Keeping Up With Swan Queen escrita por Sky


Capítulo 12
That One With The Promise


Notas iniciais do capítulo

Ola ola, aqui estou mais uma vez...não queria deixar vocês ansiosos com o final do cap passado.
Boa leitura



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...

— Cuidado, todos vocês – alertou Cora antes que todos partissem.

— O que você acha? – perguntou Snow fechando a porta e olhando para Cora.

— Não tenho a mínima ideia, mas confio neles – respondeu preocupada, Snow também estava do mesmo modo. Apesar de confiar neles, se preocupava com o que pudesse acontecer.

— Alison dormiu, acho que está na hora de todos irem também – disse Glinda para o grupo de crianças que começaram a protestar.

— Por favor, tia Glin. Só precisamos saber o que vai acontecer com Nemo, se ele vai ver o pai dele novamente – protestou Felicity. Estavam assistindo Procurando Nemo e se recusavam a ir dormir antes do filme terminar. Glinda olhou para Cora pedindo ajuda e a mulher apenas balançou a cabeça como se dissesse que estava tudo bem deixá-los assistir.

— Tudo bem, mas apenas esse filme. Depois todos irão dormir – Glinda ouviu gritinhos de animação e saiu, deixando as crianças se entreterem com o filme.

— Eles acabaram de sair, mas já estou ansiosa para saber o que está acontecendo – comentou Belle se aproximando do grupo de mulheres que estavam na cozinha.

— Isso nunca vai acabar não é? – todas olharam para Elsa – Sempre vai ter alguém para ameaçar nosso futuro.

— Ah querida, o futuro é inevitavelmente incerto, mas essa é a beleza da coisa. Obstáculos nos deixam mais fortes, isso que está acontecendo agora um dia será apenas uma história que contaremos aos mais novos – respondeu Cora preparando chá para todas, precisavam se acalmar de algum modo.

— O que aconteceria com nossas crianças, caso o pior aconteça? – perguntou Belle.

— Nós, habitantes dos reinos encantados voltaremos sem lembrança alguma do que ocorreu em Storybrooke. Será como se Regina nunca tivesse lançado a maldição, não voltaremos ao passado se é isso que vocês estão pensando, os anos terão passado assim como foi aqui, porém estaremos sem memorias e eu não tenho ideia do que possa ter acontecido com nossas vidas. Em relação às crianças, de uma coisa tenho certeza, elas se lembrarão de tudo... Já que nasceram aqui, só não sei se elas também irão para Floresta Encantada ou serão mandados para outro lugar – e com aquela declaração Cora assustou a todas.

...

— Você e Regina estão bem? – perguntou Charming enquanto andava ao lado de sua filha e de Hook.

— Estamos, ela só está preocupada com isso tudo. Eu deveria ter acabado com Lily, eu deveria ter arrancado o coração dela quando pude, nos pouparia isso tudo – falava Emma se arrependendo de não ter feito, Hook e Charming trocaram olhares preocupados.

— E por que você não fez? – retrucou Hook já prevendo a resposta.

— Regina... – Emma respirou fundo lembrando-se da cena que a fez parar – Quando eu olhei nos olhos dela eu vi o medo, o medo de eu fazer algo com Lily. Eu não poderia decepcioná-la, sabe? Se eu fizesse isso eu não conseguiria me perdoar por deixá-la triste, afinal, Lily é filha da melhor amiga de Regina.

— Você fez o certo, filha. Sei como é está nessa posição, quando eu via que Snow estava em perigo eu queria passar por cima de quem fosse para poder protegê-la, e quando eu pensava em fazer algo como matar, eu pensava nela e no quanto ela iria ficar decepcionada comigo se eu ultrapassasse essa linha – Emma sorriu pensando no quanto o relacionamento de seus pais lembrava o que ela tem com Regina – Estou orgulhoso de você – Charming abraçou a filha de lado, Hook olhou para cena e entrou no meio daquele momento familiar.

