Clichê escrita por Sabsyoda


Capítulo 2
That XX


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura uhuhuh



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Algumas coisas podem me deixar irritada, como por exemplo ser ignorada, ignorar alguém, errar uma conta de matemática, tirar menos que oito em alguma prova ou não conseguir fazer o que quero. Nesse caso, eu poderia acrescentar mais um item à essa lista: ter o nome parecido com a inimiga.

E a inimiga que me refiro seria ninguém menos que Hyerin. Por alguma zoação do destino comigo, nós temos o mesmo sobrenome e tanto meu nome quanto o dela começa com H. Entretanto, a diferença não está apenas em uma se chamar Hyori e a outra Hyerin, e sim o fato de que uma namora Do Kyungsoo e a outra não. Nesse caso, eu sou a outra.

Desde que Hyerin aceitou namorar com Kyungsoo — há exatamente duas semanas — muitas pessoas que souberam do ocorrido vieram perguntar a mim se Kyungsoo não estaria namorando comigo, já que quem espalhou esse boato provavelmente tinha errado meu nome. Então irritada com a vida por ela me jogar na cara que eu não tinha a pessoa que amava para mim, eu explicava pacientemente para quem quer que fosse a pessoa que eu não estava namorando com o Kyungsoo e que sim, existia uma Hyerin e que ela era do terceiro B. Não sei como nesse meio tempo não matei alguém.

Depois de se declarar para Hyerin, Kyungsoo começou a andar todo o tempo com ela. Ele estudava com ela, lanchava com ela, ia embora com ela — me fazendo ir embora praticamente "sozinha" pois Jongin me ignorava por completo —, e até mesmo os fins de semana eram dela. Eu não tinha mais tempo com ele e o mesmo parecia se esquecer que tinha uma amiga, lembrando-se de mim apenas para perguntar coisas do tipo "Hey, Hyori-yah, o que você acha que Hyerin iria gostar?", "Eu me visto assim ou vou ficar feio para ir na casa dela? Aigoo, estou tão nervoso >.<", "Tem alguma lição para amanhã?", o que me deixava muito frustada.

Ontem mesmo , depois de ficar surpresa por Kyungsoo convidar Hyerin para sentar-se com a gente e Jongin convidar a menina do segundo ano — que descobri chamar-se Sooyoung — para fazer o mesmo, perguntei aos dois se eles não queriam ir comer um doce no Case Tab, a melhor doceria do nosso bairro e eles apenas me ignoraram. Depois de alguns minutos, Jongin parou de rir à toa e questionou se eu havia lhe perguntado algo, enquanto Kyungsoo só prestou atenção quando Hyerin falou algo para ele que o fez olhar para mim. Minha vontade era de pegar minha comida e jogar na cara dos dois — inclusive nas garotas — mas apenas me fiz de desentendida e fiquei em silêncio, evitando ter que olhar para aqueles casais. Sim, digo no plural pois se Jongin não pediu a garota em namoro, logo vai fazê-lo. O engraçado de tudo é que conversar comigo direito nenhum dos dois conversam, todavia, a conversa entre eles flui muito bem, talvez porque os dois são homens ou porque estão apaixonados. Meu estômago se contorce só porque pensei nessa palavra. Eu queria, ah, como eu queria contar para Jongin que eu sempre fui apaixonada por Kyungsoo, ou então, contar para minha paixão de infância, mas eu não pude fazer isso pois fiquei com medo, medo de perder a amizade deles. Entretanto, olhando agora, vejo que mais cedo ou mais tarde eu perderia a amizade dos dois, contando ou não sobre meu amor.

