Avenida Limoeiro escrita por Eryan


Capítulo 11
Bonjour!


Notas iniciais do capítulo

No capítulo anterior, Rita comoveu a todos com a história de sua infância. Depois de conhecerem a história de vida da menina, a turma não quis roubar o celular dela, mas por obrigação, a Denise tomou a iniciativa e pegou, só que teve um probleminha: a Rita chegou no momento exato e viu o celular na mão deles! E agora? Descubra o que irá acontecer lendo o capítulo 11 da fanfic "Avenida Limoeiro", onde se inicia uma nova fase. Boa leitura.



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Aviso: Este capítulo conta com alguns diálogos fortes (mais precisamente nos flashbacks da Rita). Caso seja uma pessoa muito emotiva ou menor de 12 anos, aconselhamos que não leia esta parte.

Anteriormente em Avenida Limoeiro...

Mônica: Ah! O celular dela está ali em cima do criado mudo! Mas não tenho coragem também!

Do Contra: Eu tenho.

Cascão: Como você consegue ser tão do contra com tudo? Caramba.

Magali: Não temos escolha, pessoal.

Denise (indo pegar o celular): ... ... ... pronto! Já estou indo para o galpão novamente, au revoir*!

Mônica (triste): Ai... vamos então...

Rita (chegando da cozinha): Aqui está os seus sanduíches e... ei! O que estão fazendo com o meu celular?

Magali: Corram!

(Todos da turma correm)

Rita: Não! Não façam isso! Devolvam meu celular!

Mônica (já do lado de fora, olhando para a Rita com água nos olhos): ... Até, Rita.

Rita (chorando e gritando): Mônica! Eu confiei sempre em você! Eu sempre... snif! Sempre confiei em você... AAAAAAAH!! O que eu fiz pra merecer tanta desgraça na minha vida? O quê? Snif...

Do lado de fora, com todos da turma correndo...

Jorginho: Saiu melhor do que encomenda, hein? Ótimo trabalho!

Mônica: Não falem mais comigo! Vocês não têm ideia de como me doeu fazer aquilo! Vocês não têm ideia do que eu senti quando trai uma das primeiras amigas da minha infância!

Lúcio: Ih, alá... Começou o melodrama.

Magali: Ai, tadinha da Rita... Fiquei muito comovida com a história de vida dela!

Cascão: E pensar que a gente discutia tanto com a Penha por fazer aquelas maldades sem saber da maior de todas...

Do Contra: Sou do contra, mas tenho que concordar com vocês... nunca imaginei que a Penha fosse capaz de fazer tantas maldades assim!

Denise: Eu ainda estou em choque por ter feito aquilo, mas só incentivei vocês por obrigação... eu juro...

Cebola: Não precisa se desculpar ou ficar se lamentando, a Rita ainda vai saber de toda a verdade um dia.

Mônica: Pois é, um dia...

Enquanto isso, na casa da Rita...

Rita: Relembrando o passado de quando era maltratada por Penha

Penha: Ah, então você está aí peste! Vai limpar aquela cozinha toda agora! Anda!

Rita: Eu não quero, me deixa em paz!

Penha (gritando): VAI LOGO QUE EU NÃO AGUENTO MAIS OLHAR PRA ESSA SUA CARA!! ANDA!

Rita (chorando): Snif... já estou indo...

Outra cena

Penha: Sabe a vontade que eu tenho? De contar tudo o que você faz comigo para a MINHA mãe! Mas não vou fazer isso não, sabe por quê? Porque eu tenho pena de você. Mas chega de falar dessas coisas fúteis, pegue os vasos da mamãe e coloque tudo dentro da caixa de papelão, vou jogar essas cafonices todas no lixo. Aproveita e coloca este vaso lindo que comprei com o dinheiro que a vovó me deu e coloque no topo da estante.

(Rita pega o vaso da Penha e quebra) CRÁS!

Penha: Eu estou vendo bem isso? Vai me desafiar? Pois bem, então sabe o que eu vou fazer com essa bonequinha pavorosa que a sua mãezinha falecida cafona te deu?

RASG! (Penha rasgando a boneca)

Rita: Não faz isso! É a única lembrança que eu tenho da minha mãe!

Penha: Haha! É a última e inexistente lembrança da sua mãezinha cafona.

Rita: Não fala assim dela!

Penha: Falo sim, sabe por quê? Porque a essas horas as minhoquinhas estão fazendo a festa lá onde ela está enterrada!

Saindo do flashback

Rita (chorando): Snif... Será que foi a Penha que fez a cabeça da minha melhor amiga e de seus amigos? Pois bem, vou começar desde já a fazer o que eu desde criança tenho vontade: vou me vingar dessa mulher! Acho que já sei onde ela pode estar nesse momento...

No galpão...

Penha: Ótimo trabalho, agorra vou me retirar porque preciso analisar o celular dela.

Mônica: Mas responde uma perguntinha básica: a quanto tempo você não vê a Rita?

Penha: Não devia responder mas lá vai: não me encontro com ela desde quando eu cuidava dela como se fosse minha filha. Na verdade eu chamo ela de enteada mas era só uma irmãzinha adotada que eu detestava.

Magali: Você seria capaz de reconhecer ela atualmente?

Penha: Não mesmo, nem lembro mais como erra o rosto dela. Mas enfim, estou indo! Jorginho e Lúcio: vigiem eles!

Lúcio: Pode deixar!

Penha: Vou me retirar, até logo.

Denise (no pensamento): Hum... pra onde será que a Penha vai?

E...

Penha: Parle portugais? - Fala português?

Garçom: Falo sim.

Penha: Traga um café.

Garçom (se encaminhando à bancada): Sim senhora.

Penha: Até que enfim alguém do meu nível que fale mais de 1 língua nesse lugar.

Rita (colocando a mão no ombro da Penha): Er... Bonjour, je suis du Brésil et je besoin d'aide! - Olá, eu sou do Brasil e preciso de ajuda!

Penha: Falo português, garota. E não tenho esmola não.

Rita: Não é esmola, é que eu ando procurando emprego. Você conhece alguém que pode me ajudar com relação a isso?

Continua no capítulo 12...

Roteiro e finalização: Eryan Raphael


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