Academia da Aliança escrita por Jace Jane


Capítulo 17
Capítulo 17 - Diplomacia será a opção


Notas iniciais do capítulo

2 anos, fazem 2 anos que eu não atualizo a fic, vocês já devem até terem deletado a história dos acompanhamentos ou esquecido o enredo dela, nãos os culpo. Tive muitos problemas de criação com essa história, eu não conseguia escrever nada, mesmo sabendo o que era preciso ser feito, eu sinto muito por abandona-los por tanto tempo, pretendo finalizar essa fanfic em breve e não deixa-los esperando por mais 2 anos, prometo!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/640475/chapter/17

Quando saíram do perímetro de segurança da casa aparataram para dentro do mar, havia uma bolsa de ar, criando um caminho onde poderiam respirar mesmo estando debaixo da água. Aquele era o ponto de aparatação mais seguro que Andrômeda já tinha estado.

— Esta parte do oceano esta conectado com o lago da ilha, seu avô criou essa bolsa de ar e construiu as escadas até a superfície. Assim podemos aparatar aqui sem ninguém saber. – Explicou Astra ao ver a cara de surpresa da neta, que via os peixes nadando do lado de fora da bolsa com um olhar fascinado.

— Não gosto desse lugar Andy – Disse Alice na cabeça de Andrômeda. – Estou com um mau pressentimento. 

A garota colocou o dedo no anel que o Cipriano lhe deu e o girou. Ele era seu porto seguro naquela loucura, mesmo sabendo que era um grande manipulador. 

Subiram as escadas e se depararam com uma floresta, o cheiro do oceano foi se dissipando com o cheiro de terra molhada e mato. 

— Se ver um mico leão dourado não se surpreenda, peguei um casal para criar e eles são bem ativos, tem filhotes por toda parte. – Avisou à feiticeira. 

— Onde a gente esta? E o que é um mico leão dourado? – Perguntou Andrômeda em um misto de confusão e admiração. Suas vestes começaram a lhe incomodar, o clima da ilha era mais quente do que gostaria. 

— Estamos em uma ilha artificial, localizada em uma posição secreta. – Respondeu em quanto guiava a jovem até uma mansão que ocupava boa parte da ilha. – E um mico leão dourado é uma espécie de macaco que sua avó adquiriu na Mata Atlântica, eu posso ter uma queda por animais exóticos. 

No Horizonte já dava para ver a mansão, seu estilo era claramente vitoriano gótico, que dava uma visão magnífica de dia, mas que a noite se passaria por uma mansão aterrorizante. Nos portões estava uma mulher de rosto conhecido, era idêntica a noiva do seu padrinho, ou seja, ela era a irmã gêmea criminosa da sua futura tia. Seus traços eram mais selvagens que os da sua irmã e seus cabelos eram bem mais claros, como alface. Parecia impaciente quando se aproximaram. 

— O que aconteceu? – Perguntou Astra a Shizenhealer.

— Sua filha precisa ser parada, ela planeja algo tão absurdo que até o seu marido admite a gravidade. – Falou a Shinzenhealer. – Eu não vou trazer a minha filha pra cá para devolver a magia dela, é como dar fósforos para m piromaníaco.  

— Droga! – Reclamou Astra.

— Você não deveria estar presa na corte das fadas? – Perguntou Andrômeda confusa. 

— Você deve ser a falsa Laurel, Andrômeda Snape. – Os olhos da mulher percorreram seu corpo a analisando e para um ponto atrás de si. – Pode tentar, mas não pode se esconder de mim. Me desculpa Astra, mas sua neta é tudo isso que você falou, essa garota é igual a mãe. 

— Do que esta falando Kiara? – Perguntou confusa. 

— Ela fez o pacto fantasma. – Revelou Kiara olhando para a garota como o Malfoy encarava o Potter. 

— Como esse feitiço foi parar na sua mão? – Falou Astra cruzando os braços com um olhar furioso no rosto. 

