Beijo Escarlate escrita por Lailla


Capítulo 34
Futuro Próspero


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, esse é o último capítulo do "Beijo Escarlate". Espero que tenham gostado da história, das duas gerações e obrigada por acompanharem até o final. Amo vocês e obrigadas por todos os comentários s2s2s2s2



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/639501/chapter/34

Muita coisa realmente mudou. O casamento de Ichiro e Momoko foi incrivelmente maravilhoso. Ele estava no altar e não parava de olhar para ela quando entrou no grande salão. O vestido de noiva dela era um espartilho cheio de brilhos e as alças caídas. Era longo, rodado e parecia brilhar de tão branco. O cabelo dela crescera um pouco e estava meio preso com cachos. Ela chegou ao altar e Ichiro ofereceu sua mão. Momoko estava emocionada e eu nunca vira Ichiro sorrir tanto. Na festa, Yuuro e eu dançávamos e eu o via sorrir gentilmente pra mim. Logo seria nosso casamento e eu começava a sorrir sem parar.

No dia seguinte, Hana e eu corremos para o quarto de Momoko, que agora era no quarto de Ichiro.

– Oe, oe. – Tia Tane disse, achando graça – Por que a correria?

Nós rimos.

– Queremos saber.

– Nani? – Ela riu.

– Sobre Momoko-chan e Ichiro. – Eu disse.

– Ora... – Ela riu – Duas curiosas. Pelo que eu sei vocês já vão se casar.

– Mas queremos detalhes. – Hana riu – Akane-chan não nos contou muito sobre o que houve na vez dela.

Tia Tane riu.

– Hai, hai. – Ela disse – Akane está com Momoko, tenho certeza que vai contar a surpresa também.

Não compreendemos. Apenas a vimos sorrir e voltar a andar na direção oposta. Rimos e voltamos a correr. Eu entrei sem bater no quarto deles e vi Momoko e Akane sentadas no sofá, conversando. Elas nos fitaram surpresas e riram.

– Gomem. – Eu disse.

Momoko deixou escapar uma risada.

– Ainda bem que Ichiro não está aqui. – Ela disse.

Eu ri. Ichiro ia me dar um peteleco na testa por não bater antes de entrar.

– Chamando-o pelo nome. – Cantarolei sorrindo.

Ela sorriu, corando.

– Já imagino o que estão querendo. – Ela riu.

– Hai. – Hana e eu dissemos em coro.

Momoko e Akane riram, nos sentamos e ela começou a contar.

Momoko-chan estava com vergonha por ter que passar a noite com Ichiro na lua de mel, principalmente pela camisola que escolheram pra ela ser tão transparente. Ela esperava, sentada na cama e tentava se acalmar. Ichiro entrou no quarto e a fitou, corando por vê-la de camisola. Ela o olhou e corou um pouco. Ele se aproximou e sentou na cama, estava com a camisa, a calça e os sapatos da roupa do casamento. Momoko nunca o viu sem estar a rigor e ficou ainda mais embaraçada por isso.

– Daijoubu? – Ele sorriu.

– H-Hum. – Ela assentiu.

Ele sorriu e pegou gentilmente na bochecha dela, correndo até seu pescoço e o acariciando com o dedo. Ela corou levemente e o fitou.

– Ichiro-san...

– Não precisa mais me chamar assim. – Ele sorriu – Somos casados.

– Uhm... Hum. – Ela assentiu – Eu... Anou... Estou com medo... Um pouco.

Ele a olhou surpreso e compreendeu, acalmando o olhar.

– Não vou te machucar.

– Eu sei. – Ela disse suave – É que... Anou...

Ele a olhava, compreendendo o motivo de seu nervosismo. Ela corava e Ichiro se aproximou, beijando-a.

– Daijoubu. – Ele disse como um sussurro, encostando a testa na dela – Vou te fazer feliz de todas as formas.

