My Old Man escrita por WeekendWarrior


Capítulo 4
Set Me Free


Notas iniciais do capítulo

Espero q gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/639421/chapter/4

 

Permitiria-me viver isso, ter um caso de verão ou talvez, um amor de verão? Eu ainda não sei, só sei de uma coisa, Jim está em 99,9% dos meus pensamentos, este homem deve ter algo que me prende a ele, seu magnetismo. Mas por que escolheu a mim? Se havia tantas outras lindas mulheres naquele lugar, justamente eu que havia acabado de sair um relacionamento, que na verdade já tinha acabada há muito tempo.

Tenho vinte e três anos, sou bem crescida e sei o que quero da vida, eu acho. E nesse momento eu quero Jim... Sim! Quero e muito. Não adianta eu negar, mal o conheço e ele já toma conta dos meus pensamentos e odeio admitir, estou sentindo algo por esse homem. Absurdo não? Ele despertou essa fraqueza em mim, o amo e o odeio por tê-lo feito.

 Não queria pensar em quando minha estadia aqui acabasse e tivesse que voltar para Nova York, para casa, onde meus pais me esperavam. Era isso aqui acabar e a vida monótona voltar, estava me desesperando, porque o fim de algo que nem havia começado já estava próximo. Sorrio amargamente. Pobre Lizzy.

Jim parecia ser o típico conquistador e eu seria mais uma de suas conquistas, daquelas passageiras, nada que o marcasse, mas e a mim? Devo admitir que sou fraca quanto ao amor, ao amor de verdade, algo que acho ainda nunca ter provado, mas sentia ele por perto, muito perto. Essa sensação esmagava meu peito e ao mesmo tempo que o acalmava.

E Jim? O que eu sei sobre ele? Praticamente nada, acho que nada... Fora seu nome e que é muito belo. Ah, e que adora conquistar belas donzelas – modéstia minha – mas tudo bem, eu estou bem com isso. Eu quis isso.


 

Eram quase duas horas da tarde e eu estava sentada num quiosque perto das piscinas daquele Hotel enorme, me refrescava tomando um suco de abacaxi (dei graças pelo atendente falar inglês) enquanto a brisa do mar fazia meus fios lisos e castanhos voarem livres, aposto que estavam arrepiados, dei uma arrumada rápida e me ajeitei na banqueta alta do quiosque.

E Jim veio em minha mente, não o havia visto ainda, ele sumia às vezes, do nada! Zanzava por aí com seus amigos vestidos formalmente e bum, sumia!

 — Olá rainha de Nova York.  — Jim me surpreendeu com um rápido beijo. Eu sorri.  — Mais um sorriso para o meu álbum.

 — Como você sabe que sou de Nova York?  — ele se encostou na mureta do quiosque.

 — Sei muitas coisas sobre você, só de te olhar.

 — Por exemplo? – o instiguei.

 — Você parece gostar de hortênsias e música clássica, deve morar ainda com seus pais, deve ser rica e...

 Ele parou de falar, pois percebeu minha cara de abismada.

 — Acertei?  — indagou por fim.  — Acho que sim, pela sua cara.

 — Você é psicólogo?  — brinquei.

 — Tenho cara de psicólogo pra você?

  — Tem cara de ser livre...

 — Em parte sim, acho que sou. Mas e você? – o encarei e abaixei o olhar dando um sorriso fraco.

Parei um momento para refletir aquela pergunta que parecia não ter resposta, como poderia eu, não saber de mim mesma?

 — Eu acho que sou ­­— respondi fracamente.

 — Você é quem sabe, rainha de Nova York.

Jim se aproximou de mim e me beijou calmamente, entorpecendo meu corpo.

 Estando perto daquele homem eu realmente sabia que não era livre, não como ele parecia ser, mas eu seria livre um dia, talvez com ele.

**

Os dias se passaram e faltavam apenas três para eu ir embora dali. Eu já nem ficava tanto tempo com Stefani e Taylor, aposto que eles não dariam muito por minha ausência, às vezes Stefani pedia para que eu contasse as ‘’novidades’’, por exemplo, o que acontecia entre eu e Jim, eu sempre era muito evasiva, não que eu não contasse as coisas para minha melhor amiga, mas eu não sei... Quando se tratava de Jim, era como se eu devesse manter nossas atitudes em segredo. Não que estivéssemos fazendo algo de errado.

À noite

Eram mais ou menos sete e quarenta da noite e olhando o mar iluminado pela lua da varanda do meu quarto de hotel, não contive a minha vontade de banhar-me naquele mar tão convidativo.

Não sabia onde Jim estava se não o teria chamado para ir comigo até lá, teria que aproveitar tudo sozinha.

A calmaria do mar me acalmava e parecia que meu corpo tinha vida própria sobre a água morna, Deus! Como isso era bom. Uma das melhores coisas que Deus havia criado, o mar. Ah, o mar...