E foi por pensar demais nisso que simplesmente resolvi cabular a aula de quarta-feira, afinal, o que eu faria lá? Provavelmente ficaria sozinha. É claro que estudar é muito importante, porém nas aulas de hoje os professores vão passar apenas coisas que já vimos, então qual o sentido de ir justamente hoje? Não quero ser ignorada e depois chegar em casa irritada com tudo e todos. O único caminho que vejo é cabular a aula e para minha sorte consigo achar dinheiro perdido entre meus livros de estudo para o vestibular, e assim, às seis da manha, me arrumo, saio de casa e digo a minha mãe que vou para a escola.

Até dar umas oito horas eu fico andando pelo meu bairro sem nenhum lugar fixo para ir, pensando em como fui me apaixonar por Kyungsoo. Desde quando o conheci sempre pensei nele com carinho, pois o mesmo era tão carinhoso comigo, e quando fiz doze anos percebi que toda a admiração que sentia por ele na realidade era amor. Eu amava o modo como ele sempre arranjava um assunto para conversar comigo, como nossos gostos combinavam, como ele sempre insistia em dar seu casaco para mim quando fazia frio ou o modo como ele dormia encostado em mim quando íamos embora de ônibus juntos. E só de pensar que não vou ter mais isso...

Como minha mãe vai para o trabalho às oito e meia, pego um ônibus que me levará ao bairro vizinho, onde tem uma cafeteria que eu sempre quis ir. Quando chego lá, a mesma está aberta mas tem apenas algumas pessoas. Sento-me em uma mesa no canto e peço um cappuccino americano — o meu favorito —, e fico olhando pela janela os carros passando.

— Um doce pelo seus pensamentos.

Viro-me para ver quem disse algo e dou de cara com um rapaz sentado de frente para mim, os cabelos escondidos por uma touca preta, mas ainda sim é possível de ver alguns fios descoloridos e um sorriso em sua pequena boca, seus olhos quase sumindo.

— Desculpe-me, mas quem é você? — questiono, grudando minhas costas o máximo que consigo na cadeira, um afastamento involuntário.

— Oh Sehun, prazer em lhe conhecer Kim Hyori — ele diz, rindo por um breve momento.

— Como sabe meu nome? — indago pronta para sair correndo dali a qualquer segundo.

— Bem, se você tivesse prestado atenção em quem visita sua escola para dar palestras ao invés de ficar olhando seu amigo de olhos grandes veria que eu sou um ex-aluno da escola Brief — ele dá de ombros — Quanto ao seu nome, eu descobri perguntando ao diretor. Presidente do grêmio e aluna exemplo? Parece ser a sua cara.

— Eu não estava olhando para o meu amigo! — sinto minhas bochechas esquentarem e minhas palavras saem fracas por se tratarem de mentiras. É claro que eu estava olhando para Kyungsoo, pelo menos na ultima palestra sobre Engenharia Química...— É você que fez a palestra sobre Engenharia Química? O r-rapaz que passou na Postech?

— Bem, falando assim até parece que foi grande coisa...

— Mas é claro que foi! Essa faculdade está em primeiro lugar na lista das mais jovens e melhores faculdades da Coréia do Sul.

— Qualquer um pode passar se realmente quiser...— Oh Sehun dá de ombros — Mas essa não é a questão aqui.

— Não? — sinto a ironia em minha risada — Então qual seria a questão?

— A questão é simples, você poderia me contar o porquê de uma garota que deveria estar na escola, está em outro bairro em uma cafeteria qualquer.

— Não é uma cafeteria qualquer — digo e Sehun ri um pouco enquanto chama o garçom.

— Não? — um sorriso pairava nos lábios levemente cheios quando o garçom parou ao nosso lado — Um cappuccino americano, por favor.

O garçom se afasta e novamente eu sou o centro de atenção de Oh Sehun. Por que esse garoto veio falar comigo? Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas encarando um ao outro e as vezes desviando o olhar para fingir olhar outra coisa.

— Qual é o motivo disso tudo? — questiono, sem me importar em ser grossa.

— O motivo e a questão andam lado a lado, dessa vez — ele diz e se encosta melhor na cadeira — Você veio aqui provavelmente para cabular aula e eu vim aqui porque a vi vir aqui. Muito simples, não é?

