Carrossel - Aventura Jovem escrita por Blair Marsh


Capítulo 54
Capítulo 24 : 2º Temp. - Será a salvação?


Notas iniciais do capítulo

Bom dia, leitores!
Eu prometi, e cá estou eu com o 24º capítulo da segunda temporada.

Tenho que agradecer as 37 pessoas que favoritaram a fic no decorrer da história, e as 5 lindas recomendações!


Espero que gostem :)



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Será a salvação?

Após Carmen se esconder atrás da estante, os dois sequestradores adentraram o lugar. Os dois estavam com somente dois pratos de comida na mão, resumidamente, arroz e feijão, nada de carnes ou saladas.

Desamarraram todos que ali estavam, e deixaram o local.

Os alunos que morriam de fome, se juntaram perto dos pratos, e começaram a dar garfadas. Logo, a comida acabou.

– Fala sério, vocês estavam se alimentando somente com arroz e feijão? - Daniel pergunta.

– Sim. - Carmen responde rapidamente. - E ainda, era somente ao fim da tarde.

– É, não se tinha outro horário além desse, que os dois trouxessem comida. - Dessa vez, Laura que fala.

– Babacas. - O Zapata murmura baixinho.

– Eu nunca pensei que, Maria Joaquina Medsen, pudesse um dia se alimentar somente com arroz e feijão. - A patricinha da turma diz, causando pequenos risos das suas amigas.

xx1: O papo está bom? - Um dos sequestradores diz com sarcasmo, enquanto volta a amarrar todos, até mesmo Carmen, não se escapou dessa. - Agora, só amanhã para poderem abrir a boquinha. - Ele gargalha alto, pega os pratos, e sai do lugar, trancando a porta e deixando todos os alunos nervosos.

"Que saco, eu poderia ajudar, mas cá estou eu: Outra vez presa!" – A Carrilho se enfurece diante dos seus pensamentos.

(...)

O dia seguinte logo chegou. No dormitório de Paulo, Mário e Koki, o clima era pesado. Ou melhor: Em todos os outros dois dormitórios, o clima também era pesado.

O Guerra, não parava de se culpar: "Eu devia ter prestado mais atenção, deveria ter cuidado delas duas. A Marcelina é minha responsabilidade aqui, e a Alícia a garota que amo... Não posso perde-las desse jeito".

– É, pessoal. - Jaime entra com desânimo no dormitório dos colegas. - Bom dia!

– Bom dia. - Os três também respondem cabisbaixos.

– Novidades?

– Que assunto de mulherzinha, Jaime. - O Ayala zomba do amigo.

– Novidades eu digo, sobre o sumiço de todos. - Ele diz sentando em uma das camas.

– Não. - Koki responde. - Estou preocupado com a Bibi.

– Todos estão, Koki.

– Até mesmo, eu. - Paulo enquanto se jogava em sua cama, novamente. - Eu deveria ter cuidado delas, eu não podia ter saído do lado delas.

– Para de se culpar, Paulo. - Mário consola o amigo, colocando a mão em seu ombro. - Você não é o único que está assim, todos nós estamos.

– Até porque, agora temos que prestar mais atenção. - O japonês alerta.

– E por que? - O Palilo pergunta.

– Até então, pensávamos que somente garotas eram sequestradas. - O Mishima começa explicar, fitando Jaime. - Mas, o Daniel sumiu. - Ele faz sinal com as mãos, em forma de bomba explodindo.

– É, você tem razão.

– Claro que tenho, Jaime.

(...)

Ao contrário de Jaime, Paulo, Mário e Koki que conversavam no quarto, Davi já estava muito bem acordado. O Rabinovich já havia tomado banho, escovado os dentes, e agora, seguia para o refeitório. Dava graças a Deus, que hoje não havia aula, assim, poderia "aproveitar" o sábado.

Porém, no meio do caminho, sente presença de algumas pessoas atrás de você. O garoto não deu bola, afinal, poderia ser estudantes assim como ele. Mas, não deu três segundos, e duas pessoas encapuzadas partem para cima de Davi.

O judeu só pensava na grande possibilidade dele ser o próximo a ser sequestrado, mas, pensou rápido e, começou a se debater. Por sorte, conseguiu acertar o estômago de um, e logo saiu o correndo.

O segundo sequestrador disparou atrás dele. Davi corria como nunca correu, parecia caso de vida ou morte, e talvez, era mesmo. O garoto de cabelos enrolados correu tão rápido, que conseguiu entrar no laboratório, despistando a pessoa.

– Davi? O que faz aqui? - Adriano pergunta ao amigo, estranhando o mesmo estar ali.

– Quieto! - Davi sussurra, tentando recuperar todo seu fôlego.

– Mas por quê? - Ele retorna a perguntar.

– Se você ficar quieto, eu te explico já já. - Mais uma vez, o Rabinovich pediu, e o amigo pareceu entender o recado dessa vez, e se calou.

(...)

Alguns minutos se passaram, e Davi e Adriano saíram do laboratório. Os garotos olharam em volta, e nada dos sequestradores. Até que, Adriano olha para o chão, e vê marcas de terra de sapato.

– Davi, olha isso. - O menino diz aflito, apontando para as pegadas.

– É a direção em que eles estavam. - Davi sorriu e olhou para o amigo. - Adriano, é a nossa chance.

– Não! - Adriano quase grita.

– Por que não?

– Davi, se nós formos atrás, e conseguirmos achar o local, como vamos tirar dez pessoas de lá? Estamos só em dois.

– Você tem razão. - Ele se decepciona, e fita o chão. - Mas, nós podemos ir atrás das pegadas, e se, encontrarmos algo, voltamos e chamamos os garotos.

– Tudo bem, só vou aceitar para você não ir sozinho nessa, e correr o perigo de novo.

– Valeu.

(...)

xx1: Eu não acredito que, perdemos aquele judeu. - O líder reclama enquanto se senta na poltrona de seu quarto.

xx2: Pode acreditar, perdemos.

xx1: Você é muito fraca.

xx2: Fraca? Você viu só o soco que aquele garoto me deu? Doeu pra caralho.

xx1: Ele não podia imaginar que você era frágil assim.

xx2: Mas, por que perdeu ele de vista?

xx1: O danado corre muito, não sei onde se enfiou.

xx2: Que pena. - Ela ri. - Vai ter que fazer um trabalho melhor.

xx1: Mano, cala a boca que você não ajudou em merda nenhuma!

(...)

Antes que os sequestradores pudesse ir para seus dormitórios, eles deram uma passadinha no porão para dar água para o pessoal. Os alunos estavam fartos de tudo aquilo, afinal, nem sabiam o motivo de estarem ali.

Isso foi moleza para Davi e Adriano, que seguiram as pegadas de terra, e encontraram o caminho do porão. Pararam em frente a escada, e olharam um para o outro.

– Devemos descer? - Adriano indaga.

– Acho melhor não. - O Rabinovich suspira. - Iremos chamar o resto dos garotos, fica mais seguro.

– Tem razão.

Os amigos voltaram rapidamente, e foram em direção ao refeitório. No caminho de volta, os dois gravavam tudo, para depois poderem lembrar do caminho.


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Notas finais do capítulo

Então pessoal, hoje descobrimos que um dos sequestradores era uma garota:
"xx1: Você é muito fraca.
xx2: Fraca? Você viu só o soco que aquele garoto me deu? Doeu pra caralho."

Façam ideia de quem são eles? Haha, dê sua opinião nos comentários.

Até Quarta que vem! (Talvez eu poste na Segunda, não sei, estou pensando)



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