The Youkai Fake 2 escrita por LullitaCachos


Capítulo 5
De volta dos mortos.


Notas iniciais do capítulo

Queridos leitores peço desculpas por não fazer um titulo descente, a historia demorou, pois tive algumas complicações familiares e dificuldade em refazer pela 8 vez seguida! Então espero que gostei e boa leitura :)



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O silencio tomou conta do lugar, o brilho e a beleza da lua enfraqueciam atrás das nuvens, deixando aquele lado do parque com um ar sombrio. Naquela mesma hora os fogos pararam e então apenas o som do vento que vinha do leste, existia naquele momento. Seus olhares se encontraram, daqueles dois homens, com um pouco de ódio e raiva unidos em si.

Aos poucos Rin era colocada no chão, porém um pouco afastada dos outros dois. Com rapidez, Kohaku desferiu um soco em seu oponente acertando assim seu estomago, mas ao tentar acertá-lo novamente cometeu um pequeno erro, tropeçando numa pedra. Esta foi à chance perfeita para Sesshoumaru devolver o soco, logo após se esquivar do ataque fracassado de Kohaku, ele devolveu o golpe com mais força na cabeça do outro tentando assim desacordá-lo e levar finalmente Rin para casa.

— Meninos Parem! – Gritou a garota se aproximando da briga. – Por favor, parem! – Pedia ela desesperada, tentando os separar. Em passos rápidos, o menor se levantou num pulo ficando assim frente a frente com seu inimigo, que naquele momento estava com seu sorriso sarcástico e um olhar selvagem pronto para atacar. – Parem agora!

— Rin, por favor, não se meta nisso! – Pediu Sesshoumaru ainda fitando o outro.

— Você não entende?! Ela não gosta de você! – Gritou Kohaku irritado.

— Kohaku, você é apenas uma criança mimada. – Falou ele – Isso tudo é apenas inveja, por que eu sou melhor que você! Você é e sempre será um inútil.

— Chega! – Exclamou a garota.- Vocês  por acaso me odeiam? Gostam de me ver sofrer?!

— O que? Não!

— Eu nunca faria mal a você, mas para ele talvez eu...

— Não fale assim do meu melhor amigo! – Rin respirou bem fundo, e separando os dois pensou em uma maneira de deixar ambos três em paz, pois não queria mais que aquelas brigas bobas continuassem. – Vamos fazer assim... Que tal uma trégua?

— Nunca! Eu não vou negociar com o cara que te tirou de mim!

— Eu não vou ter uma trégua, com alguém que eu te vi beijando!

— Eu pensei que o seu irmão era você! – Exclamou. – Então não torra a minha paciência!

— Como assim?! Você fica se engraçando com outro e você que esta ofendida?! Me poupe!

— Ok chega! – Pediu Rin ajeitando o cabelo, um pouco corada. – Faltam três dias para que eu viaje a negócios! É muito importante que vocês fiquem calmos por que alguém vai inspecionar a empresa e o comportamento dos meus empregados, por favor, até lá trégua entre os dois! Ou eu arranco a cabeça dos dois e sabem que eu faço mesmo!

Então nesta mesma hora, algumas vozes foram ouvidas se aproximando do local, algumas de homens desesperados dizendo ‘’Sim! Nós vimos, eles estão ali!’’ e outras femininas algumas serias outras um pouco relaxadas, logo alguma delas falou ‘’acalmem-se! Vamos resolver tudo... ’’. De repente uma luz de uma lanterna iluminou todos os três, que tiveram dificuldade em olhar, pois a luz estava muito forte.

— Eles não estão fazendo nada! – Disse uma mulher irritada. Ao desligar a lanterna, a aparência da mulher ficou mais nítida para ambos três que estavam perto do lago. Ela Tinha curtos cabelos negros que realçavam a beleza, de suas orbes azuladas sua pele era clara e suave e em sua face, haviam algumas cicatrizes de cortes que aparentavam ser muito velhas, apesar de sua idade a mulher parecia muito mais jovem, ao fixar seu olhar nos três indivíduos deu mais atenção a única menina que estará aquela confusão, mas aconteceu algo inesperado! Numa ação rápida a mulher largou no chão sua lanterna e correu para abraçar Rin que estranhou.

