Shadows of the past escrita por larissabaoli


Capítulo 49
Capitulo 49




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Quando na manhã seguinte eu acordei com Dane ao meu lado, sentado na cama e me observando dormir, eu puxei os cobertores e tentei me esconder.

– Primeiro, bom dia. Segundo, deixe eu adivinhar, Jill já sabe de tudo, certo?

– Sim e ela está esperando que você saia da cama para fazer você contar sua versão do que houve. – eu ouvi ele dizer. – E só para que você saiba, ela já deve ter feito uma agenda completa de programas para casais.

Eu gemi e então me sentei.

– Às vezes eu gostaria de ter um pouco de privacidade. Às vezes eu fico conformada que isso é impossível. – eu disse e então balancei a cabeça. – Se me der licença, eu preciso me preparar.

Eu disse e então o beijei rapidamente, o levando para fora do quarto e fechando a porta quando ele passou. Não demorei muito para preparar o que levaria, já que em tudo isso estava obvio apenas uma coisa: nós teríamos no máximo um dia e então seriamos pegos. Era sem sentido pensar que oito alunos sumiriam, incluindo a princesa e ninguém desconfiaria ou sentiria a nossa falta, então nós teríamos um dia para sair por ai e depois voltarmos e encararmos as consequências.

Em cerca de trinta minutos eu já estava com minha velha mochila pronta e preparada para ir, mas quando cheguei à sala, eu não estava preparada para Jill.

– Bom dia. – ela disse, tentando esconder a própria animação.

– É um bom dia. – eu respondi e então mudei se assunto. – Vamos tomar café da manhã ou tomamos na estrada?

Eddie ainda parecia desconfortável com a ideia de ter que pegar um carro da Corte, mas era obvio que ele não deduraria Jill ou nenhum de nós e muito menos a deixaria ir sozinha.

O que eu não contaria, nem mesmo em meus sonhos, era que ao sairmos (em um esquema de três e dois, fingindo estarmos interessados em um acampamento e trilha que aconteceria para os hospedes no final de semana) e que quando estivéssemos fora das áreas do resort, Eddie na verdade teria conseguido dois carros.

– Meu pedido de desculpas por... ter interrompido e... atrapalhado você algumas vezes. – disse Eddie me jogando a chave de um Ford Ecosport preto.

Eu estranhei, mas acenei e agradeci.

– Eu sei que não foi intencional, mas obrigada mesmo assim.

E então nós seguimos, Jill, Eddie, Logan, Gwen e Jessica em um Citroen C3 e Dane, eu, Nolan e Matt no Ecosport. Há meses eu não dirigia nada e só de ligar o carro, eu senti meu animo aumentar consideravelmente enquanto começávamos a nossa viagem.

Ao entrarmos na cidade, eu vi Eddie sinalizar para que eu diminuísse a velocidade e assim que chegamos no hotel, eu vi a alegria e animo de Jill, Gwen e Dane despencarem um pouco.

– Logan, você realmente veio aqui e achou que esse era um bom hotel para nos hospedar? – eu a ouvi dizer enquanto Dane também se mantinha olhando ao redor.

O hotel era uma simples instalação de três andares, com um amplo espaço de estacionamento e que comparado ao resort onde estávamos instalados não era muita coisa ou quase nada, mas eu já tinha me instalado em lugares piores por mais tempo, então eu só comecei a me dirigir até a recepção guiando todos na mesma direção.

– Ah, qual é. Vai ser legal. O hotel é próximo da faculdade que tem aqui e eu já consegui armar boa parte da festa com a ajuda de Jesse... – e então eu parei.

– Jesse? – eu perguntei, tentando não me sentir incomodada.

– É, a ideia de fazermos uma festa na verdade foi dele. Quer dizer, ele foi que ficou o tempo inteiro indo e voltando entre o resort e a cidade, fazendo amizades com as pessoas daqui...

