Chasing a Starlight escrita por ladywriterx


Capítulo 8
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Notas iniciais do capítulo

ESSE CAPÍTULO SOFREU EDIÇÃO PÓS CONCLUSÃO DA HISTÓRIA!
Não mudou o andamento da coisa, só... Tirei algumas cenas!



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Saiu da sala rapidamente, sua cozinha era o único lugar daquela casa que estava minimamente organizado. A sala estava uma bagunça com seus livros. Respirou fundo, com as costas na parede, tentando entender o que tinha acabado de acontecer. Tinha conversado com Frigga. Frigga. Que, além de ser rainha de Asgard, era sua sogra, já que namorava o príncipe de Asgard. Gemeu. E estava péssima, nem um pouco vestida para a visita da realeza. Precisava fazer o chá, e não ia fazer aqueles de saquinho que se comprava no mercado. Sempre tinha alguns chás mais gostosos guardados para ocasiões como essa – não que esperasse algum dia que a rainha viesse tomar chá na sua casa. Na prateleira de baixo, pegou as ervas para o chá. Colocou-se nas pontas do pé para alcançar o armário de cima. Esticou-se o máximo que podia para alcançar a chaleira e, quando percebeu, uma mão a segurava em cima de sua cabeça. Rodou os olhos e virou-se para encontrar Loki, com uma cara não muito boa.

O que minha mãe faz aqui? Loki sussurrou. Ele tinha a péssima mania de entrar na sua casa sem fazer barulho, sem anunciar e a assustar daquele jeito. Cruzou os braços e levantou as sobrancelhas. Loki. Já fazia alguns dias que não o via. — Estava com saudades. Ele depositou um selinho rápido, como se lesse sua mente.

Eu também. Mas vá até a sala e pergunte. — Respondeu no mesmo tom, brava. E vê se faz igual gente e entre pela porta de frente. O que você está fazendo aqui? Não tinha que ir para algum lugar com seu pai? Deu de ombros.

Dei uma escapada. Helena pulou e alcançou a chaleira. Foi até a pia da cozinha e encheu a chaleira com água. Já não disse que estava com saudades, tem motivo melhor? Encarou-o com o olhar gelado. O sorriso de quem estava aprontando alguma coisa estava no rosto de Loki.

Pela porta da frente, que nem uma pessoa parcialmente normal! Foi a vez de Loki rodar os olhos. Ouviu quando seus dedos estralaram e ele sumiu da cozinha. Respirou fundo. Um dia ficaria louca com essa mágica dele. Alguns segundos depois, ouviu a batida impaciente característica de Loki e soltou uma risada pelo nariz.

Posso deduzir que é meu filho? Frigga perguntou, de pé perto da estante de livros. Não se importa?

Não, pode continuar. E bem... Deu de ombros, enquanto corria até a porta para abri-la. Loki estava de braços cruzados e cara entediada quando abriu a porta, encarou-a com um olhar gelado que ela retribuiu com uma sobrancelha erguida.

Satisfeita, agora? Helena riu e assentiu com a cabeça. Loki depositou um beijo carinhoso em sua testa. O que eu não faço por você? Sussurrou, antes de se separar e entrar no apartamento. A moça percebeu o sorriso enorme que surgiu em seu rosto com aquela frase e fechou os olhos, contendo um risinho apaixonado de sair. Olá, mãe.

Filho, sabe que seu pai não vai ficar nada feliz quando não te encontrar. Ele deu de ombros e se jogou no sofá. Pode ouvir a voz de Helena em sua mente “modos” e a olhou para perceber os braços cruzados e as sobrancelhas erguidas. Endireitou a coluna.

Bem, posso falar a mesma coisa. — Frigga riu e se aproximou do filho para dar um beijo em sua bochecha. Helena saiu de fininho até a cozinha, onde arrumou uma bandeja com três das suas melhores xícaras, um pote com alguns cubos de açúcar e, quando ouviu a chaleira apitar, com cuidado colocou-a no meio. Deixa que eu levo. Loki sussurrou, atrás dela. Curvou-se um pouco para colocar o queixo em seu ombro e passou as mãos em sua cintura.