Ela corou e assentiu. Ichiro desabotoou o restante da blusa e a tirou. Momoko abaixou o olhar e ele deitou ao seu lado, beijando e acariciando seu corpo. Aos poucos ele tirou sua camisola e o resto de sua roupa, ficando por cima de Momoko. Ela o olhava, corando por ele vê-la nua e ele a beijou. Fizeram amor em seguida e adormeceram com Ichiro a abraçando e acariciando seu ombro.

– Então? – Momoko sorriu.

Os olhos de Hana brilhavam.

– Você deu os detalhes da vergonha, só isso! – Eu exclamei, indignada.

Akane riu. Momoko não compreendeu.

– O que acontece exatamente? – Perguntei.

– Não tem como falar exatamente o que houve. – Momoko riu – Só dá pra saber na hora. Mas é bom. – Ela sorriu.

– Todo mundo fala que é bom, mas ninguém diz por que. – Resmunguei – E é estranho, falando nisso. Ele é meu irmão.

Elas riram.

– Ne, ne. Akane-chan. – Hana disse.

– Hai.

– Tia Tane disse que você tem uma surpresa. O que é?

– Ah... – Ela sorriu, corando levemente e olhou para Momoko, que sorriu.

– O que é? – Perguntei curiosa.

– Anou... – Ela sorria – Eu... Estou grávida.

Ficamos boquiabertas.

– Sugoii! – Hana exclamou animada.

– Hiroki hentai! – Exclamei.

Ela riu e Hana puxou uma das minhas tranças para que eu parasse.

– Hum...

– Quanto tempo? – Hana perguntou.

– Etto... Um mês. – Ela disse depois de pensar.

– Kawai ne! – Hana disse sorridente.

Eu ri.

...

Quando chegou minha vez, vi o porquê de Akane e Momoko ficarem tão ocupadas com as coisas para o casamento. Acho que Yuuro não tinha esse tipo de preocupação. Papai e Ichiro o ajudaram a aprender sobre a cerimônia e a roupa que deveria usar. Eu tive a ajuda de mamãe e vovó Inori. Elas estavam bem animadas, principalmente quando foi o dia de planejar o vestido de noiva. Ele era bordado com vários desenhos de rosas e tinha brilhos. As mangas compridas e de renda pareciam ser um casaco no vestido, era lindo! Estava tudo indo bem, mas eu agora estava receosa com uma coisa.

Fui até minha mãe no cômodo lilás e ela estava conversando com Tia Tane, Tia Seiko e Vovô Sakamatsu.

– Haru. – Ela sorriu.

– Hum. – Sorri sem jeito.

– O que houve?

– Hum, anou... Queria perguntar uma coisa.

– Nani?

Olhei para vovô e abaixei o olhar. Ele achou graça e levantou.

– Bem, acho que é uma conversa particular. – Ele brincou – Ja ne.

Mamãe e minhas tias riram e me fitaram.

– O que houve? – Tia Seiko perguntou.

– Anou...

Me aproximei e sentei no sofá ao lado delas.

– Eu... Hum. – Corei, abaixando o olhar – Dói muito?

Elas me olharam surpresas e se entreolharam, sorrindo.

– Vai dar tudo certo, querida. – Mamãe disse gentilmente com sua voz suave – Não precisa se preocupar.

– Hai, hai. – Tia Seiko disse – Não tem o que temer.

– Você que o diga, ne. – Tia Tane disse com um sorriso malicioso.

– Run. – Tia Seiko resmungou.

Eu não entendi, apenas as olhava.

– Etto...

Elas me olharam e minha mãe riu.

– Seiko deitou com seu tio antes do casamento.

– Eh?! – Exclamei, corando – N-Nani?!

– Hum... – Ela suspirou – Vocês não esquecem isso.

– Ora... Depois ficaram falando que eu era tarada por querer saber como era antes de casar. – Tia Tane disse – Mas você experimentou antes, ne.

– Cala a boca! – Tia Seiko exclamou, corando.

Tia Tane riu. Eu achava graça, queria muito rir.

– Ne, Haru. – Ela disse.