— Eu li em um livro no antigo apartamento, eu estava treinando algumas magias quando me lembrei dele, só esqueci a parte do que ele fazia. – Respondeu Andrômeda encabulada por tamanho desleixo. 

— Eu disse que tinha um mau pressentimento. – Falou Alice saindo de trás da feiticeira. 

— A loucura é de família mesmo, como se não bastasse à parte do seu pai! – Bravejou Astra em quanto abria os portões que tinham duas letras enormes, B e K, as inicias da família Benetti-Keller. 

— Se serve de consolo eu aprendi uma valiosa lição aquele dia. - A garota tentou amenizar. 

— Esperemos que sim. – Comentou Kiara – E respondendo sua pergunta, eu não fui para a prisão da corte, mas para a dos feiticeiros, lá é bem mais fácil de burlar o sistema. 

— Só precisa duelar dez vezes seguida com vitórias ininterruptas contra feiticeiros, magos ou alquimistas, bem fácil. – Ironizou Astra. 

— Ser uma Shizen com magia das fadas deixou tudo mais fácil e equilibrado. – Comentou. 

— Esse equilíbrio foi o que lhe levou para o Coliseu Pária em primeiro lugar. – Disse Astra com um humor mais brando. 

— Mas cumpri a missão, se não fosse por aquele intrometido, meu tempo teria sido perfeito. – Reclamou Kiara. 

— É muita informação para processar. – Comentou Andrômeda massageando a testa. – Santo Merlin aquilo é um unicórnio?  

— Kiara porque não apresenta os unicórnios para a minha neta em quanto vejo o que a minha filha anda aprontando? – Pediu Astra deixando subentendido o que precisava. 

— Claro, elas adoram crianças, venha pequena infratora. – Chamou a Shizen a guiando para os adoráveis unicórnios.

 

***

 

Quando Astra entrou na sala teve que parar e respirar fundo, havia uma enorme mesa retangular no centro do cômodo cheia de paginas amareladas e vários livros abertos e empilhados, Jane explicava para o seu pai como poderia usar a teoria da criação de homúnculos para criar um exercito para lutar contra os inomináveis, seus irmãos tentavam inutilmente rebater a ideia. 

— Isso é insano Jane, criar um exército para lidar com um punhado de bruxos? – Falou Wade Herondale, pai de jane. 

— Esses punhados de bruxos destruíram a nossa família, merece uma retaliação a altura. – Justificou a ex-lider dos Benetti-Keller. 

— Graças a Merlin você voltou mãe! – Suspirou Selkie. 

— Jane, já conversamos sobre isso, vamos seguir o meu plano. – Falou Astra mostrando sua autoridade em sua entonação de voz. 

— Diplomacia? – Gritou estressada – Com aqueles monstros? Você não pode querer que eu aceite uma coisa dessas, perdemos muito para deixar só por isso mesmo. 

Europa que estava atrás de sua irmã se aproximou em silencio, prendendo a respiração para não fazer qualquer ruído, sua irmã podia estar sem magia, mas ela sabia se virar muito bem sem ela. Dentro do seu peito seu coração batia acelerado, mas sua face estava inabalável. Quando Jane se distraia com sua mãe aproveitou a oportunidade para lançar um feitiço que havia criado para um bruxo adormecer, chamado à benção de Hipnos, como uma fumaça branca saíram de suas mãos e tocaram a cabeça de sua irmã, no mesmo instante o corpo amoleceu, rapidamente a pegou nos braços e a deitou no chão. 

— Eu fiz tudo o que estava ao meu alcance, lavo as minhas mãos e deixo o resto com vocês. – Disse Europa antes que seus pais e irmãos falassem alguma coisa sobre sua atitude não ortodoxia. 

— Selkie, você que tem o físico mais forte, pegue sua irmã e a leve para o quarto branco. Até o plano de sua mãe se concretizar é lá que ela vai ficar. – Disse Wade dando as ordens.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aesthetic da Europa e Selkie: https://imgur.com/a/WEEii7V



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Academia da Aliança" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.