— Estou orgulhoso de você também, Swan – respondeu apertando a mulher naquele abraço.

— Chegamos – disse Charming parando e olhando para casa – Você tem certeza de que ela está aqui?

— Ela seria muito burra se estivesse aqui – comentou Hook fazendo os dois olharem para ele – O quê? Se eu estivesse na pele dela já teria fugindo para longe.

...

— Estamos andando há quase uma hora e não temos ideia de onde ela deva está – comentou Ruby frustrada com a situação, já haviam ido ao hospital, Granny’s e nada de Lily.

— Reclame com Regina – murmurou Zelena também impaciente com a falta de pistas.

— O quê? Desculpa mas eu não sou um cachorro para farejar o rastro daquele dragão – Ruby olhou para Regina ofendida e a prefeita girou os olhos – Sem querer ofender Ruby.

— Falar isso não deixa de ofender – retrucou Zelena, Regina parou de andar e olhou para sua irmã.

— Qual o seu problema Zelena? Eu não pedi para você me acompanhar, não pedi a nenhuma das duas. Eu poderia muito bem cuidar disso sozinha – Regina já não aguentava mais as piadinhas e murmurações de Zelena naquela busca por Lily.

— Sozinha? Por favor, Regina. A única coisa que você faz sozinha e com excelência é trazer problemas. Se você tivesse me escutado quando eu falei que Ariel era problema, teria nos poupado disso, mas você continua sendo a garotinha mimada de antes, acha que sempre está certa e pode resolver tudo sozinha, mas adivinha? Você não pode, eu sempre tenho que está salvando sua pele. Robin, Facilier e as incontáveis vezes na infância – Ruby olhou entre as duas irmãs e se pôs no meio delas.

— Okay vocês tem qu – Ruby estava começando a perceber onde aquilo daria.

— Eu posso resolver tudo sozinha. Eu nunca pedi para você me salvar, nunca pedi por sua ajuda. Você que sempre tem que mostrar para todo mundo que pode ser a melhor em tudo, sempre tentando me fazer parecer menor na sua frente. Você não passa de uma megera egocêntrica – Zelena estava boquiaberta com as declarações da irmã, sem pensar em mais nada a ruiva atacou Regina, fazendo uma luz verde jogar a irmã longe, se Ruby não tivesse se abaixado teria pegado nela.

— Você deveria beijar meus pés, porque todas as coisas boas que aconteceu para você foram por minha causa. Se eu não tivesse chegado a Storybrooke e dado em cima de Emma aposto que você ainda estaria escondendo seus sentimentos por ela. Covarde. – respondeu enquanto via uma furiosa Regina se levantar.

— Covarde? Não fui eu que fugi dos braços da pessoa que eu amo por uma simples crise de identidade. “Olha para mim, sou perversa. Não mereço ninguém. Ela merece alguém melhor do que eu” – respondeu se aproximando de Zelena, as duas estavam frente a frente.

— Você ouviu o que acabou de falar? Foi a mesma coisa que você fez, não queria ficar com Emma porque “não era boa o suficiente”. Além de ser a mais poderosa eu também sou claramente a mais esperta de nós duas – retrucou Zelena com um sorriso convencido. Regina já estava para atacar Zelena quando sentiu uma dor irritante.

— Vocês duas vão parar com isso agora! – ordenou Ruby puxando a orelha das duas irmãs.

— Me solta! – ordenou Zelena. Ruby apertou ainda mais a orelha da mulher que se inclinou com a leve dor.

— Ruby!

— Não, não. Vocês são irmãs, só estou fazendo o que Emma faria se estivesse aqui. Vocês duas são o espelho uma da outra, nenhuma das duas tem o direito de apontar os defeitos de cada uma. Regina não tem culpa do que está acontecendo e Zelena está aqui para ajudar, então parem de brigar! Agora peçam desculpas uma à outra – as duas irmãs pareciam não concordar com aquilo e Ruby apertou ainda mais.