Obrigada, você até parece um príncipe quando faz isso. Riu com o barulho de indignação que Loki emitiu ao ouvir aquela frase.

Idiota. O que você e minha mãe conversaram? Helena depositou um beijo rápido em sua bochecha e sorriu.

Nada que te interesse. Vamos, a rainha de Asgard está na minha sala de estar, esperando pelo chá.

Vocês duas juntas... Nada de bom deve ter saído disso. Resmungou, soltando-se de Helena e pegando a bandeja com firmeza. Loki colocou-a na mesa de centro e Helena abaixou-se para servir.

Obrigada, querida.  Frigga sorriu para ela, enquanto pegava a xícara de sua mão. Depois, serviu mais duas xícaras e foi até a poltrona onde Loki a esperava. Já tinham ficado muito tempo sentados naquela poltrona, então sabia que se encaixavam certinho ali. Sentou e passou uma xícara para Loki. Percebeu que durante todo o período em que ela se arrumou na poltrona, Frigga não havia tirado os olhos deles. O jeito como Helena sentou, como Loki passou a mão por trás dela e como ele havia se arrumado para que ela ficasse o mais confortável possível, mesmo que isso significasse que suas costas encontrassem a parte dura do encosto. Percebeu o sorriso no rosto da rainha e sentiu as bochechas corarem. O que aconteceu para você vir para cá, Loki? A verdade. Helena encarou-o e percebeu quando ele soltou o ar devagar.

O de sempre, mãe. Pai disse que era uma viagem “para reconectarmos”, mas uma hora ele e Thor sumiram por Vanaheim. Acredito que a “viagem de conexão” não era comigo, de qualquer jeito. Já voltei faz algumas horas, e até agora eles não perceberam.

Vocês três. Frigga suspirou. Como você sabia que eu estava aqui, filho?

Eu cheguei no castelo, os guardas avisaram que você havia saído. Não tem muitos lugares fora de Asgard que você tenha curiosidade em visitar a não ser... Helena sentiu as bochechas corarem. E estava com tempo livre também, não tenho nada para fazer em Asgard. Como deduzi que você já tinha atrapalhado os estudos de Helena, não achei mal em vir.

Oh, é verdade, estamos atrapalhando, querida? Helena riu e negou com a cabeça.

Já estava terminando. Não se preocupe. Precisava mesmo dar uma pausa, estou ficando louca. Frigga sorriu e colocou um fio de cabelo que tinha saído do lugar atrás da orelha.

E o que acha de Loki ter fugido do acampamento? Deu de ombros e tomou mais um gole do seu chá.

Eu prefiro não expressar minha opinião sobre Odin. Resmungou baixinho. Loki gargalhou. Mas... O deus fechou a cara imediatamente e foi a vez da rainha rir um pouco. Não acho que foi certo, Loki. Você fez sua parte?

Estou me sentindo ofendido, Helena.

Pare de ser dramático. Respirou fundo, o cheiro do chá quentinho a reconfortando. Eu só acho que de algumas vezes você também não dá espaço.

Sigyn tem razão, Loki.

Vocês duas juntas, não. Por favor, parem.

Pare de ser idiota, filho. Helena aumentou o sorriso e se arrumou no abraço de Loki. Começava a se sentir confortável daquele jeito, como se finalmente ela estivesse onde deveria estar desde o começo. Estamos tentando ajudar.

Não tentem. Loki ficou emburrado. Helena suspirou e levantou-se o suficiente para deixar a xícara quase vazia já na mesa de centro. Já estava quase acostumada com essas mudanças repentinas de Loki. Frigga sorriu fraco para ela, que deu de ombros.

Ok, ok. Não vamos mais falar disso, tudo bem? Arrumou o sobretudo dele, tentando uma aproximação amigável. Ele a encarou de canto de olho e deixou o corpo, antes tenso, relaxar um pouco.