Eu resolvi parar de ouvir a voz de Logan opcionalmente e respirei fundo algumas vezes, também me recusando a olhar para Dane. Eu nem sequer sabia que Jesse estava aqui e ele provavelmente viria e traria todo seu arsenal de álcool e outras coisas piores e se já era difícil controlar Dane somente com a influencia de Logan, eu nem imaginaria o que acontecia já que Jesse também estaria aqui. Dane é claro não via por esse lado e ainda se mantinha idolatrando o irmão.

Depois que fizemos nossas reservas, Eddie e Dane sendo as pessoas responsáveis por nós (em uma ingênua e absurda teoria), nós caímos no problema de instalação. Porque eu tinha três opções e as três tinham vantagens e desvantagens gritantes. Ou eu me hospedaria no mesmo quarto que Dane, ou no mesmo quarto que Jessica, que seria o número impar de nosso grupo, ou eu ficaria sozinha no quarto. Ao perceber isso, eu simplesmente comecei a deixar que todos começassem a fazer check-in, me deixando por ultimo. Logan e Gwen foram os primeiros, então Jill e Eddie e depois que terminaram, eles saíram para se instalarem. Nolan e Matt também e logo éramos só nós três e um silencio desconfortável.

Jessica, sempre sendo o mais doce possível, fez seu check-in para um quarto e sem falar mais nada, simplesmente se retirou dali, deixando eu e Dane em um silencio constrangedor em frente a senhora idosa que era a recepcionista.

– Então... – Dane começou me encarando.

Eu me mantive em silencio por um tempo e não consegui evitar de começar a avaliar minha situação.

– Dois quartos. – eu disse a recepcionista e senti a expressão de Dane murchar mais ainda.

– Eu sinto muito, estamos em alta estação e com muitos quartos em reforma, você e seus amigos pegaram alguns dos quartos que sobraram. Agora só resta um. – ela disse e realmente parecia pedir desculpas em suas palavras.

Eu prendi os lábios para não soltar um grande palavrão na primeira língua que me viesse a cabeça. Por que inferno que um hotel como esse, numa cidade pequena e no meio do nada estaria lotado? E então olhei para Dane que agora estava prendendo o riso.

– Tudo bem, senhora. Podemos dividir o quarto. – eu afirmei e então nós nos registramos e seguimos para nos instalar.

– Não precisava parecer tão infeliz com a ideia, Ana. – ele soltou assim que entramos no quarto.

Eu suspirei, mas não respondi a principio e então ele continuou.

– Eu pensei que tivesse deixado claro que não faria nada que você não quisesse...

Eu soltei minha mochila na cama e então comecei.

– Dane, o problema não é você. – eu pausei e isso fez com que ele me encarasse. – O problema é... que eu não estou no meu normal ultimamente. Eu não estou sendo eu mesma. E eu não quero acabar... fazendo algo em um ataque de loucura.

Eu comecei a sentir calor e minhas bochechas passaram a esquentar consideravelmente e então Dane me deu um daqueles sorrisos que me faziam perder o folego e se aproximou de mim, me abraçando e entrelaçando nossos dedos em minhas costas.

– Okay, então aqui vai uma promessa que vai doer mais em mim do que em você: Mesmo que você tenha um ataque de loucura, eu vou ser o bom moço da historia e não vou controlar você. Vou preservar sua pureza e inocência. – ele disse e então me beijou de maneira intensa e praticamente jogando tudo o que tinha acabado de falar pela janela.

– Okay, você não é bom em cumprir promessas. – eu ri e então me soltei dele, por ter ouvido meu celular vibrar.

“Passeio pela cidade agora ou você tem outros planos?” – eu li a mensagem que Jill tinha acabado de me enviar.

“Estamos indo.” – eu respondi e então eu e Dane encontramos Jill e Eddie na entrada do hotel.