— Não é possível que você tenha vindo aqui só porque eu vim — dou uma risada mas paro assim que vejo o olhar sério de Sehun — Espere, você veio aqui só por isso? I-Isso não é meio coisa de psicopata?

— Bem — ele coloca os cotovelos em cima da mesa e apoia o rosto com as mãos, seu dedo indicador da mão direita passando levemente sobre seu lábio inferior — Alguns veem como um psicopata e outros como alguém tentando se relacionar com a pessoa, depende do ponto de vista.

Sinto minhas bochechas corarem. Ele estava claramente me dizendo que tinha algum interesse em mim, não é?

— Interprete como quiser — ele volta a se encostar na cadeira — Mas me diga...Por que a presidente do grêmio que também é a aluna exemplo da escola resolveu faltar por um motivo que não seja estar doente?

— Cansaço — respondo com um sorriso triste — Aquela escola está me cansando.

Sehun me olha por um momento, mas antes que possa dizer algo, o garçom chega com nossos cappuccinos. Pego o meu e dou um pequeno gole, feliz por Sehun não poder fazer mais perguntas e porque não preciso o encarar enquanto faço isso.

— Você está apaixonada.

Desvio meu olhar da janela e dou mais um gole no cappuccino antes de olhar para Sehun.

— É tão obvio assim?

— Posso até mesmo dizer que é por aquele seu amigo de olhos grandes — ele diz e dá um gole no cappuccino — O que é uma pena, pois significa que seu coração já tem dono.

— Acho que todos já sabem disso, menos ele — suspiro e olho para baixo.

— Sabe, as pessoas sempre me dizem que eu sou um bom ouvinte — ele diz e dá uma risadinha — Pelo menos é o que meu amigo Luhan me diz.

— Você não vai querer ouvir meu lamento — resmungo. Quem iria querer? Nem mesmo Jongin está me suportando desse jeito.

— Eu já estou aqui, não é mesmo? — não sei se é por causa de seu sorriso fofo, seus olhos em fendas ou o rosado de suas bochechas que me faz despejar tudo o que sinto em cima de Sehun, um rapaz que acabei de conhecer.

No final, eu me sinto um pouco melhor em contar tudo a ele. Apesar de não ser meu amigo, ele não se importa em ouvir tudo o que tenho a dizer e opinar em cada coisa.

— Omo, acho que falamos demais — comento quando olho no celular e verifico que são onze e meia — Me desculpe por fazer você ficar aqui ouvindo lamentações de uma adolescente.

— Hey, eu vou completar vinte anos mas ainda me considero um adolescente, não me chame de velho indiretamente.

— Desculpe-me — digo rindo e sendo acompanhada por Sehun — acho melhor eu ir, daqui a pouco tenho que voltar para a escola.

— Quer uma carona? Eu posso te levar em casa — ele diz rapidamente me fazendo corar.

— Você tem um carro?

— Não — responde e suas bochechas ficam vermelhas — Na verdade, eu só quero te acompanhar até sua casa.

— É coisa de stalker, não é? Já ouvi falar de muitos psicopatas que são stalkers — brinco com ele que fecha a cara para mim — Mas se quiser me acompanhar...Só vamos ter que parar em algum lugar antes, pois mesmo minha casa sendo no outro bairro e consideravelmente longe, ainda são onze e meia. Eu só saio da escola dez pra uma.

— Não me importo — ele diz e sorri, mostrando todos seus dentes brancos — Conheço uma doceria muita boa lá no outro bairro.

— Você não está falando da Case Tab, né? — pergunto assim que me levanto. Sehun me olho com os olhos arregalados de surpresa e uma gargalhada sai de sua boca alguns segundos depois.

— Sim, aquela doceria é a melhor que existe no mundo! — ele comenta, levantando-se também e deixando um dinheiro em cima da mesa.