O chá que havia sobrado na chaleira já tinha esfriado. Loki já tinha esquecido o pequeno incidente do começo da conversa e fazia um carinho gostoso pelo braço de Helena. A moça tentava não dormir com aquele gesto, que fazia com que seus olhos ficassem cada vez mais pesados. Sabia que, assim que eles fossem embora, tinha que voltar aos estudos, pelo menos para terminar todos os capítulos que cairiam na prova. Frigga encarou Helena por alguns segundos antes de sorrir maternalmente.

Acho que está na hora de eu ir.

Está cedo. A rainha se levantou e Lena se endireitou na poltrona.

Não, vou deixar vocês dois um pouco a sós. Não fique até tarde, Loki. Quando seu pai chegar, espero que você já esteja em Asgard. Sigyn se levantou, arrumando a camiseta que Loki tinha feito o favor de tirar do lugar. Loki se levantou junto.

Pode deixar, mãe. Helena sorriu. Ele já estava esparramado no sofá onde a rainha estava sentada antes, enquanto ela a conduzia para a porta. Frigga passou a mão no rosto da nora, sorrindo.

Espero que você entenda o que eu vim conversar com você. Não fique brava.

Não, claro que não. Aumentou o sorriso, um pouco constrangida com aquela demonstração de afeto, mas, ao mesmo tempo, com um sentimento inexplicável de orgulho por ter feito a rainha de Asgard gostar tanto dela. Eu entendo.

Ótimo. Queria poder ficar mais. Outro dia, se você permitir e quiser, claro, eu venho e podemos passar uma tarde agradável conversando, sem a interrupção do meu filho. Ouviu Loki grunhir e deu risada.

Adoraria, Frigga. Obrigada. A mulher se inclinou um pouco, depositando um beijo leve em sua testa.

Então até logo, querida. E não se atrase, filho. Com aquelas últimas palavras, a deusa tinha sumido do corredor. Tal mãe, tal filho. Rolou os olhos com o pensamento e fechou a porta.

Helena olhou para a mesa, ainda toda bagunçada com todos os livros e cadernos, e depois para Loki, deitado no sofá, sentindo-se em casa. Mordeu o lábio inferior. Sabia que precisava estudar, a prova valia metade da nota de conclusão do curso. Sem ela, não se formaria no meio do ano. Ao mesmo tempo, queria deitar com Loki, deixar que ele a abraçasse pela cintura, colocasse o queixo em seu ombro. Podiam dormir e esquecer um pouco do mundo. Ele abriu um olho, percebendo que ela ainda estava parada perto da porta. Conhecia aquela expressão de sua namorada. Era culpa. Gargalhou.

Pegue o livro, Helena. Estude. Eu estou morrendo de sono, não preguei o olho essa noite.

Tem certeza? Loki assentiu e jogou uma mão por cima do rosto, impedindo a claridade de o atrapalhar.

Tinha odiado a ideia de ir “acampar” com seu pai. Não conseguiu dormir por um minuto naquele chão duro, com a grama incomodando, Thor roncando ao seu lado – e virando-se de cinco em cinco minutos, o que rendia alguns chutes e socos – enquanto seu pai tinha uma barraca esplendorosa só para ele, que apostava ter até uma banheira de hidromassagem. Mas foi, com a mínima esperança que talvez aquilo fosse funcionar e que talvez seu pai parasse de tratá-lo como um intruso. O que claramente não tinha acontecido. Ouviu os passos de Helena até a mesa e depois percebeu que ela chegou perto.

Levanta um pouco, Loki. Franziu o cenho, mas fez o que ela pediu. Sentou-se rapidamente e percebeu que ela se jogou no sofá, cruzando as duas pernas em cima do estofado, o livro pesado no braço do móvel. Pronto, pode voltar a deitar. Deixou um suspiro de satisfação sair quando, ao se deitar, uma das mãos dela foi imediatamente para seu cabelo, num carinho gostoso.

Deuses, Helena. Ela riu. — Isso é...