— Desculpa! – disseram as duas ao mesmo tempo.

— Agora um abraço de irmã má para irmã perversa – Ruby soltou as duas e elas ficaram se olhando por um tempo, Ruby fez menção de puxar novamente a orelhas das duas e elas se abraçaram – Assim que eu gosto, irmãs do mal unidas.

— Hum... Desculpa, só estou estressada com isso tudo – desculpou-se Zelena por ter falado aquelas coisas para irmã.

— É, eu sei... Desculpa também – pediu Regina.

— Agora vamos. Preciso cortar as asas de um certo dragão – comentou Zelena sorrindo maliciosamente.

...

— Emmyzinha! – assim que abriu a porta Cruella abraçou a figura conhecida – Me fazendo uma visita no meio da noite? Cansou da Regina e quer experimentar algo diferente? – perguntou sorrindo maliciosamente.

— Hoje não estou para piadinhas – respondeu passando por Cruella e entrando na casa com Hook e Charming ao seu lado.

— Adoro Emmyzinha brava – disse Cruella fechando a porta e olhando fixamente para Emma.

— Ei! Pare de olhar assim para Swan – ordenou Hook não gostando daquele olhar malicioso que Cruella estava dando para Emma – Ela pertence a minha filhinha – concluiu Hook. Cruella girou os olhos e acendeu um cigarro.

— Cruella? Quem er – Úrsula parou de falar quando viu quem era – O que estão fazendo aqui? – perguntou preocupada.

— Precisamos falar com Ariel – Charming deu um passo para frente se aproximando de Úrsula, a mulher e Cruella trocaram olhares cúmplices.

— O que aconteceu?

— Não se faça de desentendida, enguia do mar – disse Hook impaciente, já não gostava de Úrsula e depois de saber que ela era tia de Ariel passou a odiá-la.

— Abaixa esse gancho marujinho – Cruella foi para o lado de sua companheira e encarou os visitantes – Não estamos sabendo de nada, o que houve? – Emma e Charming perceberam que Cruella estava falando sério, elas realmente não sabiam.

— Ela e a filha de Maleficent estão juntas planejando algo terrível. Elas possuem o livro e Lily irá destruí-lo, se isso acontecer voltaremos para Floresta Encanta e pior de tudo é que não nos lembraremos de nada o que aconteceu em Storybrooke, será como se a maldição nunca tivesse sido lançada – Cruella deixou seu cigarro cair, não esperava isso.

— Ariel? Ela não pode está envolvida nisso – respondeu Úrsula sem acreditar que sua sobrinha pudesse fazer isso.

— Ela confessou Úrsula, agora precisamos saber onde Lily escondeu o livro. Precisamos impedir isso... – disse Emma. Úrsula nunca teve um amor por Emma, aguentava ela por ser esposa de Regina, mas naquele momento ela viu nos olhos da garota o medo, não poderia deixar que isso acontecesse e prejudicasse a vida de todos.

— ARIEL! – gritou Úrsula sem se mover, segundos depois a ruiva apareceu na escada. Quando viu quem estava ali correu de volta para o quarto. Emma girou os olhos e desapareceu.

— Não – respondeu Hook segurando o braço de Charming – Ela cuida disso – Charming olhou para a escada e desistiu de ir atrás da filha.

— Quem diria que Lily e Ariel estavam juntas... Essa filha da Mal... – comentou Cruella sorrindo com a situação, foi até seu pequeno bar e pôs a bebida em seu copo – Whisky? – ofereceu.

...

— Por favor, Emma... – Ariel se afastava ao mesmo tempo em que Emma se aproximava – Por favor, eu já disse tudo o que sabia para Regina.

— Eu estava certa sobre você, assim que bati os olhos em você eu soube que você ainda me traria problema – Ariel pegou um taco de baseball que estava ao seu lado e o segurou em posição de defesa, Emma gargalhou e com um movimento jogou o objeto longe.