A cidade era realmente pequena, mas era peculiar e tinha muitos lugares para observar. O que eu não esperava era que maioria dos jovens que vimos, estivessem comentando sobre a festa que faríamos e que só ali eu tinha descoberto que seria no estacionamento do hotel. Eu me perguntei como e para quê Jesse tinha espalhado isso para todos os habitantes da cidade, quando na maioria das vezes nós deveríamos agir como invisíveis onde quer que fossemos. Mesmo assim, eu tentei não arruinar o momento e nós seguimos nosso passeio, indo até a praça, depois a igreja, e então passamos na porta da escola e ficamos rindo e tentando adivinhar os estereótipos das pessoas dali, comparando-as com as de St. Vlad. Depois fomos até a biblioteca que também era a livraria do local, e em seguida até uma lanchonete para o almoço, onde encontramos Matt e Nolan para almoçarmos juntos. Depois Dane e Jill foram ao armazém para pegarem mais itens para a festa e eu me vi sozinha com Eddie do lado de fora.

– Mais uma vez, obrigada pelo carro. – eu disse mais para começar assunto.

– De nada, mas acho melhor que essa festa comece logo, já recebi algumas mensagens me dizendo para responder onde estávamos. No momento só eu e Jill fomos notados, mas assim que Janine ou Rose resolverem ir até o apartamento de vocês, você também vai ser dada como desaparecida.

– Acha que isso pode dar certo? Que teremos ao menos esse dia livre? – eu perguntei sem querer parecer pessimista.

– Sim. Quer dizer, o resort é grande e nós saímos informando que faríamos uma trilha e depois seguiríamos para acampar. Os guardiões podem pensar que só ficamos sem área e vão começar a procurar por lá. Daqui que percebam que nós não estamos lá, a noite já chegou, a festa já acabou e eu posso dizer que só não achamos nenhuma área segura para acampar e então nós preferimos nos instalar na cidade mais próxima.

Eddie parecia convencido de que o plano daria certo e sua convicção também me fez acreditar. Eu me senti um pouco mais livre e em seguida olhei ao redor, encontrando Dane e Jill se divertindo na sessão de natal. Não consegui evitar sorrir e me mantive os observando.

– Eddie? – eu comecei e Eddie me olhou, também tirando os olhos de onde eles estavam. – Já teve a sensação de que as coisas estão boas demais para ser verdade? Talvez eu realmente precise de umas sessões de terapia, mas olhando ao redor e vendo que eu estou bem com Dane, que eu superei maioria das coisas que aconteceram comigo, que eu estou indo bem na St. Vladmir e que eu e minha família também estamos bem... Uma vez, eu li um livro que falava de várias teorias e uma delas era a teoria da balança. Agora, eu estou em uma boa fase, apesar de algumas coisas estarem fora de controle, – “apesar de eu estar fora de controle”, eu pensei – mas tudo está significantemente bem. É idiota da minha parte, pensar que uma hora ou outra algo realmente ruim vai vir para equilibrar a balança?

Eddie ficou em silencio e depois de analisar por um tempo me respondeu.

– Sendo sincero, como uma pessoa que perdeu muito tempo se martirizando por coisas que não estavam em minhas mãos e perdendo tempo ao invés de ir atrás do que eu realmente queria, eu espero que você, acreditando nessa teoria ou não, não se deixe levar por isso e passe a pensar demais. As coisas estão acontecendo e por sorte são coisas boas. Aproveite. Talvez, se segundo a sua teoria, alguma coisa ruim chegar, você esteja tão bem que nem se torne uma coisa tão ruim assim. – ele então me abraçou de lado. – Relaxe, Ana. É apenas o lado guardião que está crescendo em você e te preparando para qualquer coisa, a qualquer momento. Falando nisso, eu também estou orgulhoso de você, todos estão falando sobre o quão boa você foi no treinamento. Quem diria?

E então ele bagunçou meu cabelo e eu o empurrei rindo.

– Ana, Eddie! Dane e eu tivemos uma ideia maravilhosa. Entrem aqui.

Eu deveria não ter me surpreendido ao entender que a ideia de Dane e Jill, incluía me sacanear e me irritar. Na sessão natalina do armazém, haviam fantasias e já que Jill era ótima em montar modelos e Dane era um ótimo fotografo, nós faríamos uma pequena sessão de fotos. Eddie seria o Papai Noel, o que o deixou sem jeito e envergonhado, Jill seria a Mamãe Noel que pelo visto teria feito diversas plásticas e redução de estomago e eu seria uma duende.

