No ultimo capitulo de O puro sangue e a trouxa...

— Vocês desistiram de tanto por mim – Digo. Minha voz rouca pela choradeira.

— E faríamos tudo de novo – Meu pai chega perto e abraça eu e minha mãe – Nós  dois.

Eu olho por cima do ombro dos meus pais e vejo um escritório vazio.

(***)

MIRANDA

— Draco? – Me solto de meus pais e olho ao redor.

Eu começo a ir em direção a porta que estava entreaberta quando pinto sinto uma mão em meu braço me impedir.

— Deixe-o Miranda – Eu olho para o meu pai e puxo meu braço com um safanão. Era obvio que o “deixe-o” do meu pai se referia a mais do que apenas uma deixá-lo ir para casa.

— Nunca – Digo com convicção e corro pelo corredor escuro em busca de Draco.

Saindo pela porta secreta da biblioteca continuo a correr em direção a porta de entrada da casa infelizmente sou impedida quando esbarro em uma montanha de tecidos.

Toalhas voam para todos e eu inutilmente tento pega-los no ar.

— Meu deus menina Miranda, para que tanta pressa? – Madalena nossa governanta que estava com uma toalha cobrindo o seu rosto grita.

—Desculpa Madalena – Eu tiro a toalha do seu rosto me segurando para não rir da cara de espanto da governanta. – Mas você viu o Draco passar por aqui? – Pergunto recuperando o fôlego e as toalhas jogadas no chão.

— Ele saiu pela porta como o diabo foge da cruz – Madalena responde mais preocupada com as toalhas do que com qualquer outra coisa.

Esquecendo as toalhas corro em direção a porta.

(***)

Eu ignoro a boa educação e vou entrando na mansão Malfoy sem bater e só quando estou no meio do salão de entrada ofegante que  percebo que não sei onde Draco pode estar.

— Ele está do quarto – A senhora Malfoy com um olhar carinhoso e compreensivo do alto da escada.

— Obrigada – Corro escada a cima em direção ao quarto de Draco. Quando chego na porta escuto o som de vidro se quebrando, o que me deixa assustada.

Eu abro a porta lentamente, bem a tempo de ver Draco– de costas para mim–socar o espelho na sua frente. Sua mão atravessa o vidro–que se espatifa–e bate na parede me deixando preocupada.

— Draco!!! – Eu vou apressada em sua direção pegando a sua mão–que está sangrando–na minha. – Meu Deus Draco, o que você tem na cabeça?

— O que você está fazendo aqui? – Draco franze o cenho como se só agora notasse que eu estava aqui.

— Isso não importa agora – Digo pegando uma camisa branca que estava no chão ( então ele tem camisas de outras cores além de preto) e enrrolo na sua mão que não para de jorrar sangue e aperto e preciono para estancar – Você tem um kit de primeiros socorros? – Pergunto preocupada e ele ri.

— Não precisamos de kit de primeiros socorros. So preciso lançar um feitiço e estarei novo em folha – Eu ignoro ainda tentando estancar o sangue que já está ensopando a imaculada camisa branca de vermelho.

— Eu ainda preciso de uma pinça para tirar os cacos de vidro antes de você o cortes. – Olho em seus olhos implorando para ele me escutar. Draco suspira alto e chama um elfo domestico que eu ainda não conhecia.

— Traga uma pinça fina Tuinky – Draco manda e eu rapidamente peço:

— pode trazer também alcool, algodão e chocolate por favor – Peço educadamente.

— sim senhorita – Ela se curva para mim com os olhos marejados pela minha gentileza com ela – Senhor Malfoy – Ela se curva para Draco e desaparece.

— Você deveria ser mais gentil com os seus empregados – Repreendo quando o faço sentar na cama.

— Eles não são meus empregados, são elfos domésticos – Ele simplesmente responde.

— São seres vivos que merecem respeito e carinho – Draco olha nos meus olhos e sorri.

— Eu não mereço você Miranda Malone – Ele coloca sua mão boa no meu rosto fazendo carinho – Você é tão gentil e sempre pensando nos outros enquanto eu...

— Enquanto você é protetor, carinhoso, inteligente e muitas coisas mais – Aperto a sua mão que está no meu rosto.

(***)

DRACO

Não me passou despercebido que ela não citou características externas e isso nunca tinha acontecido antes.

É como se ela enxergasse alem de mim, não apenas o ex-comensal da morte rico e bonito e sim o verdadeiro Draco Malfoy.

— Eu te amo – Eu digo a fazendo sorrir. Minha meta de vida a partir de hoje e faze - lá sorrir máximo possível.

— Eu também te amo – Eu aproximo meu rosto do de Miranda que fecha os olhos e quando faltava um centímetro para seus lábios tocarem os meus...

— Senhor Malfoy, as coisas que o senhor pediu – Suspiro alto tentando me acalmar para não estuporar o elfo intrometido fazendo Miranda rir.

— Obrigada – Ela agradece fazendo o elfo derramar algumas lágrimas e desaparece- Eu fiz alguma coisa errada? – Miranda pergunta com o cenho franzido e eu beijo sua testa.

— Não fez nada de errado – Eu a consolo – Só não está acostumado a receber agradecimentos.

— Ah! – Ela diz mais calma – Então vamos começar – Ela pega um algodão e eu faço uma careta.

Continua...

No próximo Capítulo...

— Eu te amo tanto – Diz Draco quando faz uma pausa, mas logo volta a beijar meu pescoço.

(...)

O quarto estava absurdamente quente, mas ficava muito mais quando as mãos de Draco iam subindo por dentro da minha Blusa.

Continua...