A olhei.

– Vai ficar tudo bem. Pra mim e Toshi ocorreu tudo bem, assim como Megu e Shu. E também com Keiji e a tarada da Seiko.

– Oe! – Tia Seiko exclamou, indignada.

Eu pus a mão em frente à boca e comecei a rir. Aquele trio era impagável.

– Nee, Haru. – Mamãe me chamou e eu a olhei – Tenho certeza de que Yuuro-kun vai ser gentil. E eu fico aliviada em saber que ainda não dormiram juntos. – Ela deixou uma risada escapar.

– Eh? Nande?

– Hum, você fica bastante no quarto dele, ne?

Corei e fiz cara de tédio.

– Vocês sabem de tudo... – Resmunguei.

– Na verdade Shu que me contou. – Ela sorriu, achando graça.

Minha espinha congelou. Que estranho e vergonhoso ele saber! Balancei a cabeça tentando parar de corar e elas riram. Depois de mais alguns minutos conversando, eu saí do cômodo e ia andar um pouco, ver se Yuuro queria caminhar. Acho que ele já tinha terminado de conversar com Ichiro e meu Pai. Eles se encontravam quase todos os dias e Yuuro estava tendo algumas aulas com Hiroki para aprender nossa história. Enquanto eu caminhava, vi Hiro vindo na direção oposta. Abri o sorriso.

– Hiro.

Ele me olhou e sorriu.

– Ohayou, hime.

– “Hime”? Baka. – Sorri – Ne, não nos vimos já tem um tempo.

– Hai. – Ele disse sem jeito – Haru-hime está ocupada com o casamento.

– Pára com esse “hime”. – Disse.

– Hum, gomen.

O olhei e pensei.

– Nee, Hiro.

– Hai. – Ele disse educadamente.

– Gomen ne.

Ele não entendeu.

– Eu... Não correspondi aos seus sentimentos. – Disse – E ainda me apaixonei pelo Yuuro, que era humano.

Ele me olhou surpreso e acalmou o olhar, sorrindo.

– Daijoubu. – Ele disse – Não escolhemos, às vezes acontece. E, Haru. – Sorriu – Mesmo assim você ainda conseguiu fazer com que a vila ficasse em paz conosco.

– Hum... – Corei – Mas não fui eu. Foi meu pai.

– Mas Shu-sama fez isso por você. Por todos nós.

Sorri.

– E... Anou... Não se preocupe. Eu descobri... Alguém que gosta de mim. – Ele disse sem jeito.

– Eh? – Disse em dúvida, mas sorri – Que ótimo!

– Hai. – Ele sorriu – Ela é um pouco nova, mas gentil... E acho mesmo que me ama.

Eu sorri feliz.

– Espero que fiquem juntos logo.

– Arigatou. – Ele sorriu.

– Hiro!

Ele olhou para trás e vimos Aiki, correndo em nossa direção. Ela chegou ofegante e sorridente, pegando na mão de Hiro.

– Nee, apareceram algumas flores. – Ela disse – Vamos ver?

– Hai. – Ele disse gentilmente com um sorriso.

Eu não compreendi a animação de Aiki e comecei a desconfiar, mas isso era impossível! Não podia ser!

– A-Anou... Hiro. – Ia dizer.

– Hum, hai. – Ele confirmou com um sorriso.

– Eh?

– Não podemos anunciar por enquanto, mas Aiki-hime e eu estamos juntos. – Ele sorriu.

– “Aiki”! – Ela exclamou – Pára de usar o “hime”.

– Hai, gomen. – Ele sorriu.

– Eh... – Eu disse, os olhando, pasma.

– Daijoubu, Haru-chan. – Ela riu – Hiro vai esperar até eu crescer. E não vai demorar. – Ela sorriu animada.

Acalmei o olhar. Eu sabia que Hiro não faria nada de ruim com Aiki. Em vista a ele gostar de uma menina tão nova, Hiro devia gostar realmente dela. E eu fiquei feliz.

