Carrossel - Aventura Jovem escrita por Blair Marsh


Capítulo 53
Capítulo 23 : 2º Temp. - Um garoto?


Notas iniciais do capítulo

Olha só quem está de volta, EU!
Caramba, eu senti tanta falta disso tudo.

Vou explicar o porque do sumiço:
Então minha gente, aconteceu uns problemas na minha vida e eu não estava com a mínima cabeça para escrever fanfic.
Eu sei que não vão me perdoar, e que, devem estar super putos comigo, mas realmente, PERDÃO!

Foram 1 mês e meio sem atualização, né? Sim, é!

Quero avisar que voltei para ficar, e não irei mais abandonar vocês, porque os problemas passaram.
Então, nossa agenda agora será: Todas Quartas e Sextas, novos capítulos, ok?

Fiz de coração, mas, não ficou grande, porque hoje foi o último sequestro.
A partir do próximo, os capítulos ficarão maiores.

— PARA QUEM NÃO SE LEMBRA O QUE ACONTECEU, POR FAVOR, LEIA O CAPÍTULO 22.
— Boa leitura.



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Um garoto?

Alguns minutos se passaram, e, o professor de Física entrou na sala de aula. Jorge só ficava cada vez mais preocupado com Clementina.

“Por que será que ela está demorando?” – O Cavalieri se indagava em todos os momentos. – “Será que ela foi a próxima vitima?”.

A aula seguia rápida. Todos os alunos, com exceção de Jorge, interagia com a aula muito bem. Ninguém mais percebia a falta de presença de Clementina, até o professor começar a chamada.

– Adriano? – Ele começou.

– Presente!

– Alícia?

– Estou aqui.

– Bibi?

– Faltou. – Daniel responde, mesmo sabendo que a garota havia sido sequestrada.

– Carmen?

– Também. – O líder da turma responde novamente.

– Cirilo?

– Estou presente.

– Clementina? – Ele perguntou, e um silêncio tomou conta da sala de aula. – Cadê a Clementina? – Ele indagou nervoso.

– Nós não sabemos. – Jorge se pronunciou. – Ela saiu para pegar os livros antes mesmo da aula começar, e, não voltou até agora.

– Será que ela... – Marcelina supõe, acertando na mosca, e antes de terminar, leva sua mão até a boca como forma de preocupação.

– Sim, aposto. – Jorge todo cabisbaixo.

– Calma Jorge, ela pode ter passado mal, você sabe bem o motivo. – Jaime tenta acalmar o amigo, mas nada funciona.

– Não, eu sei que não.

(...)

No porão do colégio, as garotas passavam medo. O medo que só aumentava cada vez mais. Todas se perguntavam em mente: “Quem será a próxima?”.

Na opinião delas, com certeza a próxima seria Marcelina, já que Alícia é a mais durona entre as meninas.

Por sorte, a faixa que estava na boca de Carmen acabou caindo, ela estava muito frouxa. Isso deixou a Carrilho mais aliviada, assim, poderia pelo menos, conversar alguma coisa com suas amigas.

(...)

O fim da tarde chegou, e junto deles, o fim das aulas do dia. Todos os alunos saíram animadamente da sala de aula, exceto Jorge, que ainda estava super preocupado.

– Cara, não fica assim. – Davi diz colocando a mão sobre o ombro do amigo.

– Não dá. – Ele fita o chão. – A Clementina, ela...

– Ela? – O Rabinovich incentiva o amigo.

– A Clementina está grávida. – Por fim, o Cavalieri conta, causando espanto em Davi.

– Você vai ser pai?

– É, mas só você, a Margarida e o Jaime sabem. Por favor, não conte a ninguém. – Ele implora.

– Claro, pode deixar comigo.

(...)

Do outro lado do colégio, Alícia e Marcelina subiam as escadas calmamente, conversando e rindo muito, como sempre faziam. Óbvio que estavam preocupadas, mas, elas não poderiam somente focar nisso, certo? A vida segue.

O que elas menos desconfiavam, é que, duas pessoas as observavam de longe. Agora, era certeza para os dois sequestradores: Elas são as últimas vítimas, então, serão sequestradas em um só trabalho.

Os dois não perderam mais tempo, e, num encontro de quatro corredores, eles puxam as mesmas. Alícia pelo lado direito, e, Marcelina pelo lado esquerdo.

O que os dois menos esperavam era que, atrás das meninas, Daniel vinha caminhando sossegado, mas, quando viu as duas amigas sendo puxadas, ele foi atrás.