— Por favor, não me mate Emma... Por favor – implorou Ariel choramingando. Emma se aproximou de Ariel, sem esperar muito a xerife deu um soco na ruiva, logo se arrependendo, a luta com Lily havia deixado sua mão dolorida.

— Queria fazer isso desde o momento que conheci você – respondeu balançando a mão sentindo a dor no local, Ariel não falou nada apenas olhou para Emma assustada – Agora me diz, onde está o livro?

— Eu... Eu não sei. Lily ficou com o livro eu só ajudei a encontrar – Emma puxou Ariel pela blusa fazendo a garota ficar bem próxima de seu corpo.

— Porque eu não acredito em você hein? – sussurrou para a garota que se tremia de medo – Me fala onde está o livro e eu poupo sua vida, caso contrário eu serei a ultima pessoa que você vai ver antes de morrer – Ariel engoliu a seco e começou a chorar.

— Eu não, eu não sei...

— Ela está falando a verdade – Emma olhou para trás ao reconhecer a voz – Olá novamente meu amor, tenho que dizer que fiquei chateada por você ter me deixado cair daquela torre.

— O que faz aqui? – perguntou Emma soltando Ariel e olhando para Lily.

— Apenas terminar um trabalhinho – Lily sorriu e tirou detrás de si uma arma, antes que Emma pudesse fazer algo Lily atirou em Ariel na cabeça – Não suporto quem trai minha confiança... – respondeu dando de ombros. Emma não conseguia tirar a expressão de surpresa de seu rosto, Ariel estava ali... Morta. Lily estava para se aproximar de Emma quando ouviu barulho de pessoas se aproximando, pulou pela janela se transformando em dragão.

— NÃO! – Úrsula foi segurada por Hook e Charming ao ver sua sobrinha caída ao chão com sangue escorrendo de sua testa – VOCÊ FEZ ISSO? – perguntou enquanto deixava furiosas lágrimas caírem.

— Lily... Lily atirou nela – respondeu ainda espantada com o que acabara de presenciar.

— Minha pequena... Minha pequena – dizia Úrsula enquanto era abraçada por Cruella.

— Estou aqui querida, estou aqui... – sussurrava Cruella abraçando a amada.

— Emma? Você está bem? - perguntou Charming vendo a expressão da filha.

— Temos que encontrá-la – respondeu voltando a pensar.

— Encontre-a e acabe com a vida dela, por favor... Não me importa de quem ela é filha, acabe com ela – implorou Úrsula olhando para Emma. A xerife concordou com a cabeça, sentiu uma dor no peito quando viu Úrsula se aproximando da sobrinha ao chão, o sangue no local e o rosto de Ariel dava calafrios em Emma ao pensar o quão fria Lily poderia ser.

...

— Eu atendo, deve ser algum deles – respondeu Elsa animada. Correu para atender a porta e ficou bastante surpresa ao ver quem era – Ingrid?

— Hum... Eu fui ao Granny’s e me falaram que poderia encontrar Ruby e você aqui. – respondeu nervosa, Elsa estranhou e franziu a testa.

— Não é o melhor momento agora, Ingrid. Tenho certeza de que Ruby pode conversar em outra hora, até porque ela não está aqui – respondeu sem ao menos convidar a mulher para entrar.

— Não está? Bom, na verdade eu preciso falar com você, só achei que seria bom Ruby está presente – Ingrid só de olhar para Elsa sentia que poderia desmaiar ali mesmo, seu corpo todo tremia e o coração disparava cada vez que repetia em sua mente o discurso que havia preparado.

— Como eu disse não é uma boa hora, podemos conversar depois? – pediu. Elsa não estava com cabeça para pensar em nada além do que já estava acontecendo.

— Na verdade não, o que tenho para falar não pode esperar mais.

