O Amor Impossível escrita por ludiangelo


Capítulo 10
Nós passamos reto por um mega-hotel


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpem pelo último capítulo ter sido tão pequeno, espero que esse compense[2 no mesmo dia cansa viu!? xD]



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/63897/chapter/10

Andamos mais um pouco, sem acha Mari, resolvemos parar um pouco, porque Mari simplesmente havia evaporado, ele olhou para mim e sorriu.
- Ai- disse eu.- Para de olhar pra mim desse jeito.
- Não consigo.
Eu suspirei.
- Como não consegue?
- Não consigo parar de olhar pra você.
- Huum... Isso é bom não é?
- É claro.
Eu o beijei no rosto, e ele corou.
Depois de alguns minutos conversando com ele, comecei a ficar preucupada, onde se metera Mari?
Nico percebeu, olhou para mim e estreitou os olhos.
- O que foi?
- Já está anoitecendo- disse eu.- E a Mari ainda não voltou.
- Não tem porque irmos procurá-la agora, vamos nos perder, de noite, com esse cachorro aí nos rodeando.
Eu olhei para o cão, ele estava deitado, ele nos observava, sem piscar.
- É... você tem razão, é melhor ficarmos aqui, pela manhã procuramos ela.
Ele assentiu. Eu me sentei no chão e Nico se sentou ao meu lado, me observando como antes.
- Para com isso Nico!
- Ei, foi você que aceitou meu pedido, e quer que eu não lhe olhe como apaixonado?
- A... Apaixonado?
- É.
- Nico, você está apaixonado por mim?
- Não, te pedi em namoro porque eu sou troxa.
Eu revirei os olhos. Ele encostou-se numa árvore atrás de nós e fechou os olhos, eu me encostei ao seu lado.
Nico estendeu o braço e me puxou para mais perto dele, me segurando em seus braços. Eu corei, e ele sussurrou em meu ouvido:
- Eu te amo Aly.
Eu não respondi, me aconxeguei em seus braços e adormeci.
Eu tive um sonho estranho, mais uma vez.
Aquele mesmo homem olhava diretamente para mim- o homem igual a Nico.
Meu senhor, disse a voz das sombras
- Sim?- Disse o homem.
Eles estão chegando, vósso servo animal está trazendo-os.
- Perfeito- disse o homem.- Logo, ela irá descobrir tudo.
Mas, meu senhor, tenho de te avisá-lo, que tivemos um imprevisto.
- Oquê? OQUÊ VOCÊ FEZ DESSA VEZ, SEU INÚTIL?
E... Eu!? Não fui eu, é só que...
- Tem algo haver com meu protegido?
Sim senhor.
- Oquê houve!?
Seu protegido e a garota... bem...
- O que!?
Eles se...
O sonho se tornou negro e eu acordei com Nico me balançando.
- Aly, Aly, já é de manhã.
- Ah, tá- disse eu me levantando.
Eu peguei minha espada do chão e a prendi no cinto. Nico me guiou para longe do cão, que conrtinuara a nos cercar, isso já estava me encomodando.
- Esse cachorro... deve estar brincando comigo- disse Nico.- Talvez se eu pedisse ajuda ao meu pai ele levasse essa criatura embora.
- Ah, é, por falar nisso Nico, quem é seu pai?
- Ele é o deus dos...
Ouvi um grito vindo de dentro da floresta, saí correndo, pois era a voz de Mari, Nico correu atrás de mim.
- Marianaaaaa!- Gritou Nico.
Ela não respondeu, eu continuei correndo, por alguma razão, sabia que a encontraria, e sabia onde procurar, o cão infernal corria atrás de nós, até nós pararmos.
Eu me virei e vi Mari, ela arfava, estava deitada no chão.
- Mari!- Eu gritei e corri até ela.
- UUUh!- Murmurou ela.- Aly! Nico!
Ela se sentou num pulo.
- Como vão?
- Como assim como nós vamos Mari!? Você desapareceu por quase um dia inteiro! Eu que lhe pergunto- disse eu.- Você está bem?
- Eu estou ótima- disse ela como se fosse idiotice eu perguntar.- Trouxeram uma coca pra mim?
- Acho que ela bateu com a cabeça- disse eu a Nico.
- Não, ela é assim mesmo- disse ele.
- Certo, vamos Mari, precisamos achar o acampamento.
- Ok- disse ela, e então viu o cão atrás de nós.- Esse bicho ainda está atrás de nós?
- Sim, ele parece estar nos guiando, sempre nos cercando, para que nós sempre andemos para onde ele quer- disse Nico.