Não se acostume, idiota. Inclinou-se e depositou um selinho rápido. Ou vamos ter sérios problemas com as minhas notas caindo pela metade.

Não me acorde nunca. Sussurrou, quase ronronando. Lena o encarou por um tempo, sentindo o coração bater no peito mais forte do que o necessário. Tirou os fios de cabelo que caíam no rosto do deus, ouvindo mais um suspiro dele. Ele estava fazendo aquilo de propósito. Não conseguiria estudar daquele jeito. Mordeu o lábio inferior e decidiu que precisava estudar aquele livro enorme de Clínica Médica.

Não sabia quando ele tinha dormido, mas a respiração pesada indicava que ele não estava naquele plano de consciência. Pelas suas contas, já tinha se passado quase uma hora que estava naquela posição, e tinha terminado os capítulos que faltava para sua prova. Não queria acordá-lo, mas também não queria ficar ali, sem fazer nada. Loki estava tão relaxado dormindo que provavelmente seria um pecado acordá-lo. Tinha o pequeno problema que Frigga tinha frisado que ele não podia se atrasar para chegar em casa, também. Fechou o livro, deixando no braço do sofá, e enterrou as duas mãos no cabelo de Loki.

Ei, Loki. Estava se odiando por acordá-lo. Passou a mão pelo seu rosto e percebeu que ele se mexeu, resmungando. Desculpa, mas você precisa acordar. Ou eu posso ficar admirando você dormir, pode escolher.

Hm... Eu sou mesmo maravilhoso, não? A voz dele saiu rouca de sono, mandando calafrios por todo o corpo de Helena. Dormi por quanto tempo?

Uma hora. Não sei quando você precisa voltar.

Posso ficar mais algumas horas. Helena sorriu. E você, terminou de estudar? Sussurrou um sim baixinho. Loki, então, abriu os olhos e levantou o tronco, o suficiente para que ela conseguisse passar as pernas para dentro do sofá e deitar-se com ele.

Lena fez exatamente o que ele queria, arrumando-se perto dele. Os narizes estavam encostados, já que o sofá era pequeno para os dois, as pernas entrelaçadas. Loki a segurava pela cintura, o mais próxima possível, e Helena tinha suas mãos em sua nuca. Quase dois meses. Essa era a contagem de tempo deles, e já parecia uma eternidade. Pelo jeito que as respirações sincronizaram quase imediatamente, ou como Loki sabia segurá-la de um jeito que parecia que ela nunca mais estaria sozinha no mundo. Fechou os olhos, sentindo um beijo delicado de Loki em sua bochecha, depois em sua mandíbula, em seu pescoço. Soltou o ar pesadamente, um sorriso pequeno e relaxado.

Tudo bem? — Assentiu rapidamente.

Por que não estaria, Loki?

Não vou fazer nada que você não queira. Abriu os olhos de repente, encarando-o. Depois de alguns segundos, aumentou o sorriso, trazendo as mãos para segurar seu rosto.

Você é um idiota. Soprou.

Já tivemos essa conversa.

Sim, e eu já disse que não precisa se preocupar. Eu confio em você. Você não vai me machucar.

Helena.

Você nunca me machucou. Nenhum roxo. Ok? E outra, faz parte. Deixa as coisas mais... Interessantes. Mordeu o lábio inferior, ainda sem desfazer o contato visual. Sentia Loki cedendo, sentia o aperto dele ficando mais forte, os corpos cada vez mais juntos.

Lena, você não presta. A moça gargalhou. Se eu te machucar...

Pare com isso, Loki. Sério. Pare com isso e faço algo de útil com a sua boca antes que eu te chute do meu sofá. O deus colocou o rosto em seu pescoço e respirou fundo. As mãos delicadas de Helena foram para os fechos da peça de metal que cruzava o peito de Loki, indicativo que realmente ele tinha vindo direto de seus compromissos com seu pai para sua casa, já que normalmente ele aparecia vestido muito mais casualmente. Quando finalmente conseguiu soltá-la, Loki olhou-a mais uma vez. Sério, está tudo bem.