— Hey, não precisa pagar — resmungo.

— Relaxe, vou pagar só por hoje, nos nos outros dias você paga.

— Então terá outros dias iguais a esse? — questiono.

Não havia percebido que Sehun é um rapaz alto, pois todo o tempo ele ficou sentado na cadeira. Mas agora, com ele ao meu lado, me sinto estranhamente pequena apesar de ter uma altura que considero ser mediana. Ele olha para baixo e eu posso ver a felicidade em seus olhos.

— Se depender de mim, terá muitos dias iguais a esse.

Talvez meu dia não fosse tão desastroso assim.

Mas é claro que o destino, o cupido, Deus, seja lá quem estivesse no comando de minha vida, quis me provar que um dia bom sempre pode se tornar um dia ruim.

Demoramos mais que o esperado para chegarmos até o meu bairro porque algumas ruas estavam interditadas por causa da obra que estava ocorrendo, e quando fomos até a doceria Case Tabs, já era uma da tarde.

— Peça algo barato, pois sou eu que vou pagar — Sehun disse assim que entramos na doceria. Olhei incrédula para ele que deu risada — É brincadeira, pode pegar qualquer coisa.

Sehun ficou olhando o menu do local enquanto eu olhava as vitrines cheias de doces que tinha lá dentro, e foi no momento que eu paquerava com uma deliciosa torta de morango que ouvi uma risada conhecida. Deus, eu reconheceria aquela risada em qualquer lugar.

Viro-me em direção ao som e dou de cara com um grupinho de amigos sentados em uma mesa rindo de alguma provável piada. Entre eles, estão Jongin, Sooyoung, Baekhyun, Yixing, duas garotas que não conheço, Hyerin e ele. Kyungsoo, claro. O que eles faziam ali? Será que se encontraram por acaso ou já tinham isso planejado? Por que eu tinha que ver a felicidade deles?

— Aish, ainda bem que Hyori não veio — Hyerin comenta depois que todos param de rir.

— Por que diz isso? A considera uma oponente em potencial para roubar o Kyungsoo de ti? — Jongin questiona afiado como sempre, um sorriso maroto no rosto.

— Aigoo, pare de dizer bobagens Jongin — Kyungsoo taca uma bolinha de papel em Jongin que dá risada — Hyori nunca me veria desse jeito.

— Eu disse aquilo porque acho que ela não sentiria-se confortável aqui — Hyerin explica e então suspira — Vê como isso parece um encontro de casais?

— E não é um? — novamente Jongin brinca e Sooyoung dá uma risadinha.

— Bem, não sei — Hyerin cora quando Kyungsoo passa um dedo pela bochecha dela — Mas é que ela me parece tão sozinha. Digo, nessas semanas pra cá. Eu me pergunto porque até agora ela não arrumou um namorado, pois oportunidade é o que não faltaria para isso. Ela parece ser uma pessoa fria.

— Talvez seja porque ela deve ser chata — uma das meninas que tem cabelos medianos que eu não conheço disse.

— Ou metida, ela parece ser metida — a outra disse e a aparentemente amiga concordou.

— Ah, ela não é metida — Jongin diz e então dá risada — Talvez um pouco chata, mas ela é uma boa garota.

— Ela não parece ser chata — Baekhyun comenta, as sobrancelhas franzidas.

— Jongin está brincando, ela não é chata — Kyungsoo diz, olhando feio para Jongin que ainda sorrindo dá de ombros — Hyori é mais na dela, é independente. Não consigo imaginá-la gostando de alguém.

— Ela deve ser legal somente com vocês — a garota de cabelos medianos diz — Ela sempre passou uma impressão de ser tão fria. Sempre conquistando tudo e não dando espaço para os outros. Aish, não sei como tantos garotos se apaixonam por ela.

— Sim, eu penso a mesma coisa — a amiga disse — Acho que todos naquela escola já devem ter se apaixonado em algum momento por ela. Isso é tão ridículo.