- Uau, eu nunca pensaria nessa dedução- disse eu.
- Ora, ora, ora, a rainha das deduções perdeu o posto!
- Ei! Calma aí, eu não disse isso, é que eu só deduzo coisas que me interessam.
- Hmmm!- Murmurou ele sorrindo para mim.
- Vocês são estranhos- disse Mari levantando-se.
É, nós, pensei e olhei pra Nico, ele parecia ter pensado o mesmo, nós andávamos por onde o cão nos guiava, chegamos perto da cidade, onde o cão nos cercou pelo lado fazendo-nos virar, eu não sabia o quê diabos os mortais na cidade estavam vendo, um cão normal, ou um cão maior que eu, era indiferente.
Chegamos a uma lanchonete, o cão parecia saber que estávamos com fome, para nos guiar até ali, nós nos sentamos e eu murmurei:
- Alguem aí tem dinheiro?
- Eu tenho...- disse Mari.
- Nossa, você carrega dinheiro com você o tempo todo!?- Disse Nico.
- Não- disse ela.- É que... bem, deixa pra lá.
- Quem te deu esse dinheiro Mari?- Perguntei.
- Ninguém! Eu... bom, oquê vocês vão querer?- Disse ela anciosa para mudar de assunto.
- Batata frita!!- Disse Nico com um sorriso sonhador.
- Tanto faz- disse eu.- Pode ser uma coca, eu roubo umas batatas do Nico.
- Ok- disse ela.- Uma batata e duas cocas, ja volto.
Ela foi andando pro balcão, e eu me virei para Nico.
- Não achou isso estranho?- Perguntei.
- Isso o quê?- Perguntou Nico.
- Mari ter dinheiro, assim, do nada!
- Ah é.
- E ela não ter encontrado o caminho para o acampamento não é muito engenhoso- disse eu.- Ela é filha de Atena, e depois ela simplesmente apareceu com uma espada!
- Isso é realmente estranho... mas também é indiferente.
- É sério Nico, e aquele negócio de ela sair correndo da aranha...
- Ei, pera aí- cortou Nico.- Ela correu da aranha por causa da rivalidade entre Atena e Aracne, não tem nada de estranho nisso, já vi Annabeth fazer coisas piores que correr de aranhas, as vezes ela corre e pula no lago e...- ele quase suspirou, mas prendeu a respiração.
Eu revirei os olhos.
- Sabe o que você faz? Pega uma placa escrito "Propriedade da Chase" e cola na sua cara.
Nós rimos e ele me beijou. Esse beijo durou mais tempo que os ateriores, nós paramos de nos beijar quando alguem nos separou.
- Nossa...- disse Mari.- Depois eu não tava atrapalhando!
- Hã...- murmurei.
Nico explicou pra ela que nós começamos a namorar.
- Huuum... eu já esperava por isso.
Ela sorriu.
- Esperava?- Eu olhei angustiada para Nico, como um sinal de mais coisa estranha!
- Sim, sim, vocês são perfeitos um para o outro.
Eu corei e Nico segurou minha mão por debaixo da mesa.
Quando saímos da lanchonete o cão nós rodeou até um hotel. Quando Nico viu o hotel sua mão ficou rígida na minha.
- Esse hotel...- murmurou ele.
- O quê que tem?
- Vamos em outro.
Eu olhei o nome do hotel, era hotel & cássino lótus, las vegas.
- UOU!- Disse eu.- Estamos em vegas?
- É o que parece- disse Mari.
- Odeio esse lugar- disse Nico.
- Por que? Vegas é a cidade do... bem... é divertido!- Disse eu.
- Não foi isso que eu quiz dizer, estou falando desse hotel!
- Ora Nico, vamos, o quê há de errado nesse hotel?- Perguntei.
- Não vamos ficar aí- decidiu ele.
Eu ouvi uma corneta soar ao longe, um chamado de caça, ouvi cavalos trotando, e de repende, nas nossas frente estavam uma dúzia, não, mais, quase 20 garotas da mesma idade vestidas para batalha, duas ficavam na frente, uma que devia ter quase 12 anos, rúiva, de olhos cansados, e a outro jovem, talvez... 15 anos? De cabelos pretos e olhos azuis.
- Eaí Nico?- Disse a morena.
Ele bufou.
- Oquê você quer... Thalia?- Ele disse o nome da garota com desprezo, como se a última coisa que ele quisesse era ter encontrado ela, o que me lembrou do jeito que Dérick se refiria a Nico.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews? Thanks ;*** ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Amor Impossível" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.