The Strange Girl - Los Angeles escrita por Chibi Midori


Capítulo 8
Eu não quero ser


Notas iniciais do capítulo

Sugiro ver este capítulo ouvindo "I don't want to be" do Gavin Degraw... A Anna Clearwater sugeriu e eu escrevi ouvindo @_@ #Viciei



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Ele fechou a porta do carro e foi de encontro a direção tão rápido que eu achei que tinha desmaiado. No entanto, ele estava bem acordado. Eu não falei nada, mas pus os pés em cima do banco e abracei os joelhos, esperando que ele dissesse alguma coisa. Não tinha a menor idéia do que tinha sido aquilo lá dentro da festa e estava confusa. Eu acho que no fundo a culpa é toda minha. Tantas coisas que eu não devia ter feito e fiz...

Não foi certo me tornar amiga do Josh. Não foi certo me apaixonar por ele sabendo que ele tinha namorada. Não foi certo vir a Los Angeles. Menos certo ainda dormir em seu quarto e ter sonhos tarados com ele. Certo que a parte dos sonhos eu não podia exatamente evitar. Ah, qual é, eu sou só uma garota de 15 anos. Os hormônios estão à flor da pele e o Josh não é o que se pode chamar de “cara para se jogar fora”.

Olhei para o céu através do vidro do carro e mergulhei num profundo devaneio. Minha cabeça se encheu de E se’s. E se Josh não tivesse conhecido a Lindsay... Provavelmente não teria ido a Franklin e me conhecido. E se, sem ser obrigado pela mãe, ele decidisse ir visitar o pai por um tempo em Franklin? Pouco provável, mas se acontecesse seria diferente. Seu pai nunca teria o forçado a sair com sua vendedora de confiança. Eu nunca teria oferecido alcaçuz a ele. E ele terminaria ficando com Jeanine ou coisa assim. Eca. A Jeanine!

Era um efeito borboleta. Não interessam quantos “e se” eu pensasse, sempre haveria conseqüências. Não havia como mudar nada se que tudo o que eu conheço agora – especialmente o cara de quem eu tanto gosto – fosse completamente alterado. Mas... Espere um minuto... Não HÁ como mudar nada! Por que eu estou pensando nisso afinal? Francamente, minha cabeça é um lugar delirante que se ocupa apenas de coisas inúteis.

- Lud, foge comigo um pouquinho?

Huh? Espera um minuto, considerando que só tem duas pessoas nesse carro e que meu nome é Lud – não meu nome, mas meu apelido – a menos que eu esteja ouvindo vozes, Josh está falando comigo. Eu o olhei e ele estava de fato olhando pra mim. Acho que posso descartar as vozes.

- O que disse? – perguntei, certa de que não tinha ouvido certo. – do que quer fugir?

Fugir? Tipo... Pra Las Vegas, pra casar ou coisa assim? Claro, eu me casaria com o Josh em Las Vegas e coisa e tal, mas acho que eu preciso ter dezesseis anos para isso antes. Certo, eu não me casaria com o Josh assim de repente em Las Vegas. Mas que seria uma oferta bem tentadora, isso seria. E você nem imagina o quanto.

- Da realidade. – ele falou perfeitamente sério. – Só... Podemos fingir que está tudo bem por algumas horas? Faz isso por mim?

- Estou a sua disposição. – Muita gente poderia tirar conclusões maldosas a partir dessa frase, mas... Bem, dane-se. Não vim aqui para agradar a ninguém.

Então me lembrei da Blair. Por mais que ele quisesse fugir da realidade, seria uma fuga um pouco irresponsável demais deixar a Blair sozinha na festa. Mas lembrei que ela ia dormir na casa da amiga. E lembrei que as amigas da Blair não eram exatamente o melhor exemplo. Gostaria de parar de lembrar agora, obrigada. Pensei no que eu disse à Blair em seu quarto e no fora que dei na sua amiga. Esperei que ela soubesse se cuidar e tivesse aprendido alguma coisa, por que eu definitivamente não estava disposta a contar a verdade pro Josh quando ele precisava tanto fugir um pouco das responsabilidades que assumiram.

E eu sabia que era uma necessidade grave. Algo que eu havia aprendido sobre ele, é que o idiota era mais orgulhoso do que todas as pessoas orgulhosas que eu já havia conhecido. E não pedia nada, nunca.  Se ele estava pedindo pra fugir, ele precisava fugir. Muita gente pode achar que ele estava se lamentando por nada. Isso é por que muita gente ainda não sabe nem da metade da historia. Nem eu sabia, naquela hora, mas aceitei a fuga assim mesmo, por que é pra isso que servem as melhores amigas.

