Não somos imãs. escrita por Júnionline


Capítulo 6
PB Two.




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Não sabia quem era aquela garota de cabelo preto e pele cinza, mas ela parecia não gostar do tal do "Ash". Quando a aula acabou eu procurei por ela, mas não a encontrei em lugar nenhum e não sabia o número do seu quarto.

Quando voltei, Bacegg estava sentada na janela folheando um livro de receitas. Ela me olhou e respirou fundo. Se levantou e se aproximou.

– Se vamos ser colegas de quarto, não podemos deixar esse clima - Ela disse.

– O quê você quer que eu faça? Peça desculpas por instalar câmeras no Reino Café-Da-Manhã?

– Só me diz o porquê, isso não faz o menor sentido, meu pai nunca agrediu ninguém - Eu segurava minha emoções ao máximo - NÃO SOMOS UMA AMEAÇA!

– SIM, VOCÊS SÃO - Lágrimas escorreram do meu rosto - Todos são, você não entendei como é ser a única a cuidar do reino mais frágil de Ooo.

Eu me sentei na cama e comecei a chorar. E dessa vez era de verdade. Becegg sentou do meu lado e segurou minha mão. Ela não falou nada, mas ficou ali pra mim. Depois de um certo tempo adormecemos e acabamos ficando na mesma cama. No outro dia acordamos abraçadas e meio que amigas. Quem diria que chorar iria fazer eu me senti bem.

O dia começou com minha rotina de sempre. Na aula de Biologia eu finalmente me lembrei a formula para humanoides doces. Anotei tudo rapidamente e sorri. Não acreditava, eu havia lembrei, não precisava mais estar naquela sala de aula.

Fui para a classe de HistOooria pensando em não copiar nada. Não precisava mais estudar aquilo. Tudo que eu fui fazer na Faculdade Ooo Silêncio eu fiz. Mas então, depois de uns 20 minutos de aula, ela entrou pela porta. A garota bonita que eu havia visto no banheiro. Ela chegou atrasada e acabou vindo para mesma fila que eu.

Ela ia sentar no meu lado. Ela tinha que sentar no meu lado. O quê estava acontecendo com o meu coração de açúcar? Isso nunca havia acontecido antes. Ele estava batendo mais rápido. E quanto mais perto a garota se aproximava de mim, mais rápido batia. Ela estava me fazendo mal? Era uma inimiga? Então por que eu gosto da sensação?

Ela sentou do meu lado e bufou, parecia cansada. Era tão linda cansada.

– Dia difícil? - Perguntei morrendo por dentro.


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