— Ingrid, eu sinto muito, mas vai ter que ficar para outra ho

— Eu sou sua mãe – disparou. Nem Ingrid estava acreditando no que acabara de falar, seus olhos cresceram ao perceber suas palavras, não era para ter sido assim. Passou três horas elaborando um discurso perfeito para contar esse segredo.

— O quê? – perguntou achando aquela mulher mais louca do que imaginava.

— Eu sou sua mãe Elsa.

— Você só pode ser louca – Elsa estava para fechar a porta na cara da mulher, porém Ingrid impediu que ela fizesse – Minha mãe morreu em uma viagem.

— Você nunca se perguntou por que era diferente de Anna? Ou por que você tem poderes e ela não? Nunca se perguntou por que você era tão diferente de seus pais ou qualquer outro membro da sua família? – Elsa olhava para Ingrid, não admitia que ninguém falasse de sua família ou questionasse – Por favor, me deixa explicar tudo... – implorou.

— Se você é mesmo minha mãe deveria repetir o que fez comigo, ir embora! – Elsa fechou a porta, o coração acelerado pensando nas palavras de Ingrid. Ela não poderia ser sua mãe, não poderia.

— Elsa? Está tudo bem? Quem era? – perguntou Belle preocupada com o estado da garota.

— Aqueles garotos perdidos me deram um susto, só isso – Belle acreditou e sorriu chamando a amiga para se juntar as outras.

...

— Olha ali! – Zelena apontou para o céu onde passava a criatura.

— Será que é ela? – perguntou Ruby ao ver o dragão voando.

— Não, deve ser algum dos filhos da Daenerys – respondeu Regina fazendo referencia a Game of Thrones. Ruby girou os olhos e olhou para Zelena.

— Regina... Agora! – chamou Zelena, as duas se olharam e como se soubesse o que uma estava pensando levantaram suas mãos atingindo o dragão.

— Não tem graça, eu não tenho poderes assim – respondeu Ruby cruzando os braços.

— Quando ela cair você ataca Ruby – pediu Regina. O dragão voou para trás ao ser atingido, quando a chama saiu de sua boca Zelena as protegeu fazendo um campo de proteção em volta delas.

— Irônico é eu morrer queimada tendo uma esposa que possui gelo como poder – comentou Ruby ao ver que o dragão não parava de soltar fogo contra elas – Me diga que essa barreira não irá desaparecer – pediu Ruby.

— Regina... Não vou aguentar por muito tempo – respondeu Zelena fazendo seu melhor para manter aquele campo de proteção.

— Vamos fazer ela nos seguir até a saída de Storybrooke. Eles já devem está nos esperando – respondeu Regina – Ruby, acha que consegue se transformar e me levar? Zelena, acredito que aquela vassoura ainda sirva para voar... – a ruiva concordou e Regina sorriu – No três, okay Ruby? – Ruby estava preparada para a transformação, Zelena viu a vassoura flutuar acima de sua cabeça – TRÊS! – Ruby se transformou em lobo e Regina subiu na mulher, Zelena pegou a vassoura e subiu. O dragão começou a voar em direção as mulheres – ZEL! – gritou Regina para irmã, a Bruxa virou-se e em sincronia com Regina soltaram magia atingindo o dragão. Um grunhido assustador saiu do dragão quando foi atingindo – Corre Ruby, corre! – Ruby aumentou a velocidade assim como Zelena em sua vassoura, o dragão soltou fogo pegando levemente em Ruby que continuou a correr apesar do incomodo.

...

— Você sabia, sabia o tempo todo não era? – Emma continuava a imprensar Maleficent contra parede.

— Emma já chega! – Charming tirou sua filha contra a vontade da garota. Maleficent respirava com dificuldade quando a xerife a soltou.

— Isso não pode ser verdade, Lily não faria algo assim.