– Eu estou aqui me perguntando porquê eu ainda falo com vocês. – eu disse ao sair do banheiro do armazém.

Assim que saí, Dane me olhou dos pés a cabeça e riu por tanto tempo que parecia estar ficando sem ar.

– Dane, melhor parar de rir, ou eu juro que vou pegar essa bengala de plástico e-

– Ana! – Jill disse tentando não rir e então me puxou para que eu pusesse as orelhas pontudas.

O “ensaio fotográfico” durou mais tempo do que pensávamos e até mesmo o dono do armazém se empolgou, já que nós estávamos chamando atenção de seus clientes e nos cedeu uma poltrona, onde Jill fez Eddie sentar, além de sacos de doces, e logo algumas crianças começaram a pedir para tirarem fotos com o nosso Papai Noel e então era a minha vez de rir de Eddie.

Nós perdemos totalmente a noção de tempo e quando finalmente trocamos de roupa, o céu já estava escurecendo e Jill e Dane pagaram pelas coisas que usamos e que precisávamos, enquanto Eddie e eu dividíamos os doces que sobraram e prometemos nunca mais falar sobre isso.

Quando chegamos ao hotel, nós tivemos que estacionar no gramado que era o inicio da floresta que tinha ali e então eu e Eddie começamos a tirar do porta-malas as compras que tínhamos feito.

– Irmãozinho! – eu ouvi e então ao virar vi Jesse abraçar Dane. – Por que demorou tanto? A festa já começou!

Jesse falava alto, mesmo estando longe das caixas de som e já estava visivelmente bêbado. Depois que nós entregamos nós terminamos de ajeitar a festa, Jill tomando o controle da situação e só então eu passei a realmente observar a festa. Boa parte eram jovens de todas as idades, alguns até mesmo colegas de classe que estavam hospedados no resort. Humanos, dhampirs e Morois, todos festejando e bebendo reunidos ali. A iluminação parecia mal planejada, imagino que tenha sido trabalho de Logan ou Jesse e focada apenas no local onde as caixas de som estavam e tinha praticamente um barril de cerveja em cada canto da festa.

– Ana, pode distribuir mais copos próximo aos barris? – eu ouvi Jill dizer e ao ver que Eddie estava o tempo inteiro com ela, eu segui para trás das caixas de som, onde nós tínhamos guardado tudo que foi comprado ali e encontrando Jessica já ocupada com os copos.

– Ah, Jill me pediu para fazer isso. – eu disse. – Quer ajuda?

Jessica então balançou a cabeça e eu achei que em meio a todo o volume que tinha ao nosso redor, esse seria um bom momento para falar o que eu precisava.

– Jessica, Dane me contou o que houve com vocês no passado... – eu comecei. – Eu só quero... pedir desculpas. Por mim e por ele.

Jessica fez uma careta e parecia não entender.

– Pedir desculpas pelo quê?

– Eu não sei. Só... se o que Dane fez lhe magoou, eu sinto muito.

Ela comprimiu os lábios e então balançou a cabeça.

– Olha, eu nunca tive intenção alguma de ficar com ele. Jesse me pediu para que eu ficasse e fizesse ele esquecer você, em troca de me levar para algumas festas e me arranjar algumas outras coisas. Gwen agora só anda com Logan e eu precisava de uma companhia fácil. Eu fiz o que eu tinha que fazer, mas não consegui ir muito longe. – ela disse e por fim deu de ombros.

Eu fiz o meu melhor para manter a boca fechada e simplesmente acenei, enquanto ela pegou os copos e saiu para distribui-los.

– Okay... – eu falei mais para mim mesma e então me aproximei de um dos barris e enchi meu copo, virando de uma só vez.

