Casada com Tony Stark escrita por Bruna


Capítulo 6
Normal


Notas iniciais do capítulo

Oie gente, venho do mundo subterrâneo trazer mais um capítulo. Sei que demorei muito, me perdoem de verdade, esse fim de ano está sendo muito estressante, não consigo me concentrar nem para ler um livro, estou ficando preguiçosa e cansada, devido aos trabalhos, provas, ao o espetáculo de ballet e outras coisas. Sei que nada disso é desculpa, só não me odeiem, por favor. Eu nunca vou abandonar a fic, isso é uma promessa para mim mesma, nenhuma das minhas fics, nunca, só demorarei a postar.
Falando do capítulo, tomara que gostem, desculpe se deixei algum erro escapar, quero saber as suas opiniões e críticas nos comentários amores, qualquer erro podem apontar!
Até o próximo e Beijos s2



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Não, definitivamente eu não poderia me acostumar com tudo isso! E como eu poderia? Bom, acordar cedo ao som alto de Rock ressoando por toda a casa não era algo a favor disso.

Levantei lentamente tentando controlar e condicionar toda a minha raiva por aquele ser. Tomei um banho e depois desci para tomar um café. Tony não estava lá, o que era bom para ele, com certeza iria ficar jogando aqueles comentários idiotas e isso não seria bom com nós dois na cozinha.

Depois de tomar café eu me sentia melhor, biscoitos e café podem fazer milagres. Mas eu ainda tinha que resolver a questão do porquê ter sido acordada cedo por Rock.

Fui direto para a sua oficina, já que era o lugar onde ele mais ficava, e, estava certa, Tony estava lá.

– Tá, você queria alguma coisa comigo? – Pergunto entrando na oficina de Stark.

– Você que quer alguma coisa comigo. – Responde virando sua cadeira em minha direção. – Ou será que sua falta de memória também virou recente?

– Do que você está falando?

– Da sua cabecinha, querida. Não quer mais fazer os testes? – Fala revirando os olhos.

Então lembro-me de que precisávamos fazer os testes na minha cabeça, o que era estranho eu ter esquecido, já que a uns dias eu estava obcecada nisso.

– Okay, por onde começamos? – Questiono me aproximando de Tony.

– Que bom que perguntou. – Comenta levantando e indo em direção a outro computador. – Andei pesquisando algumas coisas com o Jarvis, e separei alguns testes simples para ver se o seu cerebrozinho continua funcionando bem. Pode sentar aqui. – Termina apontando para uma cadeira ao lado da mesa de computadores.

– Okay.

Depois de sentar, Tony conecta alguns fios a minha cabeça e começa os testes. Faz algumas perguntas, dá alguns choques fracos e mais alguns outros estímulos visuais.

Depois testa a minha memória e dá uma examinada básica e rápida na minha cabeça, já que não estávamos em um hospital e nem ele era um médico.

Após algumas horas de teste Tony me libera e eu dou graças, já estava morta de tedio e fome. Subo para comer enquanto ele está analisando os exames. Preparo uma lasanha instantânea e como sentada no sofá olhando televisão.

Quando acabo de levar a louça vejo que são três horas da tarde, como Stark disse que avisaria quando terminasse decido ir dormir, já que ninguém merecia acordar cedo em nenhum dia.

Deito na minha cama e meus músculos já relaxam instantaneamente, aquela era a cama mais confortável que eu já havia deitado. Em poucos minutos durmo.

. . . — — —

– Natasha, Natasha, Natasha, Natasha... – Ouço repetidas vezes.

Mesmo já estando ouvindo a um tempo, só começo a raciocinar agora. Sento na cama e olho para os lados me situando. A voz de Tony continua a repetir meu nome do outro lado da porta. Bocejo e esfrego meus olhos antes de responder.

– O que foi Stark?

– O resultado dos testes saiu, achei que gostaria de saber. – Mal ele termina de falar e eu já saio correndo da cama, abro a porta e encontro Tony segurando algumas folhas. – Estava dormindo?

– Pois é, um idiota me acordou cedo hoje, fala logo.

– Você que pediu, mas falando dos testes... Eu posso entrar? – Pergunta direcionando seus olhos para o quarto.

– À vontade. – Falo entrando no quarto e sentando na cama, Tony faz o mesmo. – Agora você pode falar.

– Então, segundo os testes, pesquisas e horas de avaliação, chegamos à conclusão, e quando digo “chegamos” refiro-me a mim, Jarvis e a internet, principalmente o site...

– Okay, okay, vai logo para os finalmente Stark! – Corto seu falatório.

– Você não tem absolutamente nada, está completamente saudável. Bom, não exatamente isso, o seu cérebro não é tão normal devido aos testes e ao soro, mas é normal para você. – Olho para ele incrédula.

– Normal?

– Tivemos alguns problemas já que a KGB tirou algumas de suas memórias, mas nenhuma delas fora tirada recentemente, e com recentemente me refiro a os últimos trinta anos. – Completa.

Aquela informação era como um ácido, já muito conhecido por mim, sendo derramado pela minha garganta. Nunca iria superar ter sido tão usada, mas isso não era o foco dos meus pensamentos.

Pego os exames que Tony segura e a cada linha entrava em um pouco mais de desespero.

Eu estava completamente normal, sem nenhum problema na cabeça ou algo parecido. Memórias, sanidade, reflexos, audição, visão, tato, cérebro, tudo normal, para mim é claro. Tudo como deveria estar, então por que diabos eu estava casada e nem me lembro de ter aceitado nada?

Aquilo era extremamente frustrante. Jogo os papeis na cama e levanto levando minhas mãos a cabeça e passando pelos meus cabelos.

– Eu só posso estar louca, eu só posso ter perdido a memória! Você tem que refazer os testes! – Digo firme me virando para Stark.

– Eu já refiz, duas vezes. Você está normal, tudo está saudável e funcionando do jeito que era para funcionar. – Bufo e cruzo os braços com a resposta. – É bem frustrante para mim também, então se acalma e...

– Me acalmar? Como? Eu estou em uma vida que não é minha, não tendo nenhuma lembrança de casamento, amigos, tudo!

– Eu sei disso, okay?! Mas o melhor agora...

– O melhor agora é você sair daqui para não acabarmos brigando. – Digo apontando para a porta.

Tony me encara por um tempo e depois suspira saindo do quarto. Quando ele sai bato a porta, eu não queria que brigássemos e eu fosse a chata da história, todavia, tudo aquilo era insuportavelmente irritante e frustrante.

Jogo as folhas do exame no chão e me jogo na cama.

Aquele era um problema que parecia não ter solução. O que eu ia fazer a partir de agora que eu sabia que estava normal e saudável? Era um problema, mas sem nem ter um problema. Eu já estava ficando com dor de cabeça com toda essa confusão.

Eu sabia que tinha acabado de dormir, só que sabia também o quanto podia ser explosiva e impulsiva, então preferia dormir a ficar me estressando mais ainda.

Deito minha cabeça no travesseiro e fico observando a porta da sacada. Já estava escuro, o que indicava que já era noite. Uma noite que até parecia tranquila do lado de fora, sem chuva, vendo, ou nuvens.

A coisa já era diferente dentro de mim. Inúmeros sentimentos se debatiam confusos dentro da minha cabeça, e nenhuma resposta era achada.

E se eu estivesse fadada a tudo isso? Essa nova vida?

Uma parte pequenina dentro de mim, extremamente pequena, mas mesmo assim relevante, dizia que tudo isso seria melhor do que a vida que eu levei, uma parte de mim queria que continuasse exatamente como estava.

E foi com esses pensamentos confusos que adormeci.


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