You're my Downfall escrita por Another Wendy


Capítulo 18
Capítulo 17 - Flowers


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas, espero que gostem desse capítulo super fofo, ele não é muito grande mas esclarece algumas coisas. Espero que gostem e me digam o que acharam! Favoritem a fic ♥



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EDWARD PDV

Bella gritava tão alto que eu temia que alguém viesse e pensasse que eu a estava fazendo mal. Vê-la chorar estava acabando comigo, e com ela me afastando daquela maneira as coisas ficavam ainda piores. Ela estava totalmente fora de si e em pânico, e eu simplesmente não conseguia fazer nada para ajuda-la. Quando pensei que ela fugiria, os gritos cessaram e antes que Bella caísse, consegui aproximar-me a tempo de amortecer sua queda com meu corpo.

— Bella? – Chamei-a já temendo o pior. – Bella, por favor, acorde. – Pedi dando leves tapas em seu rosto. Alguns segundos depois ela abriu minimamente os olhos e sorriu a me ver.

— Edward? – Perguntou já parecendo mais calma. – Me deixe dormir um pouquinho, sim? – Pediu aconchegando-se em meu peito. Sorri de seu jeitinho meigo, mas ainda sim estava a ponto de matar quem quer que tenha feito algo a ela para ficar naquele estado. - Edward, não vá...- Sussurrou ainda dormindo e sorri com aquilo. Pelo quanto ela devia ter passado quando estávamos longe um do outro? - Mamãe, fique longe dele, papai é uma pessoa ruim... - Ela prosseguiu inquieta. Respirei fundo e selei nossos lábios suavemente, fazendo com que ela voltasse a dormir tranquilamente.

Passaram-se duas horas e continuamos ali na clareira até que ela acordou ainda sonolenta.

— Edward? - Perguntou confusa olhando em volta, então finalmente sorriu grandemente e sentou-se de frente para mim.

— Está tudo bem? - Perguntei alisando seu rosto. O sorriso em seu rosto se transformou em preocupação. - O que houve, Bella? Ontem você estava tão bem. - Questionei e ela segurou uma de minhas mãos.

— Eles mataram outra garota, Ed. - Falou tão baixo que pensei ter entendido errado. Ela pareceu perceber minha confusão e novamente disse,  em alto e bom som - Eles levaram uma garota até onde estamos morando, e a mataram. Eu pude ouvir os gritos dela pedindo por ajuda e não pude fazer nada, Edward. -

— Bella como sabe que ela está morta? - Perguntei em choque e ela relutou antes de continuar.

— Eu a vi. Aro me arrastou até onde ela estava e me ameaçou, ele disse que se eu não seguisse as ordens, Alice e Rose acabariam do mesmo jeito. - Falou com o olhar perdido, mas ainda assim pude sentir sua dor e a abracei, evitando mostrar o medo de que alguém a machucasse, minha irmã ou Rosalie.

— Preciso tirar você de lá, vamos fugir daqui, Bella. - Falei em desespero e senti suas mãos em meu peito, afastando-me delicadamente.

— Edward, ele nunca vai parar.  - Falou apoiando uma de suas mãos em meu rosto. - Você viu o que ele fez com a vida do seu pai, foi ele, ele quem matou minha mãe, eu vi tudo, Ed. - Falou fechando os olhos com força.  Eu não sabia o que poderia fazer para que ela ficasse bem, eu precisava parar tudo aquilo.

— Eu vou matá-lo, Bella. – Sussurrei determinado e ela olhou-me assustada.

— Edward, jamais diga algo assim novamente, não podemos nos tornar monstros como ele, nunca. -

— Mas você mesma disse que ele nunca vai parar, precisamos fazer algo. - Argumentei e ela começou a olhar-me com raiva, assustando-me.

— Edward Cullen! - Gritou dando um tapa em minha cabeça.

— Ai Bella, isso dói! - Falei alisando o local e ela cruzou os braços sem parecer arrependida.