Eu não conseguia acreditar no que Jessica tinha acabado de me contar. “Jesse me pediu para que eu ficasse e fizesse ele esquecer você...”. Eu balancei a cabeça e enchi o copo mais uma vez, enquanto eu tentava encontrar Jesse e é claro, ele estava com Dane ao seu lado. Ele estava tentando passar um copo para Dane, e Dane parecia constrangido. Eu segui bebendo mais um copo, caminhando até onde eles estavam e me aproximei, terminando meu copo e tomando o copo que Jesse estava oferecendo a Dane, aquilo com certeza era lago mais forte que cerveja.

– Hey, meninos. – eu disse com um sorriso forçado.

– Ah, então você pode beber, mas meu irmão não pode? – Jesse disse apontando. – Dane, por favor, eu te criei melhor que isso.

– Não é sobre isso. – Dane respondeu, ainda parecendo desconfortável.

– Sim, é exatamente sobre isso. Você está obcecado por essa dhampir. É ridículo e já está na hora de você voltar ao normal. – ele disse zombando e pondo a mão no ombro de Dane.

Eu respirei fundo e tentei contar até cinco, Dane segurou minha mão como se tentasse me acalmar.

– Eu estou no meu normal, Jesse. De fato, eu estou no meu melhor. – ele disse e dessa vez sua voz parecia firme.

– Bem, vamos ver quanto tempo vai durar. Sabe que mamãe não resistiu passar nove meses sóbria sem ter enlouquecido, então... – ele disse e então tirou seu cantil do bolso e misturou com algo em seu próprio copo.

– Jesse, não fale da nossa mãe assim. E ela talvez tivesse conseguido se tivesse tido apoio. Arthur nunca a ajudou. Eu estou tendo apoio e ajuda. E eu acredito- – e então Jesse o interrompeu.

– Oh, por favor, Dane! Pare com essa merda de apoio e ajuda! Você soa estupido falando sobre isso. As coisas são como são. Eu sou alcoólatra, você é louco e a sua namoradinha não passa de uma blood

E então eu resolvi que essa era a hora de faze-lo calar a boca e então eu joguei o copo que eu segurava em seu rosto.

– Que porra é essa? – ele gritou, limpando o líquido de seus olhos.

– Achei que você estivesse precisando se acalmar. – eu disse e suspirei.

Jesse parecia furioso e jogando o próprio copo para longe, apontou o dedo para mim antes de dizer.

– Oh, Anastacia. Não se preocupe. Você vai me pagar pelo que fez e acredite, vai ser mais cedo do que pensa. – ele disse e então saiu, empurrando as pessoas da festa.

Eu o observei ir e então senti Dane me puxar, me fazendo virar para ele.

– Você está bebendo. – ele disse.

Eu confirmei com a cabeça.

– Eu sinto muito. Só não se aproxime se você sentir que não consegue. Eu só... achei que estava merecendo sair de mim um pouco. – eu assumi.

Ele passou a mão pelo meu rosto e pôs uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

– O que eu não consigo, é ficar longe de você. Aliás, eu sinto muito pelo que Jesse disse. Às vezes ele consegue ser um idiota

Eu confirmei achando um eufemismo absurdo e então resolvi perguntar.

– Sabia que ele tinha feito Jessica dar em cima de você para que você me superasse?

Ele confirmou com a cabeça, dando de ombros.

– A aura dela é uma piscina rasa. Foi fácil saber que ela estava mentindo na maior parte do tempo, por isso eu nunca me senti obrigado a pedir desculpas a ela.

– Uma vez vaca, sempre vaca. – eu disse e então olhei ao redor. – Se importa se eu continuar bebendo?

Ele balançou a cabeça.

– Não, você é uma bêbada divertida. – ele disse e então me beijou.

Eu senti meu celular vibrar e então interrompi rapidamente.

“Eles descobriram, alguns estão vindo.” – dizia a mensagem de Eddie.

– Ah, merda. – eu disse em voz alta.

– O que houve? – Dane perguntou.

– Acabe a festa. A cavalaria está vindo.


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