— Eu poupei a vida da sua filha por causa de Regina, ela não queria que eu matasse a filha de sua melhor amiga. Mas eu juro Maleficent, se você não me disser onde está esse livro eu não vou poupar nem sua vida, e estou falando sério. Regina e todos os moradores estão em perigo, então faça a coisa certa – Maleficent olhou para Emma com dor nos olhos, Lily era sua filha... Seu bebê, não imaginava que ela fosse capaz de uma barbaridade dessas por simples capricho.

— Eu sei que deve ser difícil para você Maleficent, ela é sua filha e você a ama, mas ela não parece sentir o mesmo por você. O motivo de ela ter vindo para cá foi unicamente ter Swan de volta, você vai mesmo sacrificar a vida de todos os moradores de Storybrooke, de todas essas famílias felizes, de suas amigas... De Regina, só para buscar o afeto de sua filha? Lily já é grande o suficiente para ter consciência do que está fazendo, você tem? – todos prestavam atenção no pirata que pela primeira vez em sua vida falou algo relevante.

— Ela matou Ariel, matou a sobrinha de sua amiga... Matou a garota que não fez nada além de ajudá-la. Lily não merece você Maleficent, não falo isso por causa do livro... Falo isso porque eu conheço você há um bom tempo para saber que você merece pessoas melhores na sua vida. Ela é sua filha, mas não age como uma e não é pelo o fato de você ter abandonado Lily na infância, eu sofri a mesma coisa e quando encontrei meus pais não fiz nada além de amá-los – Charming abraçou a filha ao ouvir o que ela havia falado.

— Maleficent? – chamou o príncipe.

— Está comigo, me sigam – pediu a mulher ainda abalada com as declarações deles. Partia seu coração saber que Lily nunca realmente deu uma chance para ela, apenas a usou para um plano maligno.

Emma sorriu e os três que estavam ali acompanharam Maleficent até o porão, a mulher se abaixou e puxou uma tábua falsa do chão. Emma já se sentia mais aliviada por saber que iria por as mãos no livro, Maleficent virou-se para os demais e mostrou o local no chão.

— Não está aqui – respondeu.

— O quê? – falaram os três ao mesmo tempo.

— Não está aqui, ela deve ter imaginado que eu cederia e o pegou. Eu tinha colocado aqui, era o meu lugar secreto... Ela o pegou – respondeu Maleficent também assustada com o que pudesse acontecer.

— Não temos mais tempo, temos que encontrá-los na saída de Storybrooke. Nossa ultima saída é fazer Lily nos entregar – informou Emma voltando ao seu estado inicial de preocupação.

— Eu vou com vocês, talvez eu possa ajudar também – disse Maleficent, Emma apenas concordou e todos saíram daquele lugar.

...

— Ruby, quando eu a atingir você a pega okay? – pediu Regina falando próxima a orelha de Ruby ainda na forma de lobo.

— REGINA – Zelena apontou para frente mostrando que era o final da linha de Storybrooke, percebeu que Rumple e todos os outros já estavam ali – AGORA! – ordenou Zelena. Regina e a irmã voltaram a atingir o dragão, mas dessa vez usaram toda a energia que tinham, o que fez a criatura se render com o poder e perder o controle, foi quando Regina pulou de Ruby, a mulher em sua forma de animal correu e atacou o dragão que estava para tocar o chão. Quando Ruby atacou e caiu com a criatura no chão as duas voltaram a sua forma de origem, Ruby e Lily estavam caídas no chão. Lily não se movia, estava muito ferida.

— Ruby! Está tudo bem, estamos aqui – disse Charming ajudando a amiga a levantar-se.

— E você mocinha, tem algumas coisinhas para esclarecer – Hook levantou Lily que parecia não ter forças para atacar, o homem saiu puxando a garota até os demais.

— Você está bem, certo? Ela não fez nada com você, não é? – perguntou Emma segurando o rosto de Regina e procurando algum indicio de ataque.

— Está tudo bem, assim como você disse que ficaria – Regina sorriu e abraçou a loira.