— Bem, eu creio que tem motivos suficientes para alguém se apaixonar por ela — Kyungsoo diz após tomar um copo de suco — Ela é bonita, engraçada, divertida, tem ótimos gostos e opinião própria, tenho certeza de que qualquer garoto que se apaixonar por ela e a mesma corresponder será bem feliz.

Pisco os olhos quando ouço alguém pedindo licença para mim. Saio dali e vou até o lado de fora da doceria, meio tonta. Então é assim que as outras pessoas me veem? É assim que Kyungsoo me vê? Se ele diz que sou tudo isso, por que não fica comigo? Por que nunca tentou alguma aproximação amorosa? Até mesmo Jongin insinuou que eu gostava de Kyungsoo, talvez todos já tenham percebido isso, menos a pessoa que eu gosto.

O que essa idiota tem que eu não tenho? Por que eu não posso tê-lo ao invés dela? Eu odeio que ele não me entenda, que não perceba nem um segundo meu amor por ele. Odeio toda essa espera que carrego, a espera de que um dia ele perceba que eu gosto dele. Pelo amor de Deus, olhe ao menos uma vez para mim, ele não sabe que seu amor sou eu? Por que ele é o único que não percebe?

Eles dizem que o amor é cego e talvez isso seja seja verdade. Kyungsoo é cego por gostar de uma garota como Hyerin quando se pode ter uma garota como eu, ao passo que eu sou cega por gostar de Kyungsoo, gostar de alguém que eu sei que nunca vai me dar uma chance.

— Hyori...

— O que essa idiota tem que eu não tenho? — pergunto sussurrando. Viro-me e vejo Sehun parado com uma sacolinha, me observando com uma expressão preocupada.

— Hyori, não fale assim...— ele se aproxima de mim e me abraça, e é assim que percebo que estou chorando. As lágrimas começaram a cair sem meu consentimento.

— Aquela idiota não o ama como eu amo — me agarrei na blusa de Sehun que me apertou ainda mais — Por que ele insiste em ficar com ela e me ignora?

— Não fica assim, por favor.

Não sei quanto tempo ficamos assim, mas Sehun não reclamou do tempo que passou, na realidade, ele me deu todo o apoio que eu precisava em um simples abraço e isso me fez ficar mais calma.

— Obrigada, Sehun. De verdade — digo baixinho e me afasto um pouco dele.

— Disponha, estou aqui para isso mesmo — um sorriso tímido tomou conta do rosto de Sehun — Que tal irmos embora daqui? Eu comprei algumas coisas gostosas para comermos. Eu te vi paquerando a torta de morango.

— Sim, vamos embora — tento dar um sorriso mas acho que saiu alguma coisa estranha pois Sehun mordeu seu lábio inferior e fez uma expressão estranha.

— Hyori? — antes que eu possa dar um único passo a voz dele me congela. Viro-me e encontro Kyungsoo abraçando de lado Hyerin, ambos com uma expressão confusa no rosto, assim como os outros que vinham atrás.

Olhar para Kyungsoo e Hyerin era como ver um casal apaixonado, mas não qualquer casal, eles com certeza são "O Casal Apaixonado". É possível ver na forma como ele a abraça de lado, sua mão pousada levemente na cintura da mesma, ela usando a touca dele, o modo como usavam a mesma pulseira na mão direita e o tênis da mesma cor, como os olhos de Kyungsoo brilham ao ver Hyerin e como ela cora ao perceber o olhar dele, o jeito que ele sorri para ela e o jeito que ela retribui com o olhar. Olhando para eles agora, ambos me encarando confusos e até mesmo com um pingo de preocupação em seus rostos, percebo que não sei se conseguirei ter o meu final feliz. Kyungsoo já tinha o dele, assim como Hyerin, e nessa conta, somente eu fico sobrando. Até quando eu vou chorar por alguém que já ama outra pessoa?


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando da história



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