Quando ele parou, mal acreditei aonde ele tinha me levado.  Olhei duas vezes para os lados pra ter certeza de que não estava enganada. Ele riu da minha expressão assustada. Josh sabe – melhor do que ninguém – que eu odeio shoppings. Aquele aglomerado de lojas, representando o consumismo e o capitalismo do nosso país. Aquele antro de pessoas fúteis comprando coisas desnecessárias com apenas uma idéia em mente: Consumir, consumir, consumir... AAAAH! VIVA A CHE GUEVARA!

Uma vez eu gritei “viva a Che Guevara” no meio da aula de história. Eu preciso acrescentar que fiquei com fama de doida depois disso?

- Isso é um shopping, Josh. – eu falei quando ele abriu a porta do carro pra mim e saiu me puxando pelo braço. Não estou brincando.

- Eu sei. – ele abriu um sorriso. – Você não pode fazer isso por mim? Por favor?

- Não, eu não posso. – resmunguei. – Podemos ir pra casa dormir?

- Por aqui, vamos pegar o elevador.

- Eu odeio você. Vou começar a gritar por socorro e dizer que você é um maluco e está me seqüestrando.

Ele gargalhou com isso. Uma garota não pode ser levada a sério nunca? Eu estava praguejando contra tudo e contra todos mentalmente enquanto caminhávamos pelo... Lugar. Eu fiquei tentada a entrar numa loja de artigos esportivos. Os tacos de beisebol me pareceram extremamente atrativos, mas Josh pareceu notar minhas intenções assassinas antes que eu tivesse a chance de me aproveitar. Nós continuamos andando entre pessoas e mais pessoas.

Então ele parou em frente a uma loja que eu nem tinha notado, pois ela ficava espremida entre duas lojas de roupa cintilantes. Josh fez um gesto, convidando-me a entrar primeiro. Eu o fiz, lançando um olhar receoso a ele e depois a loja. O que era um saco completo era que eu nem podia reclamar de nada, por que quando entrei na loja descobri que era um lugar incrível. Era uma livraria.

Além de livros por todos os lados, o lugar não era brilhante ou cor de rosa como o resto do shopping. A iluminação era confortável e o lugar não estava lotado. Algumas pessoas estavam sentadas num café dentro da própria livraria dando uma olhada em livros que iam comprar e tomando chocolate quente. Eu fiquei encantada com o lugar e nem podia fingir que não tinha gostado por que queria ficar mais um tempo ali. Mas que desperdício, esconder um lugar daqueles dentro de um shopping. Este mundo está sinceramente perdido.

Foram os momentos mais divertidos e sinceramente animados daquelas férias. Eu fiquei quicando para todos os lados da livraria até que achei um livro que praticamente me fez desmaiar. Drácula. Aparentemente uma versão nada editada. Eu pensei que ia ter um troço de alegria enquanto corria da prateleira até o caixa para pagar o livro. Não preciso acrescentar que Josh estava rindo da minha cara enquanto eu dava pulinhos feito uma idiota na fila para pagar o livro.

Eu vou negar que um dia eu disse isso, mas eu me diverti no shopping. A minha defesa, acrescento que eu não me diverti no shopping inteiro. Só dentro da livraria e no Burger King. E no Burger King por que ficamos o tempo todo conversando e rindo. Os temas drogas, pais, traficantes, namoradas ou escola não foram citados nem de longe. Nem sei de onde tiramos tanto assunto, sinceramente. Estávamos sorrindo um para o outro bobamente enquanto voltávamos para casa. Na radio tocava Linkin Park e eu não poderia estar mais feliz. Eu quase esqueci que tinha sido beijada a força numa festa estúpida.

Quando chegamos a casa das Watson, encontramos as luzes apagadas, mas a televisão estava ligada. Gretchen estava deitada no sofá e ao lado dela estava... Blair. Espere um minuto... Blair?

- O que você está fazendo aqui? – foi Josh quem perguntou.

- Vendo TV. – Gretchen declarou enfiando um Cheetos na boca.

- Você não, Srta. Gênio, a Blair.

- Aquela festa estava um saco mesmo. – Blair deu de ombros – Eu procurei Josh depois, mas deduzi que ele estava se divertindo o suficiente com a Lud pra não querer ser achado, então peguei um táxi e voltei pra casa. Não queria dormir na casa daquela estúpida.

- Você brigou com a sua amiga? – Josh perguntou, já indo em direção ao quarto.

- Digamos que algumas atitudes dela não respeitam o meu templo. – Blair sorriu pra mim, lembrando-me da minha analogia ridícula. “Meu corpo é um templo”. Francamente, e olha que eu tirei isso de um episódio “Eu, a patroa e as crianças”.

Desconsiderando nossa piadinha interna, Josh foi pro quarto. Eu me larguei no sofá quase esmagando Gretchen e comecei a assistir o que quer que elas estivessem vendo. Eu sou tão ridiculamente patética que estava pensando nos momentos que passei com Josh no shopping. Um ruído extremamente irritante me despertou do meu devaneio romântico.