Você tem que entender, Helena. Sussurrou, segurando as mãos dela. - Eu sinto seu coração acelerar e já acho que algo pode acontecer. Sou mais forte que você, e sabe disso. Eu quero, deuses, como eu quero. A voz dele saiu frustrada, quase numa súplica. Mas não posso se isso significa que tenho a possibilidade de te machucar. Helena o encarou, piscou os olhos castanhos. Já estava começando a se sentir patética por se jogar em cima dele, mas a voz baixa dele ainda ecoava na sua cabeça, ele a queria.

Eu entendo, Loki. Entrelaçou os dedos nos dele e sorriu. E eu já disse: confio em você. Eles se encararam por mais algum tempo antes do deus soltar uma risada baixa.

Loki queria, a queria. Desde o primeiro dia, desde antes de começar a se apaixonar por ela. E ali estava Helena, quase implorando para que ele deixasse todas as preocupações de lado e fizesse algo. Se não tivesse algum sentimento envolvido, talvez ele nem pensaria duas vezes. Desfez o contato visual para depositar um beijo delicado no pescoço dela, sentindo-a arrepiar. Gostava de todo esse poder que ele tinha sobre ela. Trouxe-a mais para perto, se isso fosse possível, e aproximou o rosto de sua orelha.

Então feche os olhos. Helena teve certeza que todos os pelos do corpo tinham arrepiado com a voz de Loki tão perto. Conteve um suspiro enquanto fechava os olhos o mais rápido e forte possível. Sentiu quando ele se afastou e emitiu um som de protesto, que ele respondeu com uma risada. Olhos fechados, Lena.

É? Para você poder fugir? Ele gargalhou. Ouviu e sentiu ele se levantando. — Loki.

Shhh. A moça levantou as sobrancelhas, em dúvida. Ouvi o barulho do metal e couro quando Loki se mexia e deduziu que ele tinha voltado a se abaixar. O toque dele foi tão delicado que demorou a entender o que estava acontecendo. Um braço por trás dos seus joelhos e um nas suas costas e, suavemente, ela estava suspensa. Como se ele não estivesse fazendo nenhum esforço para levantá-la, mesmo não estando exatamente dentro do peso ideal. Abraçou o pescoço de Loki e abriu os olhos, surpresa. O sofá não parece ser o lugar mais apropriado para isso.

Loki, você não presta. Usou as mesmas palavras, sorrindo. Ele sorriu de volta, malicioso.

E agradeceu por ele não prestar. Esperava por aquele momento desde que o tinha conhecido, pelos deuses! Sentia cada beijo, cada suspiro, e aquilo fazia sua alma se contorcer numa alegria que não conseguia explicar. Ele era dela. E ela, dele. Um encaixe perfeito, no ritmo certo. Ela queria dizer. Queria gritar que o amava e que era a mulher mais feliz do mundo, mas, cansada, só deixou as costas relaxarem no colchão, sentindo o calor dele perto, o braço que a envolvia. Ouvia a respiração dele perto de seu ouvido conforme ele a puxava mais para perto.

 

Helena. Ela resmungou um “hm”, se aninhando melhor nos braços dele.

Se você for falar que agora você tem que ir, eu te mato. Ele riu.

Não. Tocou no queixo dela com delicadeza, pedindo para que ela o olhasse. Vou te assustar se eu falar que eu acho que te amo? A moça sorriu e negou com a cabeça. Voltou a se aninhar no peito dele. Seu coração ainda batia forte, podia sentir o carinho dele nos seus cabelos e nas suas costas, as pernas entrelaçadas. Estava tão relaxada e ele ainda tinha falado tudo o que estava sentindo. Seu sorriso aumentou e escondeu o rosto na curva do pescoço dele.

Não. Porque sinto a mesma coisa. Sussurrou, tentando fazer aquele momento durar para sempre.


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Notas finais do capítulo

Música do título: Love me like you do - Ellie Goulding



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