu deveria protegê-la, mas agora não há mais nada a ser feito...  Só pode se isso desde aquele dia eu senti algo de errado se for isso há algo que eu posso fazer – Pensava Lucia enquanto pegava o seu celular na mesa ao lado da cama quando a porta do quarto é aberta.

— Saia daqui seu desgraçado! – Disse Lucia levantando da cama deixando o celular cair.

— Sou eu Fernanda isso é jeito de falar comigo – Disse Fernanda em um tom de ironia fechando a porta do quarto.  - O negócio é o seguinte se você não fazer tudo como eu estou dizendo sua preciosa Fernanda ira sofrer as consequências.

— O que você quer desgraçado? – Disse Lucia nervosa.

— Primeiramente me chama de desgraçado de novo e eu faço você subir pelas paredes vagabunda e segundo quero que você me trate normalmente sem levantar suspeitas se estiver tramando algo nas minhas costas eu irei descobrir e terei prazer de...

— Eu prometo não irei fazer nada. – Disse Lucia interrompendo Fernanda que a olha fixamente e se aproxima Lucia chega a cair na cama se afastando de Fernanda que fica parada só olhando.

— Foi o que eu pensei bons sonhos Lucia – Disse Fernanda indo embora em um tom de ironia.

Desde que eu e Fernanda brigamos pensar nela era algo que acontecia constantemente, mas daquela vez foi diferente deve ser pelo fato daquela pulseira ter despertado aquelas lembranças talvez. Bobby disse algumas vezes sobre os instintos e de como eles são importantes para os caçadores acredito que é isso que está acontecendo comigo pensei em falar sobre a verdadeira tia que ela tem mas isso seria como cavar minha própria sepultura só faria Fernanda se irritar mais comigo e pior me rebaixaria ao nível daquela vadia caindo no jogo dela. Lucia era a coisa mais parecida com uma mãe para Fernanda então não seria tão fácil nesse momento senti raiva de mim por ter sido tão estúpida e da Fernanda por ser usada por essa vadia e de toda essa situação, mas como eu disse não estava disposta a desistir tão fácil da nossa amizade isso eu tinha certeza. – Pensava não prestando atenção no Bobby falava.

— Mayara você está prestando atenção? – Pergunta Bobby visivelmente irritado.

— O que? – Pergunto deixando claro que não. – Desculpa Bobby pode continuar isso não vai mais acontecer. – Continuo.

— Você está bem? Percebo que está distraída hoje.

— Estou ótima isso é só impressão sua.

— Tudo bem como eu estava falando... – Diz Bobby prosseguindo com os estudos.

Quando eu estava seguindo para casa vejo de longe Fernanda levo um tempo pra acreditar já estava tarde o que ela estaria fazendo na rua me perguntava quando a seguia cautelosamente. Fernanda estava indo em direção contrária a sua casa quando na esquina da rua encontra com uma mulher tento me aproximar para ver melhor, mas não consigo tento segui-las, mas acabo perdendo seus rastros acho aquilo muito estranho. Quando chego a minha casa procuro dormir precisava estar bem descansada para amanhã o que será que me aguarda em Ottawa me perguntava deitada na cama.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Supernatural the beginning" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.