Seguiu-se uma briga entre Josh e Blair (o primeiro ainda no quarto) sobre quem devia atender a campainha. Blair perdeu, presumivelmente e foi atender a porta xingando e dramatizando como se tivesse sido mandada para a guilhotina. E segundos depois, soltou um grito como se tivessem lhe cortado a cabeça. Gretchen e eu pulamos do sofá e estávamos a meio caminho da porta quando Josh passou por nós como um raio com uma escova de dentes na boca.

No hall de entrada, Blair curvava-se sob uma forma mais alta da qual tudo que eu podia ver era um redemoinho de cabelos loiros. Houve uma pequena confusão enquanto Josh tentava aparar a garota sem derrubar Blair. Gretchen, entendendo bem mais rápido que eu, se adiantou para ajudar e logo Blair fechava a porta enquanto Josh e Gretchen rebocavam uma Lindsay cambaleante para a sala.

Só tenho uma coisa a dizer: Que bela noite a Sra. Watson escolheu para sair de casa. Realmente uma excelente noite.

Sem sarcasmo desta vez.

Com ajuda, Lindsay conseguiu sentar e eu pude notar sua fisionomia. Não estava nada parecida com a pseudo-modelo californiana que eu havia visto no retrato na estante de Josh. Os cabelos loiros caíam como cortinas fechadas no rosto e não pareciam muito cuidados. Ela estava um pouco mais magra desde a ultima vez que eu havia visto (e considerando que não fazia nem uma semana, isso era alarmante) ou talvez fosse o efeito das roupas que ela estava usando, folgadas em seu corpo. Ela mantinha os olhos fechados como se estivesse tonta.

- Afinal, o que ela tem? – perguntou Gretchen, parecendo assustada.

- Lindsay? – chamou Josh com a voz pastosa por causa da escova de dente. – Como você veio parar aqui?

- Josh... Estava com saudades. – sussurrou ela – Eu q-queria que... Você...

- Acho que ela vai desmaiar. – Blair falou, alarmada. – E você vai lavar essa boca, parece um cachorro com raiva.

Josh correu até a cozinha para lavar a boca enquanto nós tentávamos ajudar Lindsay de algum modo.

- O que você está sentindo? – perguntou Gretchen

- Sede. E eu preciso... Eu quero muuito um pouquinho de... – as palavras saíram um pouco sussurradas e desconexas. – Não. Eu disse que ia parar, não foi? Você tem um cigarro aí?

Quando ela acabou de falar, Josh já tinha voltado da cozinha com um copo cheio de água. Lindsay o pegou e bebeu com uma voracidade incrível para alguém de aparência tão frágil. Quando ela acabou, deve de limpar um pouco da água que lhe escorria pelo canto da boca e entregou o copo a pessoa mais próxima – eu – me olhando diretamente nos olhos dizendo fraquinho “mais”.

Eu já ia pegar mais um copo d’água, mas os olhos dela me chamaram a atenção. Lindsay tem olhos azuis vítreos e naquele momento  estavam estranhamente escuros. Percebi que suas pupilas estavam exageradamente dilatadas. Mesmo à luz baça da televisão, isso era estranho. Os olhos de Gretchen, tão verdes quanto claros, estavam dilatados, mas não tanto. Outra coisa: Quando desci os olhos para a mão de Lindsay, para pegar o copo, notei uma mancha estranha no seu braço. Empurrei o copo para Gretchen e peguei a mão de Lindsay para ver melhor. Ofeguei alto com o que vi.

Marcas de injeções. Veias com pontinhos arroxeados. Soltei seu braço como se de repente ele estivesse em chamas e levei as mãos à boca. Lindsay estava na onda demais para ligar para eu ter largado seu braço tão bruscamente, mas os outros ligaram e logo estavam examinando o braço dela com tanta atenção quanto eu. As garotas não pareceram entender de imediato, mas Josh arfou tão alto quanto eu.

- Lindsay. – ele falou com a voz dura – Você... Você andou se picando?

- Quem contou isso a você? – ela fez um beicinho – As pessoas são tão... Oops.

Ela havia sacudido o copo e o derrubado. Os cacos de vidro se espatifaram no chão, bem aos meus pés. Ignorei as picadas que arderam na minha canela. Ninguém parecia ter notado de fato que o chão estava cheio de caquinhos de vidro. Lindsay respirava pesadamente, como se seu nariz estivesse ficando entupido.

- Onde você conseguiu heroína, Jonas? – Blair arfou, também cobrindo a boca com as mãos.

Eu não sabia com quem ela estava falando, mas percebi que Jonas devia ser o sobrenome de Lindsay.

- Ash... Ash conseguiu umas coisas legais pra mim. – ela soltou uma risadinha e afrouxou mais ainda a gola da blusa.