— Vai Rumple, coloca logo esse feitiço nela e me deixa chutar o traseiro dela para fora de Storybrooke – pediu Zelena não se importando com a presença da mãe da garota.

— Vocês são patéticos – Lily gargalhou apesar da dor, Hook ainda segurava a garota – Acham que tudo está bem só porque me pegaram? – Emma saiu de perto de Regina e foi até Lily, logo a segurando.

— Acabou Lilith, acabou. Entrega o livro e deixaremos você viver – Lily voltou a gargalhar com as palavras de Emma e a xerife estava para atacar quando Hook a impediu.

— Cadê o resto da família feliz? Achei que vocês iriam querer todos reunidos para um ultimo momento – Lily já estava causando fúria em todos. Zelena não aguentou e foi em direção à mulher, dando um soco em seu rosto, quando estava para repetir o ato Emma a segurou.

— Garota, estou perdendo a paciência com você. Se você continuar com piadinhas vou mandar você para o pior lugar que possa imaginar, onde a morte seria muito melhor. Então fala logo onde está esse maldito livro – ordenou Rumple não se importando de falar aquelas coisas na presença de Maleficent.

— Tenho uma noticia para dar a vocês meus amigos – Lily soltou-se de Hook e andou, encarando cada um – Não adianta mais, o livro será destruído e vocês não poderão fazer absolutamente nada contra isso. Ah, ele não está comigo.

— Você não pode está falando sério – respondeu Regina encarando a mulher, a qualquer momento ela não iria mais aguentar e iria acabar com aquela garota.

— Como você pôde fazer isso, Lily? Como pôde ser tão cruel assim? Achei que me amava... – Maleficent tinha lágrimas nos olhos ao se aproximar da filha.

— Amar você?! – Lily voltou a gargalhar – Você realmente achou que eu amava você? Que patética... Você nem ao menos foi útil. Sabia que seria fraca, sabia que iria ceder para proteger seu amorzinho, mas olha mamãe... Essa sua devoção por Regina não a levou a nada, ela nunca poderá corresponder seus sentimentos – todos estavam boquiabertos com a declaração de Lily, principalmente Regina que era a mais surpresa – Se fosse esperta teria me ajudado a acabar com esse relacionamento, eu ficaria com Emma e você com Regina, mas não... – Lily sorriu ao ver o espanto de todos, seu sorriso desapareceu ao sentir uma dor insuportável. Olhou o local da dor e viu uma mão tirando lentamente seu coração. Maleficent segurava o coração da filha, as lágrimas que era uma mistura de dor e ódio.

— Me fale onde está o livro – ordenou Maleficent olhando para Lily, não parecia tão amigável como antes.

— É tarde demais – Lily sorriu ao lembrar-se do que tinha feito – Já está feito – e essas foram as ultimas palavras de Lilith antes de Maleficent esmagar o coração da mulher sem pena alguma.

— Mal... – Regina se aproximou de Maleficent e abraçou, Emma observava tudo. Estava com pena de Maleficent, mas também estava com uma leve irritação ao saber do segredo da mulher envolvendo Regina.

...

Jefferson estava ansioso, olhou para o relógio de parede e levantou-se, estava na hora. Há algumas horas Lilith havia aparecido em sua casa desesperada, chorando e com esse livro na mão, ao questioná-la a garota havia dito que precisava da ajuda do rapaz. Lily disse que sua mãe estava em perigo, que Rumple iria matá-la por algo que ela havia feito, o único jeito de protegê-la era se ele destruísse o livro, disse que ela não poderia fazer isso, apenas o amor verdadeiro de Maleficent poderia destruir. Lily contou para o homem que sua mãe havia dito que ele era seu amor verdadeiro, só estava com medo de fazê-lo sofrer. O rapaz iludido com a notícia não pensou duas vezes e disse que iria proteger Maleficent, iria fazer o que fosse preciso. Foi quando Lily disse como ele deveria fazer, entregou uma poção que bastava derramar sobre o livro e o destruiria, ele precisava fazer isso exatamente às 22h13.