— Desculpe, mas deve ter me confundido com alguém...

— Você não se lembra de mim filha? – Indagou a mulher com tristeza em se olhar. Nesta hora Rin lembrara que havia uma foto de sua mãe que sempre carregava e qualquer bolso esquerdo, o que já havia virado mania há muito tempo. Então ao retirar a foto de sua mãe do bolso da blusa, a pequena garota ficou chocada, pois como a mãe que estava morta há muito tempo está viva de repente? – Agora você me reconhece?

— M – Mamãe! – Disse Rin começando a chorar de alegria. – Mas... Mas como? Você não havia morrido?

— Me disseram que você havia morrido! Entrei em depressão e acabei em uma clinica psiquiátrica... O Sr. Osmar havia que contado que você morreu em um acidente de carro... Então eu surtei!

— Aquele imbecil! Eu sofri quase toda minha vida nas mãos imundas dele!

— O – O que ele fez pra você querida? – Indagou a mulher com temor.

— Não importa, o que importa é que estamos juntas! – Falou Rin levando uma de suas mãos ao rosto da mãe e acariciando-o.

— Meu Deus... Precisamos por a conversa em dia! – Disse a mulher abrindo um grande sorriso feliz, enquanto Rin concordava.

— Mãe! – Falou Rin puxando Kohaku pelo braço para perto. – Lembra do Kohaku? Você e a tia dele eram muito amigas lembra?

— Tenho vagas lembranças de Kohaku, mas como ele se transformou neste belo homem?

— Eu não acredito que esta viva! A ultima vez que te vi foi quando ficou cobrando os bolos que minha vó prometeu. – Disse ele sarcástico.

Um pouco incomodado, Sesshoumaru ficou olhando de longe a cena até o momento que Rin o puxara pelo braço direito e direção a mãe que estava radiante com tantas noticias. A mesma o deixou frente a frente com a mulher e então formalmente Sesshoumaru começou a se apresentar falando de sua profissão antes e pós conhecer Rin, ela havia ficado impressionada com tanta informação então o mesmo começou a falar de tudo que Rin fez sozinha depois que fez sua empresa, enquanto ela corava sua mãe ficou surpresa por sua pequena filhinha ter se virado mesmo na supervisão de um irresponsável.

— Como sabe tanto sobre mim? – indagou a menina curiosa.

— Kohaku fala de mais quando dorme. – Respondeu Sesshoumaru soltando uma leve risada.

— Mas e você mãe, como passou todo este tempo?

— Minha querida após poder ver finalmente a luz do sol, eu fiz o que eu sempre amei e sonhei em fazer! Tornei-me uma policial achando que você poderia estar orgulhosa me vendo La de cima enquanto eu ajudava as pessoas para que não morressem em acidentes como... – Ela se interrompeu. – Como pensei que havia acontecido com você...

 - Mas agora eu estou aqui com você, e podemos comemorar juntas! Afinal hoje é o melhor aniversario que já tive!

— Do que esta falando? Seu aniversario é só daqui a três dias minha querida.

— Pensei que fosse hoje. Bom melhor sairmos daqui não?

— Tem razão...

Ambas as mulheres começaram a andar em direção a multidão que se formara, para ver o ocorrido enquanto os outros dois acompanhantes da menina continuavam sem entender o que havia acontecido, mas foram no embalo das duas. Felizes e muito surpresas, Rin e sua mãe foram a uma lanchonete simples que estava perto do parque, do lado direito da mesa estavam sentadas falado sobre o passado e sobre o presente enquanto do lado direito estavam Kohaku e Sesshoumaru ignorando a presença um do outro, Kohaku ficou sorrindo com a alegria da amiga e Sesshoumaru apenas queria sair de lá com sua amada de uma vez!

— Desculpem meninos... É que esta foi à melhor surpresa que Deus já me deu!

— hahaha, nunca estive tão alegre em toda minha vida! – Falou a mulher dando um grande beijo na bochecha da filha, mas logo um chamado saiu de seu bolso. – Desculpe-me querida, meu sonho se realizou e então eu tenho uma emergência para resolver, mas podemos nos reencontrar? Eu quero te ver novamente!