– Hai. – Sorri – Como eu disse, espero que fiquem juntos logo.

Eles sorriram.

...

Meu nervosismo aumentou um pouco com a chegada do grande dia. Eu estava no cômodo onde as noivas se arrumavam e me olhava no espelho, pronta. Meu vestido estava perfeito, meu cabelo meio preso e cacheado nas pontas e eu claramente nervosa.

– Vai ficar tudo bem. – Hana disse sorridente, me dando o buquê.

O peguei com um sorriso nervoso e voltei a olhar para o espelho. Não havia mais nada de ruim acontecendo para nós. Estava tudo bem. Perfeito! Então por que eu estava tão nervosa? Eu suspirei e Akane passou pela porta com um sorriso largo no rosto. Sua barriga já estava visível e ela usava vestidos mais soltos. Nesse dia ela estava com o cabelo solto e um vestido amarelo com uma faixa fina logo abaixo do busto. Linda! Assim como Hana, que usava um vestido verde cintilante e o cabelo estava todo cacheado.

– Estão todos esperando. – Akane disse, sorrindo.

Eu engoli a seco, estava paralisada e não consegui olhá-la.

Minha mãe percebeu e olhou para ela em seguida.

– Nee. – Ela disse sorridente – Podem ir na frente, por favor.

Elas assentiram sem entende e saíram em seguida. Minha mãe esperou que fechassem a porta e se voltou para mim, se aproximando.

– Haru.

Engoli a seco e a olhei.

– Estou com medo. – Disse.

– De que? – Ela sorriu.

– Do que vai acontecer depois.

– A noite de núpcias?

– Não... Do que vem depois disso.

– Hum... Você quer dizer o futuro?

– Hai. E se coisas ruins acontecerem de novo porque eu me apaixonei por ele. Não dá pra voltar atrás, eu transformei Yuuro.

– Haru. – Ela sorriu, estendendo a mão e me fazendo descer do pequeno altar – Você o ama?

– Hai. – Disse nervosa.

Ela pôs gentilmente a mão em minha bochecha.

– Você cresceu tanto. Já vai se casar! – Ela sorria – Ne, eu também tive medo.

– É?

– Hai. Mas não do futuro. Eu tive medo por vocês, por Shu. É natural. Ainda mais para quem nasceu humana e que a qualquer momento as pessoas poderiam ser tiradas de você.

Acalmei o olhar.

– Haru, não precisa ter medo. – Ela dizia gentilmente – Yuuro vai estar aqui pra te proteger e nós vivemos bastante.

Sorri, achando graça.

– É muito difícil? Ser adulta. – Perguntei – Viver.

– Um pouco, mas nós aguentamos. – Ela sorriu, me fazendo sorrir – Vai ficar tudo bem, ok?

– Hai. – Assenti mais calma.

– Ok. Então, estaremos esperando. – Ela disse, indo até a porta.

Mamãe olhou uma última vez pra mim, sorrindo e saiu. Eu respirei fundo, estava mais calma. Comecei a me alegrar, vendo que esperei por esse dia e que não tinha que ter medo. Fechei os olhos e assenti com a cabeça para mim mesma. Estava na hora.

Fui em direção ao grande salão e esperei pelas grandes portas se abrirem. Apertei o buquê, fiquei apreensiva. Quando elas se abriram, eu vi toda aquela gente fazendo um corredor grande para eu passar. Elas sorriam e enquanto andava vi Hana e Daichi, Hiroki e Akane e Ichiro e Momoko. Eles sorriam pra mim e meu nervosismo desaparecia aos poucos. Eu andava e quando vi Yuuro no altar, arrumado e me esperando com um sorriso gentil no rosto, eu pensei que nunca ficaria tão feliz novamente em minha vida. Peguei na mão ao qual ele me ofereceu e fiquei ao seu lado, começando a cerimônia em seguida. Eu não faço ideia de como demonstrar em palavras o tamanho da minha felicidade, mas tenho certeza de que Yuuro a sentiu quando via meu sorriso. Depois da festa, que foi maravilhosa, fomos para o quarto. Mamãe e vovó Inori montaram um quarto para nós, já que Yuuro estava num dos quartos de hóspedes. Uma das empregadas me levou para lá e quando entrei vi como era lindo e que elas fizeram um ótimo trabalho. A cama era de madeira escura e grande, o armário também e havia dois sofás, sendo vermelhos e um com a aparência de divã, onde parecia ser muito confortável.