Ela parecia estar com muito calor, pois suava em bicas. A noite na Califórnia nem é tão quente quanto o dia, mas ela parecia bastante desconfortável. Sua respiração estava tão lenta que acharíamos que tinha parado de respirar se não o fizesse tão pesadamente.

- Como você veio parar aqui? – foi Gretchen quem perguntou, de um jeito nada amigável.

- Estava nas redondezas e vim fazer... cof cof... visita pro meu ‘amorado. – ela inspirou longamente.

- Lindsay, o que você está sentindo? – Eu nunca tinha visto uma pessoa drogada. Mas será que os efeitos eram tão assustadores assim?

- Por que vocês fazem tantas perguntas? – ela choramingou.

Assistimos enquanto ela se encolhia no sofá com dificuldade, como se seus membros finos pesassem uma tonelada, e abraçava os joelhos. Todo o seu corpo estava trêmulo e, se ela não estivesse tão sonolenta, tenho certeza de que estaria hiperativa. Seus olhos demonstravam medo, como se achasse que nós íamos atacá-la ou coisa parecida. Como se nossas perguntas a alertassem de que éramos perigosos membros de uma conspiração anti-Lindsay.

- Quero ir pra casa. – ela balbuciou trêmula. – ‘ocês não sabem onde eu moro, ou sim? Queria ir pra lá, mas parece tão... Tão...

Ela parecia prestes a desmaiar, sua respiração ficava cada vez mais difícil. Eu estava quase entrando em pânico e Josh não parecia estar num estado melhor. Ele não parecia não conseguir decidir se ia desmaiar ou manter-se firme. Gretchen estava atrás de mim, segurando meu ombro com força  enquanto Blair estava sentada ao lado de Lindsay. Ela parecia hipnotizada com a garota que um dia sonhara em ser a, a julgar pela sua expressão, estava totalmente horrorizada com o que via.

- Josh, acho que ela vai desmaiar ou vomitar. – Blair resmungou com a voz meio pastosa. – Ela está meio roxa e meio verde.

Percebi, com surpresa, que Blair estava chorando. Eu não a culpava. Apesar de completamente maluca, revoltada e muito coisada mesmo, Blair ainda era uma garotinha de doze anos e devia estar com medo e até em choque por ver a namorada do seu irmão naquele estado. Ela levantou e pegou a tigela de pipoca que ela e Gretchen estavam comendo antes e entregou para Lindsay bem a tempo. Lindsay estava vomitando violentamente. Gretchen cutucou a base da minha coluna com força e, quando eu a olhei, ela estava pálida e parecia estar enjoada também.

- Overdose. – foi tudo o que ela conseguiu dizer.

Meu estômago deu um salto estranho para trás e quando voltou ao lugar, parecia estar cheio de chumbo. Lembrei de uma aula de química há muito tempo. O professor nos ensinou a reconhecer os sintomas de uma overdose de drogas, apenas pela informação, sem compromisso nenhum. Naquela época eu nem imaginava que um dia ia apreciar os sintomas ao vivo e a cores. Ao menos Gretchen conseguiu reconhecê-los antes de mim.

- Josh... – gemi e minha voz saiu esganiçada, um guincho muitas oitavas acima da minha voz normal.

- Eu sei. – Ele respondeu, muito tenso. – Lindsay, vou ter que levar você pro hospital.

E adiantou-se para pegá-la no colo. Ela protestou e esperneou tão levemente que eu quase não notei. Acho que estava perdendo a consciência. Blair começou a soluçar de verdade, agora em pânico. Certamente o resto de nós estava se segurando para não fazer o mesmo. Eu sentei-me ao lado dela e passei um braço pelos seus ombros para consolá-la.

- Eu vou com você, Josh. – Anunciou Gretchen calçando rapidamente os sapatos.

– Lud, cuide da Blair. – pediu Josh.

Eu fiz que sim e abracei uma Blair cada vez mais soluçante. Os olhos dele estavam tão arrasados que quase cai no choro também. Ao ouvir a porta se fechando, Blair fungou e tentou se controlar.

- Ela não vai morrer, vai Ludie? – choramingou.

- Eu espero que não. – estremeci ao falar isso.

Quem diria que a fuga de Josh teria um preço tão alto? Depois de uma ou duas horas de paz, ele era trazido a realidade de modo tão.. Melhor não pensar nisso.


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Notas finais do capítulo

Explicando a demora: Eu passei por um período de muitos trabalhos e pouca inspiração. Eu tinha prometido postar até sexta da semana passada, mas minha internet deu aloka e só voltou hoje. Eu to em plena semana de provas, mas vou tentar postar em, no máximo duas semanas. E estou tentando responder os reviews também >.>
P/S: Muito obrigada à AnnaClearwater que me mandou a música que destravou meu cérebro e devolveu minha inspiração