Ele sabia que as duas certamente, iriam parar no mesmo lugar, então, ele começou a correr atrás pelo corredor esquerdo, onde Marcelina foi puxada.

O Zapata correu bastante, parecia que aqueles corredores nunca tinham fim. Até que, por um descuido, ele perde Marcelina de vista.

“Droga, Daniel! – Ele reclamava em seus pensamentos. – “Não acredito que perdeu ela de vista”.

Uma coisa que os garotos tinham certeza (Até este momento, pelo menos), era que somente garotas eram sequestradas. Mas, a opinião do mais inteligente da turma mudou, logo que sentiu alguém tapar sua boca.

O primeiro garoto. E com toda essa situação, Daniel se debatia. Fez de tudo para que pudesse conseguir sair daquela situação, mas não conseguiu.

“Não acredito! – O Zapata repetia inconformado, enquanto era levado até o porão.

(...)

– Cadê o Daniel? – Davi pergunta para Jorge, assim que saí do banheiro, enxugando o cabelo.

– Boa pergunta, não vi ele desde que a aula acabou. – O loiro responde sem dar muita importância, enquanto pega suas roupas para tomar um banho. Nesse momento, Paulo entra rapidamente no quarto.

– Cadê a Alícia?! – O Guerra indaga os amigos, desesperado. – E a Marcelina?!

– Não sabemos. – Os dois respondem.

– Paulo, não acho elas em nenhum lugar! – Mário adentra o local, aflito.

– Vocês acham que elas foram as próximas? – Cirilo, que também entrou no quarto.

– Sem duvidas. – Paulo diz num tom baixo.

– A Marcelina é frágil, ela não vai saber se defender. – Mário eleva sua mão a cabeça.

– Agora você foi machista. – Cirilo.

– Não foi a intenção.

– Mas, o Mário tem razão. – Paulo fita o Rivera. – A Marcelina é muito fofinha e tal, não vai saber se defender.

– Já Alícia... – Jorge.

– Se a Alícia tivesse conseguido se defender, com certeza estaria aqui. – O Ayala diz.

“Burro, burro. Você não podia ter deixado suas duas garotas sozinhas.” – Paulo se culpava.

(...)

Ao ver que os sequestradores estavam próximos do porão, Carmen rapidamente se esconde atrás de Margarida, para que ninguém veja que a mesma está sem a faixa na boca.

Para surpresa de todas, além de Alícia e Marcelina, Daniel também havia sido capturado. O líder e seu capanga amarraram as mãos dos três, a boca também.

Xx1: Mais tarde voltaremos para deixar comida.

Após que saíram, Carmen saiu de trás da sua amiga, e, num pedaço de lâmina achada no chão, começa a cortar a corda de sua mão.

Achando a situação muito estranha, a Carrilho logo se levanta e tira a faixa da boca de Daniel bruscamente. Logo, senta na frente do garoto, cruza os braços e começa a falar.

– E então, o que faz aqui? – Ela começa.

– Não sei. – O garoto responde, e ela ri.

– Como assim não sabe? Por que te sequestraram? – Ela tenta outra vez.

– Eu estava logo atrás da Alícia e da Marce. – Ele dá uma pausa. – Vi as duas sendo puxadas, e fui atrás, queria salvar todas vocês, era a única chance de descobrir o local.

– Pelo jeito, não passou despercebido por eles.

– Eu não sei como me viram, sendo que estava logo atrás, mas, aqui estou eu.

– Terei de tampar sua boca, se eu começar a soltar todos, pode ser pior.

– Vá em frente. – O Zapata manda, e a Carrilho obedece.

Mas, no mesmo porão, uma pessoa passava mal: Clementina. A menina se contorcia de dor, não parava de fazer caras e bocas, até que Carmen tira sua faixa, definitivamente para saber o que se passava.

– O que foi? – Carmen pergunta preocupada.

– Eu tô com muita dor.

– Aonde?

– Na barriga. – Ela responde, deixando todas meninas aflitas.

Segundos depois, todos começam ouvir passos vindo em direção ao porão. Carmen corre o possível, e coloca a faixa de volta na amiga. Em seguida, corre para atrás de uma estante.

(...)


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Notas finais do capítulo

Ficou bem curtinho, mas foi necessário. Espero que tenham gostado, e caso voltem a ler, comentem para mim saber.

ATÉ SEXTA!



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