— Não se preocupe meu amor. Eu a salvarei – respondeu Jefferson derramando o liquido por todo o livro, o liquido pareceu percorrer cada página. Jefferson foi jogado para longe quando todo o liquido foi derramado. Uma luz roxa saiu do objeto, atravessando a casa e iluminando o céu.

...

NEW YORK

— HENRY! – gritou Grace, o garoto saiu do quarto e correu para sala ao ouvir sua namorada – HEN...

— Grace, o que está acontecendo?! – Henry só poderia está sonhando, uma luz estava tomando sua namorada, ela parecia está sendo sugada por aquela luz.

— HENRY... – Grace esticou sua mão para Henry, o garoto tentou tirá-la daquilo, foi quando percebeu que também estava desparecendo junto com a namorada – Não me deixa – pediu a garota desesperada.

— NUNCA – Henry então não conseguiu ver mais nada, tudo parecia borrão enquanto ele girava em uma espécie de buraco, já não conseguia mais ver Grace.

...

Uma luz apareceu no meio deles, quando a luz diminuiu puderem ver o que era, ou melhor, quem era. Suas esposas e filhos.

— Mãe! O que está fazendo aqui? O que as crianças estão fazendo aqui? – perguntou Regina preocupada.

— É tarde demais Regina, é tarde demais! – respondeu Cora mostrando a luz roxa que aparecia no céu.

— NÃO... NÃO... – gritou Rumple assustando as crianças.

Cada família se reuniu. Zelena estava ao lado da esposa e filhos, assim como todos os outros haviam feito. A luz parecia se expandir cada vez mais. Todos pareciam paralisados, como se estivessem apenas esperando que aquilo os atingisse.

— Mamy... – Emma olhou para suas filhas que choravam com aquela situação toda. Regina tinha Alison nos braços enquanto não conseguia segurar as lágrimas. Emma queria parecer forte para todas, mas ao saber o que estava prestes a acontecer não conseguiu.

— Ei, estou aqui. – Emma colocou suas duas filhas no braço e se aproximou de Regina.

— Você é meu amor verdadeiro, meu único amor. Não importa o que aconteça – confessou Regina olhando para sua esposa, Emma já não conseguia manter sua postura de Salvadora inatingível, as lágrimas nos olhos mostrava isso.

— Fee e Clarke, não precisam ter medo. Mamãe e mamy sempre estarão com vocês, preciso que vocês sejam fortes, que estejam com Alison e se protejam para o que possa vir. Podem fazer isso? – Felicity e Clarke concordaram e abraçaram Emma. A xerife se aproximou e selou seus lábios com os de Regina, foi um simples tocar de lábios, mas parecia o beijo da vida delas. Aquilo não poderia simplesmente acabar – Não fique com medo, estarei com você – disse para esposa. Um clarão enorme tomou conta de tudo, quando Emma abriu os olhos conseguiu ver apenas seus familiares e filhas caindo em uma espécie de buraco, ela tentava alcançá-los, mas parecia impossível.

— EMMA! – Regina estava próxima de Emma, tentava segurar sua mão, mas por mais que tentasse não conseguia. Exatamente como a página do livro havia previsto.

— REGINA! EU PROMETO – Emma conseguiu encontrar os olhos da esposa, tendo a certeza de que ela estava prestando atenção – EU VOU ENCONTRÁ-LA, EU SEMPRE IREI ENCONTRÁ-LA... – prometeu. Então tudo ficou escuro, com um fechar de olhos toda a realidade havia sumido.


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Notas finais do capítulo

Vocês provavelmente devem está querendo me matar, mas ei, nao façam isso...vocês devem estarem pensando que vem mais e mais drama, não é? Nope...essa virada na fic vai ser interessante e confiem em mim, divertida. Enfim, me digam o que acharam...
Bjors