– A senhorita deseja ajuda? – A empregada perguntou.

– Hum, não. Arigatou. – Sorri, nunca gostei que me trocassem.

Ela assentiu com um sorriso e me disse que as roupas estavam em cima da cama. Eu sorri, agradecendo novamente e ela se retirou. Fitei as roupas na cama, como ela disse, e me troquei vendo depois no espelho como eu estava. Era uma camisola branca de seda e tão fina que eu me sentia envergonhada por estar usando algo assim. Respirei fundo e fui para a cama, me sentando e me preparando pelo o que eu estava curiosa há anos. Eu sorri, achando graça. Com certeza Hana viria correndo até mim no dia seguinte para perguntar como era. Eu deixei escapar uma risada e Yuuro entrou no quarto. Me viu rir e achou graça.

– Animada? – Ele perguntou.

O olhei e corei, me cobrindo um pouco com a coberta.

– Hum, não... – Sorri levemente.

Ele se aproximou e sentou ao meu lado na cama.

– É que eu estava pensando. – Disse – Hana vai perguntar amanhã como é. – Deixei um sorriso escapar.

Ele sorriu e mexeu no meu cabelo. Eu desfiz o sorriso lentamente, corando levemente e ficando um pouco nervosa pelo que estava prestes a acontecer. Eu nunca havia ficado nervosa por estar sozinha com Yuuro em um quarto, mas com certeza deve ser porque estávamos prestes a ficar mais íntimos um com o outro. E eu não fazia ideia do que deveria fazer!

– Tudo bem? – Ele sorriu.

– H-Hai. – Gaguejei.

Ele deixou uma risada escapar.

– Ichiro me explicou algumas coisas. – Ele disse – Vou ser gentil com você.

– H-Hai. – Gaguejei de novo.

Ele sorriu e aproximou o rosto, me beijando. Eu o beijava, nervosa e ele parou o beijo por um momento, me olhando ainda próximo do meu rosto e sorrindo, vendo que eu estava realmente nervosa.

– U-Uhm... Seja gentil... Tá? – Disse.

– Hai. – Ele sorriu – Nunca vou te fazer mal.

– H-Hum.

Yuuro tirou os sapatos e deitou comigo, continuando a me beijar. Ele acariciava meu braço enquanto o fazia e começou a desabotoar a blusa. Eu o beijava e vi de relance uma cicatriz em seu peito quando ele tirou a blusa. Parei o beijo, deixando-o sem entender e pus a mão em cima da cicatriz. Acalmei o olhar, percebendo que era a marca deixada pela flecha que Saburo-sama cravou no coração dele na floresta. Não sei por que, mas eu fiquei totalmente calma quando vi aquilo. Foi como se aquela cicatriz sempre fosse me mostrar que Yuuro arriscou a vida por mim e que me amava. Eu fazia carinho em seu peito e o olhei. Ele me olhava gentilmente e pegou minha mão, voltando a me beijar. Alguns beijos depois, ele começou a tirar minha camisola. Eu fiquei com vergonha, mas não o impedi. Quando ele tirou o resto de sua roupa, eu fiquei nervosa, mas continuei a beijá-lo. Ele ficou em cima de mim, apoiando os cotovelos e me olhando com um sorriso. Eu sorri, pondo a mão gentilmente em sua bochecha e a acariciando.

– Você não sabe o quanto é linda. – Ele disse.