Eu estava sozinha naquela parte da praia, somente as luzes da orla e do hotel iluminavam aquele espaço, tirando a lua esbranquiçada que revelava toda a imensidão do mar.

Decidi voltar um pouco mais para o raso, parei até que sentisse meus pés encontrarem a areia.

Vejo alguém se aproximando da praia, fico um pouco amedrontada, mas isso dura pouco, até eu perceber pelos cabelos esvoaçantes quem é: Jim. Como ele adivinhou que eu estaria aqui? Ou também sentiu vontade de tomar banho de mar?

— Não acha que é perigoso uma linda mulher sozinha de noite na praia? ­— brincou Jim, já perto de mim na água.

Ele me fez rir.

— Não estou mais em perigo então.

Passei meus braços em volta de seu pescoço e minhas pernas em volta de sua cintura, fazendo com que eu ficasse um pouco mais alta que ele.

O beijle retribuía ardentemente a cada estímulo meu. Uma de suas mãos acariciava minha coxa e a outra passeava pelas minhas costas, me fazendo querer tê-lo agora mesmo, ali na praia, até que não seria má ideia.

Ainda não havíamos tido nenhuma relação sexual, apesar de já termos trocados carícias muito quentes e amassos no meu quarto de hotel, eu não entendia o porquê, mas ele sempre interrompia, apesar de eu saber que ele queria isso, talvez até muito mais que eu. Eu estava prestes a ir embora daquela ilha e estava desesperada para que ele me possuísse. Queria me dar ao luxo de vê-lo na minha cama satisfeito, queria que satisfizesse a mim também. Sentia-me quase subir pelas paredes.

Interrompemos o beijo por falta de ar, saio de seu colo. Apoio minha cabeça ao peito dele e posso sentir seu coração acelerado, igualmente ao meu.

Ele acariciava as minhas costas de uma maneira estranha, como se estivesse me acariciando e pensando em outro alguém, isso me deu um arrepio.

— Está acariciando a mim ou a uma alma penada? – brinquei. Ele ficou em silêncio – Pensando em alguém? – arrisquei.

— Assuntos pendentes, apenas – preferi não indagá-lo sobre isso.

— Hum sim... Melhor voltarmos – mirei seu rosto. Estava sereno, calmo.

— Tudo bem – sorriu-me lindamente.

Me direcionei para a areia onde se encontrava minha toalha e Jim me seguia.

De repente Jim me puxa ao seu encontro e me pressiona contra o seu corpo, comigo de costas para ele. Afasta meu cabelo para o lado e deposita beijos em minha nuca salgada pela água do mar. Quando me vejo estou deitada sobre minha toalha e Jim sobre meu corpo ainda úmido. Sinto o feixe frontal do meu biquíni ser aberto, mas não me importo. Jim acaricia meu seio rijo pelo vento frio e logo após se põe a lambê-lo, sugá-lo. Somente mordo meu lábio inferior numa tentativa de conter um gemido proporcionado por aquele toque imensuravelmente prazeroso, que direcionava estímulos a minha intimidade.

— Lana... — disse ele entre carícias — Tem que ser hoje, pois amanhã partirei.

Minhas pupilas dilataram e agarrei firmemente em seus cabelos sedosos e um tanto longos, segurei-o como se fosse impedi-lo de ir embora. Meu coração começou a bater mais rápido e tentei conter o marejar dos meus olhos.

— Você quer ter-me nessa praia, Jim? Pois tenha.

Ele riu manhosamente da minha atitude desesperada.

— Depois do jantar a encontrei em seu quarto.

Ele me pegou de surpresa. Ele estava marcando de fazer sexo comigo? Pensei que isso fosse algo que acontecesse de momento inesperado. Mas o faria. Faria qualquer coisa que esse homem pedisse ou mandasse.

Meneei a cabeça positivamente.

Levantei e arrumei meu biquíni e me sequei, ele fez o mesmo, sempre me encarando.

**
 

Eu já o esperava em meu quarto ansiosamente.

Estava vestida com uma camisola de seda branca curta e um penhoar por cima transparente, sem nada por baixo.

Estava apreensiva e amedrontada como se fosse minha primeira vez, essa era o efeito que Jim tinha sobre mim, me dar sensações nunca experimentadas por coisas que já vivi.

Deixei a porta do meu quarto de hotel destrancada para que ele entrasse, então o vejo entrando no meu aposento iluminado somente pela luz do abajur ao lado da cama de casal.

Meu coração veio até a garganta e desceu, uma apreensão tomou conta de mim. Mas eu estava extremamente relaxada por fora. Ansiava por cada toque dele.

Ele me encarou de uma forma que eu ainda não tinha o visto fazer, ele ainda continuava parado perto da porta a me observar. Queria me jogar em seus braços e implorar para que o ato se consumasse de uma vez.

Ele se aproximou de mim ao pé da cama com um olhar de poder e desejo.

— Aproveite cada segundo, Lana... 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

♥_♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "My Old Man" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.