— Claro mãe, que tal próximo sábado?

— Sim, seria ótimo agora eu tenho que ir. – Disse a mulher com um leve tom de tristeza na voz, dando um ultimo beijo em Rin e logo após se dirigindo a saída.

— Ótimo ela foi embora, agora é a nossa vez! – Disse Sesshoumaru elevando a voz.

— Sesshoumaru, por favor, sente-se eu posso explicar!

— Me explique quando voltar-mos ao hotel. – Disse ele olhando ao redor. – Não quero discutir em publico este tipo de assunto, então vamos embora...

Sem responder nada, apenas assentiu acenando com a cabeça, então Rin levantou-se com preocupação. Ao seu lado estava Sesshoumaru que pegou com força e a puxou por dos braços, irritado Kohaku também se levantou sem se intimidar pelos olhares e também segurou um dos braços de Rin que já estava quase na porta da saída.

— Não o deixe mandar em você! Rin fique comigo, por favor! – implorou Kohaku com tristeza nos olhos.

—Eu já disse que não quero conversar isso em publico! – Disse já alterado o maior apertando mais o braço de Rin. – Vamos embora agora!

— Por favor, Kohaku! Eu não quero ver vocês brigando outra vez, então me deixe só desta vez...

— Se acontecer alguma coisa, qualquer coisa me chame! – Advertiu o mesmo soltando a amada que apenas deixou um sorriso e um acenar de cabeça positiva.

Em uma tentativa frutada de pediu desculpas, Sesshoumaru tentou dar um leve beijo na testa de Rin, mas a mesma se esquivou entristecida. Já um pouco longe do parque e da lanchonete, e quase perto do estacionamento em que o maior também estacionara seu carro o mesmo parou no meio de uma rua vazia e silenciosa que estava causando arrepios em todo corpo de Rin.

— O que você esta pensando?! – Gritou Sesshoumaru virando-se para Rin.

—Como assim?! Vocês que me puxou, bateu no meu melhor amigo e ainda vem me questionar?

— Não venha com essa! Você o beijou e ainda falou que eu te trai!

— Quer saber? Sim eu o beijei por que me deu vontade, mas foi de momento eu pensei que o inuyasha fosse você... Fiquei com raiva e também...

— Também o que? Também estava apaixonada?

— Eu... Eu...

— RESPONDE!

— SIM! EU AMO KOHAKU! QUER QUE EU FALE MAIS ALTO?!

— ENTÃO POR QUE FICOU COMIGO?! POR QUE DISSE QUE ME AMAVA?!

— POR QUE EU TAMBÉM TE AMO SEU INUTIL! EU NÃO POR QUE, NÃO SEI COMO, MAS EU TE AMO! DESDE QUE EU TE CONHECI EU GOSTO DE VOCÊ, MAS COM O PASSAR DO TEMPO EU ME APAIXONEI MAIS E MAIS... – Gritou Rin, logo após parando de falar respirou fundo e começou a chorar, olhando fixamente para o homem a sua frente. – Eu... Eu te amo... Mesmo que não acredite... – Rin secou as lagrimas que percorriam sua face e então abaixou a cabeça. – Vamos pra casa...

Com um abraço repentino, Sesshoumaru a segurou firme e fechou os olhos lentamente. Rin continuava chorando, mesmo após ter tentado a pouco contar as mesmas, enquanto sentia a respiração de Sesshoumaru em seu pescoço cada vez mais tranqüilo e mais perto.

— Eu não quero te perder... Jamais... – Sussurrou o mesmo com uma grande tristeza. – Por favor me perdoe...

Sem responder Rin apenas devolveu o abraço com um grande sorriso e algumas gargalhadas. A noite foi passando e aquele abraço se prolongando cada vez mais, até que Sesshoumaru resolve que não quer mais esconder seu segredo da mulher amada e logo fez seu olhar serio para a pequena.

— O que foi?

((Continua...))


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Então, por favor, deixem seu comentário, e eu farei o próximo capitulo o mais rápido possível! Obrigada



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