Eu corei, sorrindo admirada. Ele sorriu e me beijou de novo, passando em seguida a beijar meu pescoço e me deixar ofegante. Eu comecei a deixar suspiros escaparem e ele começou a ficar mais ofegante. Nos beijávamos e ele se aproximou mais, se encaixando em mim. Apertei sua pele enquanto o abraçava por sentir aquilo e fiquei mais ofegante. Descobri porque Akane e Momoko não sabiam explicar direito como era. Era a coisa mais incrível do mundo, nunca senti algo assim. Yuuro me beijava e acariciava meu corpo, me fazendo ficar mais ofegante.

Quando terminamos, ele acariciava algumas mechas do meu cabelo enquanto me olhava dormir. Beijou minha testa e me abraçou, adormecendo em seguida.

...

Como eu esperava, Hana veio correndo me perguntar. Como fomos as duas últimas a casar e agora ela seria a única a esperar por isso, eu contei a ela. Disse que era a coisa mais incrível que eu já senti e que Yuuro e eu ficamos nus para fazer aquilo. Ela corou, dizendo que já sabia, mas eu senti que aquilo não era totalmente verdade. Acho que ela tinha esperança de que fosse acontecer de outro modo e sentiu vergonha por imaginar ela e Daichi dessa forma. Mas eles não demoraram muito a casar. O casamento e a festa foram lindos! Arata-sama e Nana-sama não paravam de sorrir, assim como Tia Seiko e Tio Keiji. No dia seguinte eu perguntei a ela como foi e ela corou absurdamente, dizendo que foi vergonhoso, mas exatamente o que eu havia descrevido. Ela disse que Daichi foi gentil e que não doeu muito como Tia Seiko tinha falado a ela quando perguntara.

Eu não acreditava que todos nós estávamos casados. Não acreditava mesmo! Akane deu a luz a Mamoru, um menino lindo de cabelos cinza como Hiroki. Depois Momoko deu a luz a Yukio, um menino de cabelos negros e olhos azuis como Ichiro. Mais tarde Akane teve Masa, uma menina de cabelos cinza, linda. Momoko teve Michio logo depois, um menino de cabelos pretos e olhos rosa. Depois de quando Masa nasceu, eu dei a luz a Haruo, que era como Yuuro, lindo! Fiquei emocionada. Hana deu a luz a Naname e a Yukino, gêmeas e ruivas como Daichi. Logo depois eu dei a luz a Aoi, uma menina loira como Yuuro e com olhos azuis como os meus. Agora começara uma nova geração, porém a antiga não acabara.

Depois de alguns anos, Aiki cresceu e ficou noiva de Hiro quando fez 18 anos. Ele a esperou sorrindo e ela ficou linda! Cresceu, a cintura afinou, ganhou seios grandes como os de Momoko-chan e deixou o cabelo crescer até chegar à cintura. Hiro viu tudo isso acontecer em poucos anos e sorriu pela mulher com quem se casaria. Como ela era obviamente uma mulher e se casaria, correu até nós, como nós mesmas fazíamos com quem era casada, e perguntou como era. Akane, Momoko, Hana e eu nos entreolhamos e falamos que era surpresa. Ela exclamou indignada, mas depois do casamento veio até nós com um sorriso largo em seu rosto, dizendo que era incrível. Nós rimos e confirmamos.

Eu sorri, olhando para Aiki. Nosso futuro está sendo maravilhoso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada lindos! *--*

Aqui está quem é filho de quem, se ficou embolado na história xD

Hiroki e Akane = Mamoru (menino) e Masa (menina), ambos de cabelo cinza.
Momoko e Ichiro = Yukio e Michio, ambos meninos. Yukio cabelo preto, olhos azuis e Michio cabelo preto e olhos rosas.
Hana e Daichi = Naname e Yukino (meninas, gêmeas e ruivas).
Haru e Yuuro = Haruo (menino, cabelos e olhos como os de Yuuro) e Aoi (menina, loira e olhos azuis).

s2s2s2s2s2s2s2s2s2s2s2s2



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Beijo Escarlate" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.