— Você será um advogado, aja como um. - Resmungou olhando-me e tentando manter a pose de durona. Fiz cara de choro e em segundos ela começou a rir, beijando-me inesperadamente. O Beijo logo se tornou urgente, apoiei minhas mãos em sua cintura e puxei-a para o meu colo de frente para mim. Bella colocou suas mãos em minha nuca e puxava meus cabelos de forma gostosa, deixando-me cada vez mais louco. Apertei ainda mais seu corpo junto ao meu e ousei passar as mãos pela lateral de seu corpo. Quando foi que aquela menina havia criado tantas curvas? Quando pensei que não conseguiria mais me controlar, Bella encerrou o beijo e afastou-se minimamente. Seus olhos brilhavam de excitação e eu sabia que não estava nada diferente. Ela olhou para baixo e corou fortemente, e quando segui seu olhar vi o porquê tudo aquilo.

— Ah meu Deus. - Falou saindo de meu colo e levantando-se rapidamente. Sorri com tamanha timidez, mas resolvi não fazer nenhum comentário sobre nada, levantando-me também.

— Acho que deveríamos ir embora, podemos ir para minha casa se quiser, meus pais estão trabalhando, precisamos comer algo. - Falei colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha. Ela limitou-se apenas a assentir e quando percebi que iria andando na frente puxei-a de volta e enlacei nossas mãos. Bella olhou-me ainda corada e pareceu ainda mais linda quando uma brisa nos atingiu, fazendo seu cabelo esvoaçar em torno dela, que sorriu e saiu correndo pela campina. Era como se tudo passasse em câmera lenta diante de meus olhos, com a mulher da minha vida, em um lugar só nosso sem nenhum problema para nos atrapalhar naquela hora.

Fui até ela correndo e a abracei fortemente, a tirando do chão. Bella ria abraçando-me de volta enquanto olhava-me de maneira tão carinhosa que foi impossível não beijá-la novamente. O beijo dessa vez era bem diferente, parecia que todos nossos sentimentos precisavam ser expressados ali. Nos separamos ofegantes e a coloquei no chão, ainda com nossas testas coladas.

— É melhor irmos logo, antes que anoiteça. – Sussurrei e ela sorriu caminhando comigo de volta para o carro. Dirigi segurando sua mão enquanto ela cantarolava ao meu lado. Como eu senti falta de sua voz doce cantando ao meu lado no piano que há muito tempo eu não tocava. Chegamos em frente à minha casa e percebi que ela ficou um pouco tensa e hesitante.

— Já faz tanto tempo... – Falou apertando levemente minha mão. Sai do carro e abri a porta para ela que permaneceu calada acompanhando-me para dentro.

— Está exatamente igual. – Falei observando-a atentamente. Ela olhava tudo sorrindo e parecia perdida em seus próprios pensamentos.

— Está mesmo, isso é tão bom... – Falou abraçando-me e encostando a cabeça em meu peito. – Sinto muito pelas vezes em que me esqueci de você. – Sussurrou e respirou fundo parecendo angustiada.

— Como isso aconteceu? Pelo que me lembro, foram duas vezes, você está bem? – Perguntei preocupado. Aquilo não era normal, de forma alguma.

— Eu passei por tratamentos de choque, onde correntes elétricas passavam pela minha cabeça e eles tentaram apagar todas as minhas lembranças, mas não conseguiram. É um tratamento bem antigo na verdade, funciona a base do trauma vivido, existia a chance de 1% que algo desse errado e o tratamento não funcionasse, e não funcionou. As lembranças foram apagadas por curtos momentos e então voltaram com tudo. Eles não sabem que eu me lembrei de tudo novamente, e não podem saber. – Respondeu e só então olhou-me. Ela não estava arrasada nem diferente após me contar aquilo, mas olhava-me com certa expectativa.

— Eles fizeram mesmo tudo isso? – Perguntei sem acreditar e ela assentiu.

— Não podemos fazer nada sem pensar, Edward. Não adiantaria falar com a polícia, nem com ninguém, Charlie tem muitos contatos e Aro agora está envolvido na política. – Falou afastando-se e segurando minhas mãos. Eu não conseguia absorver tanta informação de uma vez só, como Charlie tornou-se o monstro que é hoje?

— Vamos dar um jeito nisso, eu te prometo. Nunca vou sair do seu pé. – Assegurei e ela sorriu grandemente pulando novamente em meus braços.

Eu farei o que for preciso para que todos eles paguem por isso, um por um.


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Notas finais do capítulo

~ O lance do tratamento de choque eu adaptei, é realmente algo usado antigamente, mas não como foi descrito no capítulo. ~



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